Gabriel Garcia Marques e Vargas Llosa
Poeta, não intelectual...
Era extraordinariamente divertido, um ótimo contador de casos, mas de acordo,alguns, não era um intelectual, funcionava mais como artista, como poeta, não estava em condições de explicar intelectualmente o enorme talento que tinha para escrever. Funcionava à base de intuição, instinto, palpite. Essa disposição tão extraordinária que tinha para acertar tanto com os adjetivos, com os advérbios e sobretudo com a trama e a matéria narrativa não passava pelo conceitual. Naqueles anos em que ele e um jornalista brasileiro foram tão amigos,tal jornalista, tinha a sensação de que muitas vezes ele não era consciente das coisas mágicas, milagrosas que fazia ao compor suas histórias.
Em cada versar nada mecânico e artificial como diversos pseudo poetas,e pseudo filósofos de tempos atuais,apenas tentando fazerem parte de uma "panelinha" pra se sentirem acima dos "ralés mortais",e de quebra,vampirizarem vantagens e lucros pessoais.
Gabriel Garcia Marques,e Vargas Llosa não são bolivianos, mas têm mais expressão internacional do que todos os "medalhões escritores brasileiros"
Ele é,simplesmente,a "dor de cotovelo",de muitos embusteiros que se dizem poetas ou filósofos,Intelectuais,no Brasil,
Sem o serem...!
(Completaria 97 anos se estivesse vivo. Considerado por seus conterrâneos como “o maior colombiano que já viveu”, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 e foi um dos principais responsáveis por fazer com que o resto do mundo olhasse para a América Latina.)