A Visão Política dos Micronésios

Após a longa série sobre o surgimento da política e seus desdobramentos na Europa ao longo da História, resolvi tratar do surgimento da política na Oceania e por essa razão extra vou criar três colunas introdutórias á respeito do assunto , pois na série anterior não houve colunas introdutórias nem colunas conclusivas acerca da visão europeia acerca da política, mas considerando Nessa coluna em questão devo observar a concepção política dos povos micronésios.

Virtualmente diferentes dos polinésios, os micronésios recuperam a visão tribal dos melanésios e priorizam a figura do líder tribal e consideraram sua relevância sua autoridade. No âmbito antropológico, temos o povo micronésio, que forma muitas etnias e foi uma das últimas culturas nativas da Oceania a se desenvolver, a partir de uma mistura de melanésios, polinésios e filipinos.As considerações acerca do poder de um líder tribal advêm dessa realidade mista.

Isoladamente isso é um ponto positivo.Inicialmente devemos considerar como essa comunidade lidava com esse tipo de posicionamento? São variáveis e variantes bem contornáveis diante desses fatos , como o povo deve atuar? São perguntas relevantes e pontuais acerca do papel da liderança tribal em diversos pontos de observação. O primeiro ponto de vista a ser considerado relevante o poder não deve ser assumido por mercenários ou pseudo dominadores.Talvez eu devesse ser um pouco mais claro nessa pontual observação os farsantes devem ficar de longe o mais rápido possível.

Sinuosamente o poder tem vários caminhos para ser alcançado , e o chefe tribal luta para alcançá-lo pode até parecer uma enorme ironia tal sacada . Na perspectiva tribal, o poder deve resultar num tamanho esforço na compreensão do todo de sua tribo, indicando sérias responsabilidades que devem ser atomizadas e multiplicadas ao longo do tempo no exercício da função ao adquirir experiência necessária como um sinal de aprendizado.

Assim temos que entender ao longo que do caminho que um líder tribal difere muito de um governante no mundo atual, pois o líder tribal vive com o mínimo de privilégios possível . A ironia reside nesses pequenos detalhes , meu prezado leitor, esse esclarecimento anula as possíveis dúvidas acerca da aquisição do poder na perspectiva tribal.No segundo ponto , esse líder deve sempre pensar e refletir no bem-estar da tribo em que está empossado como um líder.

O líder tribal sempre é posto em cheque-mate quando surge uma situação complicada ideologicamente , suas reações são avaliadas e consideradas por todos na comunidade é algo altamente importante na ótica da governabilidade.Essa concepção traduz por um conjunto de responsabilidades cumulativas adotadas ao longo do caminho o líder tribal, redesenha a realidade ao fim de sua ótica bem particularizada.

Portanto todo líder tribal assimila esses detalhes minuciosos que se multiplica de maneira radical, a sua liderança na verdade é uma função diplomática e política , interna ele exerce de fato ações e decisões diplomáticas que viabilizam boas melhorias para uma ribo em apreço,considera-se nesse aspecto que os melanésios tenham desenvolvido essa prática ao logo de sua existência como uma tribo.

O terceiro ponto de vista , a liderança tribal nunca deve ser questionada em nenhum momento do exercício da liderança, os membros da tribo que possam estar insatisfeitos com a liderança devem apenas arguir suas possíveis dúvidas com esse líder atual, sem maiores complicações.O antropólogo Marshal Sahlins argumenta que a liderança deve ser minimamente respeitada em todo so sentidos pelo conjunto da tribo. Sahlins comprova essa concepção:”[…] os estudiosos da história do Pacífico por vezes se surpreendem com a facilidade com que a famosa penetração [entre aspas no original] do capitalismo se efetua, com relativamente pouco esforço, violência ou ameaça. Doença e destruição muito freqüentemente se seguiram, mas estes não foram os meios de acesso [dos europeus] aos desejos do povo local ou à exploração de seus esforços comerciais” (Sahlins 1993:14).

Legalmente o cargo de líder da tribo em questão é adquirido mediante luta e combates como uma prova substancial de bravura e coragem, dada por uma liderança de anciãos que detém todo domínio argumentativo sobre as decisões do líder atual.Isso é comprovado por estudos antropológicos e filosóficos á respeito dessa prática ancestral.Nesse ponto o antropólogo Marshal Sahlins está correto em apontar esse aspecto conferindo isso as três comunidades.

Ideologicamente o líder tribal se mantém neutro diante dos desencontros e conflitos possíveis em seu cotidiano, tal reflexão pontua seu trabalho diário. O líder deve se reservar e considerar que a cada conflito resolvido ele reafirma sua posição de líder.Usualmente os conflitos devem ser criteriosamente na presença de todos membros da tribo em questão, meu prezado leitor.

Temerariamente nesse caso o julgamento deve ser justo e exato, o líder deve usar a ideia de justiça com certo equilíbrio e visão para que um julgamento falho ou injusto.Sua análise dos eventos e fatos que levaram ao alto volume daquele conflito deve apenas servir de ponte de lembranças úteis para tal julgamento.Seu julgamento deve primar por assertivas exatas e pontuais sobre tal conflito.

Ironicamente tal julgamento consiste em relembrar dos atos sérios ligados a governabilidade que se modifica dia após dia em seu redor.A governabilidade resiste as inúmeras crises particulares em cada momento que vem a suceder nas desventuras do poder que apenas se desvencilham da circularidade cotidiana daquela tribo em questão.Trata-sede um esforço complexo e imediato.

Categoricamente o líder em nenhum momento deve deixar ao longo do caminho , enormes falhas ou julgamentos errados que possam contrariar suas decisões durante o processo amadurecido com as realidades da vida que lhe são adicionadas diariamente.

Assim o amadurecimento reconstrói uma visão clara ao longo do caminho , durante a construção do seu tardio estilo como uma liderança nascente e carente de uma formação adequada como falei anteriormente em outras linhas. Tal concepção alivia a funcionalidade da função em apreço.

Diante dessa clara observação , o líder assume um papel direto na realidade conectada a sua comunidade.Essas relações de poder resiste aos menores desafios apresentados em detalhes riquíssimos recriados a partir de um olhar no horizonte.Esse caminho sinuoso semelhante uma serpente indo em busca de sua presa, o líder tribal recria imagens claras da existência a partir da realidade sombria da polifonia da vida.

O líder tribal entendeu a interpretação clara da existência da polifonia da vida, essa realidade afogueada fruto de uma longa viagem pelo roteiro desafiante e quente da vida pós-moderna.O líder tribal recupera seu longo e processual aprendizado adquirido mediante realidades concretas que apenas lhe aparecem como nuvens em tempos de chuva.

Simbolicamente o chefe tribal luta para alcançá-lo pode até parecer uma enorme ironia tal sacada . Na perspectiva tribal, o poder deve resultar num tamanho esforço na compreensão do todo de sua tribo, indicando sérias responsabilidades que devem ser atomizadas e multiplicadas ao longo do tempo no exercício da função ao adquirir experiência necessária como um sinal de aprendizado.

Mediante o longo processo de aprendizado de um líder tribal repercute em leitura oficial da tradição que movimenta as nações e tribos, o líder apenas manipula a tradição em prol da governabilidade, a tradição apenas conserva a cultura intacta e de forma inalterável, essa manutenção custa caro ao líder tribal que alguma forma quer dirigir essa forma de governo bem mais complexa que a tumultuada democracia ocidental.

Ironicamente governar é algo herdado segundo a concepção clássica dos povos da Oceania, os nativos consideram isso algo muito importante. A hereditariedade conta muito na manutenção da autoridade para esses nativos, considerando que cada líder tribal aspira um poder maior que ele ainda espera e ao mesmo tempo desperta desejos imperialistas que não são a garantia exata de progresso intelectual ou artístico nem econômico.

Clássico entre os governantes naqueles povos em observar o passado como um degrau e extrair as possíveis lições de um governo brilhante.Segundo o escritor Ondjaki diz ‘o passado sempre volta’ , os chefes tribais dão a maior importância em ressuscitar o passado em busca de respostas , pois desenterrar o passado é um recurso fortíssimo para exercer uma governabilidade adequada.

Realmente cada usuário do poder exerce o mesmo de maneira diferente isso se aplica aos governantes dese continente Novíssimo, recuperar a ideia original de preservar a cultura tribal é algo bem antigo pois os povos e nações de maneira geral gostam de preservar seus motes de existência como uma nação amadurecida e consciente de seus atos de crescimento e capaz de reinventar após uma crise natural como forma de crescimento.

O líder tribal faz um balanço das suas decisões mediante uma desventura ou uma empresa bem direcionada em prol do progresso possível, onde as possibilidades são de fato grandes ou numericamente favoráveis, bem essa forma de governo exige esse tipo de análise tecnicamente saudável

Nesse caso irei seguir as pegadas deixadas pelos líderes micronésios em suas diferentes rotas, a primeira rota traduz o seguinte pensamento, o sentimento imperialista domina os líderes e governantes desde da mais tenra Antiguidade, sem demora ocupando mentes e corações com ideia de domínio com certo cinismo comum a classe política no mundo, esse cinismo por outro lado , leva as pessoas a querer questionar o movimento de cada político no mundo , pelos moldes imperialistas.

E nesse questionamento comum traduz por movimento de protesto ou de insatisfação, tais atos incendeiam somente os corações da juventude ao redor do mundo, negligenciar esse interesse pela política traduz por um sentimento de pertencimento ou algo mais importante a ideia de nacionalidade.

Simbolicamente pegando a segunda rota da liderança polinésia, o obedecer claramente as ordens de um líder ousado significa retratar um novo olhar sobre o mundo quando despejado em tempos do fim segundo posicionamento do filósofo Slavoj Zizek. A rota desse tipo de governante tende a ser minimamente dispendiosa e calamitosa, o filósofo condiciona tal situação a um forma de desafio constante e relevante.

Inicialmente a visão dos governantes micronésios sempre respondia aos anseios da tribo dependendo de uma leitura exata das próprias decisões e conclusões, numa ótica otimista traduz tudo por sabedoria ou loucura conforme olhamos para os fracassados ou vencedores, mas por ética ou moral, os governantes sempre agem como vencedores tanto em erros como acertos moralmente concebidos.Nenhum governante encara o erro como uma fatalidade ou um acerto como um dardo bem dirigido.

O líder micronésio reconsidera todas as suas decisões particulares e desafina quando a realidade pode mudar essa realidade oferecida em detalhes fechados ou espiral , a visão de um líder determina seus atos e definições morais em relação a tribo ou a comunidade, os moldes imperialistas influenciam todo o conjunto de decisões complementares aos possíveis medos de um usuário do poder que somente aumentam e não diminuem ao longo da berma da estrada.

Sinuosamente agora entendemos todo processo da governabilidade. O ato imperialista suaviza todo corpo de decisões coexistentes no mundo.Esse ato considera a relevância cultural do povo em questão, tal consideração aumenta os fatores reais de tal ato releva a ideia nacionalista que domina uma nação que recupera do seu estágio inicial, naturalmente esse crescimento advêm de diversas releituras particularizadas em etapas.

JPensador
Enviado por JPensador em 28/11/2024
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