SETE SALÕES (Em Homenagem ao Povo Indígena Krenak )

No meio da mata eu vi

Vi um homem se encantar

Lá no meio da mata eu vi

Vi um povo cantar e dançar

A cantar e dançar

A encantar e dançar

Eu vi sete salões em festa

Povo em festa a se alegrar

Lá eu vi as sete janelas

Sempre abertas a olhar... no olhar

São sete salões de um povo

Sempre abertos a olhar... e amar

As portas estão sempre abertas

Para o povo ali passar

É Burum esta nação

Ererré vai partilhar

E os salões são para cantar.

Ao sair, portas abertas

Que se deu com a tal rio doce

E trilhos a lhes traçar introd.

Volta 1ª estrofe

Sete trilhos cortam o chão

Pois passou sem a permissão

Meu rio doce é testemunha

Que exilaram esta nação.

Este chão é para todos

A vivência da nação... da nação

da nação

Lumar Rodrigues

Lumar Rodrigues
Enviado por Lumar Rodrigues em 05/05/2011
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