Embaixador do Diabo

Por volta do ano de 625 a.C., Nabopolassar começou a governar sobre o Sul da Mesopotâmia, e fundou a dinastia neobabilônia, e Ciaxiares governava sobre a Média, uma região ao Nordeste, nas montanhas da antiga Pérsia, nome do atual Irã. Os exércitos da Média, ao Norte, e da Babilônia, ao Sul, coligados, marcharam para destruir a Assíria, e em 612 a.C. conquistaram a cidade de Nínive, capital do Império Assírio.

Com a queda da Assíria, o faraó Neco, do Egito, foi a Carquemis tentar tomar para si a parte do território assírio que sobrara. Como aliado de Babilônia, Josias, rei do Reino do Sul, o mesmo que Judá, tentou se opor ao deslocamento das tropas de Neco e foi morto na batalha. Derrotado pelas tropas da Média e da Babilônia, ao retornar, Neco fez do Reino do Sul, nome do então Israel, seu vassalo. No lugar de Josias, seu filho Jeoacaz foi ungido rei, de acordo com II Reis 23.29-31.33-34:

“Nos seus dias subiu Faraó-Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates. E o rei Josias lhe foi ao encontro; e Faraó-Neco o matou em Megido... De Megido, os seus servos o levaram morto num carro, e o trouxeram a Jerusalém, onde o sepultaram no seu sepulcro. E o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, ungiram-no, e o fizeram rei em lugar de seu pai. Jeoacaz tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar... Ora, Faraó-Neco mandou prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e... constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoiaquim...”

Nabopolassar reinou por quase 21 anos (625/605 a.C.), e não mais podendo suportar as fadigas de uma campanha militar distante, o soberano enviou Nabucodonosor, o príncipe herdeiro, para reconquistar os territórios da Assíria que se recusaram pagar tributos exigidos.

Nesse período histórico começam fatos que culminaram com a destruição do fenomenal Templo de Salomão, a gigantesca fábula arquitetônica que enchia os olhos do transeunte.

No ano de 605 a.C., o príncipe caldeu Nabucodonosor, filho primogênito do imperador, conquistou Jerusalém e manteve o rei judeu, Jeoaquim, filho de Josias, no poder, porém, cerca de 3 anos depois, o monarca judeu se rebelou, mas foi derrotado pelos caldeus, e no trono foi colocado seu filho Joaquim.

Contudo, cerca de 3 meses depois, o rei judeu se rebelou e Jerusalém foi novamente sitiada e posteriormente invadida, e uma grande leva de prisioneiros foi desterrada para Babilônia, em março, o mesmo que adar, de 598 a.C. Nessa ocasião, o profeta Daniel, um jovem de 13 anos, seguiu com o monarca para o exílio na Mesopotâmia, conforme II Reis 24.11-12:

“E Nabucodonosor, rei de Babilônia, chegou diante da cidade quando já os seus servos a estavam sitiando. Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, e sua mãe, e seus servos, e seus príncipes, e seus oficiais; e, no ano oitavo do seu reinado, o rei de Babilônia o levou preso.”

Nessa ocasião, o soberano mesopotâmio colocou no poder a Matanias, tio do monarca Joaquim, e mudou seu nome para Zedequias, como rei vassalo [II Reis 24]. Porém, cerca de 11 anos depois, Zedequias se uniu a uma liga formada por Edom, Moabe, Amon, Fenícia e Egito, e deixou de pagar o tributo exigido por Babilônia. Após 18 meses de sitiada por uma vala de circunvalação, a cidade de Jerusalém foi conquistada pelas tropas babilônias, no 10º dia do 10º mês do ano de 588 a.C.

O rei Zedequias fugiu, mas foi aprisionado e levado à presença do imperador, quando teve seus olhos vazados após presenciar a execução de seus filhos. Para dar vazão a sua ira incontida, o soberano caldeu mandou destruir o templo, as construções e as muralhas da cidade. A massa de prisioneiros foi levada para o cativeiro em Babilônia, diz o registro de II Reis 25.2-4,6-7:

“E a cidade foi sitiada até o décimo primeiro ano do rei Zedequias. Aos nove do quarto mês, a cidade se via tão apertada pela fome que não havia mais pão para o povo da terra. Então a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual estava junto ao jardim do rei... e o rei se foi pelo caminho da Arabá. Então prenderam o rei, e o fizeram subir a Ribla, ao rei de Babilônia, o que pronunciou sentença contra ele. Degolaram os filhos de Zedequias à vista dele, vasaram-lhe os olhos, ataram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia.”

Em uma certa noite festiva, Belsazar, o príncipe herdeiro, filho do imperador Nabonido, bêbedo e em meio à orgia, mandou trazer os utensílios de ouro que Nabucodonosor havia tomado como despojo de guerra do Templo de Jerusalém, para neles beber vinho consagrado aos deuses do panteão caldeu.

Nessa noite festiva de 539 a.C. regada a muito bacanal, tropas persas comandadas por Ciro, aliadas à Média de Dario, penetraram em Babilônia e destruíram o império que durou 86 anos (de 625/539 a.C.).

Concretizada a conquista, o imperador Ciro autorizou que um grupo de judeus retornasse a Jerusalém para reconstruir o templo que havia sido destruído por Nabucodonosor. O retorno ocorreu cerca de quase 3 anos depois, e o grupo de judeus levou consigo vasilhames de ouro que haviam sido tomados como presa de guerra pelos babilônios de Nabucodonosor, cita o texto de Esdras 5.13-14:

“Porém, no primeiro ano de Ciro, rei de Babilônia, o rei Ciro deu ordem para que esta casa de Deus se reedificasse. E até os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tinha tomado do templo..., o rei Ciro os tirou do templo de Babilônia, e eles foram entregues a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem ele tinha constituído governador.”

Na gestão de Ciro, imperador da Pérsia, o judeu Daniel foi alçado ao cargo de ministro de Estado. Apesar de fisicamente encontrar-se na distante Pérsia, a alma do judeu estava ligada com a terra de seus antepassados. E quando três vezes ao dia se colocava de joelhos em fervente oração por Israel, como meditava a respeito de sua nação haver sido destruída, e de o seu povo viver em uma terra estanha, devido ao fato de sua nação haver rompido o pacto firmado no Sinai, eis que, nesse exato momento, Daniel recebeu a visita de Gabriel, um arcanjo, o mesmo que chefe de um grupo de anjos.

O Embaixador Divino o informou de que o Todo-poderoso havia estabelecido a restauração de Israel dentro de um período de Setenta Semanas, o mesmo que Setenta Setes, isso, a partir da emissão da ordem para a reconstrução das muralhas e da cidade de Jerusalém, que haviam sido destruídas pelos caldeus.

Enfim, dentro desse período de 490 anos, o Messias, prometido pelas Sagradas Escrituras, viria para o povo judeu, com a função específica de restaurar todas as coisas, menciona o texto de Deuteronômio 18.15,18:

“O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim: a ele ouvirás.

“Do meio de teus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.”

Com a visita do Agente Divino, Daniel recebeu a informação de que o Messias viria para o seu povo, e que Israel voltaria novamente a formar uma nação. É claro que Daniel fez o registro dos fatos que ocorreriam no futuro, porém, não viveu para ver o cumprimento da mensagem profética que o arcanjo Gabriel lhe entregou, de acordo com Daniel 9.24:

“Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessas a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo [o Messias, Jesus de Nazaré]. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém [o ano de 445 a.C.] até o Ungido, o Príncipe [o Messias], haverá sete semanas e sessenta e duas semanas [igual a 69 semanas]...”

Daniel entendeu que o Messias viria a qualquer momento desse período de 490 anos, porém, não viveu para ter essa plena compreensão. No entanto, para nós, que dispomos de um calendário, fica fácil determinar que o Messias viria entre os anos 445 a.C. e 38 da Era Cristã (Daniel 9.24-27).

E o Messias se manifestou ao seu povo no ano 30, ao ser batizado nas águas do Rio Jordão, pelo processo de imersão, por João, o Batista, filho do sacerdote Zacarias.

A construção do Templo de Zorobabel foi iniciada em outubro do ano de 520 a.C., e o imóvel religioso foi inaugurado em 12 de março de 515 a.C. E cerca de 70 anos depois, teve início, também, a reconstrução da muralha e da cidade de Jerusalém, conforme decreto emitido pelo imperador da Média, Artaxerxes, no ano de 445 a. C. Os serviços construtivos foram comandados por Neemias, governador da Judeia, e a edificação ficou concluída em 52 dias de trabalho, cita o texto de Neemias 2.11,13; 6.15 e 12.27:

“Cheguei, pois, a Jerusalém... e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.

“Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de elul [agosto-setembro], em cinquenta e dois dias”.

“Ora, na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os lugares, para os trazerem a Jerusalém, a fim de celebrarem a dedicação com alegria e com ações de graças, e com canto, címbalos, alaúdes e harpas.”

Com a destruição do Templo de Salomão, pelas tropas do imperador babilônio, Nabucodonosor, em 588 a.C.; nesse mesmo local geográfico foi edificado o Templo de Zorobabel, em 515 a.C.; a cidade e muralha de Jerusalém foram reerguidas no ano 445 a.C.; e o Messias se manifestou a seu povo no ano 30 da Era Cristã. Aqui, se cumpriu uma parte da mensagem profética entregue pelo arcanjo Gabriel.

Apesar da recomendação de Moisés para que a liderança judaica recebesse o Messias, que posteriormente viria para seu povo, a direção do Sinédrio judaico, então administrada por Joseph Caifás, por ser alguém que não era da linhagem de Arão, não o recebeu. Esse banqueiro, investido no cargo de Sumo Sacerdote, na verdade, era um capadócio que usurpou um título que somente podia ser exercido por alguém da linhagem de Arão, da tribo de Levi.

A usurpação do cargo de sumo sacerdote teve início no ano de 198 a.C., quando o antigo Israel, então província do Império dos Ptolomeus, se tornou colônia do Império Selêucida de Antíoco III. A partir de então, esse cargo passou a ser adquirido ao custo de toneladas de ouro. E séculos depois, o sumo sacerdote Joseph Caifás, que era banqueiro saduceu, o adquiriu junto ao Império Romano.

A partir da construção da Tenda da Revelação, nos dias de Moisés, filho de Anrão, o cargo de sumo sacerdote ficou a cargo da linhagem levítica de Arão, que foi ungido para exercer esse ministério sagrado, conforme consta no livro de I Crônicas 6.49 e 25.13b:

“Mas Arão e seus filhos ofereciam os sacrifícios sobre o altar do holocausto e o incenso sobre o altar do incenso, para todo o serviço do lugar santíssimo [o Santo dos Santos], e para fazer expiação a favor de Israel...

“Arão foi separado para consagrar as coisas santíssimas, ele e seus filhos...”

Conforme determinação divina a Moisés, os serviços na Tenda da Revelação somente deveriam ser oferecidos pela linhagem de Arão; de maneira que o banqueiro Caifás, alguém que não era da linhagem de Arão, investido no sagrado cargo de sumo sacerdote, jamais, em momento algum, iria receber a Jesus de Nazaré, um humilde rabi da odiada região da Galileia, como o Messias prometido pelas Sagradas Escrituras, daí, haver forçado o procurador romano, Pôncio Pilatos, pendurar o Messias num madeiro.

Como o Messias galileu veio no tempo determinado pelo arcanjo Gabriel para dar cumprimento à Septuagésima Semana, ao ser rejeitado pela liderança religiosa-administrativa judaica, criou um grupo de seguidores, com o qual deixou a responsabilidade de administrar os negócios do reino que criou, e assim ascendeu ao céu, onde permanece, até que retorne ao ambiente terreno para dar continuidade à última das Setenta Semanas.

Então, para que retorne com a função específica de cuidar de seu povo, o povo judeu, o Messias rejeitado precisa remover a Igreja, aquela que a deixou cuidado dos negócios de seu reino, em ambiente terreno. E essa remoção irá ocorrer de uma forma vertical, bem diferente da remoção horizontal que resgatou o povo israelita que vivia, na condição de escravo, no Egito do faraó Ramesés II, por volta do ano 1445 a.C.

Como o Messias veio, numa boa, para o seu povo, e este não o recebeu, ao retornar, não virá mais numa boa. Fará esse tratamento por meio de um caldeirão fervente, isso, para que, em meio a um grande sofrimento, esse povo, rebelde e contumaz, venha a reconhecê-lo como o Messias que seus pais o crucificaram. Daí, é que os sete anos da Grande Tribulação correspondem aos sete anos da Septuagésima Semana.

Como o Messias veio na Sexagésima Nona Semana, então, falta apenas uma semana para que ocorra o cumprimento total das semanas anunciadas pelo Agente Divino, e esta, biblicamente, é conhecida como os sete anos de terror, reservado para o povo judeu atravessar. Infelizmente, o chicote divino virá, será terrível, e não tardará.

A exemplo do rei Manassés, filho de Ezequias, que precisou passar por muitos sofrimentos, quando foi preso e levado para Babilônia, para então reconhecer que o Senhor dos Exércitos era Deus, a nação israelita irá ter que sofrer muito, para, em meio ao sofrimento, venha a reconhecer que o Senhor Jesus de Nazaré é o verdadeiro Messias prometido pelas Sagradas Escrituras, de acordo com II Crônicas 33.10,12-13:

“Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos.

“E estando ele angustiado, suplicou ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; sim, orou a ele: e Deus se aplacou para com ele, e ouviu-lhe a súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.”

E para que tenha início a contagem de tempo para o início da Grande Tribulação, o mesmo que Septuagésima Semana, é preciso que, um pouco antes, ocorra o Arrebatamento da Igreja. Ou seja, é preciso que a Igreja seja removida do cenário terreno, por meio de um arrebatamento vertical, aquele bem explicado pelo cientista não-diplomado, Thomas Alva Edson, para que o Todo-poderoso passe a tratar, exclusivamente, com o povo judeu a ser deixado para trás, de acordo com o livro de I Tessalonicenses 4.16-17:

“Porque o Senhor [Jesus de Nazaré] mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo [de Adão esse dia glorioso] ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor [o Filho de José] nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor [o Messias].”

Á igreja que estabeleceu na cidade de Tessalônica, na Macedônia, o apóstolo Paulo de Tarso registrou que o Arrebatamento irá ocorrer após o surgimento da “apostasia” e da manifestação do “homem do pecado, o filho da perdição”, conforme consta em II Tessalonicenses 2.1-4:

“Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar... Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição [o Anticristo], aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus [Templo de Jerusalém], apresentando-se como Deus.”

A apostasia é uma referência à corrupção que vem assolando os arraiais evangélicos de nossos dias. Quanto à manifestação do Anticristo, o mesmo que Homem do Pecado, Embaixador do Diabo, é uma referência àquele que irá governar sobre todas as nações atuais.

Por meio do profeta Reginaldo Rolim, o Todo-poderoso o informou de que o Anticristo já se encontra entre nós. Então a mensagem profética do apóstolo Paulo tem seu devido cumprimento.

Esse cidadão judeu, de comportamento andrógino, em breve irá debutar como aquele que irá governar, com mão de ferro, sobre o mundo globalizado. E esse ser abominável somente se assentará no poder logo após a Igreja ser removida do ambiente terreno. De modo que o cenário se encontra montado para a manifestação desse cidadão, um judeu da linhagem do rei Davi, filho de Jessé.

Conforme a informação do arcanjo Gabriel, o atual Estado de Israel irá firmar um pacto de sete anos com esse senhor governante do mundo globalizado; e esse Embaixador do Diabo, por meio de uma lábia ardilosa, a mesma que fez dela uso no Jardim do Éden, para enganar a Eva, levará as nações árabes e muçulmanas a firmarem um falso acordo de paz com Israel.

Dessa gestão diabólica, a liderança religiosa judaica irá receber autorização para a construção do Templo de Jerusalém.

Esse futuro Templo de Jerusalém, não é somente uma enorme paixão da comunidade religiosa do Judaísmo, mas, também, é o grande amor da Maçonaria Mundial, como disseram grandes líderes maçons, dentre os quais Albert Mackey, Henry Wilson Coil, Albert Pike, Webb’s Monitor, J.D. Buck, pois, a Maçonaria é uma religião ocultista:

“A Maçonaria é uma busca pela luz. Essa busca leva-nos de volta, como você pode perceber, à Cabala.

“Toda Loja Maçônica é um templo de religião, e seus ensinamentos são instrução na religião. Uma reunião de uma loja maçônica é uma cerimônia religiosa... a maçonaria não é apenas uma ciência universal, mas também uma religião mundial...

“De todos os objetos que constituem a ciência maçônica do simbolismo, o mais importante, o mais amado pelo maçom, e de longe o mais significativo, é o Templo de Jerusalém. A espiritualização do templo é o primeiro, o mais proeminente e o mais penetrante de todos os símbolos da Maçonaria... Tire da Maçonaria sua dependência em relação ao templo; exclua de seu ritual todas as referências ao edifício sagrado e às lendas e tradições relacionadas com ele, e o próprio sistema decairia e morreria de vez...

“O Templo de Salomão é a casa espiritual de cada maçom. As tradições e romance do Templo de Salomão são de importância transcendente para os maçons. O Templo é um destacado símbolo da Maçonaria, e a legendária história da construção do templo é a base fundamental do governo e direção maçônica para a vida.

“Nos altos graus (da Maçonaria) ouvimos de uma intenção secreta de construir um outro templo em Jerusalém. Vemos, portanto, que existem planos para reconstruir o templo e que eles [ortodoxos] estão à espera de um homem [o falso Messias] com visão para assumir a tarefa.”

Não nos esqueçamos que a mão invisível da Maçonaria, poderosa sociedade secreta ocultista, é quem está operando para que o Templo de Jerusalém seja reedificado no mesmo local onde o rei Salomão, filho de Davi, no passado, edificou a sua edificação religiosa. E não somente a Maçonaria atua para essa unidade religiosa ser construída, como é ela que controla a Agenda 2030, a Cabala Escura, o Deep State, a Sinagoga de Satanás, todos os bancos centrais menos uns três, como atua na implantação, já, de um governo absolutista globalizado.

E na metade dessa Septuagésima Semana, o Anticristo irá se revelar quem verdadeira é, e assim passará a exigir ser adorado como o Deus o Todo-poderoso. Assim, a partir desse momento, o chicote passará a estalar nas costas do povo judeu, que irá pegar em armas para tentar se defender, menciona o texto de Daniel 9.27:

“E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana [sete anos]; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador [o Soberano Universal]; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador.”

Conforme o arcanjo Gabriel, na metade da semana do pacto a ser firmado pela liderança judaica com o Embaixador do Diabo, a exemplo do imperador selêucida, Antíoco Epifânio, que profanou o Templo de Zorobabel, ao sacrificar um porco em honra a Zeus, o deus dos gregos, esse gestor globalizado, também, profanará o Templo de Jerusalém, a ser edificado, e exigirá ser adorado como se fosse o Deus o Todo-poderoso, de acordo com Daniel 9.27b:

“...e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador...”

E por ocasião desse caldeirão fervente, o Estado de Israel será invadido, ocupado militarmente, as mulheres serão estupradas, a nação será saqueada, e no exato momento de a nação judaica estar prestes a ser riscada do mapa das nações, o Messias irá desembarcar em ambiente terreno, quando então salvará o Estado de Israel de ser destruído, conforme registrou o profeta Zacarias 14.1-3:

“Eis que vem um dia do Senhor, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. Pois eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém, e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres forçadas... Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações...”

Como o Messias veio para dar início à Septuagésima Semana, e a liderança religiosa judaica o pendurou no madeiro, o povo judeu irá mergulhar em um enorme sofrimento, por ocasião dessa última semana, também conhecida como Grande Tribulação, pelo fato de haver rejeitado àquele anunciado por Moisés.

Esse gestor globalizado, no dizer do senhor Jesus de Nazaré, será um judeu (João 5.43); enquanto isso, discorrendo a respeito do Anticristo, o profeta Daniel registrou que esse senhor, por ser de comportamento andrógino, “não terá respeito ao amor das mulheres”, como será um ateu de carteirinha (Daniel 11.37).

Para que o Estado de Israel venha a firmar um pacto com o futuro governante globalizado, torna-se necessário que essa nação do Oriente Médio seja “levada às cordas”; e posso ver “as peças desse tabuleiro” se movimentando para que isso ocorra. Tanto o financiamento como o fornecimento de armamento de guerra, por nações do Oriente Médio, da Europa e das Américas, ao grupo terrorista Hamas, Hezbollah, Houthis, e outros, têm a função específica de alimentá-los para levar a nação judaica a um estado de guerra, o tão desejado momento que o Irã aguarda para um acerto de contas.

E para a construção desse sonhado estado de pavor, no dia 7 de outubro de 2023, por ocasião em que o povo judeu festejava o Sucot, centenas de terroristas do Hamas, fortemente armados, invadiram kibutzins judaicos, para desencadear a operação “Dilúvio de Al-Aqsa”, que destruiu edificações, matou uma população de crianças, idosos e adultos, como sequestrou e levou, para a Faixa de Gaza, pessoas de ambos os sexos e idades variadas, as quais são diariamente espancadas, abusadas e executadas. Muitos dos sequestrados são mantidos prisioneiros em redes de túneis subterrâneos de aproximadamente mil quilômetros de extensão e até 80 metros de profundidade, e muitos dos quais se estendem ao Egito.

Foram cerca de 3 mil terroristas do Hamas que invadiram os kibutzins e sequestraram 250 israelenses adultos, idosos e até crianças de ambos os sexos. E o mais grave é que as Forças de Defesa de Israel sabiam, com antecedência, a respeito desse plano de invasão, e nada fizeram para evitar a desgraça que causaram.

Em uma matéria de 24 de maio de 2024, a Corte Internacional de Justiça, considerada “o principal tribunal das Nações Unidas”, para ainda mais “apertar o garrote em torno do pescoço” do povo judeu, ordenou que o governo de Jerusalém, imediatamente, suspendesse a operação militar em Rafah, uma região ao sul de Gaza, em sua guerra contra o grupo terrorista Hamas.

Devido a uma ação movida pela África do Sul acusando Israel de mover genocídio à população da Faixa de Gaza, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada na cidade holandesa de Haia. Como as decisões da CIJ são apenas "finais e vinculantes", a questão foi enviada às Nações Unidas. Então, o promotor do Tribunal Penal Internacional, um outro órgão de Haia, solicitou que mandados de prisão fossem expedidos para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, como para a liderança do Hamas, acusados de praticarem crimes de guerra e contra a humanidade.

Em uma segunda-feira, dia 10 de junho, o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitiu uma resolução de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O placar da votação contou com quatorze votos a favor, zero contra e uma abstenção da Rússia. Apesar da aprovação, as partes envolvidas não são obrigadas a cumprir a resolução.

O acordo foi previsto para três fases. A primeira fase previu um cessar-fogo de seis semanas e a retirada das forças israelenses de áreas da Faixa de Gaza. A segunda fase previu o fim dos combates sangrentos e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. O cessar-fogo poderia durar mais tempo, caso as negociações continuassem. A terceira fase incluiu a libertação de todos os reféns sequestrados pelos terroristas dos Hamas.

E tudo isso, não ocorre por acaso, pois, tem um cérebro pujante que arquitetou todo esse imbróglio, exatamente, para levar a nação judaica, dentro de um futuro próximo, a se sentar à mesa para firmar um acordo de paz, exatamente, para não ser nocauteada.

E o gestor globalizado, que firmará esse acordo, vem sendo educado, para, no tempo oportuno, se manifestar como aquele que irá solucionar problemas que os povos atravessam, como implantar falsa paz, gerar riqueza e prosperidade sem par.

Esse personagem, conhecido como “Soberano Universal”, vem sendo devidamente educado, por rabinos judaicos, para exercer o comando de uma sociedade globalizada, e cujo teor encontra-se registrado pelo autor anônimo do livro “Os protocolos dos Sábios de Sião”:

“Somente um indivíduo preparado desde a meninice para a autocracia é capaz de conhecer a linguagem e a realidade política.

“Somente um autocrata pode elaborar plano vastos e claros, pondo cada cousa em seu lugar no mecanismo da estrutura governamental.

“Nossa palavra de ordem é: força e hipocrisia.

“Nossa conquista pacífica, nosso Estado tem o direito de substituir os horrores da guerra pelas condenações à morte...

“Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano universal, essas mesmas mãos varrerão todos os obstáculos que se lhe anteponham.

“Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que dispomos por causa do ouro, que se acha totalmente em nossas mãos, uma crise econômica geral, lançaremos à rua multidões de operários, simultaneamente, em todos os países da Europa.

“Desde então, levamos o povo de decepção em decepção, a fim de que renuncie mesmo a nós, em proveito do rei-déspota do sangue do Sião, que preparamos para o mundo.

“A franco-maçonaria externa serve unicamente para cobrir nossos desígnios...

“É preciso, bem entendido, que a inteligência do rei corresponda ao plano do governo que lhe é confiado. Por isso, somente subirá ao trono depois de ter sido sua inteligência, posta em prova pelos Sábios a que nos referimos...

“O rei dos judeus não deve ficar sob o império de suas paixões, sobretudo sob o império da voluptuosidade...

“A pessoa do Soberano Universal da estirpe santa de David deve sacrificar a seu povo todos os seus gostos pessoais.

“Nosso soberano deve ser de exemplar inatacabilidade.

“Um plano de governo deve sair pronto duma única cabeça, porque seria incoerente, se diversos espíritos tomassem a si a tarefa de estabelecê-lo.

“Quando introduzirmos nosso organismo do Estado o veneno do liberalismo, toda a sua constituição política foi mudada...

“Quando, afinal, começarmos a reinar com o auxílio de golpes de Estado preparados em toda a parte para o mesmo dia...

“O rei dos judeus será o verdadeiro papa do universo, o patriarca da Igreja Internacional.

“Quando nosso reinado chegar, nosso governo absoluto evitará para sua própria defesa...

“A pessoa reinante não possuirá propriedade pessoal, porque tudo o que existia no Estado é dela.

“Vários membros da raça de David prepararão os reis e seus herdeiros...

“A pessoa do Soberano Universal da estirpe de David deve sacrificar a seu povo todos os seus gostos pessoais. Nosso soberano deve ser de exemplar inatacabilidade.

Raimundo Nonato Feitas de Cerqueira

Florianópolis, Santa Catarina, 15 de junho de 2024.

Fonte:

Os Protocolos dos Sábios de Sião. Edições Eliseo Ltda.

KELLER, Werner. E a Bíblia Tinha Razão...

GILBERTO, Antônio. 5. ed. Daniel e Apocalipse.

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. v. 1.

ROLIM, Apóstolo Reginaldo. Live Profética. Fortaleza, 10 de junho de 2024.

McKENNEY, Tom C. 33 Graus de Decepção. 1. ed.

PEDROZA, José Renato. Manifesto em defesa da Igreja de Cristo.

Sete de outubro de 2023: o dia em que Israel viveu o pior ataque terrorista de sua história. R7, São Paulo, 30 de dezembro de 2023 e 19 de abril de 2024.

Conselho de Segurança da ONU aprova cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza. G1, São Paulo, 10 de junho de 2024.

EDWARDS, Christian. Tribunal da ONU determina suspensão de ações de Israel em Rafah. CNN Brasil, São Paulo, 25 de maio de 2024.

GUANABARA, Rafael. Eu não duvidava! Esse foi o motivo do 7 de outubro [Rafael Guanabara].

CERQUEIRA, Raimundo Nonato Freitas de. Sinagoga de Satanás.

CERQUEIRA, Raimundo Nonato Freitas de. Retorno do Messias.

CERQUEIRA, Raimundo Nonato Freitas de. Israel, a figueira que voltou a brotar.

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 16/06/2024
Reeditado em 19/06/2024
Código do texto: T8087340
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.