JÁ É FIM DE ANO

Rio, 17.12.2023.

Com a passagem dos tempos acontecendo de modo tão veloz, e sendo quase que imperceptível a muitos, entra-se em Janeiro e logo chega-se em Dezembro, assustando à muita gente. Principalmente aqueles que viem com a mente no infinito.

Sendo assim, já estamos um pouco a mais da metade do mês de Dezembro. E logo, logo, entraremos em Najeiro de 2024, um novo ano. Claro que é um período para se avaliar o feito e o que se deixou de fazer. Bem como já criar expectativas para um novo ano que logo se iniciará.

Não sei ao certo como se deu e como se iniciou essa atração que sinto pelo período de Natal. É algo praticamente inexplicável. Talvez tenha acontecido pelos filmes de Natal vistos, que trazem uma gama de sensações agradáveis a quem os assiste. Parece até que eles possuem uma só identificação, haja vista que focam na família, seus entreveros e desarranjos, que ao final são desfechados positivamente, imperando a fraternidade entre os que deles fazem parte.

E foi assim que nesses últimos dias, descobri um tesouro cinematográfico, só de filmes de Natal. Foi numa TV. Mais exatamente no canal 141 da Net-Claro, que diariamente às 20h costuma passálos para assistência de quem é seu assinante. E uma pena que aconteça só em TV a cabo. Poderia haver o mesmo em algum canal da TV aberta, atringindo uma gama de pessoas em número maior.

Esses tempos modernos mudou muito aquelas antigas configurações natalinas. A começar pela própria família, que hoje já não obede certos costumes de épocas idas. Também mudou-se o sentido dessa festa. Anda se desconsiderando o aspecto religioso e ressaltando, em muito, o mercantil.

Daí que todos andam se voltando para o consumismo desenfreato de artigos nem sempre natalinos. As indústrias é que gostaram disso. Talvez até tenham invenstido nessas mudanças. Quem sabe? Então, tudo muda dentro desse contexto. A fraternidade foi substituída pelo consumismo desenfreado. Então, principalmente as crianças, deixam de seguir a tradição natalina de outrora.

Até mesmo a figura de Papai Noel foi colocada de lado. A começar por alguns adultos, um tanto quanto inconsequentes, desfazem a magia do bom velhinho. E não há coisa mais estranha do que alguém buscar desfazer tal magia. Afinal, quando se é criança, deve´se viver essas expectativas. Mas não, agora tentam incutir na meninada, responsalibidades de adultos, de forma precoce, fazendo com que a infância seja quase que desmontada e abandonada.

Mas voltando aos filmes de Natal, é surpreendente o número de filmes que existem nesse tema. Os americanos, canadenses eu alguns países europeus, focam de uma forma positiva nessa época. Daí que se vê cidades mobilizadas para tais motivos. Há cidades inteiras enfeitadas, valorizando esse período.

É importante ressaltar que nesses países, o Natal é revigorado. As pessoas se juntam para festejá-lo. Usam roupas caracterizadas, vestem-se de forma variadas, enfeites de ruas e domésticos, músicas lindas retratando essa época. E que não pode faltar são os alimentos desse período.

Até mesmo o clima nessas regiões os beneficiam, haja vista que é início do inverno. As ruas e tudo em volta ficam manchadas de branco. As iluminações de tudo ao redor ajudam a embelezar todos aqueles ambientes de festas. Isso, é claro, traz felicidade a quem participa desses eventos. E alegria a todos.

Quisera que o mundo todo embarcasse nessa onda. Mesmo aqueles que não sejam cristãos. Até poderia haver um armistício coletivo para por fim às guerras nele. E uma aura de amor atingisse, até mesmo, aqueles cujos corações são ou estão endurecidos. Seja lá por quais motivos forem.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 17/12/2023
Reeditado em 17/12/2023
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