Roteiro de um Filme Documentário - LENDA DE APIAPUTANG – O RIO DO HOMEM VERMELHO – RIO REIS MAGOS DE NOVA ALMEIDA, NA SERRA ES. Texto do Poeta Trovador e Escritor Capixaba, Clério José Borges. Folclore. Lendas.
LENDA DE APIAPUTANG – O RIO DO HOMEM VERMELHO – RIO REIS MAGOS, CUJA FOZ É EM NOVA ALMEIDA, NO MUNICÍPIO DA SERRA, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
CLÉRIO JOSÉ BORGES - Escritor, Poeta, Trovador, Comendador Capixaba.
O rio Reis Magos (originalmente, em tupi, Apiaputang ou Apiatitanga é um rio do Estado
brasileiro do Espírito Santo. Sua bacia, de 700 km², compõe a região hidrográfica do
Atlântico Sudeste, abrangendo os municípios de Fundão, Ibiraçu, Santa Leopoldina,
Santa Teresa e Serra. Limita-se ao norte com a bacia do rio Riacho, ao sul com a bacia do
rio Santa Maria da Vitória, a oeste com a bacia do rio Doce e a leste com o Oceano
Atlântico. O rio Reis Magos nasce em Santa Teresa, cruza a sede de Fundão como rio
Fundão e deságua entre Praia Grande e Nova Almeida, num percurso de oeste a leste.
Os seus principais afluentes do Fundão são os rios Carneiro, Timbuí e Piabas. Nas
terras mais baixas da bacia do rio Reis Magos é exercido o cultivo de arroz e feijão, além
do café nas outras áreas. O transporte hidroviário só é possível para pequenos barcos,
por causa do processo de assoreamento.
A LENDA DO RIO DO HOMEM VERMELHO
- RIO REIS MAGOS, NOVA ALMEIDA, SERRA ES
Texto do Escritor Clério José Borges.
1 - O nome Apiaputang consta no Ensaio Acadêmico, Reis Magos.
Patrimônio cultural brasileiro. Vitória: Universidade Federal do
Espírito Santo. 1988. p. 5
2 - A palavra Apiaputanga, com a letra A no final está no Livro:
LINS, Augusto Emílio Estellita (1967). Graça Aranha e o Canaã.
Livraria São José. p. 76. 540 páginas.
O rio Reis Magos (originalmente, em tupi, Apiaputang ou
Apiatitanga é um rio do Estado brasileiro do Espírito Santo. Sua
bacia, de 700 km², compõe a região hidrográfica do Atlântico
Sudeste, abrangendo os municípios de Fundão, Ibiraçu, Santa
Leopoldina, Santa Teresa e Serra. Limita-se ao norte com a bacia
do rio Riacho, ao sul com a bacia do rio Santa Maria da Vitória, a
oeste com a bacia do rio Doce e a leste com o Oceano Atlântico.
Piraputanga: [doTupi] - Piraputanga em Tupi significa ¨peixe
avermelhado¨. Pertence à família dos caracídeos e tem porte
médio.
APIAPUTANG - SEGUNDO O HISTORIADOR JOÃO ROBERTO
VASCO GONÇALVES, o termo APIAPUTANG traduzindo da
Língua Indígena, está carregado de corruptelas do tupi ao
transliteral para o Português. Como fizeram por exemplo com
Potira, a quem chamaram “Bartira”, trocando o “P” pelo “B”. Ou
seja, do jeito que os Portugueses conseguiram pronunciar.
Segundo ainda o Pesquisador e historiador Roberto Vasco,
APIAPUTANG vem de ABA-IG- PUTANGA. Aba = Homem, Ig =
água (ou rio) e Putanga = (Rabo, cauda ou CAPA VERMELHA). Os
europeus, na época usavam capas compridas, abaixo dos joelhos,
tipo sobretudo, que aberta a frente ficaria parecendo realmente
uma cauda. Se o moço da história era um holandês não é exagero
supor que sua capa tivesse a cor que caracteriza a Holanda.
Quanto ao nome atual, fica do jeito que é e como passou à
história.
UMA LENDA CAPIXABA.
APIAPUTANG, O RIO DO HOMEM VERMELHO
(A Verdadeira história do Rio Reis Magos)
Criação do Historiador Capixaba, Poeta Trovador, Clério José Borges
FILME EM VÍDEO
ROTEIRO:
Texto de Clério José Borges de Sant Anna
* Introdução:
* Música instrumental suave com sons da natureza (água, vento).
* Imagens aéreas do Rio Reis Magos e da região de Nova Almeida.
* Texto introdutório: "Descubra a fascinante lenda de Apiaputang, o rio do homem vermelho, e mergulhe na rica história do Espírito Santo."
* Contexto Histórico:
* Mapa interativo mostrando a rota das caravelas e a localização de Nova Almeida no século XVI.
* Imagens de época representando a colonização do Brasil, a vida nas fazendas de cana-de-açúcar e os indígenas.
* Narração explicando o contexto histórico da lenda, incluindo a chegada dos portugueses, a cultura indígena e os conflitos entre os povos.
* A Lenda de Apiaputang:
* Animação da tempestade e do naufrágio da caravela.
* Cenas de Hans construindo sua casa e se tornando protetor do rio.
* Representação dos indígenas tupiniquins, Temiminos e botocudos.
* Animação da visão de Hans e seu exército de homens brancos avermelhados.
* Narração da lenda de forma envolvente, utilizando uma linguagem clara e acessível.
* Reflexões e Legado:
* Entrevistas com moradores locais sobre a importância da lenda para a comunidade.
* Imagens atuais do Rio Reis Magos e da região de Nova Almeida, destacando a beleza natural e a importância histórica do local.
* Reflexões sobre os valores da amizade, da paz e da importância de preservar a natureza, presentes na lenda.
* Finalização:
* Repetição da música instrumental do início.
* Texto final: "A lenda de Apiaputang nos ensina que a união e a amizade são capazes de superar qualquer desafio. Preservemos a nossa história e celebremos a rica cultura do Espírito Santo."
Dicas:
* Visual: Utilize imagens de alta qualidade, animações e efeitos visuais para tornar o vídeo mais dinâmico e interessante.
* Áudio: Utilize uma trilha sonora adequada, com músicas instrumentais e efeitos sonoros que criem a atmosfera da história. A narração deve ser clara e expressiva, com um tom de voz que envolva o espectador.
* Duração: Entre 15 e 30 minutos. A história DIVIDIDA em partes menores COM cortes rápidos para manter o interesse do público.
* Público-alvo: Adapte a linguagem e o conteúdo do vídeo para o público-alvo (estudantes de 8 a 18 anos). Utilize exemplos e referências que sejam relevantes para essa faixa etária.
* Divulgação: Divulgação do vídeo em redes sociais, escolas e comunidades locais. Utilize hashtags relevantes como #lendaapiaputang, #folclorecapixaba, #historiadobrasil.
Recursos adicionais:
* Pesquisa: Consulte livros, artigos e documentos históricos sobre a lenda de Apiaputang e a história da região.
* Entrevistas: Converse com historiadores, pesquisadores e moradores locais para obter mais informações sobre a lenda e sua importância cultural.
Folclore Capixaba - A Lenda de Apiaputang, o rio do homem vermelho - História do Escritor Capixaba Clério José Borges de Sant Anna – A história do Rio Reis Magos cuja foz é em Nova Almeida, Município de Serra, no Estado do Espírito Santo.
A história ocorre em 1557, Época da colonização do Brasil pelos portugueses.
Personagens:
1). Um Holandês, nascido no país Holanda. Homem branco cuja pele branca sob os raios do sol acabam ficando vermelhas.
2). Dom Silvério que possui uma fazenda na região. Fazenda de plantação de cana de açúcar
3). Os indígenas amigos tupiniquins e Temiminos que vivem no povoado com alguns portugueses
4). Os indígenas inimigos, os indígenas Botocudos com fama de serem malvados e quererem fazer maldades com todo mundo.
História: O holandês se chama Hans. Veio num navio de Caravela para o Brasil conquistar as terras brasileiras e roubar a madeira do Pau Brasil que existia em grande quantidade no litoral do Brasil na época por volta de 1557.
Uma enorme tempestade afunda o navio Caravela onde havia umas 40 pessoas e onde o holandês Hans estava. A tempestade destrói o navio e todos acabam desaparecendo no mar bravio. Hans é o único que consegue sobreviver e consegue se salvar nadando até a praia e chega na foz de um rio, no encontro das águas doce com as águas salgadas do mar. Ali constrói uma casa de barro e cobertura de capim sapê - Hans passa a ser o protetor do rio dos inimigos que são os terríveis Indígenas botocudos.
Próximo tem um pequeno povoado de portugueses e indígenas que são amigos, os indígenas da Nação dos tupiniquins e indígenas da Nação dos Temiminos e mais próximo existe uma Fazenda com escravizados livres e felizes pois são bem tratados pelo proprietário Dom Silvério que conhece Hans e passa a ser amigo dele. Hans, o defensor da natureza e do meio ambiente e do rio.
O rio passa a ser chamado por todos de Apiaputang que significa rio do homem vermelho. Um dia os terríveis Indígenas botocudos resolvem invadir o povoado. Dom Silvério que é um português nascido no país Portugal e o povo do povoado pedem ajuda a Hans, o holandês homem branco com a pele vermelha do sol quente e o defensor do rio. Numa madrugada fria os indígenas resolvem invadir a região por terra e ao chegarem perto do rio são surpreendidos por uma visão.
Hans com o seu corpo avermelhado, saindo do meio do rio, com um exército de homens brancos avermelhados pelo sol, são brancos avermelhados holandeses amigos de Hans que estão armados e que avançam contra os indígenas inimigos e que tentavam invadir o povoado para roubar e machucar todos. A visão é tão real para os indígenas inimigos que os indígenas Botocudos fogem correndo e nunca mais voltaram para atacar toda a região e o povoado conhecido como Nova Almeida.
A visão desaparece, mas toda a vez que o povoado era ameaçado todos pediam ajuda a Apiaputang, que quando era preciso saia do meio do rio com seu exército de amigos que faziam os inimigos correrem e fugirem. O rio passou a ser chamado de rio Apiaputang, o rio do homem vermelho. Moral da nossa história, da nossa Lenda. Quando existe amizade fraterna entre pessoas, mesmo que seja outro país como Hans, nascido bem longe, do outro lado do oceano, na Holanda e quando existem indígenas amigos como os Tupiniquins e Temiminos e escravizados que não recém castigos e são felizes e senhores de terras e fazendeiros gente boa e felizes, como o Português Dom Silvério e quando existe amizade entre amigos e vizinhos há paz prosperidade e alegria para todos. O rio chamado de Apiaputang, o rio do homem vermelho é hoje chamado Rio Reis Magos no Distrito de Nova Almeida no Município da Serra na Grande Vitória no Estado do Espírito Santo Brasil. Uma estória para estudantes de 08 a 18 anos mostrando o valor da amizade, do amor entre amigos e da paz. Com linguagem moderna e sem descrição de cenas de violência e sem palavrões
Ilustrações:
* Imagens coloridas e vibrantes: Utilize ilustrações coloridas e vibrantes para atrair a atenção das crianças e tornar a leitura mais prazerosa.
* Personagens expressivos: Crie personagens expressivos e com características marcantes, como Hans com sua pele avermelhada e os indígenas com seus trajes típicos.
* Cenários detalhados: Detalhe os cenários da história, como a floresta, o rio e o povoado, para que as crianças possam visualizar a história com mais clareza.
* Elementos da natureza: Inclua elementos da natureza, como árvores, animais e paisagens, para reforçar a importância da preservação ambiental.
Recursos adicionais:
* Mapa: Inclua um mapa da região para localizar o rio Reis Magos e o povoado de Nova Almeida.
* Glossário: Crie um glossário com as palavras e expressões menos conhecidas, como "caravela", "tupiniquins" e "botocudos".
* A tempestade: Hans lutando contra as ondas para chegar à praia.
* A construção da casa: Hans construindo sua casa de barro e capim sapê.
* A vida no povoado: Interação entre Hans, Dom Silvério e os indígenas.
* A ameaça dos botocudos: A invasão dos indígenas inimigos e a visão de Hans e seus aliados.
* O rio Apiaputang: O rio como símbolo de paz e união.
Lembre-se: A lenda de Apiaputang é uma rica fonte de inspiração para a criação de um livro infantil que irá encantar e educar as crianças. Ao contar essa história, você estará contribuindo para a valorização da cultura capixaba e para a formação de leitores mais conscientes e críticos.
QUEM É O AUTOR DA LENDA DE APIAPUTANG
BIOGRAFIA - CURRICULUM CULTURAL E ARTÍSTICO
BIOGRAFIA RESUMIDA.
Clério José Borges é historiador, poeta e Trovador Capixaba. Nasceu em 15/09/1950, no bairro de Aribiri no Município de Vila Velha, no Estado do Espírito Santo. Acadêmico de diversas Academias de Letras no Espírito Santo e no Brasil e escritor com mais de 15 Livros publicados. Organizador desde 1981 dos Seminários Nacionais da Trova hoje denominados Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores, evento que reúne anualmente, durante três ou quatro dias, poetas Trovadores de diversas cidades brasileiras que lançam e relançam livros, participam de palestras, desfile da Troveata, Missa em Trovas, Serenatas e Festival poético musical, Saraus e Festival de Corais. Clério recebeu o título de Mestre da Cultura Capixaba no dia 30 de setembro de 2023, em evento folclórico reunindo Trovadores, Grupos de Congo e Folia de Reis, realizado na Praia da Costa em Vila Velha, ES, organizado pela Produtora Cultural Suzi Nunes.
Funcionário Público Estadual Aposentado no Cargo de Escrivão, tendo trabalhado durante 35 anos, ocasião em que recebeu Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro, concedida por relevantes serviços prestados a Comunidade Capixaba. É Técnico de Contabilidade e estudou Direito e Pedagogia na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Fundou e foi o 1º presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS. Fundou e presidiu o Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, que em Assembleia Geral Extraordinária do dia 18 de novembro de 2017, transformou-se em ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. É Associado remido do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do referido Conselho. A designação em 04/01/1989, Decreto Nº 08-P, foi publicada no Diário Oficial do Estado e assinada pelo Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, com mandato de 1989 a janeiro de 1991. Nova nomeação pelo Governador do Estado, como Conselheiro Titular da área de Literatura, representando o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, em 1991, com duração até 18/02/1993. Conselheiro Suplente de 1994 a 1997. Após 1997 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Durante o período de atuação no CEC ES, como Conselheiro Titular por quatro anos, exerceu a atividade de Secretário do Plenário e foi eleito, Vice-Presidente por votos dos Membros do Colegiado. Membro da Câmara de Literatura do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Na Câmara e no CEC, fez parte de várias Comissões criadas, apreciando processos, emitindo pareceres e participando de Tombamentos históricos, como o Tombamento das ruínas da Igreja de São José do Queimado e tombamento da Mata Atlântica do Espírito Santo. Pelo Decreto Municipal N.º 9905/97, de 24 de setembro de 1997, assinado pelo Prefeito Dr. Antônio Sérgio Alves Vidigal, Clério José Borges é nomeado para compor o primeiro Conselho Municipal de Cultura da Cidade da Serra. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. Clério José Borges foi nomeado como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. Como Conselheiro Municipal de Cultura da Serra, um trabalho voluntário e não remunerado, ficou de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias, tendo diversas vezes sido eleito Secretário e Vice-Presidente do Plenário. Clério José Borges participou da fundação e, foi eleito primeiro Presidente da SCLB, Sociedade de Cultura Latina do Brasil. A eleição ocorreu com apoio do Prof. Joaquim Duarte Batista, no dia 24 de julho de 1988, no Salão principal da Casa de Portugal, situada na Avenida da Liberdade, 602 em São Paulo. É Senador da Cultura, título recebido pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo.
Depois de cinco anos de pesquisas, em 1998 publicou o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória ES. O livro conta a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano, publicado em prosa no Brasil em 1988. A cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.
No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial de Honra ao Mérito, sendo reconhecido pelo Poder Público como “Historiador Serrano.” No dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado na Capital do Estado, em Vitória, ES, como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro. A homenagem ocorreu durante o Desfile da referida Escola de Samba, em pleno Carnaval Capixaba, no Espaço Carnavalesco denominado Sambão do Povo e foi organizada pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 anos de Fundação”, foi baseado no Livro História da Serra, de Clério José Borges.
Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Foi Ministro da Palavra na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022. O Ministro da Palavra geralmente dirige celebrações e comenta, ou seja, partilha a palavra do Evangelho nas celebrações, que são realizadas nas Igrejas, em substituição a Missa em razão do número então reduzido de padres.
A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo em solenidade realizada no dia 07 de Julho de 2015, de acordo com a Resolução n.º 4.026, conferiu ao Escritor Clério José Borges o título de Comendador e a Comenda Rubem Braga. Clério recebeu o título de Comendador e a Comenda Mérito Legislativo Rubem Braga, das mãos da Deputada Estadual Luzia Toledo.
Na cidade de Itabira, Estado de Minas Gerais, recebeu os seguintes Troféus:
1 - Troféu Carlos Drummond de Andrade. No dia 05 de junho de 2010, no Salão de Festas CENSI, em Itabira, Minas Gerais, Clério José Borges recebeu o título de Destaque do Ano e Troféu Carlos Drummond de Andrade, numa promoção do Jornalista e Colunista Social de Itabira, MG, Eustáquio Lúcio Felix.
2 - Troféu Pedro Aleixo, como Personalidade Brasileira Notável do ano de 2012, no dia 10 de março de 2012.
3 - No dia 06 de abril de 2013, Clério José Borges recebe em Itabira o Troféu Personalidade Notável 2013.
4 - No dia 24 de outubro de 2015, na 50ª festa dos “Destaques do Ano”, Clério recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade, Edição Especial ouro, 50 anos.
5 - No dia 22 de outubro de 2016, Clério José Borges foi homenageado com o Troféu Machado de Assis, como intelectual do ano de 2016.
6 - Com a presença da Vice-Prefeita, Dalma Helena Barcelos, no sábado dia 24 de Junho de 2017, na sede do Real Campestre Clube na Cidade de Itabira, na Região Central do Estado de Minas Gerais, Clério José Borges de Sant Anna recebeu das mãos do empresário e Patrono de Honra do evento, José Elias Marques, o TROFÉU CASTRO ALVES, Escritor Notável 2017. A festa foi organizada pelo Colunista Social e Jornalista Eustáquio Lúcio Felix. Também presente a esposa do Jornalista Eustáquio, a Sra. Sônia Felix, bem como a Vice-prefeita, Dalma Helena Barcelos e os patronos Dr. José Francisco Coelho, César Augusto Nunes, Presidente do Real Campestre Clube e Evanes Evanil Campos.
7 – Clério José Borges recebeu no dia 27 de outubro de 2017, o Troféu Madre Teresa de Calcutá. A festa foi iniciada às 22h30 no Salão Nobre do Real Campestre Clube, em Itabira, região central de Minas Gerais. Agnes Gonxha Bojaxhiu era o nome da Madre Teresa de Calcutá.
8 – Dia 05 de maio de 2018 recebe o Troféu João Guimarães Rosa, como Personalidade de Destaque nas Letras Brasileiras evento realizado na cidade de Itabira, Minas Gerais, em promoção do Jornalista Eustáquio Lúcio Felix.
CURRICULUM DETALHADO
DADOS PESSOAIS:
Data de Nascimento: 15 de Setembro de 1950.
Naturalidade: Aribiri – Vila Velha – ES
Nacionalidade: Brasileiro
Estado Civil: Casado
Nome do Pai: Manoel Cândido de Sant´Anna
Nome da Mãe: Lyra Borges de Sant´Anna
Cônjuge: Zenaide Emília Thomes Borges
Filhos: Clérigthom Thomes Borges - Nascido a 23 de Julho de 1979.
Cleberson José Thomes Borges – Nascido a 18 de Novembro de 1981.
ESCOLARIDADE:
CURSO DE 1º e 2º GRAUS
Escola: Colégio Nossa Senhora da Penha – Irmãos Maristas – Vila Velha – ES. De 1961 a1967.
Realizou o Curso Primário e Ginasial no Colégio Marista, com formação religiosa Católica.
CURSO DE 2º GRAU
Escola: Colégio Comercial do Espírito Santo – Vila Velha – ES – Curso de Técnico de em Contabilidade, concluído no ano de 1968. Diploma datado de 15 de Dezembro de 1968, assinado pelo Diretor João de Almeida Silva e pelo Secretário Aylton de Almeida.
CURSO DE 3º GRAU
Faculdade de DIREITO de Cachoeiro de Itapemirim – Classificado em 3º lugar no Exame Vestibular onde haviam 300 Candidatos para 100 Vagas. Faculdade Particular localizada a pouco mais de 100 quilômetros de Vitória. Estudou um ano e depois abandonou o Curso. Em 1970.
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES – Curso de Direito – 1975.
Classificou-se em 11º Lugar no Exame Vestibular com cerca de 300
Candidatos para 80 vagas.
Universidade Federal do Espírito Santo –UFES – Curso de Pedagogia –
Classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular em 1979
BIBLIOGRAFIA
LIVROS ESCRITOS POR CLÉRIO JOSÉ BORGES
Clério José Borges possui um número superior a de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletânea e Antologias, destacando-se os livros, “Serra, Colonização de uma Cidade”; Trovas Capixabas; Trovadores dos Seminários da Trova; Trovadores Brasileiros da Atualidade; O Trovismo Capixaba; Alvor Poético; Serra em Prosa e Versos/Poetas e Escritores da Serra; Origem Capixaba da Trova e História da Serra (3 Edições) e a obra em forma de Livreto da Literatura de Cordel, "O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe"; Publicou ainda “Dicionário Regional de Gírias e Jargões", obra realizada graças a Gírias e Jargões coletados através do seu trabalho como Escrivão de Polícia. Organizador de várias Coletâneas e Antologias, dentre os quais, “Quinta Cult”, um Sarau Poético realizado durante dois anos nos Shoppings Mestre Álvaro e Montserrat, na Serra, ES e, "Trovas Capixabas". Também participante de várias Coletâneas e Antologias, entre as quais, "Poemas da Pérola Capixaba - Antologia - Volume III", da Academia Marataizense de Letras, da cidade de Marataízes, (águas que correm para o mar), no sul do Espírito Santo e “Trovadores Capixabas”, este último em parceria com os Poetas Matusalém Dias de Moura, Geraldo Fernandes e Albércio Nunes Vieira Machado. Atuando como escritor, foi contemplado com Medalhas, Comendas, Diplomas e importantes homenagens, entre as quais, a medalha de mérito cultural “Afonso Pena” e o título de acadêmico imortal, ambos concedidos durante cerimônia em Belo Horizonte, presidida pelo Dr. Mário Carabajal, presidente fundador da Academia de Letras do Brasil.
A obra "História da Serra", de Clério José Borges em sua 1ª Edição foi eleita como a MELHOR publicação de 1998, no gênero prosa no Brasil. A cerimônia oficial de premiação foi realizada em abril de 1999, em solenidade presidida pela professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, na cidade de Mogi das Cruzes - São Paulo. O livro conta a Saga dos Índios Temiminós e a Colonização da Cidade da Serra, no Estado do Espírito Santo. A solenidade de premiação ocorreu no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado no Centro Histórico da Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Organizador, desde 1981 dos Seminários Nacionais da Trova e dos Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores. Detentor de Diversos Títulos, Diplomas e homenagens. Segue a Relação dos Livros publicados de Clério José Borges.
O TROVISMO CAPIXABA
Livro que relata a “História da Trova Capixaba”. Editora Codpoe, (RJ), em 1989, com 82 p. Embora tenha sido publicado no final de 1989, foi lançado oficialmente em 1990. Capa do Artista Plástico Baiano e já falecido, Licurgo da Silva Tadeu Neto. Esgotado. Livro publicado pela Editora Codpoe, do RJ, em 1989. Nesta obra, Clério Borges conta a História do TROVISMO CAPIXABA – Movimento em torno da Trova no ES. São publicados Trovas e palestras proferidas por Clério. Participam Sócios do CTC - Clube dos Trovadores Capixabas. A obra foi lançada em julho de 1990, em Vitória – ES, no Palácio Anchieta (Sede do Governo do Estado), durante o DÉCIMO SEMINÁRIO NACIONAL DA TROVA. O Livro tem o apoio do DEC – Departamento Estadual de Cultura do Espírito Santo e da Aracruz Celulose. Prefácio de um dos mais importantes pesquisadores do Folclore do Estado do Espírito Santo, que foi o Professor Guilherme Santos Neves. Antes de falecer, já idoso, o professor Guilherme Santos Neves, no período de 1980 a 1989, participou de algumas promoções do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, chegando a prefaciar o livro “O Trovismo Capixaba”, de Clério José Borges, publicado em 1990.
ALVOR POÉTICO
Livro individual de Clério José Borges, com 52 páginas.
Tiragem 1000 de exemplares. ALVOR POÉTICO é um livro de Sonetos, Trovas, Haicai – Editora João Scortecci, de São Paulo. Edição de 1996. Clério José Borges realizou o lançamento do seu livro ALVOR POÉTICO, com êxito no dia 31 de maio de 1996, na sede da Secretaria de Cultura e Turismo da Serra, (hoje, em 2020, sede do Museu da Serra), contendo Poesias e Trovas. Os convites com a reprodução da capa do livro foram ofertados pela Viação Praiana. Cada pessoa que adquiriu o livro recebeu uma camisa com uma poesia de Clério.
A Camisa foi patrocinada por Massas Natália, Supermercado Biazutti e Vereadora Márcia Lamas. Foi oferecido um coquetel aos presentes. O músico Valtemar Ribeiro Azeredo, irmão do Poeta Valdemir Ribeiro Azeredo fez uma apresentação especial, cantando várias músicas de sucesso na época. Foram feitas filmagens em vídeo por Ricardo Falcão, Investigador da Polícia Civil e por Guilherme Piassarolo. Foram vendidos mais de 150 livros e várias pessoas estiveram presentes entre familiares (Ronaldo, Aluir e Josemar), sócios do CTC, políticos (Vereadora Márcia, Sargento Valter) e amigos: Escrivã Iracema; Moacir Malacarne; Marisa; Cleusa; Marcos Barbosa; Valter (Em 2002 era Vice-Prefeito da Serra); Valdemir Azeredo; Tereza Vitória, falecida em dezembro de 2002; Zenaide; Sandra Bunges e Sydney da Cooperativa dos Novos Poetas. Presente ao evento Paulo de Oliveira, da Cidade de Formiga, MG.
LANÇAMENTO DO LIVRO EM MAGÉ, RIO DE JANEIRO - Nos dias 30, 31 de agosto e 1 de setembro de 1996, Clério José Borges lançou o Livro "Alvor Poético" no Segundo Congresso Nacional da Trova na Cidade de Magé – Rio de Janeiro. O evento foi no auditório do Hotel Canopus, onde Clerio realizou palestra abordando a participação dos Trovadores na Internet, a Rede Mundial de Computadores e o tema A POLÍTICA E A TROVA, destacando a importância dos escritores procurarem afinar-se com candidatos políticos que tenham reais compromissos com a valorização da Cultura Brasileira e de modo especial com a Poesia e com a TROVA. O evento foi organizado pela "Casa do Mestre", de Magé, presidida pelo JORNALISTA JORGE DA MATTA FREIRE. No segundo dia do evento, o lançamento do Livro, "ALVOR POÉTICO", ocorreu no Auditório da Viação Primavera.
TROVADORES 87
Antologia de Trovas organizada por Clério José Borges e Antônio Soares. Edições Caravela, 1987 - 2º Volume. Participação de 45 trovadores. Tiragem de 1000 exemplares, com 124 páginas. Esgotado.
O MELHOR DOS MELHORES
Trovas de vários Trovadores. Lançado em 1987. Coleção Capixaba. Editora Edições Caravela, de Porto Alegre, RS. Tiragem de 1000 exemplares. Esgotado.
TROVADORES BRASILEIROS DA ATUALIDADE
Obra lançada durante o V Seminário Nacional da Trova em 1985. Edições Caravela. Tiragem de 1000 exemplares, com 112 páginas. Esgotado.
TROVADORES DOS SEMINÁRIOS NACIONAIS DA TROVA
Antologia de Trovas, organizada por Clério José Borges e Santa Inéze da Rocha - Instituto Cultural Português. Edições Caravela, 1985, com 64 páginas. Na Capa um desenho de São Francisco de Assis, padroeiro dos Modernos Trovadores Brasileiro, em criação do Artista Plástico Baiano, já falecido, Licurgo da Silva Tadeu Neto, ou simplesmente, Licurgo. Tiragem de 1000 exemplares. Esgotado.
VAMPIRO LOBISOMEM DE JACARAÍPE
Livro de Cordel de Clério José Borges, com 8 páginas. (Folheto de Cordel). Folclore Capixaba. Foram publicadas duas Edições. A 1ª Edição é de 1983. O lançamento oficial da obra ocorreu em julho de 1983 durante a visita dos Poetas Trovadores, participantes do III Seminário Nacional da Trova, na Igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida. A 2ª Edição é de 2004. Edição do CTC. No folheto é contada por Clério José Borges a lenda de um Vampiro que atormentava as pessoas em Jacaraípe, Serra, ES, em 1915. 500 Exemplares.
O lançamento oficial da Segunda Edição ocorreu no dia 09/09/2004 - O Clube dos Trovadores Capixabas, CTC e a Academia de Letras e Artes da Serra promoveram o lançamento do livro de Literatura de Cordel, com 8 páginas, "O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe", livro do Escritor e Acadêmico, Clério José Borges. Trata-se de uma segunda edição do livro (folheto de 08 páginas) de Literatura de Cordel, abordando numa narrativa poética uma Lenda do Balneário de Jacaraípe, na Serra, ES. O Lançamento foi realizado no dia 09 de setembro de 2004, numa quinta-feira, com início às 19 horas, na Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, na Praça João Miguel, na Serra, Sede.
Participaram do evento a Secretaria de Promoção Social da Serra, Nazareth Liberato e os amigos, Valquíles José Carlini, conhecido por Coruja; o Artesão Paulinho, que constrói os Bonecos Gigantes na Serra Sede, Lourdinha, Liliane e filhas, Marcelo Furtado. Também estiveram prestigiando o lançamento do Livro de Clério José Borges, os Poetas Adir Ribeiro e Valdemir Ribeiro Azeredo; Também membros do Conselho Municipal de Cultura da Serra, Aurélio, João Carlos, Ernandes, Teodorico, entre outros nomes de destacada importância.
DIPLOMA ESPECIAL - EXPOSIÇÃO DE CORDEL NO CEARÁ - Diploma de Honra pela participação na 1ª Exposição de Literatura de Cordel do Estado do Ceará, realizada de 21 a 31 de agosto de 1987, com a obra ‘‘O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe. Diploma datado de 31 de agosto de 1987, assinado pelo Secretário de Cultura, Turismo e Desporto do Ceará, José Maria Barros de Pinho.
ORIGEM CAPIXABA DA TROVA
Livro de Clério José Borges sobre a origem Capixaba da Trova, composição poética de quatro versos sete silábicos, com rima e sentido completo. Coleção Neotrovismo Capixaba. Editora CTC 1997 - 2007. 1000 Exemplares. O Livro ORIGEM CAPIXABA DA TROVA foi lançado no dia 03 de outubro de 2007, na Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, na Serra Sede, um dia antes da Sessão Solene comemorativa do Dia Municipal do Poeta Trovador, realizado na Câmara Municipal da Serra.
SERRA EM PROSA E VERSOS - POETAS E ESCRITORES DA SERRA
Livro Poetas e Escritores da Serra, com capa de Paulo Dornelles. Uma pesquisa realizada pelo Escritor Clério José Borges, reunindo 147 Poetas com textos sobre a História da Serra e sobre fatos e personagens da Cidade da Serra, no Espírito Santo. POETAS E ESCRITORES DA SERRA - Trabalho de Pesquisa reunindo 147 Poetas e Escritores nascidos ou residentes no Município da Serra, no Estado do Espírito Santo. O evento foi realizado no dia 15 de setembro de 2006.
O Livro “SERRA EM PROSA E VERSOS – POETAS E ESCRITORES DA SERRA” de autoria do historiador e Escritor Clério José Borges, morador de Eurico Salles, foi publicado com recursos da Lei Chico Prego com apoio das Empresas Arcelor Brasil – CST e ADSERVIS. O livro reúne um total de 147 Poetas e Escritores da Serra e na Sessão Solene, em que esteve presente representando o Prefeito Municipal a Secretária de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Anna Luzia Lemos Saiter, 147 Poetas participantes do livro e mais 30 lideranças culturais da Serra foram homenageados com Diplomas assinado pelo Presidente Adir Paiva e 1º Secretário Euclides Jorge Filho.
No evento estiveram participando da mesa que dirigiu os trabalhos, Maria Helena Pagotto, representando a CST, a Secretária Anna Saiter, o Historiador João Luiz Castelo Lopes Ribeiro, o Jornalista Marcello Furtado, representando a Academia de Letras e Artes da Serra. Do Rio de Janeiro estiveram presentes os Poetas, Luiz Carlos do Couto da Cidade de Cantagalo e a professora Creuzely Ferreira, da capital carioca. Presidindo a Sessão da Câmara o Vereador TIO JOÃO fez emocionado discurso saudando os 147 Poetas homenageados. Na ocasião foi comemorado o Dia do Historiador Serrano.
HISTÓRIA DA SERRA
Clério José Borges lançou três Edições do Livro História da Serra. Em 1998, 2003 e 2009. No total foram mais de quatro mil exemplares de Livros vendidos e alguns doados para Professores, estudantes, bibliotecas e Escolas. Todas as três edições estão esgotadas.
O Historiador Clério José Borges já publicou três edições da obra "História da Serra". O Livro HISTÓRIA DA SERRA, conta a verdadeira história da colonização da Cidade da Serra, Munícipio do Estado do Espírito Santo. A 1a. Edição foi em 1998.
A primeira Edição foi publicada, com recursos do próprio autor, em 1998. O lançamento foi uma grande festa, com a participação dos Acadêmicos da ALEAS, Academia de Letras e Artes da Serra e foi realizada, com a presença de aproximadamente 1.000 pessoas, na Sede do "Serra Futebol Clube", na Sede do Município, com a participação da Banda de Música, "Estrela dos Artistas" e da Banda de Congo "Konshaça".
A 2ª Edição (Capa amarela) foi lançada em 2003, com 242 páginas. E, a 3ª Edição foi lançada em 2009. As duas últimas edições são da Editora Canela Verde, de Vila Velha. O Livro foi eleito o melhor livro do ano de 1998, conforme pesquisa da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, entidade cultural presidida pela Acadêmica Maria Aparecida de Mello Calandra e sediada em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo.
LANÇAMENTO DO LIVRO em 2009, 3ª EDIÇÃO CASA DE CONGO MESTRE ANTONIO ROSA, NA PRAÇA JOÃO MIGUEL, NA SERRA SEDE. No dia 30 de abril de 2009, Quinta-feira, Véspera do feriado do Dia do Trabalho. O evento teve o Apoio da Prefeitura da Serra, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Conselho Municipal de Cultura e a Lei de Incentivo à Cultura da Serra, LEI CHICO PREGO.
O Livro com quase 300 páginas conta a história da fundação da Cidade da SERRA, no Estado do Espírito Santo apresentando aspectos da Cultura, do Folclore e do Turismo foi vendido a um Preço especial de R$ 20,00 (Vinte Reais). O Lançamento foi excelente e contou com a presença de dois Deputados Estaduais, Vanildo Sarnáglia e Sargento Valter. Um Vereador, Bruno Lamas. A presença da ex-vice-Prefeita, Márcia Lamas e do ex-vereador Tio João (João de Deus Corrêa) e do ex-Prefeito de Vila Velha, Max Filho. Também presente o ex-Governador do Estado do Espírito Santo, Max Freitas Mauro. Foram honrosas presenças muito importante para todos nós que amamos e admiramos este belo Município da SERRA, no Estado do Espírito Santo: Terezinha Pimentel, da associação das Bandas de Congo da Serra, Escritor Aricy Curvello, o Poeta e Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo; o Empresário José Cajuza de Moraes; o Carnavalesco Marcos Caran; Jornalista Maurilen de Paulo Cruz, o Mauri; Valdemir Ribeiro Azeredo e Osmar Nascimento na época Secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer; Vereador João de Deus Corrêa, Tio João; o Saudoso poeta Moacir Malacarne e o Artesão, Genésio Jacob Tute e esposa. O evento contou com o apoio do Yahoo Parque de Diversões que colocou um Boneco na porta de entrada do local do lançamento.
DICIONÁRIO REGIONAL DE GÍRIAS E JARGÕES
São mais de Dez mil Gírias e Jargões coletados pelo Escritor Clério José Borges durante 15 anos, no seu trabalho profissional como Escrivão da Polícia Civil. São Gírias da Malandragem e Policiais e dos Noiados e até das Patricinha. Gírias do nosso povo brasileiro.
A Academia de Letras e Artes da Serra e o Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, promoveram com êxito o lançamento de mais um Livro do Poeta Escritor e Trovador Clério José Borges de Sant Anna. O Livro DICIONÁRIO REGIONAL DE GÍRIAS E JARGÕES, apresenta gírias da Malandragem, dos Jovens, dos Advogados (Expressões em Latim), dos Noiados, das Patricinhas e Mauricinhos e dos Policiais. Um trabalho de pesquisa realizado durante 35 anos trabalhando como Escrivão de Polícia da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. O lançamento de mais um Livro de Clério José Borges ocorreu no dia 05 de Novembro de 2010, Sexta feira, durante a solenidade de abertura do VII CONGRESSO BRASILEIRO DE POETAS TROVADORES, na Sede da Associação de Moradores do Bairro Eurico Salles, AMBES, na Rua dos Colibris, quadra 10, Eurico Salles, Carapina, Serra, ES.
Um segundo lançamento foi realizado na Cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, no 7 º Belô Poético, no dia 14 de julho de 2011, organizado por Rogério Salgado. O Belô Poético foi realizado de 14 a 16 de julho de 2011. O Belô Poético - Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte, MG, foi criado em 2005, pelos poetas Rogério Salgado e Virgilene Araújo e reúne poetas de vários Estados do país e também poetas estrangeiros. O evento de 2011, foi de 14 a 16 de Julho, e homenageou, entre outros, o Escritor Capixaba, Clério José Borges, que na ocasião proferiu uma palestra sobre Conselhos Municipais de Cultura e lançou o seu Livro Dicionário Regional de Gírias e Jargões. A obra possui 248 páginas, sendo sua leitura proibida para menores de 18 anos, já que por ser um Dicionário, possui palavrões. O Escritor e Historiador, Clério José Borges, na vida profissional, colecionou, Gírias usadas por Policiais e pela Malandragem sendo a obra publicada em Livro impresso. São mais de dez mil gírias. Esta obra, antes de ser publicada foi destaque em reportagens dos Jornais: "FOLHA DE SÃO PAULO" (Caderno SINAPSE, edição de 24/06/2003); "A TRIBUNA", (17/08/1998) e "A GAZETA", de Vitória, ES. (30/06/2003). A Gíria é a segunda língua dos brasileiros.
SERRA, COLONIZAÇÃO DE UMA CIDADE
Publicação contando a história da colonização da cidade da Serra. Edição lançada em 2015, com recursos da Lei Chico Prego de Incentivo a Cultura e apoio da Arcelor Mittal Tubarão, SunCoke Energy, Conselho Municipal de Cultura e Prefeitura Municipal da Serra. 156 páginas.
Oficialmente o Livro teve CINCO Lançamentos: Na sexta-feira, dia 18 de Setembro de 2015, às 19 horas, no Café com Letras, do Shopping Norte Sul, em Jardim Camburi (Vitória). Dia 24 de setembro, uma quinta-feira, às 18 horas, na Câmara da Serra (Serra, Sede), junto com a sessão solene comemorativa do Dia Municipal do Historiador. Também neste dia e nos dois anteriores (22 e 23), exposição de livros de autores capixabas, na área de chegada à Câmara.
O livro foi ofertado gratuitamente. Inicialmente o livro era gratuito para as primeiras 100 pessoas que chegaram para a sessão solene. Contudo como o público foi superior a cem pessoas, mais livros foram distribuídos gratuitamente, num total de 168 exemplares. (Um exemplar por pessoa). O livro também foi lançado no dia 30 de setembro, uma quarta-feira, às 18 horas, durante o encontro semanal dos membros do IHGES (Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo), no Parque Moscoso (Vitória).
Dia 2 de outubro, uma sexta-feira, às 18 horas, na Câmara de Vitória (bairro Bento Ferreira), junto com a sessão solene comemorativa do Dia Municipal da Trova, na qual foram entregues os prêmios dos vencedores de Concursos de Trovas. Cada uma das primeiras 50 pessoas que chegaram para a sessão solene, na Câmara Municipal de Vitória ganharam de presente, um exemplar do livro de Clério, mediante senha.
No dia 30 de outubro, uma sexta-feira, às 19 horas, o lançamento solene ocorreu na Academia de Letras Humberto de Campos, na Prainha (Vila Velha). Foram distribuídos gratuitamente 50 exemplares. O Destaque foi a presença do ex-Governador do Espírito Santo, Max de Freitas Mauro.
Nos lançamentos foram registradas algumas presenças honrosas: Presidente do IHGES, Getúlio Neves, Vereador Joel Rangel; Então Vice-Prefeita da Serra, Lourência Riani; Professora Josinete Braga esteve presente com vários alunos; Acadêmico Matusalém Dias de Moura, Presidente da Academia de Letras de Vila Velha, Acadêmico, Horácio Xavier; Ex Governador Max Freitas Mauro; Vereador Joel Rangel e Acadêmica e Mestre de Cerimônias do evento Professora Valsema Rodrigues da Costa; Acadêmica Ângela Veríssimo e Acadêmica Soraya Assad. Luiza Angélica Braga Ribeiro; Roberto Vasco, Cleusa Madureira Vidal e filha: Átila e José Borges Ribeiro Filho, o Zequinha. Também presentes: Lia Noronha; Acadêmica Maria Francisca; Estudantes; Repentista Pedro Maciel da Silva, o Ceará; Zenaide Emília Thomes Borges; Néia e Ronaldo Braga Ribeiro e Vera Lúcia Coser e acompanhante.
CARAPINA - PRESENÇA DOS ÍNDIOS E DOS JESUÍTAS NA ALDEIA SÃO JOÃO BATISTA
Trata-se de uma publicação sobre o Distrito de Carapina, no Município da Serra, no Estado do Espírito Santo, de autoria de Clério José Borges. Aborda a fundação da Aldeia Indígena do Chefe dos índios Temiminós Araribóia, (Cobra Feroz ou das Tempestades), filho de Maracajaguaçu. Na obra consta informações sobre a colonização da região com Braz Lourenço, Manoel Paiva e a presença do padre José de Anchieta, o Santo da Igreja Católica, que fez o primeiro milagre de sua vida em Carapina, Serra, Espírito Santo.
Carapina é um distrito do município da Serra, no Espírito Santo. O distrito está situado na região sul do município. No Dicionário da Língua Tupi, editado em 1858, Gonçalves Dias registra o vocábulo: “Carapina – carpinteiro. ” Carapina seria também uma árvore, também conhecida como andiroba. Trata-se de uma árvore que alcança até trinta metros de altura, sua madeira resistente era empregada para mastreação de barcos, marcenaria, carpintaria, enquanto sua grossa casca e as grandes folhas tinham uso em cozimento, como sucedâneas do quinina no combate à febre tremedeira e serviam ainda para o curtume. O óleo retirado das amêndoas reunidas em pequenos cachos substituía o da mamona na iluminação das candeias. Era, também, usado pelos indígenas, em mistura com o corante vermelho originado da planta grajuru-piranga que esfregavam no corpo como proteção contra a picada dos insetos.
O escritor Basílio Carvalho Daemon contou que o segundo donatário da Capitania do Espírito Santo, ao conceber sesmarias a Miguel Pinto Pimentel tornou-o, em 1614, possuidor da extensa gleba compreendida no distrito de Carapina. Pimentel tratou de aproveitar as árvores para demarcar nelas seu terreno. Ali fundou um próspero engenho de açúcar e faleceu em 1644 doando seus bens aos Jesuítas que requereram nova remarcação da área, “visto estarem se apagando os marcos feitos nas árvores”. Foram assentados então, marcos de pedras. Em 1828, Inácio Acioli de Vasconcelos, nosso primeiro presidente da Província, relatou na Memória Estatística, que Carapina, distrito de Vitória, possuía uma área em terreno baldio de dez léguas de extensão e uma largura de que se serviam os moradores contíguos para criação. Todas as informações sobre a colonização de Carapina estão no livro de Clério José Borges .
PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS E COLETÂNEAS
Clério participou com Trabalhos poéticos e Trovas, nas seguintes Antologias e Coletâneas: ‘‘Mil Trovas de Amor e Saudade’’, das Edições de Ouro, Nº 70.176, do Rio de Janeiro, em 1984. Pesquisa e seleção feita pelos Trovadores P. de Petrus e Noel Bergamini, com Trovas de 600 autores, em 189 páginas. A Trova de Clério Borges está na página 58.
‘‘Trovas da Constituinte’’, publicado pelo Jornal Cultural POIETIKÉ, de Brasília – DF, com organização de Diniz Félix dos Santos, em 1987. Participou também de TROVAS DA LATINIDADE, Coletânea de Trovas de vários Trovadores organizada por Diniz F. dos Santos.
‘‘Brasil Trovador – A Bíblia da Trova Brasileira’’, da Editora Codpoe, do RJ, em 1987. ‘‘Saudade em Trovas’’ Edições Plaquette, 1983. Coletânea de Arthur F. Batista, de São Paulo, com trova na página 20. Participação de 256 Trovadores, cada um com uma Trova.
Participou também das Coletâneas: ‘‘Trovas sobre o Mar’’ (1988) e ‘‘Trovas sobre Primavera’’, organizadas também pelo Escritor Arthur F. Batista de São Paulo. Trovas publicadas na Obra ‘‘Anais do 1º Encontro Nacional de Trovadores de Petrópolis – RJ’’, em 1989. Trovas e Poesias publicadas em diversos Jornais Brasileiros. Participou do livro: Trovadores Brasileiros da Atualidade (1985) Livro: Antologia da Trova Escabrosa. Obra organizada por Eno Teodoro Wanke em 1989. Trabalho de Clério Borges foi publicado na página 30.
ORGANIZOU as seguintes publicações onde teve Trovas e Poesias inseridas: ‘‘Trovadores Brasileiros’’, da Editora Shogun Arte. Edição de 1984, com 95 páginas. Foi organizador e teve Trovas de sua autoria publicadas na obra, Trovadores dos Seminários Nacionais da Trova. Co-organizador, junto com Santa Inèze da Rocha – Edições Caravelas, em 1985, com 84 páginas. Antologia de Trovas ‘‘Trovadores 87’’, Co-organizador com Antônio Soares – Edições Caravelas – 1987 – Dois volumes com 120 páginas cada. ‘‘Ano Internacional da Pessoas Deficientes – Trovas’’, com capa de Jurandir Schmidt, em 1981 – Edição CTC – Clube do Desenhista Trovadores Capixabas. ‘‘Trovas Capixabas’’, com Capa do Desenhista e Trovador Milson Henriques. Edição do CTC – Clube dos Trovadores Capixabas, publicada em 1981. ‘‘Feliz Natal, Boas Festas’’ – Publicação com Trovas de Trovadores do CTC. Capa de Jurandir Schmidt, em 1981, Edição do CTC – Clube dos Trovadores Capixabas.
ÚLTIMO LIVRO DE CLÉRIO BORGES
O livro “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar”, do escritor capixaba Clério Borges, traz uma história pouco conhecida sobre uma heroína da Insurreição de Queimado citada em uma carta do presidente da província na época da revolta, José Inácio Acioli de Vasconcelos. A princesa nagô capturada na África para ser escravizada no Espírito Santo foi redescoberta no início de 1980 pelo escritor João Felício dos Santos, autor do romance Chica da Silva, quando esteve no Estado e conheceu a história do movimento de Queimado por meio do historiador capixaba Guilherme Santos Neves. Conforme relata Clério Borges, que pesquisou por quase cinco anos sobre o assunto, o documento apresentado a João Felício por Santos Neves relatava que depois de negros terem invadido a Igreja São José do Queimado, em 19 de março de 1849, foram presos alguns deles na estrada para Aruaba, e entre os homens havia esta mulher que se tornou heroína do romance publicado em 1984. Em 1999, Guilherme Santos Neves publica o romance histórico “O Tempo e a Forca”, em que também fala sobre Aisha Keto. Conforme relata Clério Borges, que pesquisou por quase cinco anos sobre o assunto, o documento apresentado a João Felício por Santos Neves relatava que depois de negros terem invadido a Igreja São José do Queimado, em 19 de março de 1849, foram presos alguns deles na estrada para Aruaba, e entre os homens havia esta mulher que se tornou heroína do romance publicado em 1984. Em 1999, Guilherme Santos Neves publica o romance histórico “O Tempo e a Forca”, em que também fala sobre Aisha Keto.
“Até então, quando se falava da revolta, só se lembrava dos homens, Prego, que tem uma estátua lá na Sede da Serra. Você só vê falar em João da Viúva, Elisiário, o inteligente chefe da insurreição. Então eu pensei que era preciso saber mais sobre Benedita Torreão, a nossa Sebastiana do Queimado. Eu fui pesquisar e descobri que ela veio de Salvador, na Bahia, o nome dos proprietários dos navios negreiros e de onde essas pessoas vieram, que foi de uma costa de mina, na África. Na Bahia, Aisha Keto era uma menina quando foi comprada por Inácio Torreão, que a trouxe para o Espírito Santo e rebatizou”, conta Clério
O autor enfatiza que a ideia de publicar o livro tem o intuito de valorizar a mulher, queremos valorizar essa princesa nagô, citada apenas como uma mulher. O trabalho foi lançado na Festa Literária de Piúma (FliPiu), que aconteceu em Julho de 2024 e a noitada de autógrafo ocorreu no dia 08 de Julho de 2024 no Salão nobre do Palácio Anchieta em Vitória, ES.