O QUE QUEREMOS DA MÚSICA EM NOSSAS VIDAS?
Quando em um dia qualquer de 2009 assisti ao filme Johnny e June, me vi entusiasmado com as baladas do Cantor country Johnny Cash e especialmente gravei a musica San Quentin. E como elas todas as músicas de teor norteamericano ou qualquer parte do mundo mas sem saber exatamente a sua tradução que poderia estar fritando a nossa inteligência ou driblando nossa nomeclatura musical já de memória fraca quando se trata de elevar nossos artistas que também não parecem querer assinar seu nome no livro da MPB mas apenas contratos vantajosos e formar um grupo seleto com rarissimas aparições em casas de cultura substituidas por casas de shows ai sim quase morando nelas.
Mas fazemos nossa força para tratar com carinho nossa MPB e pecamos quando estamos alinhando a redes de TV que não deixam exclusividade para nossos artistas em suas novelas e faz com que os estrangeiros entrem nos lares e de alguns não saiam nunca mais. Foi assim que passei a a conhecer o grupo ABBA, BEE GEES, JOHNNNY RIVERS, ELTON JOHN PINK FLOYD e uma infinidade de artistas estrangeiros que jamais consegui traduzir o conteúdo de suas belas melodias. Mas temos que reconhecer que também nossos artistas deixam a desejar na qualidade cujas traduções são de uma baixaria sem rumo e com o aval de produtores empresários e gravadoras que tem lucros fabulosos e certos com tais músicas.
Contudo ninguém é obrigado a ouvir o que não quer e por isso o gênero internacional sem entendimento português não é pior do que o nacional apelativo e com notas musicais que retratam no máximo uma barulheira infernal. Devemos escolher os que são a nossa cara mas se a cara do povo for o que parece lixo; É olhar e concordar afinal poluição sonora não é um ponto de vista compartilhado com aqueles que acham que tem para si música de qualidade. É PEGAR TAMPÃO DE OUVIDOS E DEIXAR O GOSTO ALHEIO COMER DESSE PRATO CHEIO.