ROCK IN RIO

Rock in Rio

O nome já é meio suspeito. Rock é uma palavra que, hoje em dia, abriga tudo. “Sou rockeiro, faço rock, curto rock”. E aí, no Rock in Rio canta a “roqueira” Bete Sangalo, o Martinho ( não é irmão da Martinha da jovem guarda) da Vila , como Noel, é da Vila. Custo a acreditar, custo a assistir, custo tanto que a minha atenção nesses sete dias de evento, não chegou a 15 incomodos minutos em frente a TV, distribuídos em dois dias.

E perguntas borbulham: por que os "artistas" têm que se apresentar como se estivessem em briga com um Pitbull, um não, vários Pitbulls - chutes, sacudidas, caras transtornadas, mais chutes, gestos transloucados, extravasando uma raiva profunda - mas raiva de quê ? de não conseguirem fazer música audível, vestidos com roupas que não uso nem em dia de faxina? Mas estão lá no palco para fazer música. MÚSICA.

Se não fosse a tecnologoa tratando os sons de guitarra com overdrivers gerando aquele som sujo e altíssimo o que sobraria? Se música fosse aquilo, sinceramente eu, que passo boa parte do meu tempo de lazer com violão, no teclado, ou no computaedor fazendo música, jamais seria um músico, sequer ouviria música.

Mas, no fundo, o errado deva ser eu mesmo. Tudo leva a crer que a rapaziada está certa, deve estar certa.

Se eu tivesse uma filha que fosse bonitinha como as bonitinhas que comentavam, na qualidade de reporteres, as apresentaçôes e faziam entrevistas recheadas de palavreado chulo e "pouco letrado" e as outras bonitinhas que saculejavam tatuadas na platéia, ficaria triste como pai. (As feias.... bem, são feias mesmo, hehehe!)

A vida acerta, é sábia. Não devemos lamentar o estado atual, até porque ninguém veio para ficar. E tive o meu tempo.

Karpot
Enviado por Karpot em 03/10/2011
Código do texto: T3255294
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