A Águia Bicéfala
No início da civilização humana, o Deus Eterno criou o planeta Terra e a ornamentou com todos os elementos necessários que servissem de suporte para a futura criação da sociedade humana. Depois da formação de toda uma estrutura em funcionamento, do pó da terra, formou um ser humano conforme sua imagem e semelhança, e colocou-lhe o nome Adão, que significa “homem da terra vermelha”.
Do corpo de Adão, o primeiro ser humano, o Deus do impossível formou uma mulher de nome Eva, que significa “aquela que dá vida”. Então, o primeiro casal de humanos foi nomeado pelo Criador para administrar o paraíso terreno que o formou. Aproveitando-se de Eva estar sozinha e de ser a parte mais frágil do casal de humanos, o Querubim Ungido, que já se havia rebelado contra seu Criador, e por isso expulso do ambiente divino, passou a ser conhecido como a Antiga Serpente, o mesmo que Satanás, cujo significado é “Adversário”.
Em seu projeto de levar a humanidade, em gestação, a se rebelar contra o Criador, como ele o havia feito anteriormente, induziu Eva a entender que ela era um ser imortal; consequentemente, não precisava mais depender do Deus Eterno, pois, ela era uma deusa. E essa é a causa original de toda a desgraça que o ser humano tem carregado ao longo da caminhada terrena.
Com o passar dos tempos, a propagação do vírus do pecado gerou uma sociedade humana totalmente corrompida, e o único freio para impedir seu gigantismo, foi o envio de um Dilúvio global, que ocorreu, provavelmente, por volta do ano 2.348 a.C., e que a tudo destruiu. Somente Noé, sua esposa, seus três filhos e suas três noras foram os únicos seres humanos que foram preservados para repovoar o planeta que habitamos (Gênesis 7 e 8). A corrupção do ser humano foi tão contagiosa, que o Deus Eterno, após o Dilúvio, reduziu os anos de vida do ser humano para 120 anos (Gênesis 6.3). Séculos depois, os anos de vida foram ainda reduzidos para 70 anos (Salmos 90.10).
Adão viveu 930 anos e faleceu (Gênesis 5.5); Matusalém viveu 969 anos e morreu (Gênesis 5.27); Lameque viveu 777 anos e deixou de existir (Gênesis 5.31). Filho de Lameque e neto de Matusalém, o patriarca Noé gerou a Cão, que gerou a Canaã, que gerou a Cuche (I Crônicas 1.1-10). Noé viveu 350 anos após o Dilúvio, e todos os seus dias foram 950 anos (Gênesis 9.29).
A história de Ninrode começa, aproximadamente, 100 anos após o Dilúvio. Contrariando o plano estabelecido pelo Eterno de povoar o planeta (Gênesis 9.1), o filho de Cuche fez justamente o contrário, constituiu uma federação de oito cidades-reinos, sobre as quais exerceu poder ditatorial absoluto sobre os cidadãos.
Profundamente irritado com a providência divina de extirpar a sociedade antediluviana, atolada em um lodaçal de pecaminosidades, Ninrode se constituiu inimigo do Criador. E, nessa sua caminhada de rebelião, ao invés de povoar o território desabitado, passou a construir uma torre de uma altura gigantesca, construiu cerca de oito cidades, estabeleceu, até aqui, o único império global, e criou um sistema religioso recheado de mistérios, e o fez para arraigar da mente de seus súditos a ideia da existência de um ser Criador.
E Flávio Josefo, um jovem judeu nomeado pelo Sinédrio para defender a Galileia de ser invadida e ocupada pelas legiões romanas comandadas pelo general Tito Vespasiano, discorreu a respeito de Ninrode: “Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder.”
O Deus Eterno aceitou a briga com o jovem rebelde, e o fez sem dar um passo além, simplesmente, fez algo semelhante ao que fez com o general francês Napoleão Bonaparte. No caso de Bonaparte, enviou-lhe o “General Inverno”. E, na briga com Ninrode, como aquela sociedade falava um único idioma, o Criador fez descer sobre os construtores, que edificavam a famosa Torre de Babel, vários idiomas, de maneira que, com a confusão de idiomas que se formou, esta, levou os trabalhadores a abandonarem a edificação da obra (Gênesis 11.1-9).
Segundo entendia Ninrode, a torre gigantesca tinha como objetivo impedir que, caso um novo Dilúvio fosse enviado pelo Eterno, como as águas ficariam impossibilitadas de penetrar no interior da edificação, os súditos de seu reino não poderiam ser mortos pela ação das águas. Esse foi o plano que bolou para se vingar do Criador.
Como seu projeto construtivo esboroou-se em fracasso, o jovem que entrou em estado de rebelião contra seu Criador, criou um sistema religioso recheado de mistérios, e o fez para desviar seu reino da influência de um Deus Criador. E esse seu sistema religioso perverso, hoje, é acariciado pela Maçonaria, que é uma religião de mistérios. Tal pai, tal filho, todos, gerados no mesmo útero da Serpente que entrou em estado de rebelião contra o Criador.
O grau de ódio do bisneto de Noé era tão elevado, que desconhecia o pacto que o Eterno havia firmado com seu bisavô, de que, nunca mais, o planeta seria devastado por um novo Dilúvio (Gênesis 9.8-19). Cuche, filho de Cão, e neto de Noé (Gênesis 10.6-8), casou-se com Semíramis e gerou a Ninrode; este, ao se tornar poderoso, concentrou a comunidade pós-diluviana nas cidades que edificou, fazendo de Babel, o mesmo que Babilônia, a capital do império que implantou.
Registros bíblicos, posteriores ao Dilúvio, mencionam que o cidadão mesopotâmio Ninrode edificou as cidades de Babilônia, Ereque, Acade, Calné, Nínive, Reobote-Ir, Calá e Résen (Gênesis 10.6-12). Sobre essas cidades estabeleceu o primeiro governo único planetário, e a população acatou o plano de seu soberano de afastar toda e qualquer influência a respeito de um ser Criador do Universo majestoso. E foi assim que a religião de mistérios, criada por Ninrode, se espalhou mundo afora, e hoje, alimenta a Maçonaria.
Conhecedora da promessa divina a respeito da vinda do Messias, que viria para restaurar a obra destrutiva implantada pelo Adversário, no Jardim do Éden (Gênesis 3.15), Semíramis passou a divulgar a mensagem de que seu filho de colo, Tamuz, era aquele que iria realizar a obra de restauração da humanidade decaída.
De maneira que o bebê, no colo da rainha, popularizou-se por toda a região da Mesopotâmia; e, tempos depois, a religião de mistérios espalhou-se por outras regiões do planeta (Jeremias 44.15-19).
Dentre os tantos nomes de Tamuz, o pastor Aníbal Pereira dos Reis cita que Saturno, o deus dos mistérios dos romanos, é aquele que mais se destaca, por estar ligado “estritamente ao ocultismo e à magia”. E que, no vocábulo da antiga Caldeia, “Saturno e Mistério” são palavras correlatas, por terem o mesmo significado de oculto ou escondido.
Autoinvestido de poder temporal, Ninrode exigiu ser chamado de “Deus Sol”, por seus súditos, e tomou sua mãe como esposa. E ao se casar com o “Deus Sol”, Semíramis se autointitulou “Deusa Lua”. Foi assim que nasceu o casal padroeiro de Babel, e este passou a ser adorado como deuses dessa comunidade mesopotâmia.
De Ninrode e Semíramis nasceu Tamuz, o “Filho do Deus Sol”. Muito tempo depois, transportado ao Egito, Ninrode, o “Deus Sol”, se tornou conhecido como Osíris; Semíramis, a “Deusa Lua”, virou Ísis; e Tamuz, o “Filho do Deus Sol”, passou a ser chamado de Hórus; nos dias da Grécia antiga, Ninrode se tornou Zeus, Semíramis virou Afrodite, e Tamuz passou a ser chamado de Eros; em Roma dos Cézares, Ninrode virou Saturno, Semíramis se tornou Vênus, e Tamuz passou a ser conhecido como Cupido. Enfim, a religião de mistérios, criada por Ninrode, espalhou-se por todo o planeta terra, e a Maçonaria tem sido o útero propagador dessa religião de mistérios.
De Babilônia, a religião de mistérios foi exportada para o Egito. E nessa atmosfera de magia, é mencionado que o deus egípcio Hórus havia perdido um olho na luta que travou com seu tio Seth, para vingar o assassinato de seu pai Osíris. Daqui, nasceu a fantasiosa estória maçônica do Olho Que Tudo Vê.
No rastro desse lampejo de idolatria, ocultismo, magia e mistério, o culto a Tamuz foi estabelecido, em Babilônia, pela rainha sacerdotisa. Algum tempo depois, a rainha anunciou a morte de seu filho. Assim, todos os anos, nessa data, a imagem do deus Tamuz era depositada num esquife, e uma suntuosa procissão de adoradores e carpideiras conduzia o defunto ao cemitério. Nesse instante, o ambiente de luto era irrompido por júbilos de alegria, porque, nesse exato momento, comemorava-se a ressurreição da ocultista divindade nefasta. A Fênix foi importada, por egípcios, do culto mesopotâmio a Tamuz.
Foi inspirado no culto ao mesopotâmio deus Tamuz, importado tempos depois pelo Egito dos Faraós, que teve origem a mitologia luciferiana da Águia Bicéfala que vive 500 anos e que, após sua morte, ressuscita, pois, segundo essa religião de mistério, ela é imortal.
Foi assim que essas práticas de mistério, ocultismo, idolatria e magia se espalharam por toda a região da Mesopotâmia (Apocalipse 18.1-3), antes de serem exportadas para todos os rincões do mundo antigo, e que chegou até nossos dias.
Ao exigir ser adorado como um deus, o bisneto de Noé, simplesmente, pegou a filosofia luciferiana do Éden, implantada pelo Anjo Decaído, e a colocou em prática, pois, passou a odiar a seu Criador.
Essa cultura idólatra, recheada de mistérios, foi alimentada ao longo dos séculos. Em 1971, nos dias de Sadam Hussein, então governante do Iraque, recebeu 30 milhões de dólares, de um empresário iraquiano do petróleo, para reconstruir a cidade de Babilônia. A primeira edificação erguida por Sadam foi um templo dedicado ao Deus Sol, ou seja, a Ninrode. Até 1990, o governante sunita havia investido mais de 1 bilhão de dólares na cidade inacabada.
Épocas posteriores, envolta na prática religiosa ocultista de augúrios vaticinadores, a sociedade babilônia costumava desfilar em procissões para honrar a Ishtar, a deusa babilônia da fertilidade.
Envolta numa auréola de ocultismo, as ruas largas e em ângulo reto, da capital do império, recebiam o nome de um deus do panteão babilônio. A equipe de arqueólogos da Sociedade Oriental Alemã (1899), que efetuou escavações no Monte Babil, na Mesopotâmia, deparou-se com uma inscrição gravada, em tabuinhas de barro cozido, nas quais haviam registros de que a cidade de Babilônia abrigava um arsenal ocultista de inúmeros deuses, criados pela imaginação humana.
Nessa Babel ocultista havia 53 templos religiosos dedicados aos grandes deuses, 55 capelas consagradas ao deus Marduck, 300 capelas para divindades terrenas, 600 capelas para divindades celestes, 180 altares para a deusa Ishtar, 180 altares para os deuses Nergal e Abad, e cerca de 12 altares para os diversos deuses do panteão babilônio.
A queda e expulsão do antigo Administrador angelical, do ambiente divino, tem sido a causa de toda a desgraça da sociedade humana. A filosofia de augúrios vaticinadores, introduzida pelo Anjo Decaído, alimentou o politeísmo, a prostituição, as sociedades secretas, como tantos outros valores morais negativos. Foi assim que o politeísmo, criado por Ninrode, introduziu a prostituição pública, tida como arte sagrada em Babilônia. Esse tido de “arte sagrada” se espalhou pelo mundo persa, grego, romano e chegou a nossos dias.
Alicerçado nos escritos do historiador grego, Heródoto de Halicarnasso, o escritor alemão, Werner Keller, em sua obra literária, “E a Bíblia tinha razão”, cita que toda mulher babilônia devia ir ao templo da deusa Ishtar, o mesmo que Ísis, Astarote, Afrodite, anualmente, para entregar-se a um estranho qualquer, e somente após oferecer sua virgindade à deusa da fertilidade, podia retornar ao lar. As dotadas de maior beleza deixavam logo, logo, o santuário; contudo, as mais feias precisavam esperar até quatro anos para cumprir a exigência da lei imperial de ofertar seu sacrifício sexual à divindade nefasta.
Da Mesopotâmia, região que abrigou o Éden Adâmico, a filosofia de augúrios vaticinadores se espalhou mundo afora. Esse fato é confirmado pela equipe de Kathleen Mary Kenyon, arqueóloga britânica que encontrou figurinhas nuas de Astarote, a deusa fenícia da fertilidade, em escavações efetuadas em Israel. E ao se casar com o príncipe judeu, Acabe, a princesa fenícia, Jezabel, introduziu o culto à deusa Astarote, na antiga nação israelita.
No último pavimento de um zigurate mesopotâmio, que é uma espécie de pirâmide escalonada, funcionava um santuário dedicado à deusa padroeira dessa comunidade. Nesse ambiente espaçoso havia “um sofá de tamanho incomum, ricamente adornado, com uma mesa de ouro ao lado”, exclusivamente reservado para uma bela jovem da sociedade, escolhida por sua beleza física, nele passar a noite. Criam que a divindade descia, em pessoa, ao santuário, para passar a noite com a bela e rica donzela daquela sociedade. Enfim, a prostituição faz parte do cardápio da religião de mistérios criada por Ninrode.
Posteriormente, sacerdotes-videntes da religião de mistérios se instalaram numa região próxima da antiga cidade de Roma, e passaram a prognosticar infalíveis oráculos em nome do deus Vaticinium, o mesmo que Vaticano.
De Babilônia, a religião da magia alastrou-se a outros povos, e se fixou na Terra Saturnina, o mesmo que Península Itálica. E quando “o culto dos mistérios” se centralizou na cidade de Roma, a cidade passou a se chamar Saturnia, que é um “título saliente de Tamuz”, por presidir práticas ocultistas.
Nessa ocasião, na cidade de Saturnia era falado o idioma latium, aquele procede do caldeu lat, e quer dizer “jaz escondido ou oculto”. Então, foi assim que o idioma latim tornou-se a língua oficial da religião de mistérios, aquela que tem “sinonímia de oculto, escondido, encoberto”.
Na vasta região da Terra Saturnina era falado o idioma nativo “Latinus”, que procede de “Latium”, uma outra cognominação de “Saturnina”, por serem sinônimos. Esse culto saturado de ritos misteriosos, ornados com objetos de magia, foi transportado para a cidade de Roma, e alastrou-se aos confins do antigo Império Romano.
O vocábulo “oculto” é sinônimo de “esotérico”, e está relacionado à doutrina de coisas escondidas ao povo comum, ou além da esfera do conhecimento empírico, mas somente reveladas a iniciados de levado grau em sociedades ocultistas. Assim, ocultismo ou esoterismo expressam conhecimentos secretos ou escondidos, e estes são revelados quando invocados por seus adeptos. Isso posto, a Alquimia, a Astrologia, a Cabala e a Bruxaria costumam se lançar a práticas de invocar forças ocultas para alcançar revelações saturadas de ocultismo.
Conforme o ex-sacerdote romano, Aníbal Pereira dos Reis, e posteriormente pastor batista, o vocábulo “Vaticano” deriva do termo latino “Vaticinium”, e quer dizer “oráculo”, que, por sua vez, corresponde a “infalível”. E de Vaticinium decorre o verbo latino “Vaticinare”, que corresponde a “Vaticinar, Predizer, Augurar”. Desse verbo latino são correlatos os vocábulos “Vaticinans” (=Vaticinante) e “Vaticinator” (=Vaticinador). Então, Vaticano significa “predição, prognóstico”.
Isso posto, esses sacerdotes-adivinhos exerciam o ofício de dar consultas, cheias de ritos mágicos, em nome do deus Vaticinium. Em outras palavras, em nome do Diabo. E ao se consumar a incorporação do Catolicismo, como religião oficial do Império Romano, o imperador Constantino mandou, nessa região, edificar a Basílica de São Pedro e o palácio habitacional do papa, o “infalível vaticinador de oráculos”.
De Babel, práticas ocultistas de magia e de misticismo, ministradas pela rainha Semíramis, alastraram-se para a cidade de Pérgamo, na Ásia Menor; posteriormente, sacerdotes da religião de mistérios fixaram esses rituais na Península Itálica, conhecida como Terra Saturnina. E quando esse culto de mistérios foi centralizou em Roma, esta passou a se chamar Saturnia, cidade ou residência do deus Saturno, título saliente de Tamuz, por presidir um sistema religioso cheio de mistérios e de magia. E a Maçonaria respira esse ar de mistérios.
Para o saudoso pastor Aníbal, o deus Vaticinium sustenta e incrementa um sistema oculto de religião, e seu supremo representante é o soberano monarca da Babilônia recheada de “infalíveis” vaticínios. Então, o líder papal é o verdadeiro sucessor do deus Saturno, cuja sede desse sistema vaticinador é Roma, a antiga Saturnia.
A semente da Maçonaria, que foi plantada no Éden, pelo Adversário, e que gerou os frutos da magia, de mistérios, de ocultismo, de prostituição, de perversão sexual, e de abominações as mais variadas, espalhou-se para a antiga Babilônia, Egito, Pérgamo, Roma, e assim chegou a nossos dias.
No mundo cristão, o converso precisa passar pela Profissão de Fé para ser batizado, por imersão, nas águas, e assim ganha o direito de entrar para o rol de Membro da denominação evangélica à qual se agrega. E, ao se tornar membro, fica habilitado a participar da Ceia do Senhor.
Na Maçonaria, que é uma denominação religiosa, recheada de mistérios, apesar de seus adeptos negarem o fato, quando um convidado aceita se afiliar a uma Loja, é levado a um ambiente interno da edificação ocultista.
No momento da iniciação, o Profano se despe de suas roupas e de todos os metais que usa. Em seguida, uma venda é posta em seus olhos, e se veste com um pijama azul tendo um buraco na altura do peito e sem as pernas.
Isso posto, um cabresto é colocado em torno de seu pescoço, e assim, todo fantasiado, o Candidato é conduzido por seu Padrinho à porta de acesso da Loja Maçônica. Ao bater na porta, ecoa de seu interior uma voz: “Quem vem lá?”
Devidamente orientado por seu Padrinho, o Profano responde: “Senhor fulano de tal, o qual tem estado nas trevas, e que agora busca ser trazido à luz e receber uma parte dos direitos e benefícios da venerável loja, erguida por Deus e dedicada a São João, da mesma forma que todos os irmãos e companheiros já fizeram.”
Então, o Venerável Mestre, postado no Trono de Salomão, voltado para o Oriente, aborda o Candidato postado do outro lado do Altar, mobiliário no qual se encontra um exemplar da Bíblia, o Compasso e o Esquadro, e lhe diz: “Senhor fulano de tal, antes de lhe ser permitido qualquer avanço na maçonaria, é meu dever informá-lo que você deve realizar um juramento solene, referente a este grau, que eu, como mestre desta loja, lhe garanto que não irá interferir materialmente com as obrigações que você tem com Deus, consigo mesmo, com a família, o país ou o próximo. Você deseja fazer tal juramento?”
E se esse candidato for um cristão verdadeiro, sua afirmação, de que “vem das trevas para a luz”, na verdade, não é uma afronta ao Senhor Jesus Cristo, aquele que afirmou ser a luz do mundo? Esse registro consta no Evangelho de João: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8.12).
Somente após fazer o juramento de sangue, é que o nome do iniciado entra para a lista de Membro da ocultista instituição secreta, colocada do outro lado da luz. Esse ato caracteriza Profissão de Fé e Batismo, fato que atesta ser a Maçonaria uma religião, e religião de mistério, de magia, de ocultismo.
Todo iniciado na Bruxaria recebe o ensinamento de que o cabresto em torno do pescoço de um iniciado simboliza o Cordão Umbilical que liga o candidato à Grande-Mãe, a deusa da Bruxaria, também conhecida como Rainha dos Céus. E o cabresto ao redor do pescoço de um Goteira, o mesmo que Iniciado, simboliza que o “Renascido” se tornou escravo de Baphomet, o deus bichano da Maçonaria.
Conforme o escritor estadunidense, William Schnoebelen, que esteve 16 anos envolvido com práticas de bruxaria e 9 anos com a Maçonaria, no momento em que o Misterioso coloca o pé no primeiro degrau da escada da desobediência, com esse ato, “é adotado na família de Lúcifer quando aquela corda de reboque é colocada em volta do seu pescoço, a qual é removida no fim do juramento do primeiro grau! Aquele juramento o prende a Lúcifer, quer ele saiba, quer não.”
A Maçonaria celebra a Ceia, e o Dízimo está na ordem do dia. Conforme o pastor cearense, Francisco, conhecido como Tio Chico, ex-maçom do Rito Escocês, grau 32, somente afiliados que ocupam graus mais elevados, da sociedade secreta, ganham o direito de participarem da Ceia, e esta é realizada na última sexta-feira de cada mês, depois das 22 horas.
Nesse evento de ocultismo e magia, uma seringa é usada para retirar o sangue de um bode, animal presente ao evento, no corpo físico do qual Satanás se encontra incorporado. Cerca de 20ml do sangue do animal é colocado em uma bandeja, e éter é adicionado para não coagular. Nesse momento, os participantes pegam um pedaço de pão e o molha no sangue do bode, antes de comê-lo. Em seguida, desferem uma maldição contra Jesus de Nazaré, dizendo: “Eu te crucifico novamente”.
Conta Schnoebelen que, estando na cozinha de sua residência, recebeu a visita de dois maçons que o entrevistaria em sua iniciação, após obter a aprovação de sua esposa. Enquanto se posicionou na antessala, aguardando o parecer da dupla maçônica, um terceiro membro tratou de acalmá-lo com a informação de que não iria montar no lombo de um bode, um costume normal realizado com iniciados.
Bruxas da Idade Média costumavam fazer uso do Bode de Sabbath para iniciadas em sua dedicação à Antiga Serpente do Éden. Na iniciação, a bruxa mantinha relação sexual com um “bode”. Esse ato era geralmente mantido com “um sumo-sacerdote equipado com uma cabeça de bode”, ou com uma figura demoníaca assemelhada a um bode, ou ainda tinha que “beijar o traseiro do bode para demonstrar sua fidelidade” à Antiga Serpente do Éden. E o maçom estadunidense, Albert Pike, ministrou essa prática a seus seguidores.
A Maçonaria faz uso de uma Bíblia Sagrada, como presta adoração a Baphomet, o deus bichano de sociedades de mistérios. Toda Loja Maçônica faz uso de uma Bíblia, em suas instalações, apenas, como elemento simbólico, e o faz para enganar iniciados cristãos a ela afiliados. Se a nação é de formação cristã, tem uma Bíblia na Loja; porém, se a nação é muçulmana, é o Alcorão que se faz presente, e por aí vai.
Mesmo como Primeiro Diácono da Loja, onde era afiliado, o escritor e, na época, maçom, Schnoebelen era proibido de examinar qualquer passagem bíblica além do livro de Malaquias; ou seja, do Antigo Testamento, o mesmo que a Torá do Judaísmo.
Profissão de Fé, Batismo, Ceia, Dízimo, Bíblia e culto a Bafometh, o mesmo que Tamuz, Osíris, Saturno, Baal, Zeus, Moloque, e tantos outros, constituem elementos que caracterizam a Maçonaria como religião de mistérios, e não somente como segmento filosófico beneficente.
Nesse labirinto recheado de ocultismo, ao ser picado pelo vírus da Loja do Éden, o maçom se ufana ser revestido pelo manto da perfeição; e, com isso, afronta a Divindade. Enfim, o alvo do Enganador é levar todo ser humano a desejar ser seu próprio Criador.
Enquanto o maçom, também conhecido pelo título misterioso ou bode, se diz um ser perfeito, a Palavra Sagrada enfatiza que “...todos pecaram [são seres imperfeitos] e destituídos estão da glória de Deus.”
Não é por acaso o fato de que os Misteriosos colocam três pontos em suas assinaturas. Esses três pontinhos, formando um triângulo, estampam uma linguagem subliminar comprometedora:
-estampam os três participantes da reunião maçônica do Éden: Eva, a Víbora e o Adversário.
-estampam os três Cravos que fixaram o Messias na Cruz do Calvário;
-estampam um triângulo, figura geométrica perfeita, exatamente, para falsamente afirmar que o maçom é um ser perfeito, ou seja, é seu próprio deus;
-estampam as Três Guerras Mundiais geradas no útero da Maçonaria; e
-estampam os três figurões luciferianos de Apocalipse 13: o Diabo (o Falso Criador), a Besta Política (o Falso Messias que comandará o império único globalizado), e a Besta Religiosa (o Falso Profeta), aquele que unificará todas as religiões debaixo do rabo de sua negra saia agnóstica.
Ainda, navegando nessa linha de pensamento lógico, a Maçonaria é gamada no número 3, e o faz para continuar zombando da pessoa de Jesus de Nazaré, a quem o figurão Sumo Sacerdote cabalista do antigo Sinédrio judaico o crucificou, e o fez na fútil tentativa de conservar seu cargo junto ao Império Romano, do qual era escravo.
Então, numa referência aos 3 cravos fincados na cruz do Calvário, estampados no formado de um triângulo, toda Loja costuma distribuir seus oficiais formando um triângulo, sendo o Venerável Mestre localizado no Leste, ou Oriente, o Segundo Vigilante no Sul, e o Primeiro Vigilante no Oeste, ou Ocidente.
A Maçonaria é uma religião fundada por Satanás, a Loja do Éden foi por ele instalada no ambiente terreno, e a função dessa sociedade secreta é fazer que todo ser humano se torne seu próprio deus.
Essa religião de mistério usa o número de 33 graus para seus sacerdotes, numa referência aos 33 anos do Senhor Jesus de Nazaré, e o faz para que as gerações, ao longo da existência terrena, tenham conhecimento de que o povo judeu, aliado ao sumo sacerdote, José Caifás, então presidente do Sinédrio judaico, crucificou o Messias prometido pelas Sagradas Escrituras. Também, usa o símbolo de um Martelo, como ferramenta estampada no anel de um dos dedos da mão de um afiliado, como mensagem subliminar de que o povo judeu crucificou o Messias na cruz do Calvário.
Conforme Tio Chico, no ritual para os últimos graus dessa instituição religiosa, secreta e misteriosa, o Iniciado, na presença do Senhor das Trevas, faz a entrega de seu filho primogênito à entidade nefasta. Por meio desse ato tolo, firma um pacto com o Diabo, e o faz para receber poder, dinheiro e fama, valores que servem somente para o presente século, sem compromisso algum com o porvir. Ou seja, o iniciado vende sua alma ao Adversário.
No Éden, A Viúva, apesar de ainda não ser oficialmente institucionalizada, envenenou os humanos com a filosofia de que podem ser tão perfeitos, quão perfeito é o Criador, e essa foi a causa da perseguição e assassinato de Abel, do profeta Isaías, de Paulo de Tarso, e de tantos outros personagens bíblicos do Antigo e do Novo Testamentos.
Por ser uma religião de mistérios, a Maçonaria faz uso de inúmeros símbolos para transmitir a seus afiliados uma mensagem subliminar.
Em uma de suas obras literárias, o doutor José Renato Pedroza faz a citação do escritor maçônico Frederick Goodman, autor de “Magic Symbols”: “O verdadeiro símbolo mágico é uma imagem que oculta um significado interior. Esse significado normalmente está engenhosamente oculto atrás de uma forma que a maioria das pessoas pensa que pode compreender imediatamente”.
A Água Bicéfala é o poderoso símbolo maçônico representado por uma águia de duas cabeças, popularmente conhecida como Fênix, esta, extraída da antiga mitologia do Egito dos Faraós. Na verdade, essa mitologia egípcia tem origem na religião de mistérios de Ninrode.
Em sua obra literária, “The Phonenix”, Manly P. Hall, maçom grau 33, definiu a Fênix como “Uma Análise Ilustrada do Ocultismo e da Filosofia”, e vai além, ao informar: “Dizem que vive 500 anos e, na sua morte, seu corpo se abre e uma nova Fênix recém-nascida aparece. Por causa desse simbolismo, é considerada um símbolo da imortalidade e da ressurreição... A Fênix é um sinal das ordens secretas no mundo antigo e dos iniciados nessas ordens, pois era comum referenciar uma pessoa que tinha sido aceita nos templos como um homem nascido duas vezes, ou renascido. A sabedoria confere uma nova vida, e aqueles que tornam-se sábios são renascidos.”
O maçom Manly Hall, então, assegura que toda aquela pessoa que entra para essa sociedade secreta é uma Fênix que nasceu de novo, ou seja, que tem alma imortal, que é um deus.
Enfim, Hall registra que o maçom é, em uma linguagem figurada, uma Ave Bicéfala que, após a morte física, irá ressuscitar, por ser um ser imortal.
E eu, que sou seguidor do Messias que nasceu em uma manjedoura, costumo questionar meus botões a respeito do indivíduo que aceitou a Jesus de Nazaré como seu único Senhor e Salvador, e que se tornou uma nova criatura, ou seja, nasceu de novo.
Como, então, fica esse cristão que nasceu de novo, quando é iniciado na Maçonaria? E aqui vai meu questionamento: “ É a Maçonaria que o tornou uma nova criatura, e que lhe garante a imortalidade da alma, ou é o Senhor Jesus de Nazaré?
De modo que, ante o Tribunal de Cristo, quem ousará defender a causa desse cristão que substituiu a Jesus por Baphomet?
É costume de um maçom de grau superior chamar a pessoa que fez sua iniciação, na Maçonaria, de “renascido”. Assim, em sua obra literária, “Now is the Dawning”, Barbara Walker, segundo o doutor Pedroza, essa feminista registrou que os antigos egípcios acreditavam que a Fênix era a representação de um deus que “subia ao céu na forma de uma estrela da manhã, como Lúcifer, após sua morte...”
Assim como Ninrode criou uma religião de mistérios para se vingar de seu Criador, uma corja de narigudos banqueiros judeus-sionistas, que comanda a Maçonaria Mundial, trabalha para estabelecer um governo único planetário, pois, o alvo desses deuses, de carne e osso, é dar fim ao Cristianismo, com a criação de uma religião única, esta, fundamentada na magia, em mistérios, no ocultismo e no satanismo.
Caso ainda estivesse vivo, Públio Cornélio Cipião, o Aficano, comandante romano que bateu as tropas do cartaginês Aníbal Barca, na Batalha de Zama, travada na África, em 202 a.C., certamente que diria” “Delenda Est Structura”.
Fonte:
Palavras conclusivamente que a Maçonaria adora a Lúcifer – parte 1 de 5.
A Grande Babilônia.
Ex bruxo Tio Chico desmascara a Maçonaria.
Maçonaria – do outro lado da luz
Maçonaria - Por trás da fachada de Luz.
Introdução Bíblica.
A Fortaleza de Ninrode!
História de Ninrode.
Ninrode, Semíramis e Tamuz.
Rastros do Oculto.
Estamos vivendo os últimos dias?
E a Bíblia Tinha Razão...
Raimundo N.F. de Cerqueira
Florianópolis, 19 de abril de 2023.