SETE SALÕES (Em Homenagem ao Povo Indígena Krenak )
No meio da mata eu vi
Vi um homem se encantar
Lá no meio da mata eu vi
Vi um povo cantar e dançar
A cantar e dançar
A encantar e dançar
Eu vi sete salões em festa
Povo em festa a se alegrar
Lá eu vi as sete janelas
Sempre abertas a olhar... no olhar
São sete salões de um povo
Sempre abertos a olhar... e amar
As portas estão sempre abertas
Para o povo ali passar
É Burum esta nação
Ererré vai partilhar
E os salões são para cantar.
Ao sair, portas abertas
Que se deu com a tal rio doce
E trilhos a lhes traçar introd.
Volta 1ª estrofe
Sete trilhos cortam o chão
Pois passou sem a permissão
Meu rio doce é testemunha
Que exilaram esta nação.
Este chão é para todos
A vivência da nação... da nação
da nação
Lumar Rodrigues