CONSIDERAÇÕES SOBRE MEU EBOOK

Prezado amigo ISRAEL GUTEMBERG !

Aproveito o feriado para reler uma das cópias do livro virtual "MARAVILHOSA SAUDADE"... com apenas 3 erros (de grafia) por página, chegaremos facilmente aos 250, incluindo aí as falhas, termos incompletos, frases onde faltam palavras. Mas é curioso constatar que, quem nos lê, tem outra visão sobre a mensagem, o conteúdo da obra.

Achei divertidas 2 expressões suas no Prefácio, quase na mesma oração, hoje frase... "miseravelmente POETA [que] mendiga certezas" ! BINGO ! Embora a função de "reciclador" ("bagulheiro", me chamou vizinha outro dia, ao me dar algo, que recusei, ofendido) me incomode, poder TRABALHAR em algo aos 70 anos é quase uma dádiva. Boa parte dos que acompanhei envelhecer comigo estão agora na porta de bares, jogando baralho ou "conversa fora" e vendo a Vida se esvair, a achincalhar quem passa. Nem escondo minha atividade, não tenho porquê (que meu irmão adora)... aliás, até uso foto feita por amigo em 2020, na contracapa de um dos ebooks de contos, eu com meu "carrinho" !

Vamos ao seu texto: bela "sacada" a tua sobre SENTIMENTOS (em mim) "muitas vezes imaginários" ! Divirjo do MUITAS, há 2 ou 3 passagens que realmente não sei se teriam sido apenas sonhos. Sentimentos esses EFETIVOS -- o amigo anotou... AFETIVOS) contrapondo-se ao seu... IMAGINÁRIOS. Ainda no parágrafo inicial a expressão "AS TRANSCREVER" nos soa confusa. Como se refere à MEMÓRIA (e/ou sentimentos) este "AS" nos induz a questionar. Mesmo que se justifique, fica melhor... "A TRANSCREVÊ-LAS"!

É comum o uso da vírgula "para descanso" do leitor (pausa), mas evito usá-la SEPARANDO o sujeito (simples ou composto) do verbo ao qual está ligado... curiosamente, seus inícios de parágrafo usam a vírgula daquela forma, o que tira um pouco do brilho de sua análise, embora não interfira no entendimento.

Adorei a(s) ironia(s) sobre saudade, que a mim não soam horrorosas, apesar de já ter chorado por uma cachorra, a "Violeta", 13 anos comigo. Além do ROCK (e, nisso, concordamos) não lembro de músicas "como TEMAS" em minha vida, exceto Belchior, embora as canções dos 2 colégios de minha infância sejam inesquecíveis. Mesmo assim, comentário muito válido o seu: achei um Diário onde a vida da jovem era toda baseada" nos Beatles" ! Anoto os epigramas como "base do texto" ou como mera curiosidade: marcantes (?!) em minha ESCRITA (até na Vida) somente a surrada expressão "Por ironia do Destino" e trechos das "quadrinhas" sobre sapos e pepinos ou a na qual a Vida e o trem "se parecem".

Gostei muito do seu prefácio -- ou APRESENTAÇÃO, como queres -- e o ebook será postado em breve, assim que fôr revisado. Sempre me espanto com esse amor desmedido (dos que aqui nascem) pelo seu Estado. Li vários livros de grandes poetas nacionais e não me recordo de "se declararem" após seus nomes. Por aqui ninguém esquece esse detalhe... indicar onde nasceram ! Com um abraço do

"NATO" AZEVEDO, escritor... de onde mesmo ?! Ah, lembrei... do BRASIL !

(Ananindeua, PA, em 7/abril de 2023, sexta-feira santa.)