Moda-Entenda o circulo vicioso das cores e estampas
Juninos (xadrezes fortes caipiras e florais em chitas) maio e junho
Surf wear ou tropical - dezembro, janeiro
Natalinos - setembro, outubro
Florais miudos, medios e grandes - para infantis, em positivo e negativo
Cores de inverno e verão - Cores da terra (inverno) alegres, vivas primavera e verão. - sempre em florais, bolados, etc.
Cores de alto verão (citricas) ou os chamados pasteis.
Estampas geométricas - curta duraçao
Estampas afro - cíclicas - também de curtíssima duraçao
Estampas gravataria - predominam no momento, ainda
E assim nesse circulo vicioso, os estilistas inventam, reinventam, trocam cores, ou 6 por meia dúzia e muda a retorica e as mulheres desfilam, cada vez mais nuas, numa passarela, onde a roupa, o tecido, deveria reinar.
Mas reina a loucura, a extravagancia e a audácia de gente que brinca com a moda e os valores agregados que muitas vezes agregam nada, são incorporados aos preços e o consumidor induzido por luzes, fama paga caro.
Eis o mundo da moda que satisfaz a vaidade e gera frases arrogantes quando alguém arrota bem alto que não vende "pano", vende moda. Pano, tecido, fazenda, moda, estilo, extravagancia, audácia e mau gosto em muitos casos e...
E todos batem palma
para o espetáculo das obviedades, daqueles que colocam uma embalagem nova cintilante para mostrar a um publico radiante a camisa que meu avô já vestia há 100 anos, com detalhes que variam, enfeitam ou estragam o visual. Ou para magrelas famintas, distintas, bem remuneradas, sacrificadas que desfilam bambas de fome na passarela cruel.
E a esperteza de padaria(que enxerta o pão com porcarias, para dissimular cascas e pernas de baratas) é apresentar peças surradas, lavadas, judiadas, desbotadas, retingidas, rasgadas, pois todo tecido de segunda comprado mais barato nas fabricas, vira moda, chic, e é vendido mais caro.
Ironia do sistema, ironia da engrenagem, ou burrice do consumidor.