Crítica a The Beginning – Black Eyed Peas

The Time (Dirty Bit): remixando uma classica da nossa música, trazendo-a com um ar extremamente moderno ao estilo beats do BEP, o que eu sinceramente não gosto muito. A música não foi a mais forte nem deles e nem do ano. Ficou tecnicamente boa, mas sinto que faltou ainda uma pegada mais forte. Menos eletrônica, mais voz.

Light Up The Night: um começo um pouco africano com o estilo eletrônico, dá uma continuidade com mais harmonia só depois. Mas ela segue um bom ritmo, com palavras em espanhol para mudar um pouco. A música ficou mais original, é interessante que o ritmo traz uma idéia de acender cada luzinha em sua volta.

Love You Long Time: o começo ficou interessante, mais calmo, com bons sons e o acompanhamento ficou junto com a voz, o que demonstra uma falta de incapacidade de fazer um que fosse conecto com a música apenas por acordes. Essas vozes eletrônicas me irritam um pouco, dá a impressão de que nossa era é puramente é digital. Mentira isso, essa visão não deveria ser disseminada pela música.

XOXOXO: a batida ficou muito boa, e a repetição de ‘xoxoxo’ ficou muito agradável. Nessa, a voz eletrônica ficou mais harmônica. De verdade, essa canção merece ir para trilha sonora de um filme, não toda, mas principalmente o início. O ‘xoxoxo’ realmente te pega, é uma garra que te gruda à música. Para mim, a melhor música até agora. Romântica, eletrônica, relaxante, e até um pouco dançante.

Someday: o começo é um pouco rock, e vêm as batidas, muito bom. A voz mais profunda ficou bem empregada. A parte de transição para as batidas mais fortes ficou muito boa. A guitarra ao fundo ficou incrível, o acompanhamento está acoplando a voz, e não está a seguindo em notas, ficou muito harmônico. É uma música mais calma.

Whenever: o violão abre tranquilamente, quando surge a voz duvidosa da Fergie e surge a batida. Tudo em um acordo musical, com piano também, tudo vem em perfeito consenso de uma música com seus altos de eletrônica e baixos mais pensativos e calmos. Essa mercê ir para uma soundtrack também.

Fashion Beats: ANOS 80 FEELINGS! E uma parada brusca, sem mais nada. É engraçado. É uma pequena história, a letra. E a batida volta, realmente é fashion porque remete aos tempos em que uma música com esse ritmo era uma das melhores,e essa, com o estilo 2010, ficou muito digna de ser sempre relembrada. Nessa, a voz da Fergie não estragou muito. O ritmo dos últimos 40 segundos ficou muito legal.

Vou ser mais conciso agora...

Don't Stop The Party: ao estilo de The End. É boa para baladas, e surge um diferencial na música com um estilo de despedida eletrônica. Interessante...

Do It Like This: o ritmo está ultrapassado, e tão enjoativo quanto Imma Be. Extremamente irritante.

The Situation: começo a la Rock. Parece que você está numa propaganda, com um jeito meio celestial e profundo.

The Coming: LP furado, repetições, batida fraca, sem inspiração, sem conexão.

Own It: calmo, profundo, piano, mas com mensagem batida, com poucas palavras, ficou fraca. Batida sem graça, não é envolvente.

The Best One Yet (The Boy): sem muita emoção, com uma batida batida, uma tentativa de inovação fracassada, se foi uma tentativa, porque se não foi... é pior ainda.

Just Can't Get Enough: revivendo mais um clássico? Huuum...! Com harmonia e num estilo bom? Talvez, começo duvidoso, com continuação um pouco sem graça, mas com consenso e acompanhamento adequado. Batida do fim muito boa.

Play It Loud: harmônica, interessante, gostosa de ouvir, a batida fica chata depois de um começo legal. E depois entra mais instrumentos e fica mais interessante, só que juntam-se TANTOS instrumentos que fica irritante de ouvir novamente.

Considerações finais: o cd não ficou bom, salva-se da quarta á sétima música, todas muito melhores e inovadores em relação a antes. Não muito, o que me deixou triste, sempre esperarei a volta de um Black Eyed Peas mais Hip hop. Percebe-se muito mais Will.i.am no cd do que os outros. Egoísmo? Não pode-se dizer sobre isso... tirando Fergie para não estragar todas as músicas? Provável... a passagem de uma faixa a outra ficou boa e me chamou atenção por não perceber as vezes a mudança.

Gustavo Newway
Enviado por Gustavo Newway em 01/12/2010
Código do texto: T2648297
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