Crítica a Goodbye Lullaby – Avril Lavigne
Black Star: música bem elaborada, co mo piano ao fundo deu um ótimo tom como primeira música. É uma abertura linda a um estilo balé, curta e breve dá uma emoção diferente.
What The Hell: é a Avril com sintetizadores dos anos 80 e uma batida pop, ficou interessante e divertida, se apóia bem no ideal adolescente de hoje em dia, apenas inovadora pela batida de órgão sintetizado.
Push: é a tentativa fracassada de voltar um pouco ao passado melancólico dela, colocada em seus dois primeiros CDs. Falta um pouco de criatividade e tem muitos efeitos e instrumentos, fica difícil a distinção dos instrumentos.
Wish You Were Here: o nome é batido como a música. Sem graça, sem aquela firmeza e construção boa. Um bom refrão, momento onde há mais emoção do que o resto da música. É uma música audível, mas não colocaria para tocar e retocar. Lembra um pouco a Taylor Swift.
Smile: lembra um pouco a época antiga de novo, com um jeito pop, só que é sem graça, mesmo com o vocal alto e afinado da Avril, não transpassa aquela emoção de bad girl dela. Os intrumentos se encontram em maior harmonia e com alguns efeitos que poderiam ser retirados e a música seria mais livre e gostosa de se ouvir.
Stop Standing There: com um violão, palminhas e um pouco de misticismo, a música combina com a nova Avril recordando Alice de certa forma, trazendo de volta o alterego de bad girl mas numa fase menos triste e mais próspera de alegria.
I Love You: a passagem da música passada para essa ficou bem elaborada e continua com o mesmo feeling, porém de um jeito mais intenso. O vocal ficou forte e é o verdadeiro da Avril, que saí dos pulmões e com a energia de uma boa música. Alegre, melancólica, um pouco misteriosa e intensa em algumas partes... colocaria para repetir.
Everybody Hurts: outra que revive a Avril do passado, com menos jeito de pop e mais melancolia, lembrando um estilo Emo, mesmo co mo violão cantando com firmeza e felicidade. A música sugere que ela está cantando para o nada num deserto e que está caminhando com um vestido azul que vai se tornando preto enquanto o sol vai embora.
Not Enough: com uma guitarra mais intensa, um violão de acompanhamento e uma batida forte na bateria, a música se desenvolve como uma narrativa da mesma forma que a antecedente. Com um pouco mais de intensidade e um vocal mais forte.
4 Real: o estilo da música é o oposto do nome. Com uma batida mais mística no violão, Avril se estabelece num vocal forte e incrível, com mais emoção e firmeza, a harmonia se estabelece a música é, até agora, uma das melhores do cd.
Darlin': começa com uma batida e um estilo Avril que muito podem gostar, é, no entanto, muito repetida de outras músicas dela. É previsível, mesmo co ma voz maravilhosa dela ecoando pelos ouvidos, e toda a magia que ela cria, parece uma música que já existia.
Alice (Extended Version): essa música... essa música, é incrível. Com certeza a que
Avril mais se identifica e foi inspirada. Essa nova versão extendida ficou apenas mais intensa, interessante e mística. Avril canta de verdade, com todos os momentos inacabáveis de repetição vocálica, essa música toca lá fundo. E aparada para o “I find myself in Wonderland” é muito boa, porque a música para e fica calma e de repente, olha o ‘aaaa’ de novo! E lá vem ela com toda a força! E é incrível. O piano, a bateria, a guitarra, o misticismo, o oculto.
Remember When: o piano começa bem, existe o melancolismo e uma nostalgia. Com certeza o piano é marcante e a música se deita sobre ele em toda a harmonia, a voz dela anda pelas notas de forma calma e firme, tranqüilidade e harmonia definem essa música tocante.
Goodbye: voltando ao estilo balé, há uma suavidade eletrizante, a música se baseia em cada momento de cada nota, suave e muito marcante, o piano e a voz leva a música de forma muito tocante, com a voz bem afinada e notas bem altas, há uma harmonia ótima e que não foi encontrada em outras músicas. Ela define melhor um novo estilo da Avril, a de bailarina tocadora de piano.
O Cd foi bem feito, com alguns efeitos e instrumentos mal colocados, faltou então um pouco de harmonia. No entanto, nem todas as músicas se estabelecem nessa parâmetro, muitas são tocantes e bonitas, com um tom suave e melancólico alegre.