A Serpente gerou a Maçonaria
Loja do Éden
Os textos sagrados têm a finalidade de mostrar, ao ser humano, o caminho que o leva a ter novamente comunhão com seu Criador. Em rápidas pinceladas, a Bíblia Sagrada faz referência a um ser criado e colocado num Éden, em ambiente terreno, como administrador de uma sociedade angelical.
No livro que escreveu, o profeta Ezequiel usa a figura do Rei de Tiro para revelar as extraordinárias qualidades desse administrador. Também, o profeta Isaías usa a figura do Rei de Babilônia para se referir a esse fenomenal superintendente angelical .
É que esse Administrador havia sido dotado, por seu Criador, de elevado grau de sabedoria, beleza e capacidade administrativa para gerir negócios, e assim elevou seu reino a uma enorme prosperidade material. De maneira que, devido a sua enorme sabedoria e capacidade administrativa, edificou uma sociedade próspera em ouro e em minerais valiosos.
Entretanto, a riqueza material do reino que administrou elevou tanto seu coração, que esse Administrador angelical chegou ao cúmulo de externar seu ambicioso plano de usurpação : “Eu sou um deus, na cadeira dos deuses me assento...”
Nesse seu desejo incontido e profano, tentou dar um Golpe de Estado no Criador, e foi assim que começou sua queda e desgraça, e esta perdura por gerações, até o dia em que será lançado em um local onde o bicho nunca morrerá e o fogo nunca se apagará .
O projeta Ezequiel refere-se a esse Administrador como aquele que liderou a civilização angelical com perfeição, “desde o dia em que foi criado”, até o dia em que, nele, “se achou iniquidade” . Sua ambição por poder levou o planeta Terra a sofrer terríveis mudanças físicas .
Essa pequenina pincelada se presta para externar o quadro de juízos severos que foram enviados como punição, por seus crimes, por poder e por ambição. Com os juízos, o Éden Angelical foi destruído, e os elementos físicos, do Planeta, foram arrasados; daí a expressão : “sem forma e vazia”.
Também, o profeta Isaías se refere ao Querubim Ungido em seu ambicioso desejo de ser o próprio Criador do Universo maravilhoso : “e serei semelhante ao Altíssimo”; como a sua perniciosa estratégia de levar seu plano de rebelião à esfera cósmica: “subirei acima das alturas.”
Os juízos que arrasaram a sociedade angelical arruinaram o ambiente terreno. Tempos depois, o Criador restaurou o planeta Terra, e fez dele um Jardim do Éden, sobre o qual colocou o casal Adão e Eva, como administradores, e aqui tem início a sociedade humana.
Uma vez fracassada a tentativa de Golpe de Estado, para desbancar o Criador, o então Administrador angelical deixou de ser Querubim Ungido para se tornar Satanás, o mesmo que Adversário.
E ao abraçar a prática de cultivar augúrios vaticinadores, o Adversário planejou tomar, do primeiro casal de humanos, o direito de administrar o planeta que havia sido restaurado.
Sabedor de que o elemento feminino era a parte mais fraca da administração, enquanto Adão cuidava de suas atividades, o Adversário, de forma secreta, incorporado em uma víbora faladora, se manifestou a Eva, o que certamente deve ter causado admiração a essa gestora. Dotado de uma lábia diabólica, induziu o elemento feminino a duvidar de seu Criador, como também, levou a mulher a entender que ela poderia ser tão perfeita, obedecendo a seus conselhos, que não mais iria depender daquele que a criou .
Enfim, no Éden Adâmico, Satanás, ao assumir a figura de Venerável Mestre, iniciou Eva em uma sociedade secreta, e assim inaugurou a Primeira Loja da Maçonaria, em ambiente terreno. Aqui começa a queda e desgraça da humanidade, com a implantação da filosofia ocultista entre humanos, e esse vírus letal se espalhou por todos os grotões do ambiente terreno.
A Maçonaria é um sistema religioso ocultista que tem a função de levar seu iniciado a entender que, seguindo a seus ritos, pode se tornar um ser tão perfeito, quão perfeito é o Eterno. E, nessa filosofia luciferiana, desvia a Criatura de seu Criador.
E na larga passada do engano para confundir as massas, o escritor maçônico, Eleutério Nicolau da Conceição cita que, na obra literária, As Constituições, o reverendo presbiteriano, James Anderson, aquele que reformou o Estatuto original da sociedade secreta, A Força Misteriosa, registrou que o Eterno ensinou a “Maçonaria a Adão”, no Jardim do Éden. E não é por acaso que esse reverendo morreu em pleno estado de loucura mental.
Banido da presença do Eterno, Satanás, para se vingar de seu Criador, instalou a Loja do Éden, no firme propósito de levar a sociedade humana à perdição eterna, julgando que, assim procedendo, afeta ao Senhor Deus.
O livro de Gênesis é prova textual da implantação da Maçonaria (A Viúva) no Jardim do Éden. E a função de Satanás tem sido a de levar o ser humano a entender que é um ser perfeito, e, por ser perfeito, não deve depender de seu Criador, pois, pode se tornar seu próprio deus.
A intervenção maliciosa do Adversário gerou grandes pesadelos ao ser humano: primeiro, induziu a Criatura a ser igual a seu Criador; segundo, gerou derramamento de sangue; terceiro, introduziu a cultura da desobediência; quarto, iniciou humanos na Maçonaria; quinto, destruiu a inocência do ser criado; sexto, tornou-se o pai da rebelião; sétimo, espalhou a semente do engano e da mentira entre humanos decaídos.
E ao se sentirem nus, o casal confeccionou um avental vegetal para cobrir suas vergonhas, ante a presença majestosa do Eterno, que os visitou na viragem do dia. A Maçonaria tomou para si uma réplica do Avental da Rebelião, e assim cobre a vergonha de seus afiliados, e isso constitui prova textual de seu relacionamento com aquele que implantou o ato criminoso no Éden.
E esse sistema ocultista irá perdurar até o dia em que o Eterno irá retornar para tomar posse do planeta que vem sendo paulatinamente esbulhado pelo Anjo Negro.
O Avental, que faz parte da indumentária de todo misterioso, é confeccionado em pelica de couro, na tonalidade branca, lisa, e em uma apresentação pública, somente pode ser usado quando em eventos maçônicos, tais como, funerais de iniciados e lançamento de pedra fundamental de uma edificação civil da comunidade.
No Éden terreno, o Eterno ministrou a Adão e Eva a lição de que, sem derramamento de sangue, o pecado não pode ser coberto pelo uso de um avental; este, segundo o escritor estadunidense William Schnoebelen, é tido como “símbolo do sacerdócio de Lúcifer”.
Autor - Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
Título - Sinagoga de Satanás
Editora - Clube de Autores
Link - www.clubedeautores.com.br