Escatologia 03

Grande Tribulação

Chuva de meteoritos

O profeta Ezequiel informa que, durante a Tribulação, por causa da enorme devassidão que cresce, uma chuva de pedras cairá sobre humanos que forem deixados para trás, o que tem a confirmação do discípulo João (Ezequiel 38.22-23; Apocalipse 16.21).

Chuva de pedra é o mesmo que chuva de meteoritos, ou chuva de granizo. No espaço cósmico existe meteoroides e meteoritos, corpos celestes que giram em torno do Sol.

Os meteoroides, também conhecidos como Estrelas Cadentes, são corpos espaciais situados fora da Atmosfera Terrestre; e quando essas Estrelas Cadentes penetram em nossa Atmosfera, devido à atração gravitacional, viram pó, por causa do atrito que causam, e dão origem a uma luminescência chamada meteoro. Então, como os meteoroides têm pouca resistência, esses corpos se desintegram, totalmente, antes de atingirem o solo terrestre.

À luz da ciência, a Atmosfera é uma espécie de escudo que protege a Terra do bombardeio diário dessas pedras, as quais se queimam em sua trajetória descendente. A cada ano, quando a Terra passa por regiões com grande presença dessas Estrelas Cadentes, ocorrem chuvas de meteoros e rasgos luminosos no espaço, os quais são vistos em noites escuras.

Observando essas Estrelas Cadentes deixarem rastros luminosos no espaço, em noites sem luar, o imperador Napoleão Bonaparte declarou que os homens de gênio se assemelham a meteoros que se deixam “queimar para iluminar o século em que vivem.”

Às 20 horas de uma noite de junho de 1994, a população da cidade canadense de Montreal entrou em transe, apavorada com a explosão de uma bola de fogo que se deslocava em direção ao ambiente urbano, a uma velocidade de 60 km/seg. Ao explodir, poucos quilômetros antes de atingir o solo, o meteoroide incandescente provocou um abalo sísmico de 3,8 graus na Escala Richter.

Enquanto os meteoroides se desintegram ao longo de sua jornada descendente, o meteorito é um corpo suficientemente resistente; e devido a isso, esse minério não se desintegra quando entra em atrito com a Atmosfera Terrestre. Assim, o fluxo diário de meteoritos sobre nosso Planeta é de 100 toneladas.

Cientistas são de opinião que uma chuva de meteoritos foi responsável pela abertura de enormes crateras no Cañon Diablo, situado no Estado do Arizona, Estados Unidos da América.

O maior meteorito conhecido é o Grootfontein, que caiu nas proximidades da cidade sul-africana de mesmo nome, e que pesa 70 toneladas. O segundo maior é o Anighito, com 34 toneladas. Essa gigantesca pedra foi encontrada em Greenland, Cape York, e encontra-se exposta no Planetário da cidade de Nova Iorque. O maior meteorito que caiu no Brasil foi a Pedra de Bendengó, com 5,4 toneladas de peso, em 1784, na cidade baiana de mesmo nome, situada no Sertão da Bahia, e exposta encontra-se no Museu Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, desde 1888.

Registros bíblicos informam que uma chuva de meteoritos assolará o planeta, antes da vinda gloriosa do Messias, que virá para comandar o Milênio. E o profeta Ageu registrou que, antes de seu retorno glorioso, o espaço cósmico, a Terra e os Oceanos serão abalados, e que as placas tectônicas entrarão num transe infernal (Ageu 2.6-7).

Para o profeta Joel, os céus e a Terra irão tremer feito vara verde, e o profeta Zacarias afirma que o Messias virá para um Israel em chamas, e que, nessa ocasião, Jerusalém será uma pedra pesada para as tropas invasoras (Joel 3.14-16; Zacarias 14.1-3,9; Zacarias 12.2-3).

Segundo o profeta Joel, o Ungido virá em meio a um período de terror no ambiente terreno, e o Messias ressuscitado declarou que retornaria, ao ambiente terreno, uma geração de anos após a Figueira voltar novamente a brotar (Joel 2.30-32; Mateus 24.32-34).

O período de sete anos de terríveis juízos, que desabarão sobre os deixados para trás, será uma semelhança aos juízos que foram lançados sobre o Egito do faraó Ramsés II (Êxodo 7;8;9;10;11).

Ao ser interrogado por seu grupo de discípulos a respeito de quando iria retornar ao ambiente terreno, seu Mestre mostrou-lhes, com palavras, que a Grande Tribulação antecederá o Milênio, momento exato em que “aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem”, e que sua vinda física ao planeta Terra irá ocorrer no período de tempo de uma geração de anos após o brotar da Figueira (Mateus 24.21,29,30,34).

Governo único planetário

As 70 semanas de Daniel tiveram sua contagem iniciada com a reconstrução da muralha de Jerusalém, e se findarão com o retorno glorioso do Messias (Daniel 9.25).

A ordem para a reconstrução foi emitida por meio de um decreto imperial datado de setembro de 445 a.C., apesar de toda uma oposição de Sambalate, Tobias, Gesem e de asdoditas, povos que tentaram paralisar a construção da obra civil. Esse registro histórico se presta para confirmar que sempre haverá oposição ao longo da jornada terrena (Jeremias 39.8; Neemias 6.15-16, 4.6-8).

O profeta Daniel previu que o Messias seria executado por volta do ano 38 da Era Cristã, e que, após essa data, o Estado e o Templo judeu seriam destruídos por tropas invasoras. O Templo e Israel foram arrasados na Guerra Romana-Judaica de 66-70 da Era Cristã (Daniel 9.25,26).

Ainda, previu que, por ocasião da 70ª Semana, as nações serão unificadas e governadas por um ditador único globalizado; a duração desse curto período de sofrimento tem a confirmação do Senhor Jesus Cristo, ao fazer referência aos escritos do profeta exilado em Babilônia ( Daniel 9.27a; Mateus 24.22).

Ao mesmo tempo que a Igreja for arrebatada, hostes demoníacas da maldade serão desalojadas de suas posições, no espaço cósmico, e lançadas sobre o planeta Terra para atormentarem aos que forem deixados para trás (Apocalipse 12.7-10).

Somente fiéis, mortos e vivos, irão ouvir o chamado divino para o encontro com seu Senhor, nos ares. Esse evento escatológico, que caracteriza o Arrebatamento da Igreja, irá marcar o Dia de Cristo; e no segundo após esse evento terá início a Grande Tribulação, também chamada de a última das Setenta Semanas anunciadas pelo profeta Daniel (I Coríntios 1.8; Daniel 9.23-27).

Uma vez processado o Arrebatamento, dois eventos terão início, um, em ambiente divino, e o outro, em ambiente terreno. O evento, em ambiente divino, tem sido biblicamente chamado de Bodas do Cordeiro, que servirá para o Eterno galardoar o cristão pelo trabalho que empreendeu em prol da obra do Evangelho (I Coríntios 3.8-10,14).

Essa recompensa consta na Parábola dos Dez Talentos. Ainda haverá recompensa pela conduta física do cristão, e pelo tratamento que o converso concede a seus irmãos de fé (Mateus 25.14-23;II Coríntios 5.10:Romanos 14.10).

As Bodas do Cordeiro será o evento em que fiéis, de todas as nações e de todos os tempos, se colocarão na presença de seu Senhor, para dela participarem (Apocalipse 19.5-9).

Tão logo ocorra o Rapto da Igreja ou Grande Colheita, terá início a chamada Grande Tribulação, período em que humanos, deixados para trás, passarão a ser comandados por um governo único planetário, e este senhor cruel governará a todos com mão de ferro e controle total.

A respeito desse banqueiro cabalista, cruel, muito bem se expressou o antigo primeiro-ministro sionista, Menachem Beguin, judeu-russo que nasceu na cidade de Brest, na Bielorrússia, e faleceu em Tel Aviv, no Estado Judeu. Essa diabólica engenharia planetária de dominação foi estampada por esse primeiro-ministro em um discurso no Parlamento de Israel, quando entregou a seus pares a mensagem de que sionistas cabalistas exercerão um governo único sobre o mundo gentio:

“Nossa raça é a Raça Mestra. Nós [judeus] somos deuses sobre este planeta. Somos tão diferentes das raças inferiores como elas o são dos insetos. De feito, comparados com nossa raça, as outras são bestas, gado como muito. As demais raças são consideradas como excremento humano. Nosso destino é governar sobre as raças inferiores. Nosso reino terreal será governado com vara de ferro por nosso líder [o Anticristo da Nova Ordem Mundial]. As massas lamberão nossos pés e nos servirão como nossos escravos.”

Os judeus, sempre, trabalharam para estabelecer um reino único planetário, com o rei Davi, com Adam Weishaupt, com Vladimir Ilytch Uliánov (Lenin), e com Adolf Hitler, filho de pai judeu-austríaco; e agora, com a falsa Nova Ordem Mundial.

Observando a rede bancária do judeu-alemão Mayer Amschel Rothschild espalhar-se pela Europa, a judia-alemã Hannah Arendt (1906-1975) declarou não existir uma melhor prova do “conceito fantástico de um governo mundial judaico do que essa família, os Rothschild, cidadãos de cinco países diferentes, poderosos em cada um...”. Então, Arendt confirma a existência de um plano sionista para o estabelecimento de um governo único judaico.

Enquanto justos arrebatados estiverem participando, em ambiente divino, das Bodas do Cordeiro, também chamada Última Ceia, humanos ímpios, em ambiente terreno, serão governados pelo personagem bíblico chamado Anticristo. Nesse período de caos fenomenal, e que abrange sete anos de duração, os habitantes dessa geração globalizada sorverão terríveis juízos, ricamente adornados com guerras nucleares, pestes, terremotos violentos, fome crônica, clima causticante, e enfermidades mis (Apocalipse 19.6-9;16.17-21;Daniel 9.27).

O grande evento que irá caracterizar a Grande Tribulação será o estabelecimento de um governo único planetário, atualmente em gestação no útero de aluguel das Nações Unidas, braço diplomático da Nova Ordem Mundial, e um dos tentáculos do Polvo Cabalista encastelado em Basileia.

Para a unificação das atuais nações, em torno de um império único global, as Nações Unidas estudaram a possibilidade de dividir o planeta Terra em dez regiões distintas.

E cada uma dessas regiões será administrada por um governante regional, e estes estarão submissos a um governante supremo, que, em breve, irá debutar no cenário histórico de nossos dias.

Atualmente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas é composto por cinco integrantes, a saber: Estados Unidos da América, Rússia, China, França e Reino Unido; mas, esse número deverá ser ampliado para dez (Apocalipse 17.12-13).

Assim como o profeta Daniel registrou que o Messias prometido pelas Escrituras viria até o ano 38 da Era Cristã, as Nações Unidas, por meio da Agenda 2030, anunciam que, até essa data, as nações atuais estarão unificadas em torno de um governo único planetário, comandado pelo falso Messias da Maçonaria Mundial.

Para a vinda do Enviado divino, o Eterno preparou um povo, um idioma, um império quase universal, boas estradas, e João Batista, o arauto que anunciou o verdadeiro Messias prometido pelas Sagradas Escrituras.

Também, para a vinda do Falso Messias, o Senhor das Trevas Exteriores preparou todo um ambiente para recepcioná-lo. E aí está o crescente rosário de perversões sexuais, apostasia, drogas alucinógenas, pornografia, aborto, eutanásia, perseguição religiosa, destruição da família, cartilha de perversão sexual na rede escolar de ensino, e liberalismo amplo e irrestrito.

Na condição de Embaixador do Diabo, o Messias Andrógino irá tratar de inverter a ordem das coisas, e isso, que já ocorre, irá ser imensamente ampliado com o estabelecimento da Grande Tribulação.

É sabido que o Falso Messias irá receber todo o poder que emanará do Diabo (Apocalipse 13.4a); e, para se consolidar no poder, mandará marcar todos os súditos de seu reino, para assim exercer controle absoluto sobre tudo e todos que forem deixados para trás (Apocalipse 13.16-18).

A denominada Besta Política do Novo Testamento não será diferente do ditador Adolf Hitler, aquele que mandou marcar todos os indesejáveis de seu curto reinado. Nos campos de concentração que o Nazismo instalou na Europa, os prisioneiros usavam uniformes listrados, na tonalidade preta e branca, e portavam distintivos de cor branca no braço e no lado esquerdo do peitoral; os homossexuais usavam distintivos rosa; preto para prostitutas; verde para criminosos; roxo para religiosos; vermelho para russos e poloneses; e judeus usavam a tradicional Estrela de Davi, famoso símbolo ocultista de sociedades secretas. Essa estrela foi inserida na bandeira a pedido do Lord britânico Edmund Rothschild.

O cristão Estevão, aquele que foi morto por apedrejamento, nos dias do apóstolo Paulo de Tarso, ante o Sinédrio judaico, enfatizou que o povo judeu foi desterrado para a Babilônia por causa de seu apego a essa falsa divindade.

Essa chamada Estrela de Davi era a imagem do deus Quium, o deus-estrela adorado por israelitas que haviam deixado o Egito nos dias do Êxodo. Também conhecido como Neustã, o deus Quium, a quem esses israelitas queimavam incenso como elemento de adoração, é aquela serpente de bronze que Moisés havia confeccionado quando serpentes venenosas e agressivas morderam esse povo na travessia do deserto em direção a Canaã:

“Sim, levastes Sicute, vosso rei, e Quium [ou Neustã, Renfã, Moloque...], vosso deus-estrela, imagens que fizestes para vós mesmos.”

No curto reinado do futuro governo único planetário, a coexistência pacífica, a ser imposta pelo Ecumenismo, irá fechar igrejas e promover a maior caça a exemplares da Bíblia Sagrada.

Além de um imperador político, haverá também um imperador religioso, e este irá promover um gigantesco movimento para unificar todos os credos numa só igreja globalizada, exatamente, para prestar culto de adoração ao Anticristo, a pereba ambulante adorada por uma casta de banqueiros cabalistas que comandam a Elite Satânica.

Anticristo queimará exemplares sagrados

No curto reinado do futuro governador mundial, com a coexistência pacífica a ser imposta pelo chefão do Ecumenismo, todo segmento religioso que não acatar suas determinações será exterminado.

Como é de conhecimento geral, a queima de exemplares de Bíblias começou com o rei judeu, Jeoiaquim, filho de Josias, por volta do ano 600 a.C. (Jeremias 36.19-25).

Mas não parou por aí. Séculos depois, continuou com o imperador selêucida Antíoco Epifanes ou Epifânio (215 a.C.-162 a.C.), que tratou de dar cabo a todo exemplar bíblico que encontrou; e prosseguiu com o imperador romano Deocleciano (284-306). Este, após dez anos de uma intensa campanha de extermínio de exemplares da Bíblia, mandou cunhar uma moeda para comemorar sua vitória sobre os escritos divinos.

E não será de estranhar, porquanto, nos dias do futuro imperador da Nova Ordem Mundial, esse iníquo deverá promover a maior caça a exemplares das Sagradas Escrituras.

A exemplo dos cristãos residentes na cidade turca de Pérgamo, que foram obrigados a declarar que César era “Senhor”, evangélicos, deixados para trás, futuros cidadãos do reino globalizado, irão sofrer o mesmo processo de caldeamento, porquanto serão obrigados a declarar que o novo César é “Senhor”. E quem resistir, como em Pérgamo, será executado.

Segundo escritos do apóstolo Paulo, o Perverso trará falsa paz e segurança a seu curto reinado (I Tessalonicenses 5.1-3). Alguém já disse que, para se criar um deus, basta apenas uma pequena dose de carisma em um ambiente saturado de estresse social, e que o poder faz das pessoas, ou um sábio ou um ditador implacável. Assim, a humanidade irá endeusar o Super-Homem da Nova Ordem Mundial, que em breve se estabelecerá no ambiente globalizado.

Somente na metade de seu reinado, é que o Anticristo irá se revelar quem verdadeiramente é. Aí, ódios antigos irão causar guerras, fome, miséria e destruição em massa. Nesse DIA D, os humanos irão acordar de seus sonhos fantasiosos.

Os primeiros exemplares da Bíblia chegaram ao Continente Americano com os sacerdotes jesuítas da comitiva de Cristóvão Colombo; entretanto, esses religiosos não os distribuíram ao povo, conservando-os exclusivamente para si mesmos.

Contudo, a historiadora estadunidense, Irene Wright, em uma sua matéria publicada em O Jornal Batista, os primeiros exemplares da Bíblia que aportaram no Novo Mundo foram trazidos por piratas e corsários. O huguenote corsário, Jacques de Soares, costumava realizar cultos em seus barcos e distribuir exemplares da Bíblia ao povo.

Numa correspondência dirigida ao rei espanhol Fernando de Aragão, o navegador Cristóvão Colombo citou que a Bíblia o levou a descobrir o Novo Mundo. Em seu diário de bordo, o navegador deixou registrado citações bíblicas, e disse que não utilizou nenhum raciocínio, nem cálculos matemáticos, nem mapas, mas que obedeceu ao que escreveu o profeta Isaías (Zacarias 9.10b; Ezequiel 26.18; Isaías 41.5).

Somente depois de dois séculos e meio após o Império Português haver invadido o território que atualmente se chama Brasil, é que o texto bíblico passou a ser impresso no idioma dessa nação europeia; isso porque, por muitos séculos, a leitura e a interpretação do texto bíblico eram reservadas exclusivamente aos domínios dos sacerdotes do deus Vaticinium. Nesse período de trevas infernais, o povo não tinha o direito de possuir nem de examinar um exemplar do texto sagrado.

No sínodo de Toulouse, realizado na França, em 1229, o clero romano proibiu os leigos de examinarem o conteúdo da Bíblia Sagrada.

Tanto a Encíclica Ubi Primum, emitida pelo papa Leão XII, em 5 de maio de 1824, quanto a Encíclica Traditi Jumilitati, emitida pelo papa Pio VIII, em 23 de abril de 1829, como a Encíclica Qui Pluribus, emitida pelo papa Pio IX, em 9 de novembro de 1846, condenaram as sociedades bíblicas, de então, pela distribuição de exemplares da Bíblia ao povo.

Nesse compasso ternário, maligno, a intolerância romana queimou inúmeros exemplares de textos sagrados no Brasil. Em 1953, na cidade de Astorga, localizada na região norte do Paraná, sacerdotes romanos ergueram fogueiras ardentes e queimaram muitos exemplares da Bíblia, em praça pública. Todavia, cerca de quarenta anos depois, nessa mesma praça, um monumento foi erigido em honra ao Livro Sagrado que havia sido queimado por bestas metidas em saias negras.

Em meio a esse rastro de derramamento de sangue, pelo Clero Romano, no norte do Brasil um colportor bíblico, que por lá apareceu, vendeu muitas Bíblias ao povo. Entretanto, o padre Olegário de Oliveira recolheu os exemplares, em poder dos fiéis da comunidade, e os queimou em praça pública.

Aconteceu, porém, que o sacerdote, caçador de Bíblia, teve o cuidado de reservar um exemplar, para, às escondidas, satisfazer sua curiosidade latente. Não levou muito tempo, o vigário deixou a batina e, ao fixar residência na cidade de São Paulo, foi batizado na Primeira Igreja Batista da capital paulista.

Com o advento dos meios de comunicação de massa, a queima pública de textos sagrados diminuiu bastante.

Apesar da advertência de seu marido, carola, dona Eufrosina passou a ler, às escondidas, um exemplar da Bíblia que recebeu de presente. A história de José do Egito a entusiasmou tanto, que procurou o padre da cidade mineira de Araguari, para que este, melhor, lhe explicasse o conteúdo da passagem bíblica.

E não deu outra. O sacerdote a aconselhou a queimar o texto presenteado para cortar o mal pela raiz, porquanto, segundo o religioso romano, as aparências de santidade dão sempre em uma igreja protestante.

A carola meteu fogo no texto sagrado. As chamas envolveram o livro, sapecaram a capa, mas a Bíblia protestante não se queimou. Abismada com o ocorrido, continuou a ler a Bíblia sapecada, às escondidas. Entusiasmada com as histórias de Jesus de Nazaré, a mineira retornou outra vez ao frade, e este a aconselhou encharcar a Bíblia com querosene e atear fogo no livro sagrado.

A beata procedeu como o vigário lhe ensinou. O fogaréu se alastrou, mas o livro sagrado não se queimou. Encantada com o milagre, mais uma vez, retornou ao religioso e lhe expôs os fatos.

O sacerdote, que lhe declarou estar acostumado a queimar exemplares da Bíblia Sagrada, não aceitou o fato de a Bíblia, da beata, não se queimar.

O estudo minucioso do texto sagrado tem sido poderoso para mudar o comportamento, até, de famosos bandoleiros, do presente e do passado.

Conta-se que em um dos notáveis assaltos de sucesso que costumava empreender, um sofisticado bandoleiro mexicano levou, consigo, muitas joias e um exemplar de uma Bíblia de luxo. E quando aquela comunidade já havia esquecido o caso, o bandoleiro deixou seu esconderijo, nas montanhas, para se apresentar ao Tribunal Criminal da cidade de Saltillo; e, ao juiz que o recebeu, declarou que ali estava como prisioneiro, “porque o perseverante estudo deste maravilhoso Livro impulsionou-me a entregar-me para responder pelos crimes que pratiquei contra a sociedade.”

Enfim, o conteúdo do Texto Sagrada lavou a sujeira que embotava o caráter do bandoleiro Juan Chávez.

Não somente no passado, mas, no presente, a queima de Bíblias não parou; continua na pauta do dia, e se estenderá no curto reinado do Anticristo, aquele que, logo, logo, debutará no ambiente terreno.

Queima de Bíblias em Pernambuco

O vertiginoso crescimento de conversos batistas, presbiterianos, congregacionais e outros segmentos que usam uma Bíblia aberta para ensinar o povo, desagradou agentes do Clero Romano da Província de Pernambuco.

Em 1902, na tentativa de conter o trabalho evangelístico e a distribuição de exemplares da Bíblia, em sua jurisdição, o sacerdote Celestino di Pedavoli criou a Liga Antiprotestante.

Os pontos básicos desse movimento terrorista consistiam na queima de exemplares da Bíblia, em praça pública, e em forçar empresários do comércio e da indústria, da localidade, a demitir funcionários protestantes.

Enfurecido e espumando a baba do Diabo, pelo canto da boca asquerosa, o sacerdote endiabrado passou a alegar que a Bíblia, usada por protestantes, era um livro falso, e coordenou a queima de 214 exemplares das Sagradas Escrituras no Adro da Igreja da Penha.

Além dessa sua atitude desesperada, para tentar conter o crescimento do movimento protestante, o vigário, metido em uma longa saia negra, organizou uma nova incineração pública de Bíblias para comemorar o primeiro aniversário da Liga Antiprotestante.

Além de inúmeros protestos da comunidade, a ação perversa do sacerdote tomou as asas do vento e chegou até ao Congresso Nacional. E apesar do veemente discurso que o deputado gaúcho, Germano Haslocher, desferiu da Tribuna do Congresso Nacional para protestar contra o ato infame, o frade assanhado não desistiu de seu intento; apenas, transferiu a queima de exemplares da Bíblia para a parte interna do convento religioso que administrava.

Como o plano do vigário não funcionou, e enfurecido com o expansionismo da obra missionária evangélica, o representante do deus Vaticano contratou os serviços de Antônio Silvino, o então maior chefe de cangaço do Nordeste Brasileiro, pelo valor de 250 mil réis, para matar o missionário judeu Salomão Ginsburg, que fazia uso de um Livro de Capa Preta para doutrinar as vozes roucas das ruas.

No vilarejo pernambucano de Limoeiro, apesar das ameaças do sacerdote romano, os curibocas se arvoraram para ouvir o homem que iria abrir “o Livro de Capa Preta” para falar acerca do plano divino de remissão de pecados, por meio do sacrifício vicário de Jesus de Nazaré.

Nesses dias de extremo analfabetismo e de densa idolatria clerical, os protestantes costumavam se reunir em casas familiares, porque templo não podia ser erguido na comunidade.

De ouvida, o vigário Celestino di Pavoli se antecipou ao missionário e passou, de casa em casa do vilarejo, ameaçando o populacho de ouvir a mensagem do “herege estrangeiro”.

A voz rouca das ruas ouviu a mensagem do pregador e as conversões aumentaram, e isso deixou irado o ditador de batina. E com a notícia boca-a-boca que circulou no vilarejo, até o Delegado de Polícia se converteu à “Nova Seita”, fato que deixou ainda mais apavorado o vigário, ao ver seu rebanho escoar entre os dedos. Então, emitiu seu grito de guerra: “Hei de dar cabo desse herege antes que ele acabe com minha Paróquia.”

Rapidamente, mandou o coroinha buscar o Capitão Antônio Silvino, que atendeu imediatamente a seu chamado, e se fez acompanhar de seu comandante “Baianinho” e de seu subcomandante “Cocada”, o mais famoso trio cangaceiro sertanejo desse período histórico.

E em seu curto reinado de sete anos de duração, o Iníquo, também, deverá promover a maior caça a exemplares das Escrituras Sagradas.

Segundo registrou o apóstolo Paulo, o Anticristo trará falsa paz e segurança a seu curto reinado de trevas (I Tessalonicenses 5.1-3).

O império da Nova Ordem Mundial será estabelecido por ocasião da Tribulação, e será governado pelo Super-Homem de Nietzsche, o poderoso banqueiro sionista biblicamente conhecido como Anticristo (Daniel 2.41-43).

Também chamado de Besta, esse Super-Homem do pecado, que irá se apresentar como Deus encarnado, será dotado de enorme habilidade e capacidade ímpar, que o tornará o maior gestor político de todos os tempos (Daniel 11.36-37; II Tessalonicenses 2.4,9).

Revestido de uma personalidade irresistível, de sabedoria e capacidade sobrenaturais, e de poder diabólico sem par, a Besta Cabalista herdará poderio bélico, alta tecnologia, poder econômico e financeiro, e atrairá todos os humanos a si, ao elevar o grau de prosperidade de seu curto reinado.

Por ser um poderoso demagogo, o Anticristo irá influenciar as massas com discursos fantásticos, e as pessoas ficarão maravilhadas com seu carisma, por causa de sua poderosa capacidade de influenciar e fascinar as vozes roucas das ruas (Apocalipse 13.5;13.3).

A Tribulação abrange um período de sete anos de duração; e, em meio a esse ambiente de sofrimento atroz, haverá evangelismo de massa e conversão, porque as pessoas, em meio ao sofrimento, irão sentir sede de conhecer a mensagem do Evangelho; e os profetas, supostamente, Elias e Enoque, irão se manifestar, nessa ocasião, ao povo judeu deixado para trás (Daniel 9.27; Amós 8.11; Apocalipse 11.1-7).

Nesse período de terror, a população mundial irá ficar grandemente reduzida, devido a inúmeras guerras, fome, pestes, terremotos, incêndios, e ação dos elementos da Natureza em revolução.

Segundo registros do profeta Zacarias, haverá uma gigantesca matança causada pela ação de terremotos violentos, tsunamis, e de uma inundante chuva de meteoritos, fogo, e enxofre ardentes (Daniel 9.27; Amós 8.11; Apocalipse 11.1-7).

Registros apocalípticos registram que não haverá paz para os deixados para trás; uma terça parte dos seres humanos irá morrer pela guerra, fome, peste e animais ferozes famintos em profusão; outros irão morrer devido a ação de terremotos e de armamento atômico; e muitos irão desejar a morte, mas a morte irá se tornar inativa para esses desesperados (Apocalipse 6.4,8,12-16;9.1-6).

Essas afirmações bíblicas encontram-se no campo da fé, e isso é muito difícil de ser aceito pelo ser humano decaído; pois, este tem seu fundamento firmado na razão, ou seja, naquilo que é fato concreto, porquanto o mundo da fé lhe parece loucura.

Para a vinda do verdadeiro Messias, tudo foi preparado para seu primeiro advento. Satanás, também, está preparando o ambiente terreno para o advento do Anticristo se manifestar aos humanos. Esse senhor perverso irá se apresentar como aquele que virá para solucionar os problemas da Economia global.

E assim como o Eterno preparou um povo (o judeu), um idioma global (o grego), um império (o romano), uma tradução da Bíblia (a Septuaginta – em grego), um bom sistema de estradas para o escoamento de pessoas e produtos (as romanas), e o arauto (João Batista) que orientou o povo para receber o Enviado divino, o Diabo, também, trabalha arduamente preparando o ambiente terreno para a vinda do Anticristo, seu embaixador das trevas.

Para a manifestação desse senhor do pecado, todo um calabouço de valores destrutivos está sendo preparado, e este visa deixar a sociedade totalmente alienada; daí, o consumo de drogas alucinógenas, implantação de cartilhas de perversão sexual na rede escolar pública para envenenar a mente das crianças, apoio maciço a movimento de vadias, proliferação da pornografia numa enorme gama de revistas, piadinhas picantes que proliferam em programas perniciosos de veículos de comunicação de massa, investimentos maciços na indústria do aborto, treinamento, financiamento e armamento de terroristas para levar caos a nações soberanas, incentivo ao movimento gay, financiamento de programas para destruir a família tradicional, propagação do nudismo público, implantação da filosofia de gênero, aprovação de leis para liberar a prática do incesto, destruição do Estado Nacional e da verdadeira democracia.

Como no passado distante o papiro emergia do lodo para se colocar no trono do Antigo Egito, do útero luciferiano das Nações Unidas emergirá o Enviado do Diabo, que, do lodo moral em que nos encontramos, se manifestará, em breve, para se tornar o Senhor de todos os povos e de todas as nações. E, uma vez investido no poder, como governo único planetário, irá tratar de inverter a ordem divina das coisas, e a anarquia será a bandeira de sua destrutiva gestão diabólica (Daniel 7.25a).

Autor: Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Livro: Retorno do Messias

Editora: Clube de autores

Link: www.clubedeautores.com.br

Florianópolis, Santa Catarina, 21.05.2024

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 21/05/2024
Código do texto: T8068258
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