O Real e o Imaginário Em Alguns Poemas Meus(Artigo 1)

1. O Real e o Imaginário Em Alguns Poemas Meus

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Antes de começar a falar de alguns poemas meus, antigos ou não, eu gostaria de dizer que este artigo é o único que irá realmente mostrar onde existe o imaginário e o real em poemas meus. Qualquer outro artigo ou texto escrito sobre esse tema será secundário, mas não menos importante. Gostaria de começar dizer que eu tenho uma lista razoável de poemas e que a maioria são do gênero da fantasia ou do gênero terror. Vamos começar pelo poema As Flechas de Héracles:

"As flechas na aljava do grande Hércules

Embebidas estão no monstruoso sangue

Da Hidra abatida, o veneno mortal nelas

Contém, poderá o grande Hércules usá-las?"

Nesta primeira estrofe é mostrada que as flechas de Hércules estão contaminadas pelo sangue da Hidra. Mas por que ele tem que fazer isso? Todos sabem que Hércules era um homem que tinha acessos de raiva e que com isso, ele matava todo mundo. Ele embebia as flechas contra seus inimigos, que ele encontrava em suas viagens.

Vamos ver outro poema meu mais moderno:

"De aspecto lúgubre, triste, maldito, a residência

Tinha um ar de fantasmas inauditos, de histórias

Secretas e de séculos que a viram como ela era.

Era uma propriedade digna de um homem

Que gostasse do oculto, do negro, e de tudo

Que fosse sinistro e maldito na Terra.

Vozes sibilavam confusas nos quartos,

Na cozinha um cheiro maldito e terrível

Era sempre sentido, acaso seriam os

Fantasmas ou os vivos que o produziam?"

Neste poema escrito neste ano de 2022, há uma verve negra, uma predileção pelas coisas místicas e ocultas. Isso não é nenhum pouco incomum em meus poemas, que adoram criar uma atmosfera mística e oculta por detrás de alguma coisa. Analisaremos o terceiro e último poema meu com uma temática mais simples:

"Meu espírito sempre visitará em sonhos e

Projeções astrais as benfazejas cidades

Míticas e maravilhosas que existem no além.

Meu espírito muito aprenderá nestas cidades,

Nela farei amigos que poucos poderiam dizer

Que possuem, e com minhas habilidades místicas

Poderei tocar em qualquer objeto sem a mão."

De fato, é um poema místico, com uma temática mais simples, uma linguagem menos densa e com tudo que deve haver em um poema de fantasia.

Gostaria de dizer que meus poemas são variados, eles não seguem apenas uma temática, mas é possível reconhecer algo em comum neles. Eles estão sempre contando uma estória do meu ponto de vista, e esta estória pode ter um final positivo ou negativo.

Abordarei em um texto mais longo, os poemas que escrevi este ano. E farei uma análise mais produtiva e mais interessante. Para todos que não sabem onde publico meus poemas, eu tenho mais de três blogs, um deles chamado Ad Eternum Astris, publico meus poemas no Luso Poemas e no Latino Poemas e também no Recanto das Letras. Espero que as pessoas que leiam este pequeno artigo procurem conhecer melhor meus poemas, poemas que escrevo desde a adolescência e que provavelmente eu desencarnarei escrevendo.

Martin Schongauer
Enviado por Martin Schongauer em 05/05/2023
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