ERAS
Talvez estejamos passando por um motivo de nos relacionarmos com a boa intenção de procurarmos entender todas historias e velhas causas que se começam talvez nos mostrando a vida de uma formação mais construtiva em que se apegamos com a velha historia e buscamos uma resposta no velho tempo que ficou no passado que nos faz reagis e nos conter de certas sugestões que faz lembrar como o mundo tenha se originado e quanto tempo o homem possa ter levado para conquista-lo melhor e que não virmos o mundo desflorescer porque eu creio que o mundo nasceu florido e que todas as ervas sempre nos concebeu a cura pra varias distorções humana em que o homem possa ter sido vitimado pelas aberrações da vida lhe causando certas doenças quanto podemos prescrever também suas origens e destruições que me faz lembrar do recomeço natal do homem em sua vida que sempre duelou com os seres terrestres e hoje virmos o mundo travado em guerras e que possamos compreender certos atributos e incertas lições que me faz dizer porque fazer guerras se nascemos com um sentimento talvez de se aprimorar no conhecimento do mundo que possa nos conter e nos mostrar sempre suas extensões em que a maquina da desconstrução possa se liberar e mostrar ao homem apreciador do conhecimento uma certa distorção em sua maneira de conhecer e criar devidas coisas para manipular sempre a vida do ser humano em quanto a natureza nos revela o auto estima, as grandes relatividades do homem com a natureza que se conservamos sob uma intimidade natural de conhecer melhor a vida e suas bases sobre o amadurecer pra humanidade em quanto o poder sacramentado do homem é destruir a própria existência que talvez tenhamos sido distraídos pelas incertezas que poderia nos conceber todas as graças e a guerra não faz parte desse mundo porque em tudo a natureza se limita e é do limite que se consome a vida em que possamos fazer crescer bons frutos quanto fazemos brotar grandes tragédias que se rompe na vida com uma finalidade de destruir a natureza humana em quanto ainda se tem feito tréguas sobre a educação com a religião que se formaliza entre uma grande fraternidade e compreensão na vida dos seres humanos que tentam amadurecer e enxergar o mundo melhor e mais claro em quanto a sobrevivência se torna insuficiente contra o regime destrutivo sobre os homens que trocam suas vidas por talvez uma questão indefinida e destrutiva de viver e possamos vê o mundo diferente em que possamos estarmos criando um aspecto desvalorizador da relação com deus e virmos o pecado como algo superlativo que sempre manipula as relações construtivas da vida com a homem que se torna uma maquina de guerra e o mundo se mostra sempre inocente contra a durabilidade de viver a a existência imaginaria do ser humano seria conquistar a vida mais ele possa esta sendo absorvido pelo poder, ira, fracasso e orgulho que sempre lhe fez incapaz e incerto de se proteger a si mesmo e que a vida seria o alvo realista de suas consequências e possamos valorizar o mundo melhor e maior em quanto prosperamos com a paz e nosso sentimentos sempre nos causaram segurança em quanto houver integridade humana sobre a vida e que precisamos entender a noção da vida e suas existências porque algum dia encontraremos respostas mais firmes para os nossos entendimentos e se começa uma vida e a vida possa sempre nos mostra o caminho e a verdade.
Eu quero falar simplesmente de uma noção que nos envolvera com todas as atmosferas que na lei se aplica varias questões que suponhamos dizer que o mundo possa ter vindo de um conjunto vibracional de certas ideias que se extingue sobre varias maneiras e formações que nos bota e nos deslumbra sob uma grande questão de apreciar o tempo e suas modalidades que supostamente possamos estar vivendo aqui hoje uma grande variedade constitucional de certos hábitos e conceitos fundamentais que se formalizaram dês do começo do mundo ate os dias de hoje em que virmos o ser humano passar e se comporta sobre diversas maneiras que possamos aqui agora entender por onde tudo possa ter começado e quero falar aqui sobre varias religiões que no meu vê se tem tomado varia questões para o amadurecimento do ser humano na vida quanto a varias distorções que nos impede de sobrevivermos e conquistarmos melhor a vida como também a política sempre contagiou o ser humano sobre um tríplice aspecto mais positivo e realista de se viver e que também pode haver grandes contradições de sua parte que raramente possamos observar esta questão do ser humano que nasce pra acreditar e fazer as coisas devido a fé no espírito santo quanto se haja mais luz entre os homens que se atiram na sociedade mais penalista e racionalista que talvez possamos vê de onde vem as águas da terra que possa aguar sempre e nos dar um bom caminho entre varias conquista que suponhamos acreditar em deus por uma simples maneira ou devoção cega de certas integridades que se atiram na sociedade como uma ira de mostra sempre ao ser humano que estamos em fase de reconhecimento moral e que as nossa dignidades provem de um grande e profundo reconhecimento com a mãe natureza que provavelmente sempre nos envia as portas sociais para alcançar uma definitiva tarefa em que possamos sempre definir o que somos e o que queremos na vida porque a vida seria algo mais relativo ao sistema realista de vivermos e botamos nossa evidencias sob uma forma de realizarmos algo comum as nossa vontades que supostamente possamos vê e acreditar que somos feitos um pro outro e o mundo não seria tão lógico e desleal ao comportamento humano que supostamente ele mesmo se atira no pessimismo como prova de luta contra as voracidades da vida e a vida já não seria tão desleal ao ser humano que nasceu hoje e estar vivo e morrera amanhã como uma relatividade da vida que possamos agora aqui vê e entender todas as questões morais e sociais que possa inibir as boas maneiras de se reconhecer e conhecer o mundo de uma forma mais coerente e formativa mente bem questionada a um grande entendimento socialista que suponhamos estarmos vivendo de forma radical ao regime trabalhista que sempre multiplicou todas as atividades do ser humano na vida e se forma o homem de hoje mais bem estruturado e dar a volta ao mundo sob uma construção mais criativa de racionalista de viver e entender todas as questões que se infiltram no homem capacitado e civilizado de viver e compreender seus dilemas entre vários aspectos e desejos de conhecer o mundo entre seus sonhos e fantasias que estão sempre lhe dando mais estima pela vida e lhe capacitando de certas modalidades de viver e enxergar a vida e o mundo lhe reconhece e ele só tem que se reconhecer melhor porque estamos familiarizados por uma existência social que nos faz progredir ou desistir da retomada da vida que nos surpreende e nos faz compreender os nosso extintos que nos faz crescer, trabalhar e viver e que a natureza humana nos auxilia sempre nas boas vontades de alto estima enquanto bem aventuramos todas acessos perfeitos e imperfeitos que se auxilia a vida e nos dar existência sob uma grande relação do ser humano com a natureza e a vida nos proponde a nos reconhecermos profundamente em uma relação mais realista de se relacionarmos com a vida e podemos aqui vê como o mundo começou dês do começo ate os dias de hoje em que a sociedade se trem travado varias maneiras personalistas de permanecer e viver a vida que nos esquiva a certos determinados prazeres de viver e trabalhar e o homem apreendeu a conquistar o mundo e todas as ciências lhe conservou adiante de uma fraternidade de diagnosticar a vida e seus limites de viver e hoje possamos dizer que compreendemos a vida melhor e sabemos viver suas doses diárias de compromissos e suas fatalidades nos faz percorrer atrás do tempo que seria mais condutivo a saída de grandes ideias quanto a entrada de grandes defeitos que podemos vê hoje e temos uma ideia da vida e da morte que nos assola com o passar do tempo sobre varias distorções da vida onde o homem seria uma maquina sobre um desafio próprio de construir sua existência sobre a vida e a vida seria talvez por consequência sua finalidade de se relacionar com quaisquer coisas que possa lhe dividir e lhe aumentar sobre uma grande variedade de certos contratempos que lhe faz amar, odiar e viver que possamos dizer que o mundo não seria perfeito apenas só restaria uma ideia do ser humano se aprofundar em um mundo maior e melhor que possamos desvendar grandes mistérios e curas pra humanidade e a vida possa ser uma relatividade alquimista de uma reação passiva que estar sempre nos formando e nos levando sobre a vida e nos propôs varias condições que nos leva a progredir quanto perder algo relativamente comum ou incomum com um estado de tempo e reação de luta e trabalho que nos fazei-a ganhar ou perder quanto a independência da vida possa nos resfriar sobre vários propósitos de viver e se conter porque a vida seja uma reação composta de artefatos que nos prolifera sob varias disciplinas que nos faz reagir na vida e a vida seria algo relativamente de se manter, construir e conhecer porque possamos agora estarmos se aprofundando nessa historia porque é real mesmo a lógica do amadurecimento sobre grandes provas e construções que aqui apreendemos a valorizar comumente a vida e suas memórias que são realistas e nos contam varias questões que o homem valoriza sempre o conteúdo de cada palavra que são expressões que nos faz reconhecer seu alto estima e compromisso com seu valor que nos concebe a conquistar o mundo e suas virtudes que sejam e possam nos mostra melhor a vida.
Eu quero falar simplesmente de uma noção que nos envolvera com todas as atmosferas que na lei se aplica varias questões que suponhamos dizer que o mundo possa ter vindo de um conjunto vibracional de certas ideias que se extingue sobre varias maneiras e formações que nos bota e nos deslumbra sob uma grande questão de apreciar o tempo e suas modalidades que supostamente possamos estar vivendo aqui hoje uma grande variedade constitucional de certos hábitos e conceitos fundamentais que se formalizaram dês do começo do mundo ate os dias de hoje em que virmos o ser humano passar e se comporta sobre diversas maneiras que possamos aqui agora entender por onde tudo possa ter começado e quero falar aqui sobre varias religiões que no meu vê se tem tomado varia questões para o amadurecimento do ser humano na vida quanto a varias distorções que nos impede de sobrevivermos e conquistarmos melhor a vida como também a política sempre contagiou o ser humano sobre um tríplice aspecto mais positivo e realista de se viver e que também pode haver grandes contradições de sua parte que raramente possamos observar esta questão do ser humano que nasce pra acreditar e fazer as coisas devido a fé no espírito santo quanto se haja mais luz entre os homens que se atiram na sociedade mais penalista e racionalista que talvez possamos vê de onde vem as águas da terra que possa aguar sempre e nos dar um bom caminho entre varias conquista que suponhamos acreditar em deus por uma simples maneira ou devoção cega de certas integridades que se atiram na sociedade como uma ira de mostra sempre ao ser humano que estamos em fase de reconhecimento moral e que as nossa dignidades provem de um grande e profundo reconhecimento com a mãe natureza que provavelmente sempre nos envia as portas sociais. Aqui mostro varias historias que conta toda relatividade do ser humano com a vida e suas relações com a sociedade em geral e aqui começamos profundamente com uma boa leitura da vida e do mundo e como tudo começou entre guerras que conservou talvez varias nações como também se formalizou a política e a religião com certas diretrizes que nos envolve com os planos sociais e mundiais e aqui se começa verdadeiramente uma historia como a historia da vida que começou o mundo.
História do mundo
A história do mundo descreve a história da humanidade como determinada pelos estudos arqueológicos e registros históricos. História registrada antiga começa com a invenção da escrita.
Origem da humanidade
Ver artigos principais: Pré-história e Evolução humana
Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há cerca de 200 mil anos. Os humanos são primatas e surgiram na África; duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução dos hominídeos foram o Sahelanthropus tchadensis, com um misto de características humanas e símias, e o Orrorin tugenensis, já bípede, mas não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm cúbicos. Ambos existiam há mais de 6 milhões de anos. Os hominídeos da época habitavam a África subsariana, a Etiópia e Tanzânia, ou seja na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros hominídeos os Ardipithecus e mais tarde (há 4,3 milhões de anos até há 2,4 milhões) os Australopithecus, descendentes dos Ardipithecus. Tinham (os australopitecos) maiores cérebros, pernas mais longas, braços menores, e traços faciais mais parecidos aos nossos.
Há 2,5 milhões de anos surge o gênero Homo, Homo habilis na África oriental, com ele começam-se a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (começando o Paleolítico) e carne passa a ser mais importante na dieta do Homo habilis. Eram caçadores e tinham um cérebro maior (590–650 cm cúbicos), mas tinham braços compridos.
Mas os H. habilis não eram apenas caçadores, pois também eram necrófagos e herbívoros.
Havia outras espécies como o Homo rudolfensis que tinha um cérebro maior e era bípede e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há dois milhões de anos surgiu o Homo erectus: de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1 250 cm cúbicos), rosto largo e foi o primeiro hominídeo a sair de África existindo na África, Ásia e Europa, existindo até há 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo. Há 300 mil anos já tinha estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos.
A era glacial começou há 1,5 milhões de anos.
Migrações humanas em todo o globo (os números indicam os milênios antes da nossa era)
Há uns 50 mil anos, os seres humanos lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos desde África. Um rumo alcançou a Austrália. A outra chegou a Ásia Central, para logo se dividir em dois, uma a Europa, e a outra caminhou até cruzar o Estreito de Bering e chegou à América do Norte. As últimas áreas a ser colonizadas foram as ilhas da Polinésia, durante o primeiro milênio.
Os neandertais eram robustos, com um cérebro grande, e viviam na Europa e oeste da Ásia. Sobreviveram até 24 mil anos atrás e coexistiram com os modernos Homo sapiens sapiens, apesar de estudos de ADN provarem que não podiam reproduzir-se entre si.
A origem dos Homo Sapiens atuais é bastante discutida, mas a maioria dos cientistas apoia a teoria da Eva Mitocondrial, apoiada por testes genéticos, em vez da teoria evolução multirregional que defende que os seres humanos modernos evoluíram em todo o mundo ao mesmo tempo a partir das espécies Homo lá existentes e que se reproduziram entre si entre as várias migrações que supostamente fizeram. Os primeiros fósseis totalmente humanos foram encontrados na Etiópia e datam de aproximadamente 160 mil anos.
Há cerca de 35 mil anos surgiu a arte paleolítica na Europa. Consistia em pinturas nas paredes das grutas, e pequenas esculturas eram feitas em madeira ou pedra, representado várias vezes símbolos de fertilidade.
Surgimento da civilização
Revolução agrícola
Ver artigo principal: Revolução neolítica
Há 10 mil anos a.C., praticamente não havia agricultura, mas em 6 mil anos os conjuntos de humanos com capacidade para criar animais e cultivar plantas passariam a ser produtores. A agricultura foi inventada em várias partes do mundo, comumente em épocas diferentes, independentemente das outras áreas.
Primeiro foi no Médio Oriente, mais precisamente no Crescente Fértil, em 10 mil a.C., onde se espalhou para várias zonas do mundo, como o Norte de África (excluindo o Egito) e os Balcãs há 6 mil a.C.
A razão principal para a invenção da agricultura foi a diminuição de zonas de caça como florestas, e a sua subsequente transformação em desertos estéreis, com o aumento do nível do mar causado pelo fim da idade do gelo, há 14 mil anos, que acabou devido a mudanças na órbita da Terra. A temperatura subiu 7 ºCelsius e o nível do mar 25 metros em apenas 500 anos. Há 8 mil anos o degelo principal estaria praticamente concluído. O estilo de vida tradicional de migração tornou-se demasiado arriscado, e muitas pessoas tiveram de subir montes ou aproximar-se de rios e lagos. Primeiras cidades: Uruk, Eridu, Abidos, Hieracômpolis. As primeiras duas situavam-se na Mesopotâmia e as segundas, no Alto Egito. Artigos relacionados: urbanização, cidade.
Desenho de um arado puxado por boi encontrado no Egito.
• Disco celeste de Nebra.
• Um antigo barco usado nas expedições antigas (Galé).
Estrutura social
Foi graças ao advento da agricultura e da domesticação de animais que permitiu que muitas pessoas se fixassem em aldeias e vilas e por lá ficassem o ano inteiro, foi também com a mudança para agricultura que surgiram trabalhos não associados à produção de alimentos, pois pela primeira vez havia alimento suficiente para alimentar toda a gente, mesmo aqueles que não se dedicavam diretamente à sua provisão. Também permitiu que muita gente tivesse um maior número de filhos. Aqueles que não se especializaram em agricultura, puderam tornar-se artesões, mercadores e burocratas criando artefatos como joias, cerâmica e roupas. Puderam dedicar-se a criar novas tecnologias como a roda e a metalurgia.
Metais
Ver artigo principal: Idade dos Metais
Um machado da Idade dos metais feito de ferro
Inventou-se a fundição do cobre há cerca de 8 mil anos.
A metalurgia surgiu na Anatólia e na Mesopotâmia (Turquia e Iraque atuais) em aproximadamente 5 000 a.C., e até 4 000 a.C. espalhou-se até ao planalto do Irão, Cáucaso e delta do Nilo, até 3 000 a.C. dirigiu-se até ao sul da Europa, da Polônia e da Alemanha, França, ilhas britânicas, e depois até 2 000 a.C. à Dinamarca, resto da Polônia, parte dos países bálticos e Bielorrússia.
Cultura e religião
As primeiras manifestações religiosas surgiram em tempos do homem de Neanderthal, há 60 mil anos atrás.
Crescente fértil
Mapa da localização da crescente fértil
Ver artigo principal: Crescente Fértil
O crescente fértil, uma região do médio oriente e norte da África, foi onde surgiu primeiro a agricultura e também um dos primeiros sítios onde se inventou a metalurgia. Foi o local onde surgiram várias das primeiras grande civilizações e cidades. Foi habitada inicialmente pelos natufienses, um povo que sofreu os efeitos catastróficos do degelo, como secas, pois eram grandes caçadores e alimentavam-se de bagas silvestres. Os peritos acham que foram as mulheres natufienses, que face ao risco da fome armazenavam as melhores sementes que tinham, e há quem diga que foi isto que levou ao espalhar da agricultura. Os natufienses também usavam ferramentas agrícolas, como foices e picaretas. Como as plantas selvagens que comiam foram desaparecendo viram-se obrigados a cultivar as sementes de cultivo mais fácil, que plantavam em encostas. Os natufienses foram também os primeiros a domesticar o lobo.
Formação dos impérios
As primeiras civilizações surgiram na região da Crescente Fértil e no vale do rio Indo, regiões propícias a agricultura. O desenvolvimento levou a formação de grandes cidades que iriam levar a formação dos Estados. Normalmente essas cidades estavam situadas ao pé de grandes rios.
Mesopotâmia
Ver artigo principal: Mesopotâmia
Escrita cuneiforme
A Mesopotâmia (o nome "Mesopotâmia" ajuda a entender o lugar. A palavra Mesopotâmia, de origem grega, significa "entre rios") está situada entre os rios Eufrates e Tigre, no sudoeste da Ásia, numa área que é hoje o Iraque, o sudoeste do Irão, o leste da Síria e o sudeste da Turquia, há cerca de 5 mil anos.
A agricultura mesopotâmica dependia dos ricos sedimentos que as águas dos rios traziam. Os pântanos davam peixes, aves e juncos que serviam para fazer telhados. Como precisavam de esquemas de irrigação e aproveitamento da terras precisaram do comando organizado de muita gente. Julga-se que isso criou as bases do que se pensa ser a primeira sociedade estratificada. A civilização mesopotâmica centrava-se nas cidades do sul, numa região chamada Suméria. Na Mesopotâmia existiam várias cidades estado, normalmente ligadas comercialmente e diplomaticamente que as vezes cooperavam entre si, enquanto outras competiam. Entre a as grandes cidades, podemos citar Uruque, Quis, Ur e Acádia, que às vezes ascendiam ao controle do território.
Essa sociedade descentralizada existente em 3000 a.C. deixou de existir, sendo substituída por uma hierarquia centralizada, controlada por governantes "todo-poderosos", que não costumavam ser considerados divinos. Apareceram também palácios reais sumptuosos. Para suportar tal sociedade era necessária uma classe de burocratas, escribas e mercadores. Era uma sociedade urbana em que os habitantes viviam em casas feitas com tijolos de terra local, gesso de lama e portas de madeira. Era necessária muita mão de obra para gerir os grandes projetos de rega e construção e cultivar a terra.
A religião estava interligada com a política, e algumas cidades eram governadas por sacerdotes.
Eram pobres em recursos naturais, como pedra e metal, e assim tinham a necessidade de estabelecer laços comerciais com uma região que ia até ao vale do Indo e Golfo Pérsico. O seu sistema numérico era baseado no número 60, e sobrevive ainda na divisão do tempo e no círculo de 360º.
Sumérios
Ver artigo principal: Suméria
Estátua de Gudeia, governador de Lagash, uma das mais belas peças da escultura suméria e de toda a arte mesopotâmica (Museu do Louvre, Paris)
A Suméria (na Bíblia, Sinar; do acádio Šumeru; em sumério: ki-en-ĝir15, algo como "terra de reis civilizados" ou "terra nativa") foi uma antiga civilização e o nome dado à região histórica habitada por essa civilização, no sul da Mesopotâmia, atual sul do Iraque e Kuwait, durante a Idade do Cobre (ou Calcolítico) e a Idade do Bronze inicial. Embora os primeiros registros escritos da região não remontem a mais que cerca de 3500 a.C., os historiadores modernos sugerem que a Suméria teria sido colonizada permanentemente entre por volta de 5500 e 4000 a.C. por um povo não-semita que pode ou não ter falado o idioma sumério (utilizando como evidência para isto os nomes das cidades, rios e ocupações básicas). Estes povos pré-históricos sobre o qual se conjecturou são chamados atualmente de "proto-eufrateanos" ou "ubaidas", e, segundo algumas teorias, teriam evoluído a partir da cultura Samarra, do norte da Mesopotâmia (Assíria). Os ubaidas foram a primeira força civilizatória na Suméria, drenando os pântanos para praticar a agricultura, desenvolvendo o comércio e estabelecendo indústrias, entre elas a tecelagem, o trabalho do couro e dos metais, a alvenaria e a cerâmica. Alguns estudiosos, no entanto, como Piotr Michalowski, professor de Línguas e Civilizações Antigas do Oriente Médio da Universidade do Michigan, e o acadêmico alemão Gerd Steiner, contestam a ideia de um idioma proto-eufrateano ou de uma língua de substrato. Tanto eles quanto outros sugeriram que a língua suméria era o idioma falado originalmente pelos povos caçadores e pescadores que viviam nos pântanos e na região costeira da Arábia Oriental, e pertenciam à cultura bifacial árabe. Os registros históricos confiáveis aparecem apenas muito mais tarde; nenhum deles foi datado antes do período de Enmebaragesi (c. século XXVI a.C.). O arqueólogo americano de origem letã Juris Zariņš acredita que os sumérios seriam um povo que habitava o litoral oriental da Península Arábica, no Golfo Pérsico, antes de ele ter sido inundado, ao fim da Idade do Gelo.
Acadianos
Ver artigos principais: Acádia (Mesopotâmia) e Império Acádio
Babilônios
Ver artigo principal: Babilônia (região)
A Babilônia foi uma grande cidade da Ásia antiga, localizada na Mesopotâmia, sobre o Eufrates onde este se aproxima do Rio Tigre. A Babilônia teve o seu primeiro grande império há 2000 a.C., e após várias invasões e outro impérios acabou desmantelada pelos persas, depois de uma revolta há 486 a.C..
A Torre de Babel, por Pieter Brueghel.
• Representação dos jardins suspensos da Babilónia, como imaginados por Martin Heemskerck.
• Soldados americanos em frente da reconstrução das ruínas da Babilônia (2003).
Assírios
Ver artigo principal: Assíria
Os assírios foram um povo semita que habitavam o norte da Mesopotâmia. O seu império alcançou o auge entre anos 800 a.C. e 700 a.C., esta foi a era neoassíria, construída sobre as bases do Império Médio Assírio (1350–1 000 a.C.). O império médio possuiu muitos recursos e grande riqueza. Melhorou também a rega e a agricultura. Construiu imponentes construções e criou centros administrativos importantes.
Estes neoassírios eram famosos como guerreiros ferozes, capazes de inovadoras proezas militares. Graças a isso conseguiram expandir o seu território. Possuíam um exército que era a mistura de carros, cavalaria e infantaria e usavam já armas de ferro. O seu exército incluía soldados profissionais, incluindo mercenários estrangeiros mandados pelo rei, e eram pagos com as receitas do impostos locais.
Os assírios usavam horríveis métodos, como a execução em massa, empalação etc., contra os que se lhes opunham. Patrocinaram também grandes migrações em massa oferecendo terras e assistência. Assim o centro do império tornou-se muito multicultural. Eram uma monarquia, estando divididos em províncias governadas por nomeados pelo rei. A maioria da população oferecia ao senhor local serviços e bens em troca de proteção. Havia também um bom sistema de vias de comunicação, que incluíam um sistema de estradas que o futuro Império Aquemênida também teria.
O seu império incluía o sudeste da Anatólia, a Fenícia e Israel, a Babilónia, e obviamente a Assíria e algumas partes do Irão. O império, após divisões internas, foi derrotado pelos babilónios e os medos, que conquistaram a cidade de Assur em 614 a.C..
O Império assírio em 824 a.C. (verde escuro) e 671 a.C. (verde claro).
Um touro alado assírio.
Caldeus
Ver artigo principal: Caldeus
Egito Antigo
Ver artigo principal: Antigo Egito
O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul. O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.
A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 100 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes.
Sociedade egípcia
Religião egípcia
Os antigos egípcios eram politeístas, e o desejo de agradar aos deuses influenciava muito a sua vida. Acreditavam que o deus Osíris julgava a vida depois da morte e fazia a passar junto aos deuses àqueles que tinham levado uma "boa vida". O culto de Osíris desenvolveu-se no império antigo. Após o colapso do império antigo o culto de Osíris continuou. Antes dele Rá era o deus principal.
Antigo Império (r. 3200–2 300 a.C.)
A atividade do povo era a agricultura, e as comunas de camponeses que cultivavam a terra chefiadas por conselhos de anciãos, que organizavam a coleta de impostos e o recrutamento obrigatório de trabalhadores para os "projetos reais". Os escravos do Antigo Egito costumavam trabalhar nas grandes propriedades pertencentes ao templos e cortesões do Faraó. Os faraós eram os reis de todo o país e o seu conselheiro principal chamava-se vizir e dirigia todos os outros burocratas que administravam o país. As campanhas militares contra o Sinai e a Núbia trouxeram ao país bons despojos de guerra, como escravos e ouro, marfim, etc. No império antigo havia o hábito de os faraós construírem pirâmides para serem enterrados nela, sendo que a maior de todas, a de Quéops, tinha 145 metros de altura.
Quando no final do Império Antigo, o poder centralizado começou a enfraquecer, o país ficou dividido em nomos que guerreavam entre si ocasionalmente. O Egito reunificou-se no início do século XX a.C., com o Império Médio.
Médio Império (2040–1 730 a.C.)
Ver artigo principal: Império Médio[42]
No século XXII a.C., os governantes de Tebas afirmaram seu poder e fundaram a XI dinastia, dos Mentuhoep, dando início ao Médio Império, com capital em Tebas. Os canais de irrigação e contenção foram ampliados e as áreas de agricultura cresceram. O comércio também se desenvolveu, como vários tipos de artesanato.
No Império Médio, várias comunas de camponeses empobreceram e arruinaram-se. Em meados do século XVIII a.C.. aconteceu uma revolta generalizada de escravos, artesãos e camponeses, a revolta afetou todo o país, os grandes proprietários expulsos dos seus palácios o faraó abdicou. Houve saques aos túmulos e a pirâmides; templos e celeiros conquistados e as riquezas do rei divididas pelo povo. Todos os documentos acerca de impostos foram destruídos. Depois houve uma invasão de Hicsos, que controlaram o Egito durante um século e meio. O Império Novo começou quando um movimento de libertação liberta o Egito.
Novo Império (1580–525 a.C.)
Máscara funerária de Tutancâmon. Museu Egípcio do Cairo.
• Desenho egípcio de um faraó.
• Representação egípcia do deus Anúbis.
• Esfinge de Gizé.
• Desenho egípcio no papiro.
• Mapa do Egito Antigo na época do Novo Império.
• Templo de Edfu dedicado ao deus Hórus, uma obra construída durante a era ptolomeica.
Helenos
Ver artigo principal: Civilização Egeia
Hebreus
Ver artigo principal: Hebreus
Reconstituição do Templo de Jerusalém.
Império Aquemênida
Ver artigo principal: Império Aquemênida
• Império Aquemênida ca. 500 a.C.
Religião persa
• O Faravahar (ou Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e depois da morte, é um dos símbolos do zoroastrismo.
Fenícios
Ver artigo principal: Fenícia
Os fenícios eram os povos semitas da costa síria, as suas cidades mais famosas eram Árados, Simira, Berito, Acre, Tiro e Sídon.
Uma pequena escultura de origem fenícia.
Alfabeto fenício e o atual.
China Antiga
Ver artigo principal: História da China
A primeira dinastia, Xia é algo mítica. A tradição chinesa diz que os humanos têm a sua origem nos parasitas do corpo do criador, Pangu. A seguir ao seu óbito governantes sábios introduziram as invenções e instituições fundamentais da sociedade humana. Em 1 900 a.C. foi o ano das primeiras cidades descobertas na China.
O registro mais antigo do passado da China data da Dinastia Shang, possivelmente no século XIII a.C., na forma de inscrições divinatórias em ossos ou carapaças de animais, segundo a tradição chinesa começou em 1766 e acabou em 1 122 a.C.
Segundo a tradição a dinastia Zhou reinou entre 1122 e 256 a.C.. Este período enorme é divido em Zhou Ocidental, de 1122 a 771 a.C., e Zhou Oriental, estando este ainda subdivido nos períodos de Primavera e Outono, de 771 a 481 a.C., e dos Estados Combatentes, de 481 a 221 a.C..
A capital dos Zhou era perto da atual Xi'an. No apogeu do poder dos Zhou a China chegava tão a norte como a Mongólia.
Os historiadores costumam denominar de China Imperial o período entre o início da Dinastia Qin (século III a.C.) e o fim da Dinastia Qing (no começo do século XX). Em 230 a.C., o Estado Qin iniciou as várias campanhas que levaram à unificação da China. Os outros estados formaram alianças para tentarem impedir o seu avanço, e em 227 a.C. houve uma tentativa de assassinato do rei Zheng (Qin Shi Huangdi). Os esforços de resistência fraquejaram e em 221 a.C. o rei Zheng do estado Qin assumiu o título de Qin Shi Huangdi, primeiro imperador da Dinastia Qin.
Dinastia Han
Ver artigo principal: Dinastia Han
A dinastia Han durou de 206 a.C. a 220 d.C., fundada por Liu Bang (depois Gaozu) e com um estado centralizado poderoso e bons funcionários públicos, os primeiros imperadores Han aplicaram a pena de morte com menos frequência, os impostos passaram a uma trigésima parte do rendimento individual e o confucionismo tornou-se religião de estado. No 8 d.C. Wang Mang tiraria o poder ao imperador criança e fez várias reformas como declarar que toda a terra era propriedade do estado, e limitando o tamanho destas, sendo que as grandes demais, eram confiscadas, os escravos também se tornaram posse do estado e Wang Mang tentou regular também o preço e monopolizar as matérias primas. Os ricos opuseram-se as reformas feitas. Em 18 d.C. houve uma revolta de camponeses liderados por Fang Chung, "revolta dos sombrolhos vermelhos" que venceria o exército de Wang Mang em 25 d.C.. Mais tarde a dinastia Han seria restaurada pela aristocracia. Em 184 d.C. haveria uma nova revolta de camponeses ("revolta dos fitas amarelas" chefiada graças a Juang Chao e irmãos, que desejava a igualdade para todos, que tinha algumas centenas de milhares de homens. Foi uma luta forte que durou 2 anos, que embora esmagada faria a China desintegrar-se outra vez.
No século I houve um grande progresso tecnológico, durante o qual foi inventado o papel, por Cai Lun.
Índia Antiga
Ver artigo principal: História da Índia
Os Grandes Templos Vivos de Chola, construídos pelo Império Chola durante os séculos XI e XII.
As pinturas da Idade da Pedra nos abrigos na Rocha de Bhimbetka em Madia Pradexe são as pegadas mais antigas conhecidas da vida humana na Índia. Os primeiros assentamentos humanos permanentes apareceram há mais de nove mil anos atrás e pouco a pouco se desenvolveram no que hoje é conhecido como a civilização do Vale do Indo, a qual teve seu florescimento ao redor de 3 300 a.C., no oeste do atual território indiano. Depois de sua queda, começa a civilização védica, que acolheu as bases do hinduísmo e outros aspectos da sociedade indiana, período que terminou em 500 a.C., onde em todo país se estabeleceram muitos reinos independentes e outros estados conhecidos como "Mahajanapadas".
No século III a.C., a maior parte da Ásia Meridional foi conquistada por Chandragupta Máuria, para uni-los ao Império Máuria, na qual floresceu no comando de Asoca. A partir do século III, o Império Gupta levou o império a um período de prosperidade conhecida como "A Idade do Ouro na Índia".
Japão Antigo
Ver artigo principal: História do Japão
O Horyu-ji, um dos mais antigos edifícios de madeira no mundo, é um dos tesouros nacionais e um Património Mundial da UNESCO.
A ocupação humana do Japão remonta ao Paleolítico, e a data mais consensual para a primeira presença humana neste arquipélago é de 35 000 a.C., quando povos caçadores-coletores chegaram às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam dessa época, e as de pedra polida datam de 30 000 a.C., sendo as mais antigas do mundo. Ainda não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão. Em 1985 mergulhadores fizeram descobertas de estruturas submersas em Yonaguni, em Okinawa, o que atraiu muitos historiadores, arqueólogos e cientistas até ao sítio arqueológico, onde realizaram estudos para a sua datação. Chegaram à conclusão que os monumentos têm mais de 11 000 anos de idade, os mais antigos do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrados submersos na costa do Japão são a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, anterior à Idade da Pedra. A primeira cultura cerâmica e civilização a se desenvolver no Japão foi o povo nômade Jomon que não desenvolveu a agricultura nem a criação de animais. Entre 250 a.C.. e 250 d.C., a cultura nômade Yayoi, vinda de Kyushu, substituiu a anterior e trouxe o cultivo de arroz, ferramentas em metal e a confecção de roupas.
O Japão foi unificado pela primeira vez no século IV pelo Povo Yamato e logo empreendeu a conquista da península da Coreia no final do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o domínio japonês sobre a Coreia até ao século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coreia e servindo como arma política contra o crescente poder dos sacerdotes. Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o Imperador Kōtoku deu início à reforma Taika que criaria um estado com poderes concentrados nas mãos de um imperador rodeado por uma burocracia, à semelhança da Dinastia Tang na China. Em 710 a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, réplica da capital chinesa da época, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chinesa tiveram maior influência e o budismo se difundiu com a criação de templos por parte do imperador nas principais regiões.
África Antiga
Ver artigo principal: História da África
Mapa das civilizações africanas antes da colonização europeia.
Grécia Antiga
Ver artigo principal: Grécia Antiga
Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.
Mundo minoico
Ver artigo principal: Civilização Minoica
Ruínas do palácio de Cnossos, em Creta
Afresco do Palácio de Cnossos.
Cultura grega
Ver artigo principal: Grécia Antiga#Cultura
Roma Antiga
Ver artigo principal: Roma Antiga
Monarquia e República romana
Segundo a lenda de Rómulo e Remo, Roma foi fundada em 753 a.C.. Na mesma altura um grupo de aldeias no alto da colina do rio Tibre transformam-se na cidade de Roma. Depois entre 616 e 510 a.C. foi uma monarquia, onde os etruscos detinham o poder sobre as cidades-estado do norte. Tarquínio Prisco foi o primeiro rei da cidade. Em 510 a.C. expulsam o último rei, Tarquínio. Depois Roma torna-se uma república que dura até 31 a.C.. Em 451 a.C. é criado o primeiro código da lei romana. Em 340-338 a.C. passa a dominar a região do Lácio. Em 264-241 a.C. na primeira guerra púnica, lutada contra os Cartagineses , conquista definitivamente a Sicília. Na Segunda Guerra Púnica, Cipião derrota Aníbal, que invadiu a Itália.
Em 149-146 a.C. acontece a terceira guerra púnica, em que Cartago é totalmente destruída, e Roma torna-se o o país mais poderoso do Mediterrâneo. Em 73-71 a.C., Espártaco chefia uma revolta falhada contra a Roma. Em 60 a.C. Júlio César, Pompeu e Licínio Crasso detêm um triunvirato. Em 55 a.C. Júlio faz as primeiras expedições à Britânia. Júlio César torna-se ditador em 49 a.C., até ser assassinado em 44 a.C..
Império Romano
Ver artigo principal: Império Romano
O Império Romano começou em 27 a.C. com Otaviano, recebendo o título de Augusto (imperador), o império acabaria em 476, com a conquista de Roma por Odoacro.
Cultura romana
Ver artigo principal: Cultura da Roma Antiga
Cristianismo
Ver artigo principal: Cristianismo
Ver também: Impacto do cristianismo na civilização
O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus, que morreria em 30, tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento. Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tal referem-se a ele como Jesus Cristo.
Com cerca de 2,13 bilhões de adeptos, o cristianismo é hoje a maior religião mundial. É a religião predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia.
O cristianismo começou no século I e seria autorizado no império romano por Constantino no édito de Milão em 313 como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanaque, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do Islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.
O Cristianismo (Catolicismo Romano, mais especificamente) tornaria-se a religião oficial do Império Romano depois de todos os cultos pagãos serem proibidos por Teodósio em 391-392.
Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em Antioquia (Actos 11,26).
Queda do Império Romano
Ver artigo principal: Queda do Império Romano
A queda do Império Romano do ocidente ocorreu devido às invasões bárbaras que começaram com uma deslocação dos Hunos, uma tribo nômade das estepes da Ásia Central que à procura de pastagens e novas terras deslocaram-se para as margens do mar Negro e começaram a fazer pressão sobre vários dos povos que lá viviam, como os Visigodos, que pediram ajuda ao império romano e autorização para lá se estabelecerem. Houve guerras entre os Godos e os Romanos, e durante um século V foram saques quase ininterruptos ao império. Em 476 Roma seria conquistada por Odoacro, e o último imperador Rómulo Augusto deposto. O Império Romano do Oriente duraria até 1453 quando foi conquistada pelos otomanos.
Islamismo
Ver artigo principal: Islamismo
O Islão ou Islã (do árabe الإسلام, transl. al-Islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Maomé (Muhammad) e numa escritura sagrada, o Alcorão. A religião é conhecida ainda por islamismo.
Dinastia Tang da China
Ver artigo principal: Dinastia Tang
A Dinastia Tang durou de 618 a 907, durante essa dinastia a China expandiu-se a as artes chinesas floresceram, incentivadas pelo imperador Xuanzong. Chang'an era a maior cidade do mundo com mais de um milhão de habitantes. Neste tempo a imprensa foi inventada e budismo ascendeu, até ser reprimido no último período Tang.
Império Bizantino
Ver artigo principal: Império Bizantino
O Império Bizantino (ou Bizâncio) foi o Império Romano do Oriente durante a Antiguidade Tardia e a Idade Média, centrado na sua capital, Constantinopla. Conhecido simplesmente como Império Romano (em grego: Βασιλεία Ῥωμαίων, Basileia Rhōmaiōn) ou Romania (Ῥωμανία, Rhōmanía) por seus habitantes e vizinhos, o império foi a continuação direta do antigo Estado Romano. É hoje distinguido da Roma Antiga na medida em que o império era orientado pela cultura grega, caracterizado por uma igreja cristã do Estado, e predominância da língua grega em contraste a língua latina.
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação, embora um ponto importante é a transferência, em 324, pelo imperador Constantino I da capital da Nicomédia (na Anatólia) para Bizâncio no Bósforo, que tornou-se Constantinopla, "Cidade de Constantino" (alternativamente "Nova Roma"). O Império Romano foi finalmente dividido em 395, após a morte do imperador Teodósio I (r. 379–395), sendo então esta data muito importante para o Império Bizantino (ou Império Romano do Oriente), vista que tornou-se completamente separado do Ocidente.
O Império Bizantino acabou quando em 29 de maio de 1453 os otomanos conquistaram Constantinopla e a cidade tornar-se-ia a sua capital.
Dinastia Song da China
Ver artigo principal: Dinastia Song
A dinastia Song começou em 960 fundada por Zhao Kuangyin. Ele faria de Kaifeng capital. Em 1067-1100 haveria lutas de influência entre os reformadores (Wang Anshi) e os conservadores (Sima Guang). No norte da China apareceria a dinastia Jin, que depois fariam um tratado de paz com os Song. A dinastia Jin seria conquistada pelos mongóis totalmente em 1234, pois os chineses aliaram-se com eles. A dinastia Song seria conquistada em 1279, e o seu último imperador.
Império Mongol
Império Mongol
Após 1260 se desintegrou nos reinos:
Canato da Horda Dourada
Canato de Chagatai
Ilcanato
Dinastia Yuan
Ver artigo principal: Império Mongol
O Estado Mongol foi fundado em 1206, quando Temujim adota o nome de Gêngis Cã. Em 1215 conquistam a capital do Império Jim, Pequim, e progressivamente conquistam a China do Norte. Em 1219-1223 invadem o mundo muçulmano e as estepes russas. Em 1227, Gêngis Cã morre.
Europa Medieval
Ver artigo principal: Idade Média
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época durou até o século X. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada. Na Idade Média, qualquer pessoa acusada de feitiçaria seria queimada, geralmente se elas tivessem algum gato, especialmente pretos, eles também seriam queimados por superstições. Outra coisa que marcou a Idade Média foi a Peste Negra, uma pandemia que matou mais de milhões de pessoas e ocorreu entre 1346-53. A doença foi causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.
Modo de vida no feudalismo.
Dinastia Ming
Ver artigo principal: Dinastia Ming
A Dinastia Ming começou na China em 1368, a dinastia foi proclamada por Zhu Yuanzhang, um ex-camponês que tornara líder da revolta contra os mongóis. Em 1370-1387 o território completo seria libertado dos mongóis. Em 1380 haveria purgas, onde o companheiro de armas de Zhu Yuanzguang, Hu Weiyang seria executado. Em 1395 farinam-se grandes obras. Nos anos de 1405-1433 houve grandes expedições marítimas que passariam pelo mar da China, ao sudeste da Ásia e à costa leste de África, o chefe desta expedição seria o eunuco Zheng He muçulmano. Em 1521 Pequim passaria a ser capital. Em 1449 houve uma incursão dos mongóis e eles fariam o imperador prisioneiro. No século XVI haveria também ataques de piratas. Nos séculos XVI e XVII haveria lutas entre os eunucos e letrados. Em 1644 a dinastia Ming acabaria, após insurreições camponesas em 1627-1630. A rebelião de Li Zicheng é que seria a que acabaria com a dinastia.
Império Otomano
Ver artigo principal: Império Otomano
O Império Otomano foi fundado por um conjunto de guerreiros turcos chefiados por Ertugrul e o seu filho Osmã I, no século XIII, chegados à Anatólia, vindos das estepes da Ásia Central. Ertugrul veio para a Anatólia para ajudar o sultão seljúcida Caicosroes III, foi recompensado com terras, que adicionou até que criaram, o Osman-li, ou Império Otomano. Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi finalmente tomada pelo Império Otomano, controlado por Maomé I, o Cavalheiro, que desde 1451 dirigia o seu exército até essa grande cidade. Os Otomanos conquistaram a Sérvia, em 1458-59, a Bósnia em 1463-64, fariam uma guerra contra Veneza nos 1463 até 1479, conquistariam a Síria e o Egito em 1516-17, em 1529 fariam um primeiro cerco a Viena. O Império Otomano começou a declinar a partir de 1750, tendo acabado oficialmente em 1918.
Renascimento
Ver artigo principal: Renascimento
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico.
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do XVII. Os estudiosos, contudo, não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da Antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.
Renascimento Científico
Ver artigo principal: Revolução científica
Durante o século XIV as Universidades na Europa passaram de 20 para 70. Graças a essas novas universidades, mais estudiosos passaram a poder discutir novas ideias, teorias, antigas ou recentes. Essas universidades recebiam estudantes de outras universidades, assim os conhecimentos e ideias espalhavam-se e criavam-se mais facilmente. Com a impressa surgida na Europa por Gutenberg, os livros tornaram-se mais comuns. Em 1453, um grupo de académicos fugiu de Constantinopla com vários manuscritos, sendo alguns deles textos de grande importância gregos. Em 1543 Copérnico publicou um livro em que explicava a sua teoria heliocêntrica. Já no século XVII, Galileu provou a teoria de Copérnico e fez mais alguns estudos astronómicos. No entanto a Inquisição condenou-o a prisão domiciliária.
Para poder haver um Renascimento Científico, são precisas, citando e resumindo o livro de história do mundo que nesta secção serve de fonte, 6 coisas:
1. Uma sociedade suficientemente rica capaz de sustentar um grupo de tamanho considerável que passam o tempo a ler, a falar e a fazer experiências que podem não levar a nada;
2. Oportunidades para trabalhar em rede (como universidades ou sociedades eruditas);
3. Acesso aos conhecimentos acumulados tanto antigos como recentes, presentes em bibliotecas e livros impressos;
4. Tecnologia apropriada como microscópios e telescópios;
5. Liberdade de investigação, sem censura;
6. Uma cultura na qual a pesquisa seja um hábito e desafiar ideias aceites seja norma.
Reforma Protestante
Ver artigo principal: Reforma Protestante
A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses.
Descobertas
Ver artigo principal: Era dos Descobrimentos
Pintura da caravela Santa Maria.
Era dos descobrimentos ou das Grandes Navegações são designações dadas ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo terrestre em busca de novas rotas de comércio. Os historiadores geralmente referem-se à "era dos descobrimentos" como as explorações marítimas pioneiras realizadas por portugueses e espanhóis entre os séculos XV e XVI, que foram depois seguidas por outros países europeus, como a França, Inglaterra, Holanda.
Quando começaram os Descobrimentos o conhecimento europeu do mundo era pouco baseando-se em mapas antigos feitos por Ptolomeu, que não incluíam o Novo Mundo e grandes partes do mundo estavam pura simplesmente mal feitas. Quando começaram a aparecer novos instrumentos de navegação os portugueses começaram a navegar pela costa africana com as suas caravelas. Os barcos voltavam cheios de escravos e ouro, o que motivou uma maior exploração dessa linha costeira. O infante D. Henrique foi um impulsionador dos descobrimentos portugueses e morreu em 1460, quando os portugueses já tinham navegado no golfo da Guiné. Em 1486, Diogo Cão, navegador português, chega à atual Namíbia, e em 1488, Bartolomeu Dias, navegador de Portugal, dobra o cabo da Boa Esperança. Em 1492, Cristovão Colombo, navegador genovês, chegaria às Américas. Em 1494 Portugal e Espanha fizeram em conjunto um tratado negociado pelo papa Alexandre VI em que a Espanha ficaria com a parte ocidental de uma linha que atravessa o Atlântico e o Brasil, e Portugal com a zona oriental. Em 1498, Vasco da Gama, também navegador português, chegaria a Calecute, na atual Índia, e em 1519 Fernão de Magalhães iniciaria uma volta ao mundo que acabaria em 1521.
América Pré-Colombiana
Astecas
Ver artigo principal: Astecas
Os astecas (século XIII até 1521; a forma azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México. A sua capital era Tenochtitlán, atual cidade do México fundada em 1325 pelo povo nahua no lago Texcoco.
A sociedade asteca estava dividida em classes, com a nobreza no topo e os camponeses em baixo. Supostamente a educação era universal e para ambos os sexos. Os rapazes tinham também treino militar. O seu império estendia-se do golfo do México ao Pacífico em 1520. Eram politeístas, relacionados com o Sol, a criação do Cosmos, a morte, a fertilidade e a guerra; entre outros.
O idioma asteca era o nahuatl.
Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez, rendendo-se em agosto de 1521.
Incas
Ver artigo principal: Império Inca
Império Inca (Tawantinsuyu em quíchua) foi um Estado criado pela civilização inca, resultado de uma sucessão de civilizações andinas e que se tornou o maior império da América pré-colombiana e o mais centralizado tendo sido fundado em 1438 por Pachacuti, o primeiro Sapa Inca, com a capital em Cuzco, no atual Peru.
Maias
Ver artigo principal: Maias
A Civilização Maia floresceu por volta de 250 d.C. a 900 d.C. na Península de Yucatán tendo um governo organizado em cidades-estado que mantinham seu contato com toda a Mesoamérica.
Após a queda da cidade de Teotihuacán, os toltecas tinham dominado as regiões montanhosas do México. Depois moveram-se para a península do Yucatán, em cerca de 930.
O império Maia tardio era constituído por cidades-estado governadas pelos toltecas. Entre elas houve vários conflitos, primeiro pela supremacia de Chichén Itzá e mais tarde por Mayapán com a sua clerical nobreza. No século XV, revoltas contra os toltecas começaram e provocaram desintegração política. Os maias conseguiram resistir alguns anos ao controlo espanhol.
Povos brasileiros
Ver artigo principal: Povos indígenas do Brasil
Ascensão do capitalismo
Com os descobrimentos e o aumento das longas viagens para todo o planeta a economia mundial foi estimulada. Começou a haver um aumento dos investimentos, pois os produtos preciosos vendiam-se a preços altos no Oriente, o que dava grandes lucros aos europeus. Por vezes havia grandes riscos. Na Idade Média a economia não se pode desenvolver muito, pois a Igreja Católica proibia os empréstimos a juros, proibição apenas levantada no século XV.
Iluminismo
Ver artigo principal: Iluminismo
O Iluminismo teve as suas origens no Renascimento e no Humanismo. O Iluminismo foi um movimento intelectual da Europa e arredores no século XVIII que defendia o uso da razão em vez da superstição. Também defendia a substituição da tirania e injustiça, por tolerância e igualdade. Um dos pensadores mais influentes do Iluminismo foi Adam Smith, que no seu livro a Riqueza das Nações criou a ciência da economia. Denis Diderot e Jean d'Alembert foram os coordenadores editorias da Encyclopédie, uma enciclopédia que tinha o objetivo de explicar o conhecimento de forma clara e acessível. No entanto o Iluminismo teve um lado mau, ao ser um incentivo às atrocidades da Revolução Francesa.
Evolução Populacional e Revolução Alimentar
Em 1500 havia cerca 470 milhões de homens e mulheres no mundo. A maioria estava concentrada na Europa (78 milhões), Leste asiático (na China, Turquestão Oriental e Mongólia e Japão 94 milhões), e subcontinente indiano (95 milhões). Nas costas do rio Nilo havia também uma grande densidade humanos, tal como no norte da Nigéria e um pouco a leste. No resto da Ásia subsariana a população está espalhada, havendo pouca na África austral. No Peru e México 15 milhões cada um. Nos duzentos anos seguintes a população aumentaria bastante na Europa e Ásia, mantendo-se semelhante na África e diminuindo na América.
Em meados do século XVIII, a criação de novos métodos agrícolas, introdução de novas espécies de plantas em várias regiões do mundo, melhores métodos de conservação dos alimentos, inovadoras máquinas agrícolas, criaram uma revolução alimentar que diminuiu rapidamente o número de trabalhadores agrícolas, o que libertou mão-de-obra para as cidades e fábricas, o ideal para poder começar a Revolução Industrial. A revolução alimentar conseguiu assim alimentar uma população em crescimento.
Revolução Industrial
Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo.
Ver artigo principal: Revolução Industrial
A Revolução Industrial começou graças a uma série de transformações, tecnológicas e sociais que transformaram o mundo ocidental, que passou de rural a urbano, abrindo assim caminho ao atual mundo capitalista. A Revolução começou em Inglaterra porque tinha uma abundância de recursos naturais, capital disponível a juros baixos e uma classe média a enriquecer com vontade de investir cada vez mais dinheiro, por fim possuía um vasto mercado para escoar os seus produtos, o seu império e a sua marinha capaz de se deslocar pelo mundo. A máquina a vapor também foi uma grande vantagem.
O grande investimento em linhas de comboio fez baixar o preço de transporte de mercadorias.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Revolução Francesa
Ver artigo principal: Revolução Francesa
Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 9 de julho de 1789 e 9 de Novembro de 1795, como a França estava em bancarrota, o rei não possuía autoridade, havia impostos pesados e um aumento do preço do pão, e ainda uma burguesia em ascensão, esse descontentamento levou a uma revolta que começou com a formação da assembleia constituinte nacional e a demissão do ministro das finanças. A demissão do ministro das finanças causa três dias de tumulto que duraram de 11 a 14 de julho e levaram à tomada da prisão de bastilha. Depois a revolta estendeu-se à província e os camponeses começaram a atacar os seus senhores. Em 1789 e 1791 houve uma série de reformas políticas, entre elas estava a Declaração dos Direitos Humanos.
Século XIX
Guerras Napoleônicas
Ver artigos principais: Guerras Napoleônicas e Napoleão
Bonaparte
Guerras Napoleónicas (português europeu) ou Guerras Napoleônicas (português brasileiro) é a designação do conflito armado que se estendeu de 1803 a 1815, opondo a quase totalidade das nações da Europa a Napoleão Bonaparte, herdeiro da Revolução Francesa e ditador militar.
Unificação da Alemanha e da Itália e o segundo Reich
Ver artigo principal: Unificação Alemã
A Unificação Alemã foi um processo iniciado em meados do século XIX e finalizado em 1871, para a integração e posterior unificação de diversos estados germânicos em apenas um: a Alemanha. O processo foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano Otto von Bismarck, conhecido como chanceler de ferro, e culminou com a formação do Segundo Reich (Império) alemão.
No dia 18 de janeiro de 1871, os príncipes alemães e os seniores comandantes militares proclamaram Guilherme I da Alemanha imperador alemão no Palácio de Versalhes.
A Alemanha conseguiu também formar um vasto império, possuindo o Togo, os Camarões, a atual Namíbia, a atual Tanzânia, o nordeste da Nova Guiné, e várias outras ilhas.
A Itália tornaria-se independente e unificada em 1871, sendo Roma a sua capital, depois de o exército italiano controlado por Garibaldi conquistar Roma e os territórios adjacentes em 20 de setembro de 1870.
Os Estados Unidos no século XIX
Em 1790, quando os os Estados Unidos são recém independentes, a sua população era de 3,9 milhões. Em 1800 seria de 5,3, em 1810, 7,2, em 1820, 9,6, em 1830, 12,9, em 1840, 17,1, em 1850, 23,2, em 1860, 31,4 milhões, em 1870, em 1880, 50,2 milhões, em 1890, 66,9, em 1900, 76, em 1910, 92, em 1920 105,7 em 1930 122,8 milhões, principalmente graças à emigração de países estrangeiros. Os Estados Unidos no século XIX expandiram-se imenso para oeste, muito à custa dos nativos ameríndios e em 1861-1865 o Norte industrial dos Estados Unidos esteve em guerra com o Sul agrícola (a Confederação), por causa da secessão destes últimos e a sua escravatura. O Norte ganhou a guerra.
Em 1873, aconteceu uma crise devido à especulação nos caminhos-de-ferro. Em 1876, o telefone é inventado. Em 1898 começam uma guerra contra Espanha em Cuba e nas Filipinas. No mesmo ano os Estados Unidos anexariam o Havai.
Urbanização no século XIX
Em 1800 quando o século XIX começou 35% da população mundial vivia em cidades, em 1900, 15%. Em 1800 as 5 mais populosas cidades eram por ordem crescente, Istambul, Edo (atual Tóquio), Guangzhou, Londres e Pequim, a única com mais de um milhão de habitantes. Em 1900 as maiores cidades eram Chicago, com quase 2 milhões de habitantes, Berlim, com quase 3 milhões, Paris com pouco mais de 3, Nova Iorque com pouco mais de 4 e Londres com seis e meio milhão de habitantes. Este grande aumento da população urbana juntamente com os automóveis pôs a velocidade média do trânsito em 25 km/h em Londres em 1900.
Inovação tecnológica no século XIX
No século XIX, em plena Revolução Industrial, foram inventadas múltiplas invenções de todo o tipo, algumas destas invenções como a câmara fotográfica e posteriormente de filmar, as máquinas de escrever, os gramofones, predecessores dos gira-discos, liam discos estriados, muito baratos, o telégrafo e mais tarde o telefone permitiram ao sere humano gravar informações e disseminá-las com muita facilidade. O que muitas destas invenções têm em comum é o facto de usarem eletricidade. Destas invenções o telégrafo elétrico foi inventado em 1837, o telefone em 1876, a máquina de escrever em 1868.
O avião foi inventado em fins do século XIX, por Clément Ader, e posteriormente aperfeiçoado pelos Irmãos Wright e por Santos Dumont, a metralhadora em 1860, a lâmpada já existia em 1870, o abre-latas em 1860. Em 1906 Guglielmo Marconi fez as primeiras transmissões via rádio. A caixa registadora surgiu em 1879 para acabar com os roubos dos empregados.
Século XX
Início do século
Em 1900, os vários países europeus, tendo muitos perdido as suas colónias na América, começaram em massa a colonizar África, Ásia, Oceania. Houve motivos religiosos e ideológicos para conquistar essas terras, mas principalmente foi devida à necessidade de recursos exóticos e mão de obra-barata. Como a Europa estava cada vez mais populosa, muitos europeus emigraram para as novas colónias ou para as Américas. Assim no início do século XX grande parte do mundo era dominada por europeus ou por descendentes dos europeus. Mapa-mundi do colonialismo em 1800.
Mapa mundo de 1914, mostrando o controle pelas grandes potências europeias de vastas zonas do mundo.
Primeira Guerra Mundial
Ver artigo principal: Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente - liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) - que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.
Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os Estados Unidos, que até então só participavam da guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.
Dos 65 milhões de militares envolvidos, 8,5 milhões morreram; estima-se também que 6,6 milhões de civis tenham morrido. A guerra acabou em 11 de novembro de 1918.
Revolução Russa
Ver artigo principal: Revolução Russa
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
Crise de 1929
Ver artigo principal: Grande Depressão
Crise de 1929 afeta a economia
A Grande Depressão teve início com a crise de outubro de 1929 e persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. É considerada como o pior e o mais longo período de depressão econômica do século XX. Nesse período, houve altas taxas de desemprego e quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países. A produção industrial caiu violentamente, assim como os preços das ações.
A crise começou com a "Terça-feira negra" (29 de outubro de 1929), em Wall Street. Na fase mais profunda da depressão que se seguiu, a taxa desemprego da população ativa nos Estados Unidos chegaria a 32%, na Alemanha a 18% e no Reino Unido a 12%, nos anos 1931-1932. Em 1931 a produção industrial dos Estados Unidos foi de apenas 60 % do que era em 1928. No início haveria deflação, depois inflação.
Fascismo
Ver artigo principal: Fascismo
O Fascismo é uma ideologia política nacionalista radical, defensora do autoritarismo do estado, e no valor da raça. Na Europa emergiu no pós-guerra, em vários países como a Alemanha, assolada pelo desemprego e instabilidades, e a vergonha da derrota na Grande Guerra, permitiu a ascensão de Hitler. Na Itália, a os custos da Primeira Guerra Mundial deixaram o governo fraco e permitiram que Benito Mussolini se tornasse o líder.
Segunda Guerra Mundial
Ver artigo principal: Segunda Guerra Mundial
Explosão da bomba atômica sobre Nagasaki.
Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
Em 11 de julho, os líderes Aliados se reuniram em Potsdam, na Alemanha. Lá eles confirmam acordos anteriores sobre a Alemanha e reiteram a exigência de rendição incondicional de todas as forças japonesas, especificamente afirmando que "a alternativa para o Japão é a rápida e total destruição." Durante esta conferência, o Reino Unido realizou a sua eleição geral, e Clement Attlee substituí Churchill como primeiro-ministro. Como o Japão continuou a ignorar os termos de Potsdam, os Estados Unidos lançam bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em agosto. Entre as duas bombas, os soviéticos, em conformidade com o acordo de Yalta, invadem a Manchúria, dominada pelos japoneses, e rapidamente derrotam o Exército de Guangdong, que era a principal força de combate japonesa. O Exército Vermelho também captura a ilha Sacalina e as ilhas Curilas. Em 15 de agosto de 1945 o Japão se rende, com os documentos de rendição finalmente assinados a bordo do convés do navio de guerra americano USS Missouri em 2 de setembro de 1945, pondo fim à guerra.
Guerra Fria
"Buzz" Aldrin na Lua
Ver artigo principal: Guerra Fria
Seguindo a Segunda Guerra Mundial o mundo se polariza em torno das duas potências vencedoras da guerra com os Estados Unidos e o capitalismo de um lado e a União Soviética com o socialismo de outro. Este período passa a ser conhecido como Guerra Fria no qual as superpotências disputam a influência no mundo sem deflagrarem uma guerra aberta uma contra a outra.
Embora nunca tenha ocorrido um conflito armado direto entre as duas potências elas se enfrentaram indiretamente através da corrida armamentista, da corrida espacial e em discussões ideológicas. A corrida armamentista seguindo a ideia da destruição mútua assegurada levou as potências se armarem até o ponto do "equilíbrio do terror" no qual ambas as potências poderiam se destruir mutuamente e a todo o mundo diversas vezes.
As potências disputaram também em todo o planeta regiões de influência de suas ideologias. Um exemplo disto foi a Europa destruída após a guerra que passou a ser alvo de investimentos de ambos os lados que procuravam garantir sua influência, como por exemplo o Plano Marshall dos Estados Unidos. A maior parte do leste europeu se alinhou com a União Soviética e adotou o socialismo enquanto a Europa ocidental se alinhou com os Estados Unidos e o capitalismo e surge a expressão Cortina de Ferro para denotar a divisão da Europa nestas duas áreas de influência. O Japão e os governos da América do Sul se alinharam com os Estados Unidos.
Queda do muro de Berlim.
Em vários conflitos armados ocorridos durante este período um dos contendores acabava recebendo patrocínio de uma potência de acordo com a ideologia que defendia. Alguns dos conflitos inclusive tiveram o envolvimento das potências, como a guerra da Coreia, a guerra do Vietnã, a guerra do Afeganistão. A crise dos mísseis em Cuba gera o maior impasse entre as potências durante a Guerra Fria.
Porém a União Soviética passava por problemas sociais e econômicos e o desgaste passou a ser evidente após a derrota na corrida espacial quando os Estados Unidos colocaram o homem na Lua e o acidente na usina nuclear de Chernobyl. Dois planos para reformar a União Soviética são lançados por Mikhail Gorbatchov: a Glasnost e a Perestroika. O orçamento militar diminui.
Em consequência destas reformas que permitiram maior abertura e transparência o bloco soviético passa a ruir com a queda dos regimes socialistas na área de influência da União Soviética na Europa. Essa situação leva a queda do muro de Berlim em 1989. Anos depois no final de 1991 a União Soviética iria finalmente ruir sinalizando o fim definitivo da Guerra Fria.
Século XXI
Ataques de 11 de setembro de 2001.
Revolução Digital
Ver artigo principal: Revolução digital
Durante a Guerra Fria, houve uma grande expansão do desenvolvimento de novas tecnologias como a criação dos primeiros computadores eletrônicos e os meios de comunicação em massa. Em 1989, era criada a World Wide Web, por Tim Berners-Lee no Cern, o que representou uma nova mudança nas formas de comunicação, indústria e comércio; a mais radical desde a Revolução Industrial. A World Wide Web tornou-se massificada no século XXI, com a expansão e o barateamento da infraestrutura e o desenvolvimento da computação móvel.
A Globalização Econômica e as Questões Ambientais
Ver artigo principal: Aquecimento global
O século XXI tem sido marcado por uma crescente globalização econômica e integração, com o consequente aumento do risco para as economias interligadas, e pela expansão das comunicações com telemóvel e a Internet. Em todo o mundo a procura e a competição por recursos naturais aumentou devido ao crescimento da população e da industrialização, especialmente na Índia, China e Brasil. Este aumento da procura está a causar aumento dos níveis de degradação ambiental e uma ameaça crescente do aquecimento global. Que por sua vez, tem estimulado o desenvolvimento de renováveis fontes de energia (nomeadamente energia solar e energia eólica), propostas de mais limpos de combustíveis fósseis e ampliação do uso de energia nuclear (um pouco atenuada pelos acidentes nucleares), e, inversamente, as chamadas para evitar o emprego em larga escala indiscriminado do "complexo cindível-fóssil" de fissão- (nuclear) e de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) para a geração de energia.
História da Terra
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Nota: Este artigo é sobre evidências científicas relativas sobre a história da Terra. Para a história da humanidade, veja História do mundo.
História da Terra com o tempo da éons à escala.
A História da Terra diz respeito aos registros do desenvolvimento do planeta Terra até os dias de hoje. Quase todos os ramos da ciência natural contribuíram para o entendimento dos principais eventos do passado da Terra, caracterizados pela constante geológica da mudança e evolução biológica.
A escala de tempo geológico, foi definido pela conversão international, retrata os grandes períodos de tempo desde o início da Terra até o presente, e suas divisões registram alguns eventos definitivos da história da Terra. (No gráfico: Ga significa "bilhões de anos"; Ma, "milhões de anos".) A Terra foi formada em torno de há 4,54 bilhões de anos, aproximadamente um terço da idade do universo, por acreção da nebulosa solar. A desgaseificação vulcânica provavelmente criou a atmosfera primordial, e depois o oceano, mas a atmosfera primitiva não continha quase nenhum oxigénio. Grande parte da Terra foi derretida devido a colisões frequentes com outros corpos, o que levou a um extremo vulcanismo. Enquanto a Terra estava em seu estágio inicial (Proto-Terra), acredita-se que uma gigantesca colisão de impacto com um corpo do tamanho de um planeta chamado Theia tenha formado a Lua. Com o tempo, a Terra esfriou, causando a formação de uma sólida crosta e permitindo a água líquida na superfície.
O Éon Hadeano representa o tempo antes de um registro confiável (fóssil) da vida; começou com a formação do planeta e terminou há 4,0 bilhões de anos. As seguintes Éons Arqueanas e Proterozóicas produziram rapidamente, dentro de algumas centenas de milhões de anos, o início da vida na Terra e sua evolução mais antiga. O Éon seguinte é o Fanerozoico, dividido em três eras: o Paleozoico, uma era de artrópodes, peixes e a primeira vida em terra; o Mesozoico, que mediu a ascensão, reinado e extinção climática dos dinossauros não-aviários; e o Cenozoico, que viu a ascensão dos mamíferos.
Hominini, nossos primeiros antepassados parecidos com humanos, surgiram em algum momento durante a última parte da época do Mioceno; o surgimento dos primeiros hominídeos da ACEHC é atualmente debatido em uma ampla faixa de há 13 a 4 milhões de anos. O período quaternário que se segue é o tempo dos humanos foram reconhecíveis, o gênero Homo, mas esse termo de dois milhões de anos é muito pequeno na escala gráfica do ETG.
As primeiras evidências incontestáveis da vida na Terra datam de pelo menos há 3500 milhões de anos, durante a Era Eoarquéia, depois que uma crosta geológica começou a se solidificar após o Éon Hadeano, se fundido anteriormente. Existem fósseis de tapete microbiano como os estromatólitos encontrados em arenito de 3,48 bilhões de anos descoberto na Austrália Ocidental. Outra evidência física inicial de uma substância biogênica é do grafite em rochas metassedimentares de 3,7 bilhões de anos descobertas no sudoeste da Groenlândia, bem como "restos da vida biótica" encontrados em rochas de 4,1 bilhões de anos no oeste da Austrália. De acordo com um dos pesquisadores, "se a vida surgisse de forma relativamente rápida na Terra... então poderia ser comum no universo".
Organismos fotossintéticos surgiram entre 3,2 e 2,4 bilhões de anos atrás e começaram a enriquecer a atmosfera com oxigénio. A vida permaneceu pequena e microscópica até cerca de 580 milhões de anos atrás, quando a vida multicelular complexa surgiu, evoluiu com o tempo e culminou na Explosão Cambriana há cerca de 541 milhões de anos. Este evento trouxe a rápida diversidade de formas de vida na Terra que produziu a maioria dos principais filos conhecidos hoje e marcou o fim do Éon Proterozoico e o início do Período Paleozoico da Era Cambriana. Mais de 99 por cento de todas as espécies, totalizando mais de cinco milhões de espécies, que já viveram na Terra, estima-se que tenham se extinguido. As estimativas do número atual de espécies terrestres variam de 10 milhões a 14 milhões, dos quais cerca de 1,2 milhões estão documentados, mas mais de 86 por cento não são descritos. Cientistas relataram recentemente que estima-se que 1 trilhão de espécies estejam na Terra no momento, com apenas mil e um por cento explicadas.
A crosta terrestre tem mudado constantemente desde sua formação. Da mesma forma, a vida está mudando constantemente desde o primeiro aparecimento. As espécies continuam a evoluir, assumem novas formas, dividem as espécies filhas ou se extinguem no processo de adaptação ou morrem em resposta ao ambiente físico em constante mudança. Os processos tectônicos de placas continuam a moldar os continentes da Terra, os oceanos e a vida que eles habitam. A atividade humana é agora a força dominante que influencia a mudança global, afetando a biosfera, a superfície da Terra, a hidrosfera e a atmosfera, com perda de terras selvagens, exploração nos oceanos, emissões de gases do efeito estufa, redução da camada de ozônio e deterioração geral da qualidade do solo, do ar e da água.
Éons
Na geocronologia, o tempo é geralmente medido em Ma (mega-annum ou milhões de anos atrás), cada unidade representando um período de cerca de 1.000.000 de anos atrás. A história da Terra é dividida em quatro éons principais, começando 4.540 milhões com a formação do planeta. Cada éon vê as mudanças mais significativas na composição, clima e vida da Terra. Cada éon é então dividido em eras, que por sua vez são divididos em períodos, que são posteriormente divididos em épocas.
Éon Tempo (Ma) Evento
Hadeano
4,540–4,000 A Terra é formada por detritos ao redor do disco do protoplaneta solar. Sem vida. As temperaturas são muito altas, com atividade vulcânica frequente e um ambiente infernal (daí o nome do filho, que vem do Hades). A atmosfera é nebulosa. Talvez um oceano primitivo ou um cadáver de água líquida. A lua se formou nessa época, provavelmente devido à colisão de um protoplaneta com a Terra.
Arqueano
4,000–2,500 A vida dos procariotos, as primeiras formas de vida, surgiu no início desta era, em um processo conhecido como abiogênese. Os continentes de Ur, Vaalbara e Kenorland podem ter se formado nessa época. A atmosfera é composta de gases vulcânicos e estufas.
Proterozoico
2,500–541 Eucariotos, formas mais complexas de vida, surgiram, incluindo várias formas de organismos multicelulares. Bactérias começam a produzir oxigénio, formando um terceiro e atual atmosfera da Terra. Plantas, gado e possivelmente formas anteriores de fungos neste momento. As fases iniciais e finais deste éon podem ter passado por um período de "Terra bola de neve", durante o qual todos os planetas experimentam temperaturas abaixo de zero. Os primeiros continentes Colúmbia, Rodínia e Panótia podem ter se formado nessa época.
Fanerozoico
541–presente Vida complexa, incluindo vertebrados, começaram a dominar os oceanos da Terra em um processo conhecido como explosão cambriana. Forma Pangeia e então se dissolve em Laurásia e Gondwana. Gradualmente, a vida se expandiu para a terra e todas as formas de plantas, animais e fungos começaram a aparecer, incluindo formigas, insetos e répteis. Várias extinções em massa ocorreram, incluindo pássaros, descendentes de dinossauros e tumbas surgiram recentemente. Animais modernos–incluindo humanos–se desenvolvem nesta última fase.
Escala de tempo geológico
Ver artigos principais: Escala de tempo geológico e Geologia histórica
A história da Terra é ordenada cronologicamente em uma tabela de escala de tempo geológico, que é dividida em intervalos de acordo com a análise estratigráfica. A escala de tempo completa pode ser encontrada no artigo principal. O primeiro mostra todo o tempo desde a formação da Terra até o presente, mas isso deixa pouco espaço para o éon mais recente. Assim, a segunda linha do tempo mostra uma visão mais ampla do eon mais recente. Da mesma forma, a era mais recente é expandida na terceira linha do tempo, e o período mais recente é expandido na quarta linha do tempo.
Formação do Sistema Solar
Representação artística de um disco protoplanetário em torno de protoestrela solar.
Ver artigo principal: Formação e evolução do Sistema Solar
Ver também: Diferenciação planetária
O modelo padrão para a formação do Sistema Solar é a hipótese da nebulosa solar. Neste modelo, o Sistema Solar formou-se a partir de uma nuvem interestelar–uma coleção giratória de poeira e gás–chamada de nebulosa solar, composta de hidrogénio e hélio que foi criada logo após o evento Big Bang, 13,8 bilhões de anos atrás e elementos além do peso ejetados da supernova. Por volta de 4,5 bilhões de anos, a nebulosa começou a se contrair, o que pode ter sido desencadeado por uma onda de choque de supernova adjacente. A onda de choque também fez a nebulosa girar. Conforme a nuvem gira mais rápido, o momento angular, a gravidade e a inércia achatam a nuvem em um disco protoplanetário que é perpendicular ao eixo de rotação. O caos causado pelo impacto e os efeitos do momento angular dos detritos maciços criaram os meios pelos quais protoplanetas de vários quilômetros de tamanho começaram a se formar, orbitando o centro da nebulosa.
O centro da nebulosa, que tinha pouco momento angular, entrou em colapso rapidamente; a pressão do colapso o aquece para permitir que ocorra a fusão nuclear entre o hidrogénio e o hélio. Quando as contrações aumentam, a estrela T Tauri se forma e se transforma no Sol. Enquanto isso, a gravidade externa da nebulosa faz com que a matéria resfrie em torno de uma densa região de perturbação e partículas de poeira, e os restos do disco protoplanetário começam a se separar em anéis. Por meio de um processo conhecido como acréscimo rápido, pedaços de poeira e detritos se acumulam continuamente para formar planetas. A Terra se formou desta forma cerca de 4,54 bilhões de anos atrás (com uma incerteza de 1%) e este processo foi concluído em 10–20 milhões de anos. O vento solar da estrela recém-formada T Tauri limpa a maior parte do material do disco que não é incorporado ao objeto maior. O mesmo processo ocorre em quase todas as estrelas recém-formadas no universo que produzem disco de acreção, alguns dos quais produzem planetas extrasolares.
A nova Terra continuou a crescer até que sua temperatura interna esquentasse o suficiente para derreter o metal siderófilo. Com uma densidade maior que a do silicato, o metal eventualmente afunda. Esse evento, conhecido como catástrofe do ferro, resultou na separação do manto primitivo do núcleo metálico. Esse processo ocorreu 10 milhões de anos depois que a Terra começou a se formar e resultou na estrutura de várias camadas da Terra e na formação de um campo magnético. JA Jacobs foi o primeiro a mostrar que o núcleo interno–o núcleo interno sólido distinto do núcleo externo sólido–congela e se expande para fora do núcleo externo líquido conforme o interior da Terra continua a esfriar (cerca de 100 °C por bilhão de anos). Extrapolações dessas observações sugerem que o núcleo se formou 2–4 bilhões de anos atrás. Se isso for verdade, significa que o núcleo da Terra não é uma característica primordial que se originou durante a formação dos planetas.
Éons Hadeano e Arqueano
Ver artigos principais: Hadeano e Arqueano
Concepção artística da Terra no éon Hadeano, quando era muito mais quente e inóspito para todas as formas de vida.
O primeiro Éon formalmente reconhecido na história da Terra é chamado Hadeano, começou durante a formação da Terra e foi seguido pelo éon Arqueano de 3,8 bilhões de anos atrás. As rochas mais antigas encontradas na Terra têm pouco mais de 4 bilhões de anos, e flocos de cristal de zircões na rocha mais antiga encontrada têm cerca de 4,4 bilhões de anos, logo após a formação da crosta terrestre e a própria Terra. Segundo a hipótese do grande impacto, a formação da Lua ocorreu logo após a formação da crosta terrestre, quando a jovem Terra foi atingida por um protoplaneta. Os menores, lançando o manto e a crosta terrestre no espaço e formando a Lua.
A partir do número de crateras encontradas em outros corpos celestes, conclui-se que o período de intenso impacto de meteoritos, conhecido como o Bombardeio Pesado Tardio, começou cerca de 4,1–3,8 bilhões de anos atrás no final do Hadeano. Além disso, existem muitas erupções vulcânicas causadas por transferência de calor, bem como gradientes geotérmicos. No entanto, os cristais de zircão detríticos têm 4,4 bilhões de anos e mostram a prova de que esses cristais tiveram contato com a água que se encontra no estado líquido. Isso indica que a Terra já tinha um oceano ou mar naquela época.
No início do Arqueano, a temperatura da Terra era bastante fria. As formas de vida modernas não podem viver na atmosfera arqueana pobre em oxigênio e na fina camada de ozônio. No entanto, acredita-se que a vida antiga começou a se desenvolver no Arqueano inicial, com fósseis datando de cerca de 3,5 bilhões de anos. Alguns cientistas até especularam que a vida poderia ter começado já no Hadeano inicial, cerca de 4,4 bilhões de anos atrás, sobrevivendo ao possível período de Bombardeio Pesado Tardio em fontes hidrotermais abaixo da superfície da Terra.
Formação da Lua
Ver artigos principais: Lua, Origem da Lua e Hipótese do grande impacto
A impressão artística da enorme colisão que provavelmente formou a Lua.
O único satélite natural da Terra, a Lua, é maior em relação ao seu planeta do que qualquer outro satélite no Sistema Solar. Durante o programa Apollo, rochas da superfície da Lua foram trazidas para a Terra. Datação radiométrica dessas rochas mostra que a Lua há 4.53 ± 0.01 bilhões de anos, formou pelo menos 30 milhões de anos depois do Sistema Solar. Novas evidências sugerem que a Lua se formou ainda mais tarde, 4.48 ± 0.02 bilhões de anos ou 70–110 milhões de anos após o início do Sistema Solar.
Teorias para a formação da Lua devem explicar sua formação tardia, bem como os seguintes fatos. Primeiro, a Lua tem uma baixa densidade (3,3 vezes da água, em comparação com 5,5 para a Terra) e um pequeno núcleo metálico. Em segundo lugar, praticamente não há água ou outros compostos voláteis na Lua. Terceiro, a Terra e a Lua têm o mesmo isótopo traçador de oxigénio (abundância relativa dos isótopos de oxigénio). Das teorias propostas para explicar esses fenômenos, uma é amplamente aceita: a hipótese do grande impacto propõe que a Lua tenha se originado após um corpo do tamanho de Marte atingindo a Terra recém-formada.
Essa colisão teve uma força 100 milhões de vezes maior que a que causou a extinção dos dinossauros. Essa força é suficiente para vaporizar parte das camadas externas da Terra e unir as duas partes em colisão. Parte do material do manto é colocado em órbita ao redor da Terra. A hipótese do grande impacto postula que a Lua está ficando sem matéria metálica; isso explica sua composição anormal. Matéria lançada na órbita da Terra pode se reunir em uma peça dentro de algumas semanas, sob a influência de sua própria gravidade; quanto mais comprido o material terá uma forma redonda.
Primeiros continentes
Mapa geológico da América do Norte, codificado por cor por idade. Os vermelhos e rosas indicam rocha do Arqueano.
Convecção mantélica, o processo que conduz as placas tectônicas é resultado do fluxo de calor do interior da Terra para a superfície da Terra. Envolve a criação de placas tectônicas rígidas em dorsal oceânica. Essas placas são destruídas por subducção no manto em zonas de subducção. Durante o início do Arqueano (sobre 3.0 bilhões de anos) o manto era muito mais quente do que hoje, provavelmente em torno de 1 600 °C (2 910 °F), Assim, a convecção no manto era mais rápida. Embora um processo semelhante às placas tectônicas atuais ocorresse, isso também teria sido mais rápido. É provável que durante o Hadeano e o Arqueano, as zonas de subducção fossem mais comuns, portanto as placas tectônicas fossem menores.
A crosta inicial, formada quando a superfície da Terra se solidificou pela primeira vez, desapareceu totalmente de uma combinação dessa rápida de placas tectônicas do Hadeano e dos intensos impactos do intenso bombardeio tardio. No entanto, acredita-se que tenha uma composição basáltica, como a crosta oceânica de hoje, porque ainda havia pouca diferenciação crostal. As primeiras peças maiores de crosta continental, produto da diferenciação de elementos mais leves durante a fusão parcial da crosta mais baixa, apareceram no final do Hadeano, cerca de 4.0 bilhões de anos. O que resta desses primeiros pequenos continentes é chamado crátons. Essas peças da crosta hadeana tardia e arqueana inicial, formam os núcleos em torno dos quais os continentes atuais cresceram.
As rochas mais antigas na Terra são encontrados no Cráton Norte Americano do Canadá. São tonalito de cerca de 4.0 bilhões de anos. Eles mostram traços de metamorfismo por alta temperatura, mas também grãos sedimentares que foram arredondados pela erosão durante o transporte pela água, mostrando que rios e mares existiam então. Crátons consistem principalmente de dois tipos alternados de terrenos. Os primeiros são chamados de cinturão de rochas verdes, consistindo de rochas sedimentares metamorfisadas de baixo grau. Estes "rochas verdes" são similares aos sedimentos encontrados hoje em fossa oceânica, acima das zonas de subducção. Por esta razão, as rochas verdes são por vezes vistos como evidência de subducção durante o Arqueano. O segundo tipo é um complexo de félsico das rochas magmáticas. Essas rochas são principalmente tonalito, trondhjemito ou granodiorito, tipos de rochas similares em composição ao granito (portanto, esses terrenos são chamados de TTG-terrenos). Os complexos TTG são vistos como relíquia da primeira crosta continental, formada por fusão parcial em basalto.
Oceanos e atmosfera
Ver também: Origem da água na Terra
Gráfico mostrando a faixa de pressão parcial estimada do oxigênio atmosférico ao longo do tempo geológico.
A Terra é frequentemente descrita como tendo três atmosferas. A primeira atmosfera, capturada pela nebulosa solar, era composta de elementos de luz (atmófilos) da nebulosa solar, principalmente hidrogénio e hélio. Uma combinação do vento solar e do calor da Terra teria expelido essa atmosfera, como resultado do qual a atmosfera está agora esgotada desses elementos em comparação com as abundâncias cósmicas. Após o impacto que criou a Lua, a Terra derretida liberou gases voláteis; e mais tarde, mais gases foram liberados pelos vulcões, completando uma segunda atmosfera rica em gases do efeito estufa, mas pobre em oxigênio. Finalmente, a terceira atmosfera, rico em oxigênio, surgiu quando as bactérias começaram a produzir oxigênio cerca de 2.8 bilhões de anos.
Nos primeiros modelos para a formação da atmosfera e do oceano, a segunda atmosfera era formada pela liberação de materiais voláteis do interior da Terra. Agora, é considerado provável que muitos dos materiais voláteis tenham sido entregues durante a acreção por meio de um processo conhecido como "desgaseificação de impacto", no qual os corpos que chegam evaporam no impacto. O oceano e a atmosfera, portanto, começaram a se formar mesmo quando a Terra se formou. A nova atmosfera provavelmente continha vapor de água, dióxido de carbono, nitrogénio e quantidades menores de outros gases.
Planetesimais a uma distância de 1 unidade astronômica (UA), a distância da Terra em relação ao Sol, provavelmente não contribuiu com nenhuma água para a Terra porque a nebulosa solar era muito quente para o gelo se formar e a hidratação das rochas pelo vapor de água teria demorado demais. A água deve ter sido fornecida por meteoritos do cinturão externo de asteróides e alguns grandes embriões planetários do além de 2.5 UA. Os cometas também podem ter contribuído. Embora a maioria dos cometas esteja hoje em órbitas mais distantes do Sol do que de Netuno, as simulações computacionais mostram que eram originalmente muito mais comuns nas partes internas do Sistema Solar.
Enquanto a Terra esfriava, nuvens se formaram. A chuva criou os oceanos. Evidências recentes sugerem que os oceanos podem ter começado a formar desde 4.4 bilhões de anos. No início da Éon Arqueano, eles já cobriam grande parte da Terra. Esta formação inicial tem sido difícil de explicar por causa de um problema conhecido como o paradoxo do jovem Sol fraco. Sabe-se que as estrelas ficam mais brilhantes à medida que envelhecem e no momento da sua formação, o Sol teria emitido apenas 70% da sua potência atual. Assim, o Sol se tornou 30% mais brilhante nos últimos 4.5 bilhões de anos. Muitos modelos indicam que a Terra teria sido coberta de gelo. Uma solução provável é que havia dióxido de carbono e metano suficientes para produzir gases do efeito estufa. O dióxido de carbono teria sido produzido por vulcões e o metano pelos primeiros micróbios. Outro gás de efeito estufa, a amônia, teria sido ejetado por vulcões, mas rapidamente destruído pela radiação ultravioleta.
Origem da vida
Ver artigos principais: Abiogênese, Primeiras formas de vida conhecidas, Evolução e História evolutiva da vida
Uma das razões para o interesse na atmosfera primitiva e no oceano é que elas formam as condições sob as quais a vida surgiu pela primeira vez. Existem muitos modelos, mas pouco consenso, sobre como a vida emergiu de produtos químicos não vivos; sistemas químicos criados no laboratório ficam bem aquém da complexidade mínima para um organismo vivo. O primeiro passo no surgimento da vida pode ter sido reações químicas que produziram muitos dos simples compostos mais orgânicos, incluindo núcleos da base e aminoácidos, que são os blocos de construção da vida. Um experimento em 1953 por Stanley Miller e Harold Urey mostrou que tais moléculas poderiam se formar em uma atmosfera de água, metano, amônia e hidrogénio com a ajuda de faíscas para imitar o efeito de relâmpago. Embora a composição atmosférica fosse provavelmente diferente daquela usada por Miller e Urey, experimentos posteriores com composições mais realistas também conseguiram sintetizar moléculas orgânicas. A simulação de computador mostra que a molécula orgânica extraterrestre poderia ter se formado no disco protoplanetário antes da formação da Terra.
Complexidade adicional poderia ter sido alcançada de pelo menos três possíveis pontos de partida: auto-replicação, a capacidade de um organismo de produzir descendentes que são semelhantes a si mesmos; metabolismo, sua capacidade de se alimentar e se reparar, e membranas celulares externas, que permitem a entrada de alimentos e a saída de produtos, mas excluem substâncias indesejáveis.
Primeira replicação: mundo de ARN
Ver artigo principal: Hipótese do mundo de ARN
Mesmo os membros mais simples dos três domínios modernos da vida usam DNA para registrar suas "memórias" e um conjunto complexo de ARN e moléculas de proteína para "ler" essas instruções e usá-las para crescimento, manutenção e auto-replicação.
A descoberta de que um tipo de molécula de ARN chamada ribozima pode catalisar tanto a sua própria replicação quanto a construção de proteínas levou à hipótese de que formas de vida anteriores eram baseadas inteiramente no ARN. Eles poderiam ter formado um mundo de ARN no qual havia indivíduos, mas nenhuma espécie, como mutação e transferência horizontal de genes significaria que os descendentes em cada geração É muito provável que tenham diferentes genomas daqueles com os quais os pais começaram. O ARN seria mais tarde substituído pelo DNA, que é mais estável, portanto, pode construir genomas mais longos, expandindo a gama de capacidades que um único organismo pode ter. As ribozimas permanecem como os principais componentes dos ribossomos, as "fábricas de proteínas" das células modernas.
Embora tenham sido produzidas artificialmente moléculas curtas de ARN e auto-replicantes em laboratórios, foram levantadas dúvidas sobre se a síntese natural não biológica de ARN é possível. As primeiras ribozimas podem ter sido formadas por ácidos nucleicos mais simples, como APN, ATN ou AGN, o que foram substituídos mais tarde por ARN. Outros pré-replicadores de ARN foram postulados, incluindo cristais e até mesmo sistemas quânticos.
Em 2003, foi proposto que o sulfeto de metal poroso precipitado ajudaria a síntese de ARN sobre de 100 °C (212 °F) e nas pressões do fundo do oceano perto das fontes hidrotemais. Nesta hipótese, as proto-células seriam confinadas nos poros do substrato metálico até o desenvolvimento posterior das membranas lipídicas.
Primeiro metabolismo: mundo de ferro–enxofre
Ver artigo principal: Teoria do mundo de ferro–enxofre
O replicador em praticamente toda a vida conhecida é ácido desoxirribonucléico. O DNA é muito mais complexo que o replicador original e seus sistemas de replicação são altamente elaborados.
Outra hipótese de longa data é que a primeira vida foi composta de moléculas de proteína. Os aminoácidos, os blocos de construção das proteínas, são facilmente sintetizados em condições pre-bióticas plausíveis, assim como os pequenos peptídeos. (polímeros de aminoácidos) que produzem bons catalisadores. Uma série de experimentos a partir de 1997 mostrou que aminoácidos e peptídeos poderiam em uma presença de monóxido de carbono e sulfeto de hidrogênio com sulfato de ferro e sulfeto de níquel como catalisadores. A maioria das etapas em sua montagem exigiu temperaturas em cerca de 100 °C (212 °F), pressões moderadas, embora uma etapa exigisse 250 °C (482 °F) e uma pressão equivalente à encontrada em 7 km (4,35 mi) de rocha. Assim, a síntese auto-sustentável de proteínas poderia ter ocorrido perto de fontes hidrotermais.
Uma dificuldade com o primeiro cenário do metabolismo é encontrar um meio para os organismos evoluírem. Sem a capacidade de se replicar como indivíduos, agregados de moléculas teriam "genomas composicionais" (contagens de espécies moleculares no agregado) como alvo da seleção natural. No entanto, um modelo recente mostra que tal sistema é incapaz de evoluir em resposta à seleção natural.
Primeiras membranas: mundo lipídico
Tem sido sugerido que as "bolhas" de parede dupla de lipídios como aquelas que formam as membranas externas das células podem ter sido um primeiro passo essencial. Experimentos que simularam as condições da Terra primitiva relataram a formação de lipídios, e estes podem formar espontaneamente lipossomas e então se reproduzirem. Embora não sejam intrinsecamente veículos de informação, como os ácidos nucléicos são eles estariam sujeitos à seleção natural para longevidade e reprodução. Ácidos nucléicos como o ARN podem então ter se formado mais facilmente dentro dos lipossomas do que teriam fora.
A teoria da argila
Mais informações: Graham Cairns-Smith § Hipótese da agila
Secção transversal através de um lipossoma.
Algumas argilas, notavelmente montmorillonita, têm propriedades que os tornam aceleradores plausíveis para o surgimento de um mundo de RNA: eles crescem por auto-replicação de seu padrão cristalino, estão sujeitos a um análogo de seleção natural (como a "espécie" de argila que cresce mais rapidamente em um ambiente particular rapidamente se torna dominante) e pode catalisar a formação de moléculas de ARN. Embora essa ideia não tenha se tornado o consenso científico, ela ainda tem defensores ativos.
Pesquisas em 2003 relataram que a montmorillonita também poderia acelerar a conversão de ácido graxo em "bolhas" e que as bolhas poderiam encapsular o ARN ligado à argila. As bolhas podem então crescer, absorvendo lipídios adicionais e se dividindo. A formação das primeiras células pode ter sido auxiliada por processos similares.
Uma hipótese similar apresenta argilas ricas em ferro auto-replicantes como progenitoras de nucleotídeos, lipídeos e aminoácidos.
Último ancestral comum
Ver artigo principal: Último ancestral comum
A morfologia de três tipos de microfósseis do éon Arqueano.
Acredita-se que, dessa multiplicidade de proto-células, apenas uma linhagem tenha sobrevivido. As evidências filogenéticas atuais sugerem que o último ancestral comum (UAC) viveu durante o início do éon Arqueano, talvez há 3,5 bilhões de anos. Esta célula UAC é o ancestral de toda a vida na Terra hoje. Provavelmente era um procarionte, possuindo uma membrana celular e provavelmente ribossomos, mas sem um núcleo ou membrana ligado como mitocôndria ou cloroplastos. Como as células modernas, usava DNA como código genético, ARN para transferência de informações e síntese de proteínas e enzimas para catálise de reações. Alguns cientistas acreditam que, em vez de um único organismo ser o último ancestral comum, havia populações de organismos que trocavam genes por transferência lateral de genes.
Éon Proterozoico
Ver artigo principal: Proterozoico
O Éon Proterozoico durou de 2,5 bilhões a 542 milhões de anos atrás. Nesse período, os crátons desenvolveram-se em continentes com os tamanhos mais recentes. A mudança na atmosfera rica em oxigênio também é um desenvolvimento crucial. A vida evoluiu de procariontes para eucariotos e formas multicelulares. No Proterozoico, houve duas eras glaciais severas chamadas de terra bola de neve. Depois que a última bola de neve na Terra terminou há cerca de 600 milhões de anos, a evolução da vida na Terra ocorreu rapidamente. Cerca de 580 anos atrás, a biota ediacarana tornou-se o prelúdio da Explosão Cambriana.
Revolução do oxigénio
Estromatólitos são petrificados na costa do Lago Thetis, Austrália Ocidental. Os estromatólitos arqueanos são os primeiros vestígios de fósseis de vida na Terra.
Uma formação de ferro em faixas de 3,15 bilhões Grupo Moodies, Cinturão de rochas verdes Barberton, África do Sul. As camadas vermelhas representam os momentos em que o oxigénio estava disponível; camadas cinzentas foram formadas em circunstâncias anóxicas.
Ver artigo principal: Grande evento de oxigenação
Ver também: Ozonosfera
As células antigas absorviam energia e alimentos do ambiente circundante. Eles usam a fermentação (a quebra de compostos mais complexos em compostos menos complexos com menos energia) e usam a energia liberada para crescer e se reproduzir. A fermentação só pode ocorrer em ambiente anaeróbico (sem oxigénio). A evolução da fotossíntese permitiu que as células produzissem seus próprios alimentos. A maior parte da vida na superfície da Terra depende direta ou indiretamente da fotossíntese. A forma mais comum, a fotossíntese de oxigênio, converte dióxido de carbono, água e luz solar em alimentos. Nesse processo, a energia da luz solar é capturada em moléculas ricas em energia, como o ATP, que fornecem a energia para criar o açúcar. Para fornecer elétrons no processo, o hidrogénio é separado da água, de modo que o oxigénio é removido. Alguns organismos, como bactérias roxas e bactérias verdes sulfurosas, realizam a fotossíntese sem oxigênio que usa um substituto do hidrogénio da água como um doador de elétrons; exemplos são sulfeto de hidrogénio, enxofre e ferro. Esses organismos extremófilos vivem em ambientes extremos, como fontes termais e fontes hidrotermais.
Uma forma anoxigénica mais simples apareceu há cerca de 3,8 bilhões de anos, logo após o surgimento da vida. O início da fotossíntese oxigenada é mais controverso; as evidências confirmam seu surgimento por volta de 2,4 bilhões de anos atrás, mas alguns pesquisadores sugerem um passado mais distante há cerca de 3,2 bilhões de anos. Futuros mais distantes "podem aumentar a produtividade global em pelo menos duas ou três vezes". Fósseis de estromatólito estão entre os mais antigos vestígios produtores de oxigênio conhecidos no mundo.
Inicialmente, o oxigénio liberado no ar é ligado com cal, ferro e outros minerais. O ferro oxidado aparece como uma camada vermelha em camadas geológicas chamadas formações de ferro encalhadas que se formaram em abundância durante o período Sidérico (entre 2500 milhões de anos atrás e 2300 milhões de anos atrás). Quando a maioria dos minerais é oxidada, eventualmente o oxigênio começa a se acumular na atmosfera. Embora cada célula produza apenas uma pequena quantidade de oxigénio, o metabolismo combinado de muitas células durante um longo período de tempo transformou a atmosfera da Terra no que é hoje. Esta atmosfera é a terceira atmosfera da Terra.
Parte do oxigénio é estimulado pela radiação ultravioleta para formar ozônio, que se acumula em camadas próximas à alta atmosfera. A camada de ozônio absorve quantidades significativas de radiação ultravioleta que entra na atmosfera terrestre. Isso permite que as células vivam na superfície dos oceanos e depois na terra: sem a camada de ozônio, a radiação ultravioleta chovendo na terra e nos oceanos causaria mutações incontroláveis nas células expostas.
A fotossíntese também tem um grande papel. O oxigénio é tóxico; a maior parte da vida na Terra morreu porque os níveis de oxigénio aumentaram em um evento conhecido como a catástrofe do oxigénio. Criaturas resistentes sobrevivem e prosperam, e algumas delas desenvolvem a capacidade de utilizar oxigênio para aumentar o metabolismo e obter mais energia do mesmo alimento.
Terra bola de neve
Ilustração da Terra da bola de neve; terra coberta de neve dos pólos ao equador.
Ver artigo principal: Terra bola de neve
Evolução natural fez com que o Sol ficasse mais brilhante durante as eras Arqueano e Proterozoico; o brilho do Sol aumenta 6% a cada bilhão de anos. Como resultado, a Terra começou a receber calor do Sol durante o Éon Proterozoico. No entanto, a Terra não necessariamente aquece. Em contraste, o registro geológico indica que a Terra esfriou drasticamente durante o início do Proterozoico. Remanescentes da era do gelo encontrados na África do Sul datavam de 2,2 bilhões de anos, que naquela época-com base em evidências de paleomagnetismo–a região deveria estar localizada perto O equador. Portanto, a glaciação–conhecida como glaciação Makganyene–deve ter ocorrido globalmente. Alguns cientistas apóiam esta teoria e a idade do gelo Proterozoico foi tão severa que a Terra foi completamente congelada dos pólos até o equador: uma hipótese chamada Terra bola de neve.
Uma idade do gelo de cerca de 2,3 bilhões de anos atrás poderia ter causado diretamente um aumento na concentração de oxigénio na atmosfera, resultando em uma diminuição de metano (CH4) na atmosfera. O metano é um gás de efeito estufa forte, mas na presença de oxigênio ele reage para formar CO2, um gás de efeito estufa menos eficaz. Quando livre o oxigénio está disponível na atmosfera, a concentração de metano também cai drasticamente, o suficiente para neutralizar o aumento do calor do Sol.
No entanto, o termo Terra bola de neve é mais comumente usado para descrever eras glaciais extremas posteriores durante o período criogênico. Houve quatro períodos, cada um durando cerca de 10 milhões de anos, entre 750 e 580 milhões de anos atrás, em que se pensa que a Terra foi coberta por gelo além das montanhas mais altas, e as temperaturas médias foram de cerca de −50 °C (−58,0 °F). A bola de neve pode ter sido em parte devido à localização do supercontinente Rodínia no Equador. O dióxido de carbono se combina com a chuva para meteorizar as rochas e formar ácido carbônico, que é levado para o mar, extraindo o gases do efeito estufa da atmosfera. Quando os continentes estão próximos aos pólos, o avanço do gelo cobre as rochas, retardando a redução do dióxido de carbono, mas no Criogênico o intemperismo de Rodínia foi capaz de continuar sem controle até que o gelo avançou para os trópicos. O processo pode ter sido finalmente revertido pela emissão de dióxido de carbono dos vulcões ou pela desestabilização dos hidratos do gás metano. De acordo com a teoria alternativa da Terra Slushball, mesmo no auge das eras glaciais ainda havia mar aberto no Equador.
Surgimento de eucariotos
Cloroplastos nas células de um musgo
Mais informações: Eukaryota § Origem e evolução
A taxonomia moderna classifica a vida em três domínios. A hora de sua origem é incerta. O domínio Bacteria provavelmente se separou primeiro das outras formas de vida (às vezes chamadas de Neomura), mas essa suposição é controversa. Logo depois disso, por 2 bilhões, o Neomura se dividiu em Archaea e Eukarya. As células eucarióticas (Eukarya) são maiores e mais complexas do que as células procarióticas (Bacteria e Archaea), e a origem dessa complexidade só agora está se tornando conhecida. Os fósseis mais antigos possuindo características típicas de fungos datam da era Paleoproterozoica, alguns 2.4 atrás; esses organismos bentônicos multicelulares tinham estruturas filamentosas capazes de anastomose.
Por volta dessa época, a primeira protomitocôndria foi formada. Uma célula bacteriana relacionada à atual Rickettsia, que evoluiu para metabolizar o oxigénio, entrou em uma célula procariótica maior, que não tinha essa capacidade. Talvez a célula grande tenha tentado digerir a menor, mas falhou (possivelmente devido à evolução das defesas das presas). A célula menor pode ter tentado parasitar a maior. Em qualquer caso, a célula menor sobreviveu dentro da célula maior. Usando oxigénio, ele metabolizou os produtos residuais das células maiores e derivou mais energia. Parte desse excesso de energia foi devolvido ao hospedeiro. A célula menor se replicou dentro da maior. Logo, uma simbiose estável se desenvolveu entre a célula grande e as células menores dentro dela. Com o tempo, a célula hospedeira adquiriu alguns genes das células menores, e os dois tipos tornaram-se dependentes um do outro: a célula maior não poderia sobreviver sem a energia produzida pelas menores, e estas, por sua vez, não poderiam sobreviver sem a matérias-primas fornecidas pela célula maior. A célula inteira agora é considerada um único organismo, e as células menores são classificadas como organelas chamadas mitocôndrias.
Um evento semelhante ocorreu com cianobactérias[118] fotossintéticas entrando em grandes células heterotróficas e se tornando cloroplastos. Provavelmente como resultado dessas mudanças, uma linha de células capazes de fotossíntese se separou de os outros eucariotos há mais de 1 bilhão de anos. Provavelmente houve vários desses eventos de inclusão. Além da teoria endossimbiótica bem estabelecida da origem celular de mitocôndrias e cloroplastos, existem teorias de que as células levaram a peroxissomos, espiroquetas levaram a cílios e flagelos, e que talvez um vírus DNA levou ao núcleo da célula, embora nenhum deles seja amplamente aceito.
Arqueanos, bactérias e eucariotos continuaram a se diversificar e a se tornar mais complexos e mais bem adaptados a seus ambientes. Cada domínio se divide repetidamente em várias linhagens, embora pouco se saiba sobre a história das arquéias e bactérias. Por volta de 1,1 bilhões, o supercontinente Rodínia estava se formando. As linhagens de plantas, animais e fungos se dividiram, embora ainda existissem como células solitárias. Alguns deles viviam em colônias e gradualmente, começou a ocorrer uma divisão do trabalho; por exemplo, as células na periferia podem ter começado a assumir papéis diferentes das do interior. Embora a divisão entre uma colônia com células especializadas e um organismo multicelular nem sempre seja clara, cerca de 1 bilhão de anos atrás, surgiram as primeiras plantas multicelulares, provavelmente algas verdes. Possivelmente por volta de 900 milhões: 488 verdadeira multicelularidade também evoluiu em animais.
No início, provavelmente se parecia com as esponjas de hoje, que têm células totipotentes que permitem que um organismo danificado se recomponha. À medida que a divisão do trabalho foi concluída em todas as linhas de organismos multicelulares, as células se tornaram mais especializadas e mais dependentes um no outro; células isoladas morreriam.
Supercontinentes no Proterozoico
A reconstruição da Panótia (550 milhões de anos).
Ver artigo principal: Supercontinente
As reconstruções do movimento das placas tectônicas nos últimos 250 milhões de anos (eras Cenozoico e Mesozoico) podem ser feitas de forma confiável usando o ajuste de margens continentais, anomalias magnéticas do fundo do oceano e pólos paleomagnéticos. Nenhuma crosta oceânica data mais antiga do que isso, então reconstruções anteriores são mais difíceis. Os pólos paleomagnéticos são complementados por evidências geológicas, como cinturões orogênicos, que marcam as bordas de placas antigas e distribuições anteriores de flora e fauna. Quanto mais para trás no tempo, mais escassos e difíceis de interpretar os dados se tornam e mais incertas são as reconstruções.
Ao longo da história da Terra, houve momentos em que os continentes colidiram e formaram um supercontinente, que mais tarde se dividiu em novos continentes. Cerca de 1000 a 830 milhões de anos, a maior parte da massa continental foi unida no supercontinente Rodínia. A Rodínia pode ter sido precedida por continentes do Proterozoico Médio e Inicial chamados Nuna e Colômbia.
Após o desmembramento de Rodínia por volta de 800 milhões de anos, os continentes podem ter formado outro supercontinente de vida curta por volta de 550 milhões. O supercontinente hipotético é algumas vezes referido como Panótia ou Vendia. A evidência disso é uma fase de colisão continental conhecida como orogenia pan-africana, que se juntou às massas continentais da atual África, América do Sul, Antártica e Austrália. A existência de Pannotia depende do momento da separação entre Gondwana (que incluía a maior parte da massa de terra agora no hemisfério sul, bem como a Península Arábica e o subcontinente indiano) e Laurentia (aproximadamente equivalente à atual América do Norte). É pelo menos certo que até o final do éon Proterozoico, a maior parte da massa continental estava unida em uma posição em torno do pólo sul.
Clima e vida do Proterozoico Tardio
Em 580 milões de anos atrás, fóssil de Spriggina floundensi, um animal no período Ediacarano. Essas formas de vida podem ter sido ancestrais das muitas novas formas que se originaram no Explosão Cambriana.
O fim do Proterozoico viu pelo menos duas Terras bolas de neve, tão severas que a superfície dos oceanos pode ter sido completamente congelada. Isso aconteceu por volta de 716,5 e 635 milhões de anos, no período Criogênico. A intensidade e o mecanismo de ambas as glaciações ainda estão sob investigação da Terra bola de neve e mais difíceis de explicar do que o início do Proterozoico. A maioria dos paleoclimatologistas acredita que os episódios de frio estão ligados à formação do supercontinente Rodínia. Como Rodínia estava centrado no Equador, as taxas de intemperismo químico aumentaram e o dióxido de carbono (CO2) foi retirado da atmosfera. Como o CO2 é um importante gás de efeito estufa, os climas esfriaram globalmente. Da mesma forma, durante as Terras bolas de neve a maior parte da superfície continental foi coberta com pergelissolo, o que diminuiu o intemperismo químico novamente, levando ao fim das glaciações. Uma hipótese alternativa é que uma quantidade suficiente de dióxido de carbono escapou através da liberação vulcânica de gases que o efeito estufa resultante elevou as temperaturas globais. O aumento da atividade vulcânica resultou do desmembramento de Rodinia quase ao mesmo tempo.
O período Criogênico foi seguido pelo período Ediacarano, que foi caracterizado por um rápido desenvolvimento de novas formas de vida multicelulares. Não está claro se há uma conexão entre o fim das severas eras glaciais e o aumento da diversidade da vida, mas não parece coincidência. As novas formas de vida, chamadas de biota ediacarana, eram maiores e mais diversificadas do que nunca. Embora a taxonomia da maioria das formas de vida ediacaranas não seja clara, algumas foram ancestrais de grupos da vida moderna. Desenvolvimentos importantes foram a origem das células musculares e neurais. Nenhum dos fósseis de Ediacarano tinha partes do corpo duras como esqueletos. Estes aparecem pela primeira vez após a fronteira entre os éons Proterozoico e Fanerozoico ou os períodos Ediacarano e Cambriano.
Éon Fanerozoico
O Fanerozoico é o atual éon na Terra, que começou há aproximadamente 542 milhões de anos. Consiste em três eras: o Paleozoico, o Mesozoico e o Cenozoico, e é a época em que a vida multicelular se diversificou muito em quase todos os organismos conhecidos hoje.
A era Paleozoica ("velha vida") foi a primeira e mais longa era do éon Fanerozoico, durando de 542 a 251 milhões de anos. Durante o Paleozoico, muitos grupos modernos de vida surgiram. A vida colonizou a terra, primeiro as plantas, depois os animais. Duas grandes extinções ocorreram. Os continentes formados no desmembramento de Panótia e Rodínia no final do Proterozoico lentamente se moveram juntos novamente, formando o supercontinente Pangeia no final do Paleozoico.
A era Mesozoica ("vida média") durou de 251 milhões a 66 milhões de anos. É subdividido nos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. A era começou com o evento de extinção do Permiano-Triássico, o evento de extinção mais severo no registro fóssil; 95% das espécies na Terra morreram. Terminou com o evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno que exterminou os dinossauros.
A era Cenozoica ("nova vida") começou aos 66 milhões, e é subdividida nos períodos Paleogeno, Neogeno e Quaternário. Esses três períodos são divididos em sete subdivisões, com o Paleogeno composto de Paleoceno, Eoceno e Oligoceno, o Neogeno dividido em Mioceno, Plioceno e Quaternário, composto de Pleistoceno e Holoceno. Mamíferos, pássaros, anfíbios, crocodilianos, tartarugas e lepidosauros sobreviveram ao evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno que matou os dinossauros não-aviários e muitas outras formas de vida, e esta é a era em que eles se diversificaram em suas formas modernas.
Tectônica, paleogeografia e clima
Pangeia é um supercontinente que outros de cerca de 300 a 180 milhões. Os contornos dos continentes modernos e outras massas de terra são indicados neste mapa.
No final do Proterozoico, o supercontinente Panótia se dividiu nos continentes menores Laurentia, Báltica, Sibéria e Gondwana. Durante os períodos em que os continentes se separam, mais crosta oceânica é formada pela atividade vulcânica. Como a crosta vulcânica jovem é relativamente mais quente e menos densa do que a crosta oceânica antiga, o fundo do oceano sobe durante esses períodos. Isso faz com que o nível do mar suba. Portanto, na primeira metade do Paleozoico, grandes áreas dos continentes estavam abaixo do nível do mar.
Os climas do início do Paleozoico eram mais quentes do que hoje, mas o fim do Ordoviciano viu uma curta era do gelo durante a qual as geleiras cobriram o pólo sul, onde o enorme continente Gondwana estava situado. Vestígios de glaciação deste período são encontrados apenas no antigo Gondwana. Durante a Era do Gelo Ordoviciano Superior, algumas extinções em massa ocorreram, nas quais muitos braquiópodes, trilobitas, briozoários e corais desapareceram. Essas espécies marinhas provavelmente não poderiam lidar com a diminuição da temperatura da água do mar.
Os continentes Laurentia e Báltica colidiram entre 450 e 400 milhões de anos, durante a Orogenia caledoniana, para formar Laurásia (também conhecida como Euramérica). Traços do cinturão de montanhas que essa colisão causou podem ser encontrados na Escandinávia, na Escócia e nos Apalaches do Norte. No período Devoniano (416-359 milhões) Gondwana e Sibéria começaram a se mover em direção a Laurásia. A colisão da Sibéria com Laurásia causou a Orogenia uraliana, a colisão de Gondwana com Laurásia é chamada de Orogenia variscana ou hercínica na Europa ou Orogenia allegheniana na América do Norte. A última fase ocorreu durante o período Carbonífero (359–299 milhões) e na formação do último supercontinente, Pangeia.
Por volta de 180 milhões de anos, Pangeia se dividiu em Laurásia e Gondwana.
Explosão Cambriana
Primeiros trilobitas apareceu durante o período Cambriano e estava entre os grupos mais difundidos e diversos de organismos Paleozoicos.
Ver artigo principal: Explosão Cambriana
A taxa de evolução da vida registrada pelos fósseis acelerou no período Cambriano (542-488 milhões de anos). O súbito surgimento de muitas novas espécies, filos e formas neste período é chamado de Explosão Cambriana. O fomento biológico na Explosão Cambriana não tinha precedentes antes e desde então. Considerando que as formas de vida ediacaranas parecem ainda primitivas e não fáceis de serem colocadas em qualquer grupo moderno, no final do Cambriano a maioria dos filos modernos já estavam presentes. O desenvolvimento de partes duras do corpo, como conchas, esqueletos ou exoesqueletos em animais como moluscos, equinodermos, crinóides e artrópodes (um grupo bem conhecido de artrópodes do Paleozoico inferior são os trilobitas) tornou a preservação e fossilização de tais formas de vida mais fácil do que aqueles de seus ancestrais Proterozoicos. Por esta razão, sabe-se muito mais sobre a vida no Cambriano e depois dele do que sobre os períodos anteriores. Alguns desses grupos cambrianos parecem complexos, mas são aparentemente muito diferentes da vida moderna; exemplos são Anomalocaris e Haikouichthys. Mais recentemente, no entanto, estes parecem ter encontrado um lugar na classificação moderna.
Durante o Cambriano, apareceram os primeiros animais vertebrados, entre eles os primeiros peixes. Uma criatura que poderia ter sido o ancestral dos peixes, ou provavelmente tinha parentesco próximo com ele, era Pikaia. Ele tinha uma notocorda primitiva, uma estrutura que poderia ter se desenvolvido em uma coluna vertebral posteriormente. Os primeiros peixes com mandíbulas (Gnathostomata) surgiram durante o período geológico seguinte, o Ordoviciano. A colonização de novos nichos em corpos massivos. Desta forma, peixes com tamanhos crescentes evoluíram durante o início do Paleozoico, como o titânico placoderme Dunkleosteus, que poderia crescer 7 metros (23 pés) de comprimento.
A diversidade de formas de vida não aumentou muito por causa de uma série de extinções em massa que definem unidades bioestratigráficas generalizadas chamadas biômeros. Após a extinção de cada pulso, as regiões da plataforma continental foram repovoadas por formas de vida semelhantes que podem ter evoluído lentamente em outros lugares. No final do Cambriano, os trilobitas atingiram sua maior diversidade e dominaram quase todas as assembléias fósseis.
Colonização de terras
Concepção artística da flora Devoniana.
O acúmulo de oxigénio da fotossíntese, na formação de uma camada de ozônio que absorveu grande parte da radiação ultravioleta do Sol, significando que os organismos unicelulares que alcançaram a terra tinham menos probabilidade de morrer, e os procariotos começaram a se multiplicar e se tornar mais bem adaptados para sobreviver fora d'água. Linhagens procariontesprovavelmente colonizaram a terra já em 2,6 bilhões de anos, mesmo antes da origem dos eucariotos. Por muito tempo, a terra permaneceu sem organismos multicelulares. O supercontinente Panótia formou-se por volta de 600 milhões de anos e se separou 50 milhões de anos depois. Os peixes, os primeiros vertebrados, evoluíram nos oceanos por volta de 530 milhões de anos. Um grande evento de extinção ocorreu perto do final do período Cambriano, que terminou em 488 milhões de anos.
Várias centenas de milhões de anos atrás, plantas (provavelmente semelhantes a algas) e fungos começaram a crescer nas margens da água, e em seguida, fora dela. Os fósseis mais antigos de fungos e plantas terrestres datam de 480-460 milhões de anos, embora a evidência molecular sugira que os fungos podem ter colonizado a terra já em 1000 milhões e as plantas em 700 milhões de anos. Permanecendo inicialmente próximo à beira da água, mutações e variações, em maior colonização deste novo ambiente. O momento em que os primeiros animais deixaram os oceanos não é conhecido com precisão: a mais antiga evidência clara é de artrópodes em terra por volta de 450 milhões de anos, talvez prosperando e se adaptando melhor devido à vasta fonte de alimento fornecida pelas plantas terrestres. Também há evidências não confirmadas de que os artrópodes podem ter aparecido em terra por volta de 530 milhões de anos.
Evolução dos tetrápodes
Tiktaalik, um peixe com nadadeiras semelhantes a membros e um predecessor dos tetrápodes. Reconstrução de fósseis com cerca de 375 milhões de anos.
Mais informações: Tetrápodes § Evolução
No final do período Ordoviciano, 443 milhões de anos, ocorreram eventos de extinção adicionais, talvez devido a uma era do gelo simultânea. Por volta de 380 a 375 milhões de anos, os primeiros tetrápodes evoluíram dos peixes. As barbatanas evoluíram para se tornarem membros que os primeiros tetrápodes usavam para levantar a cabeça da água para respirar. Isso os deixaria viver em águas pobres em oxigénio ou perseguir pequenas presas em águas rasas. Eles podem ter se aventurado posteriormente em terra por breves períodos. Eventualmente, alguns deles se adaptaram tão bem à vida terrestre que passaram a vida adulta na terra, embora tenham eclodido na água e voltado para colocar seus ovos. Essa foi a origem dos anfíbios. Por volta de 365 milhões de anos, outro período de extinção ocorreu, talvez como resultado do esfriamento global. As plantas desenvolveram sementes, o que acelerou drasticamente sua propagação na terra, nessa época (em aproximadamente 360 milhões de anos).
Cerca de 20 milhões de anos depois (340 milhões de anos:), o ovo amniótico evoluiu, o que poderia ser colocado na terra, dando uma vantagem de sobrevivência aos embriões de tetrápodes. Isso decorre da divergência de amniotas de anfíbios. Outros 30 milhões de anos (310 milhões) viram a divergência dos sinapsídeos (incluindo mamíferos) dos sauropsídeos (incluindo pássaros e répteis). Outros grupos de organismos continuaram a evoluir e as linhas divergiram–em peixes, insetos, bactérias e assim por diante–mas menos se sabe dos detalhes.
Dinossauros foram os vertebrados terrestres dominantes na maior parte do Mesozoico.
Os dinossauros foram os vertebrados terrestres dominantes na maior parte do Mesozoico. Depois de outra, a extinção mais severa do período (251~250 milhões de anos), por volta de 230 milhões de anos, os dinossauros se separaram de seus ancestrais reptilianos. O evento de extinção do Triássico-Jurássico em 200 milhões de anos poupou muitos dos dinossauros, e eles logo se tornaram dominantes entre os vertebrados. Embora algumas linhagens de mamíferos tenham começado a se separar durante este período, os mamíferos existentes eram provavelmente pequenos animais semelhantes a musaranhos.
A fronteira entre dinossauros aviários e não aviários não é clara, mas o Archaeopteryx, tradicionalmente considerado uma das primeiras aves, viveu por volta de 150 milhões de anos.
A evidência mais antiga de angiospermas em desenvolvimento de flores é durante o período Cretáceo, cerca de 20 milhões de anos depois (132 milhões de anos).
Extinções
A primeira das cinco grandes extinções em massa foi a extinção do Ordoviciano-Siluriano. Sua possível causa foi a intensa glaciação de Gondwana, que acabou resultando em uma terra em forma de bola de neve. 60% dos invertebrados marinhos foram extintos e 25% de todas as famílias.
A segunda extinção em massa foi a extinção do Devoniano Superior, provavelmente causada pela evolução das árvores, que poderia ter levado ao esgotamento dos gases de efeito estufa (como o CO2) ou à eutrofização da água. 70% de todas as espécies foram extintas.
A terceira extinção em massa foi o Permiano-Triássico, ou Grande Morte, evento possivelmente causado por alguma combinação do evento vulcânico Trapps siberianos, um impacto de asteróide, gaseificação de hidrato de metano, flutuações do nível do mar e um grande evento anóxico. Tanto a cratera proposta da Terra Wilkes na Antártica ou a estrutura de Bedout na costa noroeste da Austrália podem indicar uma conexão de impacto com a extinção do Permiano-Triássico. Mas permanece incerto se essas ou outras crateras de limite Permiano-Triássico propostas são crateras de impacto real ou mesmo contemporâneas com o evento de extinção Permiano-Triássico. Esta foi de longe a extinção mais mortal de todos os tempos, com cerca de 57% de todas as famílias e 83% de todos os gêneros mortos.
A quarta extinção em massa foi o evento de extinção do Triássico-Jurássico em que quase todos os sinapsídeos e arquossauros foram extintos, provavelmente devido à nova competição de dinossauros.
A quinta e mais recente extinção em massa foi a extinção K-T. Em 66 milhões de anos, um asteróide de 10 quilômetros (6,2 milhas) atingiu a Terra perto da Península de Iucatã–em algum lugar na ponta sudoeste da Laurásia–onde a cratera de Chicxulub está hoje. Isso ejetou grandes quantidades de partículas e vapor no ar que obstruiu a luz do sol, inibindo a fotossíntese. 75% de toda a vida, incluindo os dinossauros não aviários, foram extintos, marcando o fim do período Cretáceo e da era Mesozoica.
Diversificação de mamíferos
Mais informações: História evolutiva dos mamíferos
Os primeiros mamíferos verdadeiros evoluíram nas sombras dos dinossauros e outros grandes arcossauros que encheram o mundo no final do Triássico. Os primeiros mamíferos eram muito pequenos e provavelmente noturnos para escapar da predação. A diversificação dos mamíferos realmente começou somente após o evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno. No início do Paleoceno, a Terra se recuperou da extinção e a diversidade de mamíferos aumentou. Criaturas como Ambulocetus foram para os oceanos para eventualmente evoluir para baleias, enquanto algumas criaturas, como primatas, foram para as árvores. Tudo isso mudou durante a metade para o final do Eoceno, quando a corrente circun-antártica se formou entre a Antártica e a Austrália, que interrompeu os padrões climáticos em escala global. A savana sem grama começou a predominar grande parte da paisagem, e mamíferos como o Andrewsarchus se tornaram o maior mamífero predador terrestre conhecido de todos os tempos, e as primeiras baleias como Basilosaurus assumiram o controle dos mares.
A evolução da grama trouxe uma mudança notável para a paisagem da Terra, e os novos espaços abertos criados levaram os mamíferos a ficarem cada vez maiores. A grama começou a se expandir no Mioceno, e é no Mioceno que muitos mamíferos modernos apareceram pela primeira vez. Ungulados gigantes como Paraceratherium e Deinotherium evoluíram para governar as pastagens. A evolução da grama também trouxe primatas para baixo das árvores e deu início à evolução humana. Os primeiros felinos também evoluíram nessa época. O mar de Tétis foi fechado pela colisão da África e da Europa. A formação do Panamá foi talvez o evento geológico mais importante que ocorreu nos últimos 60 milhões de anos. As correntes do Atlântico e do Pacífico se isolaram, o que ocasionou a formação da corrente do Golfo, que tornou a Europa mais quente. A ponte de terra permitiu que criaturas isoladas da América do Sul migrassem para a América do Norte e vice-versa. Várias espécies migraram para o sul, levando à presença na América do Sul de lhamas, o urso de óculos, jupará e onças.
Três milhões de anos atrás, viu o início da época do Pleistoceno, que apresentou mudanças climáticas dramáticas devido às eras do gelo. As eras do gelo levaram à evolução do homem moderno na África do Saara e à expansão. A mega-fauna que dominava se alimentava de pastagens que, a essa altura, haviam dominado grande parte do mundo subtropical. As grandes quantidades de água retidas no gelo permitiram que vários corpos d'água encolhessem e às vezes desaparecessem, como o Mar do Norte e o Estreito de Bering. Muitos acreditam que ocorreu uma grande migração ao longo da Beríngia, por isso, hoje, existem camelos (que evoluíram e se extinguiram na América do Norte), cavalos (que evoluíram e se extinguiram na América do Norte) e nativos americanos. O fim da última era glacial coincidiu com a expansão do homem, junto com uma enorme morte da mega-fauna da era glacial. Esta extinção é apelidada de "Sexta Extinção".
Evolução humana
Ver também: Cronologia da vida e Cronologia natural
Ver artigo principal: Evolução humana
Um pequeno macaco africano que vivia por volta dos 6 milhões de anos foi o último animal cujos descendentes incluiriam humanos modernos e seus parentes mais próximos, os chimpanzés. Apenas dois ramos de sua árvore genealógica têm descendentes sobreviventes. Logo após a divisão, por razões que ainda não estão claras, macacos em um ramo desenvolveram a capacidade de andar eretos. O tamanho do cérebro aumentou rapidamente, e em 2 milhões de anos, os primeiros animais classificados no gênero Homo tiveram Claro, a linha entre as diferentes espécies ou mesmo gêneros é um tanto arbitrária, pois os organismos mudam continuamente ao longo das gerações. Por volta da mesma época, o outro ramo se dividiu em ancestrais do chimpanzé-comum e ancestrais do bonobo à medida que a evolução continuou simultaneamente em todas as formas de vida. A capacidade de controlar o fogo provavelmente começou no Homo erectus (ou Homo ergaster), provavelmente pelo menos 790.000 anos atrás, mas talvez já em 1,5 milhões de anos.[119]:67 O uso e descoberta do fogo controlado pode até mesmo ser anterior ao Homo erectus. O fogo foi possivelmente usado pelo hominídeo Homo habilis do Paleolítico Inferior (Olduvaiense) ou australopitecinos fortes como o Paranthropus.
Uma reconstrução da história humana com base em dados fósseis.
É mais difícil estabelecer a origem da linguagem; não está claro se o Homo erectus podia falar ou se essa capacidade não tinha começado até o Homo sapiens. À medida que o tamanho do cérebro aumentava, os bebês nasciam mais cedo, antes que suas cabeças ficassem grandes demais para passar pela pélvis. Como resultado, eles exibiam mais plasticidade, e portanto, possuíam uma maior capacidade de aprender e exigiam um período mais longo de dependência. As habilidades sociais tornaram-se mais complexas, a linguagem tornou-se mais sofisticada e as ferramentas tornaram-se mais elaboradas. Isso contribuiu para uma maior cooperação e desenvolvimento intelectual. Acredita-se que os humanos modernos (Homo sapiens) tenham se originado há cerca de 200.000 anos ou antes na África; os fósseis mais antigos datam de cerca de 160.000 anos atrás.
Os primeiros humanos a mostrar sinais de espiritualidade são os Neandertais (geralmente classificados como uma espécie separada sem descendentes sobreviventes); eles enterravam seus mortos, muitas vezes sem nenhum sinal de comida ou ferramentas. No entanto, evidências de crenças mais sofisticadas, como as primeiras pinturas em cavernas de Cro-Magnon (provavelmente com significado mágico ou religioso) não apareceu até 32.000 anos atrás.[179] Cro-Magnons também deixaram para trás estatuetas de pedra, como Vénus de Willendorf, provavelmente também significando crença religiosa. Por volta de 11.000 anos atrás, o Homo sapiens havia alcançado o extremo sul da América do Sul, o último dos continentes desabitados (exceto para a Antártica, que permaneceu desconhecida até 1820 d.C.). O uso de ferramentas e a comunicação continuaram a melhorar e as relações interpessoais tornaram-se mais complexas.
História humana
Homem Vitruviano por Leonardo da Vinci resume os avanços na arte e na ciência vistos durante o Renascimento.
Ver artigos principais: História do mundo e Berço da civilização
Mais informações: História da África, História da América, História da Antártica e História da Eurásia
Ao longo de mais de 90% de sua história, o Homo sapiens viveu em pequenos bandos como caçadores-coletores nômades. Conforme a linguagem se tornou mais complexa, a capacidade de lembrar e comunicar informações resultou, de acordo com uma teoria proposta por Richard Dawkins, em um novo replicador: o meme. As ideias podiam ser trocadas rapidamente e passadas de geração a geração. A evolução cultural ultrapassou rapidamente a evolução biológica e a história propriamente dita começou. Entre 8.500 e 7.000 a.C., os humanos no Crescente Fértil no Oriente Médio começaram a criação sistemática de plantas e animais: a agricultura. Isso se espalhou para as regiões vizinhas e se desenvolveu independentemente em outros lugares, até que a maioria dos Homo sapiens viveu vidas sedentárias em assentamentos permanentes como agricultores. Nem todas as sociedades abandonaram o nomadismo, especialmente aquelas em áreas isoladas do globo pobres em espécies de plantas domesticáveis, como a Austrália. No entanto, entre as civilizações que adotaram a agricultura, a estabilidade relativa e o aumento da produtividade proporcionados pela agricultura permitiram que a população se expandisse.
A agricultura teve um grande impacto; os humanos começaram a afetar o meio ambiente como nunca antes. O excedente de alimentos permitiu o surgimento de uma classe sacerdotal ou governante, seguida por uma divisão crescente do trabalho. Isso levou à primeira civilização da Terra na Suméria, no Oriente Médio, entre 4.000 e 3.000 a.C. Civilizações adicionais surgiram rapidamente no antigo Egito, no vale do rio Indo e na China. A invenção da escrita possibilitou o surgimento de sociedades complexas: a manutenção de registros e as bibliotecas serviam como um depósito de conhecimento e aumentaram a transmissão cultural da informação. Os humanos não tinham mais que gastar todo o seu tempo trabalhando para sobreviver, permitindo as primeiras ocupações especializadas (por exemplo, artesãos, mercadores, padres, etc.). A curiosidade e a educação impulsionaram a busca de conhecimento e sabedoria, e várias disciplinas, incluindo a ciência (em uma forma primitiva), surgiram. Isso, por sua vez, levou ao surgimento de civilizações cada vez maiores e mais complexas, como os primeiros impérios, que às vezes negociavam entre si ou lutavam por território e recursos.
Por volta de 500 a.C., havia civilizações avançadas no Oriente Médio, Irã, Índia, China e Grécia, às vezes em expansão, às vezes entrando em declínio. Em 221 a.C., a China tornou-se um único governo que cresceria para espalhar sua cultura por todo o Ásia Oriental, e permaneceu como a nação mais populosa do mundo. Durante este período, textos famosos hindus conhecidos como vedas surgiram na civilização do Vale do Indo. Esta civilização se desenvolveu em guerra, artes, ciência, matemática e em arquiteto. Os fundamentos da civilização ocidental foram amplamente moldados na Grécia Antiga, com o primeiro governo democrático do mundo e grandes avanços na filosofia, ciência. Roma Antiga em direito, governo e engenharia. O Império Romano foi Cristianizado pelo Imperador Constantino no início do século IV e declinou no final do século V. Começando com o século VII, Cristianização da Europa começou. Em 610, o Islã foi fundado e rapidamente se tornou a religião dominante na Ásia Ocidental. A Casa da Sabedoria foi estabelecida na era Abássida–era Bagdá, Iraque. É considerado um importante centro intelectual durante a Idade de ouro islâmica, onde etudiosos muçulmanos em Bagdá e Cairo floresceram do século IX ao XIII até o saque mongol de Bagdá em 1258 d.C. Em 1054 d.C., o Grande Cisma entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa Oriental levou a diferenças culturais proeminentes entre Ocidental e Europa Oriental.
No século XIV, o Renascimento começou na Itália com avanços na religião, arte e ciência. Naquela época, a Igreja Cristã como uma instituição política entidade perdeu muito de seu poder. Em 1492, Cristóvão Colombo alcançou as Américas, iniciando grandes mudanças no novo mundo. A civilização europeia começou a mudar a partir de 1500, levando às revoluções científica e industrial. Esse continente começou a exercer domínio político e cultural sobre as sociedades humanas em todo o mundo, numa época conhecida como Era colonial (ver também Era dos Descobrimentos). No século XVIII, um movimento cultural conhecido como Iluminismo moldou ainda mais a mentalidade da Europa e contribuiu para sua secularização. De 1914 a 1918 e de 1939 a 1945, as nações ao redor do mundo foram envolvidas nas guerras mundiais. Estabelecida após a Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações foi um primeiro passo no estabelecimento de instituições internacionais para resolver disputas pacificamente. Depois de falhar em prevenir a Segunda Guerra Mundial, o conflito mais sangrento da humanidade, foi substituído pelas Nações Unidas. Após a guerra, muitos novos estados foram formados, declarando ou recebendo a independência em um período de descolonização. O capitalista democrático Estados Unidos e o socialista União Soviética tornaram-se as superpotências dominantes no mundo por um tempo e mantiveram uma rivalidade ideológica, muitas vezes violenta, conhecida como Guerra Fria até a dissolução desta. Em 1992, várias nações europeias aderiram à União Europeia. À medida que o transporte e a comunicação melhoraram, as economias e os assuntos políticos das nações em todo o mundo tornaram-se cada vez mais interligados. Essa globalização frequentemente produz conflito e cooperação.
Eventos recentes
Astronauta Bruce McCandless fora do Ônibus espacial Challenger em 1984
Ver artigo principal: Idade Contemporânea
Ver também: Modernidade e Futuro
A mudança continuou em um ritmo rápido de meados da década de 1940 até hoje. Os desenvolvimentos tecnológicos incluem armas nucleares, computadores, engenharia genética e nanotecnologia. A globalização econômica, impulsionada pelos avanços na tecnologia de comunicação e transporte, influenciou a vida cotidiana em muitas partes do mundo. As formas culturais e institucionais, como democracia, capitalismo e ecologismo, têm maior influência. As principais preocupações e problemas como doenças, guerras, pobreza, radicalismo violento, e recentemente, mudanças climáticas causadas pelo homem aumentaram com o aumento da população mundial.
Em 1957, a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial em órbita e logo depois, Iuri Gagarin se tornou o primeiro humano no espaço. Neil Armstrong, um americano, foi o primeiro a pisar em outro objeto astronômico, a Lua. Sondas não tripuladas foram enviadas para todos os planetas conhecidos no Sistema Solar, com alguns (como as duas espaçonaves Voyager) tendo deixado o Sistema Solar. Cinco agências espaciais, representando mais de quinze países, trabalharam juntas para construir a Estação Espacial Internacional. A bordo dele, tem havido uma presença humana contínua no espaço desde 2000. A World Wide Web tornou-se parte da vida cotidiana na década de 1990 e desde então, tornou-se uma fonte indispensável de informações no mundo desenvolvido.
Cronologia do Universo
Esta cronologia do Universo ou cronologia do Big Bang descreve na história do Universo e seu futuro de acordo com cosmologia do Big Bang. Os estágios iniciais da existência do universo são estimados em 13,8 bilhões de anos atrás, com uma incerteza de cerca de 21 milhões de anos no nível de confiança de 68%.
Cronologia em cinco estágios
Para os propósitos deste resumo, é conveniente dividir a cronologia do universo desde que se originou, em cinco partes. Geralmente, é considerado sem sentido ou incerto se o tempo existia antes desta cronologia:
O Universo muito primitivo
O primeiro picossegundo (10-12) do tempo cósmico. Inclui a Era de Planck, durante a qual as leis da física atualmente compreendidas podem não se aplicar; o surgimento em estágios das quatro interações ou forças fundamentais conhecidas - a primeira gravitação e posteriormente, as interações eletromagnéticas, fracas e fortes; e a expansão do próprio espaço e o super-resfriamento do universo ainda imensamente quente devido à inflação cósmica, que acredita-se ter sido desencadeado pela separação da interação forte e eletrofraca.
Acredita-se que pequenas ondulações no universo, nesta fase, sejam a base de estruturas de larga escala que se formaram muito mais tarde. Diferentes estágios do universo primitivo são compreendidos em diferentes extensões. As partes anteriores estão além do alcance de experimentos práticos em física de partículas, mas podem ser exploradas por outros meios.
O Universo primitivo
Com duração de cerca de 370 mil anos. Inicialmente, vários tipos de partículas subatômicas são formados em estágios. Essas partículas incluem quantidades quase iguais de matéria e antimatéria; portanto, a maioria aniquila rapidamente, deixando um pequeno excesso de matéria no universo.
Em cerca de um segundo, os neutrinos se dissociam; esses neutrinos do fundo de neutrinos cósmicos (CνB). Se existem buracos negros primordiais, eles também são formados aproximadamente um segundo do tempo cósmico. Composição de partículas subatômicas emergem—incluindo prótons e nêutrons—se formam ao longo de 2 minutos, condições são adequados para a nucleossíntese: cerca de 25% dos prótons e todos os nêutrons se fundem em elementos mais pesados, inicialmente o deutério, que rapidamente se funde rapidamente no hélio-4.
Em 20 minutos, o universo não está mais quente o suficiente para a fusão nuclear, mas é quente demais para que átomos neutros existam ou fótons viajem para longe. Portanto, é uma plasma opaca. Em cerca de 47 mil anos, à medida que o universo esfria, seu comportamento começa a ser dominado pela matéria e não pela radiação. Em cerca de 100 mil anos, o hidreto de hélio é a primeira molécula. (Muito mais tarde, o hidrogênio e o hidreto de hélio reagem para formar hidrogênio molecular, o combustível necessário para as primeiras estrelas.)
Em cerca de 370 mil anos, o universo finalmente se torna frio o suficiente para formar átomos neutros ("recombinação") e como resultado, também se torna transparente pela primeira vez. Os átomos recém-formados–principalmente hidrogênio e hélio com traços de lítio–atingem rapidamente seu estado mais baixo de energia (estado fundamental) liberando fótons ("desacoplamento de fótons"), e esses fótons ainda podem ser detectados hoje como o fundo cósmico de microondas (CMB). Atualmente, é a observação mais antiga que temos do Universo.
Idade das Trevas e surgimento da estrutura em larga escala
De 370 mil anos até cerca de 1 bilhão de anos. Após recombinação e dissociação, o universo era transparente, mas as nuvens de hidrogênio apenas entraram em colapso muito lentamente para formar estrelas e galáxias, então não havia novas fontes de luz. Os únicos fótons (radiação eletromagnética, ou "luz") no universo foram os liberados durante a dissociação (hoje visível como fundo cósmico de microondas) e emissão de rádio 21 cm ocasionalmente emitido por átomos de hidrogênio. Os fótons dissociados teriam preenchido o universo com um brilho laranja pálido brilhante no início, gradualmente mudando para vermelho não visível depois de cerca de 3 milhões de anos, deixando-o sem luz visível. Este período é conhecido como a Idade cósmica das Trevas.
Entre 10 e 17 milhões de anos, a temperatura média do universo foi adequada para água líquida de 273 K (−0,150 °C)–373 K (99,9 °C) e especula-se se planetas rochosos ou mesmo a vida poderiam ter surgido brevemente, uma vez que estatisticamente uma pequena parte do universo poderia ter condições diferentes das demais como resultado de uma flutuação estatística muito improvável e ter recebido calor do universo como um todo.
Em algum momento, cerca de 200 a 500 milhões de anos, as primeiras gerações de estrelas e galáxias se formam (horários exatos ainda estão sendo pesquisados) e grandes estruturas emergem gradualmente, atraídas pelo filamento na forma de espuma da matéria escura, filamentos que já começaram a se unir por todo o universo. As primeiras gerações de estrelas ainda não foram observadas astronomicamente. Eles podem ter sido enormes (100-300 massas solares) e não-metálicos, com vida útil muito curta em comparação com a maioria das estrelas que vemos hoje; terminam de queimar seu combustível de hidrogênio e explosão enérgica altamente das supernovas instabilidade de pares e depois de meros milhões de anos. Outras teorias sugerem que eles podem ter incluído pequenas estrelas, algumas talvez ainda aquecendo hoje. Em ambos os casos, essas primeiras gerações de supernovas criaram a maior parte cotidiana dos elementos, que vemos ao nosso redor até hoje e semeiam o universo com elas.
Aglomerado de galáxias se superaglomerados surgem com o tempo. Em algum momento, fótons de alta energia das estrelas mais antigas, galáxias anãs e talvez quasares levam a um período de reionização que começa gradualmente entre 250 a 500 milhões de anos, é concluído em cerca de 700-900 milhões de anos e diminui em cerca de 1 bilhão de anos (horários exatos ainda sendo pesquisados). O universo transitou gradualmente para o universo que vemos ao nosso redor hoje, e a Idade das Trevas só chegou ao fim em cerca de 1 bilhão de anos.
O Universo como aparece hoje
Desde 1 bilhão de anos e por cerca de 12,8 bilhões de anos, o universo tem a mesma aparência de hoje. Ele continuará parecendo muito semelhante por muitos bilhões de anos no futuro. O disco fino da nossa galáxia começou a se formar em cerca de 5 bilhões de anos (8.8 Gya), e a Sistema Solar formado em cerca de 9,2 bilhões de anos (4,6 Gya), com os primeiros traços de vida na Terra emergindo em cerca de 10,3 bilhões de anos (3,5 Gya).
De cerca de 9,8 bilhões de anos de tempo cósmico, a lenta expansão do espaço gradualmente começa a acelerar sob a influência da energia escura, que pode ser um campo escalar em todo o universo. O universo atual é bem compreendido, mas além de cerca de 100 bilhões de anos de tempo cósmico (cerca de 86 bilhões de anos no futuro), as incertezas no conhecimento atual significam que temos menos certeza de qual caminho nosso universo seguirá.
O futuro distante e o destino final
Em algum momento o Era Estelífera terminará quando as estrelas não estiverem mais nascendo, e a expansão do universo significará que o universo observável se torne limitado às galáxias locais. Existem vários cenários para o futuro distante e o Destino final do universo. Um conhecimento mais exato do nosso universo atual permitirá que eles sejam melhor compreendidos.
Reproduzir conteúdo
Galáxias de Telescópio espacial Hubble—Ultra Deep Field para fora do zoom de Legacy Field (vídeo 00:50; 2 de maio de 2019)
Índice de tabela
Mais informações: Cronologia da formação do universo, Cronologia da história da Terra, Escala de tempo geológico, Cronologia da evolução e Linha do tempo do futuro distante
Nota: A temperatura da radiação na tabela abaixo refere-se à radiação cósmica de fundo e é fornecida por 2.725•(1+z), onde z é o desvio para o vermelho.
Big Bang
Ver artigos principais: Big Bang, Cosmogonia e Por que existe alguma coisa?
História cósmica
O modelo padrão de cosmologia é baseado em um modelo de espaço-tempo denominado pela métrica de Friedmann – Lemaître – Robertson – Walker (FLRW). Uma métrica fornece uma medida de distância entre objetos, e a métrica FLRW é a solução exata das equações de campo de Einstein (EFE) se algumas propriedades-chave do espaço, como homogeneidade e isotropia, forem consideradas verdadeiras. A métrica FLRW se aproxima muito de outras evidências, mostrando que o universo se expandiu desde o Big Bang.
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O Universo muito primitivo
Toda a compreensão que se tem do começo do Universo (Cosmogonia), é especulativa. Nenhum acelerador de partículas atualmente existente possui energia suficiente para provar com certeza aquilo que possa ter ocorrido neste período. Os cenários são completamente diferentes. Algumas das teorias existentes são a de Hartle-Hawking, a teoria das cordas, expansão das partículas, cosmologia das cordas de gás, e a teoria Wielkiej Kraksy (Universo ekpyrótico). Algumas dessas teorias são associadas, outras não.
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A Era de Planck
Até 10-43 segundos após o Big Bang
Ver artigo principal: Era de Planck
Se supersimetria está correta, então neste tempo as quatro forças fundamentais – eletromagnetismo, força nuclear fraca, força nuclear forte e gravidade – todas teriam a mesma intensidade, então elas possivelmente eram unificadas em uma única força fundamental. Pequeno é nosso conhecimento sobre esta era, embora diferentes teorias façam diferentes predições. A teoria de Einstein da relatividade geral prediz um singularidade gravitacional antes deste tempo, mas sob estas condições se espera que a teoria sofra uma queda de suas leis devido a efeitos quânticos. Físicos esperam que teorias propostas de gravidade quântica, tais como a teoria das cordas e a gravidade quântica em loop, irão eventualmente conduzir a um melhor entendimento desta era.
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A Era da Grande Unificação
Entre 10-43 segundos e 10-36 segundos após o Big Bang.
Ver artigo principal: Era da Grande Unificação
Com a expansão do universo e resfriamento da época Planck, a gravidade começou a separação da interações de gauge fundamentais: o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. A Física nesta escala pode ser descrita por uma grande teoria da unificação na qual a teoria de gauge do modelo padrão esteja embutida num grupo maior, que é dividido para produzir as forças observadas na natureza. Eventualmente, a grande unificação foi quebrada, separando-se a força nuclear forte da força eletrofraca. Isto, então, deve ter produzido os monopólos magnéticos.
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A Era Eletrofraca
Entre 10-36 segundos e 10-32 segundos após o Big Bang.
Ver artigo principal: Era Eletrofraca
A temperatura do universo é alta o suficiente para fundir eletromagnetismo e a interação fraca em uma única interação eletrofraca. Interações de partículas são suficientemente energéticas para criar um grande número de partículas exóticas, incluindo bósons W e Z e bóson de Higgss.
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A Era Inflacionária e a rápida expansão do espaço
Entre 10-32 segundos e (?) segundos após o Big Bang.
Ver artigo principal: Era da Inflação
A temperatura e, portanto, o tempo, no qual ocorre a inflação cósmica não é conhecido com certeza. Durante a inflação, o universo é achatado e o universo entra em um fase de rápida expansão homogênea e isotrópica em que as sementes da formação da estrutura são fixadas na forma de um espectro primordial de quase-flutuações de escala invariante. Alguma energia dos fótons torna-se virtuais quarks e híperons, mas estas partículas rapidamente em caimento. Um cenário sugere que, antes de inflação cósmica, o universo era frio e vazio, e o imenso calor e energia associada com as fases iniciais do Big Bang foi criada através da mudança de fase associada com o fim da inflação. Este rápido aumento da expansão das dimensões lineares do início do universo por um factor de pelo menos 1026 (e possivelmente um factor muito maior), e assim o seu volume aumentado por um factor de pelo menos 1078.
A expansão é pensado para ter sido desencadeada pela transição de fase que marcou o final do precedente era da grande unificação em aproximadamente 10−36 segundos após o Big Bang. Um dos produtos teóricos desta transição de fase foi um campo escalar chamado o campo ínflaton. Como este campo se estabeleceram em seu estado de energia mais baixo em todo o universo, é gerada uma força repulsiva que levou a uma rápida expansão do espaço. Esta expansão explica várias propriedades do universo atual que são difíceis de explicar sem uma época tão inflacionária.
Não se sabe exatamente quando a época terminou inflacionária, mas acredita-se ter sido entre 10−33 and 10−32 segundos após o Big Bang. A rápida expansão do espaço fez com que as partículas elementares que restaram da época grandiosa unificação foram agora distribuídos muito fina em todo o universo. No entanto, o enorme potencial energético do campo a inflação foi lançado no final da época inflacionária, repovoar o universo com um denso, mistura quente de quarks, anti-quarks e glúons como ele entrou na era eletrofraca.
Em 17 de março de 2014, os astrofísicos do BICEP2 colaboração anunciou a detecção de inflacionários de ondas gravitacionais no modo B no espectro de potência, fornecendo a primeira evidência experimental clara para a inflação cosmológica e o Big Bang. No entanto, em 19 de junho de 2014, reduzido a confiança em confirmar as inflação cósmica descobertas foi relatado.
Quebra de simetria eletrofraca
Ver artigo principal: Mecanismo de Higgs
Durante o reaquecimento, a expansão exponencial que ocorreu durante a inflação cessa e a energia potencial do campo ínflaton decai para um quente, plasma de partículas relativistas. Se a grande unificação é uma característica do nosso universo, então a inflação cósmica deve ocorrer durante ou após a grande unificação da simetria é quebrada, caso contrário, monopólos magnéticos seria visto no universo visível. Neste ponto, o universo é dominado pela radiação; quarks, elétrons e forma neutrinos.
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Ruptura de supersimetria especulado
Ver artigo principal: Ruptura de supersimetria
Se supersimetria é uma propriedade do nosso universo, então ele deve ser quebrado em uma energia tão baixa quanto 1 TeV, a escala de simetria eletrofraca. As massas das partículas e suas S-partículas, deixará então de ser igual, o que poderia explicar por que razão não há superparceiros de partículas conhecidas que já foram observados.
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O Universo primitivo
Após extremidades da inflação cósmica, o universo é preenchido com um plasma quark-glúon. Deste ponto em diante a física do Universo primordial é melhor compreendido, e menos especulado.
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A Era de Quark
Entre 10-12 segundos e 10-6 segundos após o Big Bang
Ver artigo principal: Era Quark
Em força eletrofraca de simetria, no final da era eletrofraca, todas as partículas são acreditadas para adquirir uma massa através do mecanismo de Higgs, em que o Higgs adquire um valor esperado no vácuo. As interações fundamentais de gravitação, eletromagnetismo, interação forte e interação fraca já tomaram suas formas atuais, mas a temperatura do universo é ainda demasiado elevado para permitir que os quarks se ligar em hádrons.
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Bariogénese
Ver artigo principal: Bariogénese
Não há conhecimento na física que pode explicar o fato de há tantos mais bariões no universo do que antibariões. Para isto de ser explicado, as condições Sakharov deve ser cumprida em algum momento após a inflação. Há indícios de que isso é possível na física conhecida e de estudar as grandes teorias unificadas, mas a imagem completa não é conhecido.
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A Era de Hádron
Entre 10-6 segundos e 1 segundo após o Big Bang
Ver artigo principal: Era Hádron
O plasma quark-glúon que compõe o universo resfria até que hádrons, incluindo bárions, como prótons e nêutrons, podem formar. Em cerca de 1 segundo após o Big Bang e começar dissociar os neutrinos de viajar livremente pelo espaço. Este fundo cósmico de neutrinos, enquanto improvável que alguma vez ser observado em detalhes, é análogo a radiação cósmica de fundo que foi emitido muito mais tarde.
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Desacoplamento de neutrino e fundo cósmico de neutrinos (CνB)
Cerca de 1 segundo após o Big Bang
Ver artigos principais: Desacoplamento de neutrino e fundo cósmico de neutrinos
Aproximadamente 1 segundo após o Big Bang os neutrinos se desacoplam e começam a viajar livremente pelo espaço. Como os neutrinos raramente interagem com a matéria, esses neutrinos ainda existem hoje, de maneira análoga à muito posterior radiação cósmica de fundo emitida durante a recombinação, cerca de 370.000 anos após o Big Bang. Os neutrinos desse evento têm uma energia muito baixa, cerca de 10 a 10 vezes menor do que é possível com a detecção direta atual. Mesmo os neutrinos de alta energia são notoriamente difíceis de detectar, então este fundo cósmico de neutrinos (CvB) pode não ser observado diretamente em detalhes por muitos anos, tendo que será.
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Possível formação de buracos negros primordiais
Pode ter ocorrido cerca de 1 segundo após o Big Bang
Ver artigo principal: Buraco negro primordial
Os buracos negros primordiais são um tipo hipotético de buraco negro proposto em 1966, que pode ter se formado durante a chamada era de dominação por radiação, devido às altas densidades e condições não homogêneas dentro do primeiro segundo do tempo cósmico. As flutuações aleatórias podem fazer com que algumas regiões se tornem densas o suficiente para sofrer um colapso gravitacional, formando buracos negros. Teorias e entendimentos atuais colocam limites rígidos na abundância e massa desses objetos.
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A Era de Lépton
Entre 1 segundo e 10 segundos após o Big Bang
Ver artigo principal: Era Lépton
A maioria dos hádrons e anti-hádrons aniquilar uns aos outros no final da era de hádron, deixando léptons e anti-léptons dominando a massa do universo.
Aproximadamente 3 segundos após o Big Bang a temperatura do universo cai até ao ponto em que os novos pares de léptons/anti-léptons não são criados e a maioria dos léptons e anti-léptons, são eliminados em reações de aniquilação, deixando um pequeno resíduo de léptons.
A Era de Fóton
Entre 10 segundos e 370 mil anos após o Big Bang
Ver artigo principal: Era Fóton
Depois de a maioria dos léptons e anti-léptons são aniquilados no final da era de lépton, as energia do universo é dominado por fótons. Estes fótons ainda estão interagindo com frequência com prótons, elétrons e (eventualmente) núcleos, e continuam a fazê-lo para os próximos 300 mil anos.
Nucleossíntese de elementos luminosos
Entre 2 minutos e 20 minutos após o Big Bang
Ver artigo principal: Nucleossíntese primordial
Durante a era de fóton, a temperatura do universo cai até ao ponto em que os núcleos atómicos podem começar a formar. Prótons (íons de hidrogênio) e nêutrons começam a combinar em núcleos atômicos no processo de fusão nuclear. No entanto, nucleossíntese dura apenas cerca de três minutos, após o que a temperatura e densidade do universo caiu para o ponto onde a fusão nuclear não pode continuar. Neste momento, há cerca de três vezes mais íons de hidrogênio do que os núcleos hélio-4 e apenas quantidades vestigiais de outros núcleos.
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Dominação da matéria
47.000 anos após o Big Bang
Ver artigos principais: Factores de escala e Formação estrutural
Neste momento, as densidades de matéria não-relativista (núcleos atómicos) e radiação relativista (fótons) são iguais. O comprimento de Jeans, que determina as menores estruturas que podem formar (devido à concorrência entre a atração gravitacional e efeitos de pressão), começa a cair e perturbações, em vez de ser dizimado por radiação livre-transmissão, que pode começar a crescer em amplitude.
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Primeiras moléculas
100.000 anos após o Big Bang
Por volta de 100.000 anos, o universo esfriou o suficiente para o hidreto de hélio, a primeira molécula, se formar. Em abril de 2019, essa molécula foi anunciada pela primeira vez como descoberta no espaço interestelar. (Muito mais tarde, o hidrogênio atômico reage com o hidreto de hélio para criar o hidrogênio molecular, o combustível necessário para a formação de estrelas.)
Recombinação, desacoplamento de fótons e a radiação cósmica de fundo (CMB)
300.000 anos após o Big Bang
Ver artigos principais: Recombinação cósmica e Deslocamento cósmico
WMAP, os dados mostra as variações de fundo de microondas de radiação em todo o Universo a partir da nossa perspectiva, embora as variações reais são muito mais suaves do que o diagrama sugere.
O fundo desta caixa se aproxima da cor original de 4000 K dos fótons liberados durante o desacoplamento, antes de se tornarem desvio para o vermelho para formar a radiação cósmica de micro-ondas. O universo inteiro teria aparecido como uma névoa brilhante de uma cor semelhante a esta e uma temperatura de 4000 K, na época.
Os átomos de Hidrogênio e Hélio começam a se formar e a densidade do universo cai. Durante a recombinação ocorre dissociação, fazendo com que os fótons evoluam de forma independente a partir da matéria. Isso significa que os fótons que compõem a radiação cósmica de fundo são um retrato do universo durante essa época.
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Idade das Trevas e surgimento da estrutura em larga escala
Entre 370 mil e cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang
Ver artigos principais: Estrutura em grande escala do universo e Lista dos objetos astronômicos mais distantes
Os Hubble Ultra Deep Fields, muitas vezes mostram galáxias de uma época antiga que nos dizem que o início da era da Estelífera como foi formada.
Outra imagem do Hubble mostra uma galáxia infantil se formando nas proximidades, o que significa isto aconteceu muito recentemente na escala de tempo cosmológica. Esta é uma evidência de que o Universo não está ainda terminada ainda com a formação de galáxias
Formação da estrutura no modelo do Big Bang procede de forma hierárquica, com estruturas menores formando antes de os maiores. As primeiras estruturas a formam são quasares, que são pensadas como ser brilhantes, começando como galáxias ativas e estrelas populacionais III. Antes dessa época, a evolução do universo poderia ser entendido através cosmológica teoria de perturbações lineares, ou seja, todas as estruturas poderia ser entendido como pequenos desvios de um universo homogêneo perfeito. Este é computacionalmente relativamente fácil de estudar. Neste ponto, as estruturas não-lineares começam a se formar, e o problema computacional torna-se muito mais difícil, envolvendo, por exemplo, simulação N-bodys com partículas.
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Idade das Trevas
Ver artigo principal: Linha de hidrogénio
Nesta era, muito poucos átomos são ionizados, então a única radiação emitida é a 21 centímetros de spin linha de hidrogénio neutro. Existe atualmente um esforço observacional em curso para detectar essa radiação profunda, como é, em princípio, uma ferramenta ainda mais poderosa do que a radiação cósmica de fundo para o estudo do universo primordial.
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Era Habitável especulado
Entre 10 e 17 milhões anos após o Big Bang
Ver artigo principal: Abiogênese
A química da vida pode ter começado logo após o Big Bang, 13,8 bilhões anos atrás, durante uma era habitável quando o Universo tinha apenas 10-17 000 000 anos de idade.
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Primeiras estruturas e estrelas emergem
Entre 150 milhões e 1 bilhão anos após o Big Bang
Ver artigos principais: Formação estelar, Galáxia anã, Oscilações acústicas bariônicas, Estrutura em grande escala do universo, Formação estrutural e Big Freeze
As primeiras estrelas, mais provável que as estrelas da população III, forma e iniciar o processo de transformar os elementos leves que foram formados no Big Bang (hidrogénio, hélio e lítio) em elementos mais pesados. No entanto, como ainda não houve população de estrelas III observadas, e compreensão deles está baseada em modelos computacionais da sua formação e evolução. Felizmente observações da radiação cósmica de fundo de microondas pode ser usado para data em que a formação de estrelas começou a sério. Análise de tais observações feitas pelo telescópio Planck da Agência Espacial Europeia, como relatado pela BBC News no início de fevereiro de 2015, conclui que a primeira geração de estrelas se iluminou 560 000 mil anos após o Big Bang.
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Reionização
Ver artigos principais: Reionização, Galáxia anã e Quasar
Os primeiros quasares formam a partir de colapso gravitacional. A intensa radiação que emitem reionização ao universo circundante. Deste ponto em diante, a maior parte do universo é composto de plasma.
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Galáxias, aglomerados e superaglomerados galácticos
Ver artigo principal: Formação e evolução de galáxias
Visão simulada por computador da estrutura em grande escala de uma parte do universo com cerca de 50 milhões de anos-luz de diâmetro.
Colapso de grandes volumes de matéria, para formar uma galáxia. População de estrelas II são formadas no início desse processo, com a população de estrelas I se formaram mais tarde.
Atração gravitacional puxa galáxias em relação uns aos outros para formar grupos, aglomerados e superaglomerados.
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Formação do Sistema Solar
8 bilhões de anos após o Big Bang
Ver artigo principal: Formação e evolução do Sistema Solar
Finalmente, objetos da nossa escala, se formar o Sistema Solar. Nosso Sol é uma estrela de geração jovem, incorporando os restos de muitas gerações de estrelas anteriores, e formou aproximadamente 5 bilhões de anos, ou cerca de 8-9 000 000 000 de anos após o Big Bang.
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O Universo como aparece hoje
O universo apareceu da mesma forma que agora, por muitos bilhões de anos. Ele continuará parecido por muitos bilhões de anos no futuro.
Com base na ciência emergente da nucleocosmocronologia, estima-se que o disco fino galáctico da Via Láctea tenha sido formado 8,8 ± 1,7 bilhões de anos atrás.
Era da dominação da energia escura
A partir de 9.8 bilhões de anos após o Big Bang
Ver artigos principais: Energia escura e Factores de escala
A partir de cerca de 9,8 bilhões de anos de tempo cósmico, acredita-se que o comportamento em grande escala do universo tenha mudado gradualmente pela terceira vez em sua história. Seu comportamento foi originalmente dominado pela radiação (constituintes relativísticos, como fótons e neutrinos) durante os primeiros 47.000 anos, e desde cerca de 370.000 anos do tempo cósmico, seu comportamento foi dominado pela matéria. Durante sua era dominada pela matéria, a expansão do universo começou a desacelerar, à medida que a gravidade refreava a expansão inicial para fora. Mas a partir de cerca de 9,8 bilhões de anos de tempo cósmico, as observações mostram que a expansão do universo lentamente para de desacelerar e, em vez disso, começa a acelerar novamente.
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O futuro distante e o destino final
Ver artigo principal: Linha do tempo do futuro distante
Com as interpretações do que aconteceu no universo previamente, avanços na física fundamental são necessários antes que seja possível saber o destino final do universo com toda a certeza. Abaixo estão algumas das principais possibilidades.
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Morte térmica, 1-100 trilhão de anos
Ver artigo principal: Morte térmica do universo
Este cenário é geralmente considerado como o mais provável, se o universo continuar expandindo como atualmente. Em uma escala de tempo na ordem de um trilhão de anos, as estrelas existentes se queimarão, e o universo ficará escuro. O universo se aproximará de um estado altamente entrópico. Sobre uma escala de tempo muito mais longa nas eras que seguem este, as galáxias entrarão em colapso nos buracos negros que consequentemente irão evaporar através da radiação de Hawking. Em algumas teorias de grande unificação, a decomposição de prótons converterá o gás interestelar remanescente em pósitrons e elétrons, que então se recombinarão em fótons. Neste caso, o universo será indefinidamente composto apenas de um banho de radiação uniforme, que sofrerá lentamente desvio para o vermelho (redshifted) em estados de energia menor e menor, congelando-se.
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Big Crunch, 100 bilhões de anos
Ver artigo principal: Big Crunch
Se a densidade de energia da energia escura fosse negativa ou o universo for um sistema fechado, então seria possível que a expansão do universo se invertesse e o universo se contraísse formando um corpo quente em estado denso. Isso seria análogo a uma inversão do big bang. Isto é frequentemente proposto como parte de um universo oscilatório, como um modelo cíclico. As observações atuais sugerem que esse modelo de universo provavelmente não está correto e a expansão continuará.
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Big Rip
Ver artigo principal: Big Rip
Este cenário só é possível se a densidade de energia da energia escura realmente aumentar sem limite ao longo do tempo. Essa energia escura é chamada de energia fantasma e é diferente de qualquer tipo conhecido de energia (exceto da energia da partícula virtual). Neste caso, a taxa de expansão do universo aumentará sem limite. Sistemas ligados gravitacionalmente, tais como aglomerados de galáxias, galáxias e, em última instância, o sistema solar serão despedaçados. Eventualmente, a expansão será tão rápida que irá superar as forças eletromagnéticas que mantêm moléculas e átomos juntos. Finalmente, mesmo os núcleos atômicos serão despedaçados e o universo como o conhecemos terminará em um tipo incomum de singularidade gravitacional. Em outras palavras, o universo se expandirá tanto que a força eletromagnética que mantém as coisas juntas cairá conforme a expansão do universo, fazendo com que as todas as coisas desmoronem.
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Evento de metaestabilidade a vácuo (Vacuum metastability event)
Ver artigo principal: Falso Vácuo
Se o nosso universo estiver em um falso vácuo, é possível que o universo vá para um estado de energia mais baixo. Se isso acontecer, todas as estruturas serão destruídas instantaneamente, sem aviso prévio.
História evolutiva da vida
Nota: Para um esboço mais conciso da evolução da vida, veja Cronologia da evolução.
Nota: Não confundir com história da evolução. Para outros significados, veja História do pensamento evolutivo.
A história evolutiva da vida na Terra traça os processos pelos quais organismos vivos e fósseis evoluíram. A Terra se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos (abreviado como Ga, para gigaannum) e as evidências sugerem que a vida surgiu antes de 3,7 Ga. (Embora haja alguma evidência de vida tão cedo quanto 4,1 a 4,28 Ga, ela permanece controversa devido à possível formação não biológica dos fósseis alegados.) As semelhanças entre todas as espécies atuais conhecidas indicam que elas divergiram ao longo do processo de evolução de um ancestral comum. Aproximadamente 1 trilhão de espécies vivem atualmente na Terra, das quais apenas 1,75-1,8 milhões foram nomeadas e 1,8 milhões documentadas em um banco de dados central. Essas espécies vivas atualmente representam menos de um por cento de todas as espécies que já viveram na Terra.
Escala do eixo em milhões de anos.
As evidências da existência de vida mais antiga vem de amostras de carbono biogênicos e fósseis de estromatólito descobertos 3,7 bilhões de anos, as rochas metassedimentares descobertas no oeste da Groenlândia. Em 2015, possíveis "restos de vida biótica" foram encontrados em rochas de 4,1 bilhões de anos na Austrália Ocidental. Em março de 2017, a evidência putativa de possivelmente as formas mais antigas de vida na Terra foi relatada na forma de micro-organismos fossilizados descobertos em precipitados de fontes hidrotermais no Cinturão Nuvvuagittuq de Quebec, Canadá, que podem ter vivido há 4,28 bilhões de anos, não muito depois da formação dos oceanos, 4,4 bilhões de anos atrás, e não muito depois da formação da Terra, 4,54 bilhões de anos atrás.
Biofilmes de bactérias e archaea coexistentes foram a forma de vida dominante no início do Arqueano e pensa-se que muitos dos principais passos nos primórdios da evolução tiveram lugar dentro deles. A evolução de fotossíntese com oxigênio, há cerca de 3,5 bilhões de anos, eventualmente levou à oxigenação da atmosfera, começando por volta de há 2 400 milhões de anos. Enquanto que células eucariotas podem ter estado presentes anteriormente, a sua evolução foi acelerada quando começaram a usar o oxigénio no seu metabolismo. A evidência mais antiga de eucariotas complexos com organelos, data de 1,85 bilhões de anos. Mais tarde, por volta de há 1 700 milhões de anos, começaram a aparecer organismos multicelulares, com células diferenciadas a realizar funções especializadas.
As primeiras plantas terrestres datam de há cerca de 450 milhões de anos, apesar de evidências sugerirem que algas formaram-se em terra tão cedo com há 1,2 bilhões de anos. Plantas terrestres foram tão bem sucedidas que se pensa que elas contribuíram para a extinção do Devoniano. Os animais invertebrados apareceram durante o Ediacarano, enquanto que os vertebrados surgiram há cerca de 525 milhões de anos, durante a explosão do Cambriano.
Durante o Permiano, os sinápsidos, incluindo os ancestrais de mamíferos, dominaram a terra, mas a porém com a extinção do Permiano-Triássico há 251 milhões de anos, este fato esteve perto de dizimar toda a vida complexa. Durante a recuperação desta catástrofe, os Archosauria tornaram-se os vertebrados terrestres mais abundantes, substituindo os therapsida em meados do Triássico. Um grupo de archosauria viveram quando os dinossauros, dominaram o Jurássico e Cretácico, enquanto os ancestrais dos mamíferos sobreviviam como pequenos insectívoros. Depois da extinção Cretáceo-Paleogeno há 65 milhões de anos ter morto os dinossauros não-avianos os mamíferos aumentaram rapidamente em tamanho e diversidade. Tal extinção em massa pode ter acelerado a evolução ao fornecer oportunidades para novos grupos de organismos de diversificar.
Evidências fósseis indicam que as plantas com flor apareceram e rapidamente diversificaram no princípio do Cretácico, entre há 130 milhões a 90 milhões de anos, provavelmente pela coevolução com insectos polinizadores. Plantas com flores e fitoplâncton marinho são ainda os produtores de matéria orgânica dominantes. Insectos sociais apareceram por volta da mesma altura que as plantas com flor. Apesar de ocuparem apenas uma pequena parte da "árvore da vida" dos insectos, agora formam cerca de metade da massa total dos insetos. Os humanos evoluíram a partir de uma linhagem com diferentes espécies de hominídeos cujos fósseis mais antigos datam de há mais de 6 milhões de anos. Apesar dos membros mais antigos desta linhagem terem cérebros do tamanho semelhante ao de um chimpanzé, há sinais de um aumento constante do tamanho do cérebro após 3 milhões de anos.
História inicial da Terra
Historia da Terra e a vida
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Terra e Sist. Solar formado
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Superfície esfria, oceanos, atmosfera
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Grande Bombardeio Tardio
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Evidência mais antiga de vida (-4100)
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Oxigenação da atmosfera
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Organismo multicelular mais antigo
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Explosão Camb.
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Invertebrados terrestres e
plantas mais antigos
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Vertebrados terrestres mais antigos
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Dinossauros mais antigos conhecidos
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Extinção dos dinossauros não aviários
Escala: Ma (milhões de anos)
Ver artigo principal: História da Terra
Os mais antigos fragmentos de meteorito encontrados na Terra têm cerca de 4,54 bilhões de anos de idade; isto, junto principalmente com a datação de depósitos de chumbo antigos, colocou a estimada idade da Terra por volta deste tempo. A Lua tem a mesma composição da crosta terrestre mas não contém um núcleo planetário rico em ferro como o da Terra. Muitos cientistas pensam que cerca de apenas 40 milhões de anos depois um planetoide atingiu a Terra, lançando para o espaço material da crosta que acabou por formar a Lua. Uma outra hipótese é que a Terra e a Lua começaram a coalescer ao mesmo tempo, mas a Terra, tendo uma gravidade muito mais forte, atraiu quase todas as partículas de ferro na área.
Até recentemente, as rochas mais antigas encontradas na Terra foram estimadas possuírem cerca de 3,8 bilhões de anos de idade, levando cientistas a acreditar durante décadas que a superfície da Terra estava fundida até essa altura. De acordo com isto, nomearam esta parte da história da Terra de éon Hadeano, significando "infernal".No entanto, análises de zircons formados entre 4,0 a 4,4 bilhões de anos indicam que a crosta solidificou cerca de 100 milhões de anos depois da formação do planeta e que o planeta rapidamente adquiriu oceanos e uma atmosfera, que podem ter sido capazes de suportar vida.
Evidências recolhidas da lua indicam que a partir de 4,0 a 3,8 bilhões de anos sofreu um Intenso bombardeio tardio por detritos que sobraram da formação do Sistema Solar, e a Terra deveria ter sofrido um bombardeamento ainda mais intenso devido à sua maior gravidade. Apesar de não haver evidência direta das condições na Terra há 4,0 - 3,8 bilhões de anos, não há razões para pensar que a Terra não foi afectada por este intenso bombardeamento tardio. O evento poderá ter removido qualquer atmosfera e oceanos anteriores; neste caso gases e água resultantes de impactos de cometa podem ter contribuído para a sua substituição, apesar de que a desgaseificação vulcânica na Terra teria contribuído pelo menos metade. No entanto, se a vida microbiana subterrânea tivesse evoluído neste ponto, ela teria sobrevivido ao bombardeio.
Evidências mais antigas da vida na Terra
Ver artigo principal: Primeiras formas de vida conhecidas
Os organismos mais antigos que já foram identificados eram diminutos e com relativamente poucas características, e os seus fósseis parecem-se com pequenos bastonetes, que são difíceis de diferenciar de estruturas que surgem através de processos físicos abióticos. A evidência mais antiga indisputável da vida na Terra, interpretada como bactérias fossilizadas, data de há 3 mil milhões de anos. Outras descobertas em rochas datadas em cerca de 2,5 mil milhões de anos têm sido também interpretadas como bactérias, com evidências geoquímicas aparentemente mostrando a presença de vida há 3,8 mil milhões de vida. Contudo estas análises foram escrutinadas cuidadosamente, e foram encontrados processos não-biológicos que poderiam produzir todos estes "sinais de vida" que foram relatados. Embora isto não prove que as estruturas encontradas tenham uma origem não-biológica, elas não podem ser tomadas como evidências claras para a presença de vida. Assinaturas geoquímicas de rochas depositadas há 3,4 mil milhões de anos foram interpretadas como evidências de vida, embora estas afirmações não tenham sido examinadas pormenorizadamente por críticos.
Evidências de microorganismos fossilizados considerados entre 3,77 bilhões a 4,28 bilhões de anos foram encontradas no Cinturão de Rochas Verdes Nuvvuagittuq em Quebec, Canadá, embora as evidências sejam contestadas como inconclusivas.
Origem da vida na Terra
Ver artigos principais: Abiogênese, Origem comum, Evidências da evolução e Homologia (biologia)
Árvore evolutiva interativa que mostra a divergência das modernas espécies a partir de ancestral comum no centro. Os três domínios são coloridos com bactérias de azul, as arqueas de verde e os eucariotas de vermelho.
Todos os organismos vivos na Terra devem ter um único ancestral universal, porque seria virtualmente impossível para duas ou mais linhagens separadas serem capazes de desenvolver independentemente os muitos mecanismos bioquímicos complexos comuns a todos os organismos vivos.
Vida "semeada" de outro lugar
Ver artigo principal: Panspermia
A ideia de que a vida na Terra foi "semeada" de outras partes do universo data pelo menos do século V. No século XX foi proposto pelo químico físico Svante Arrhenius, pelos astrónomos Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, e pelo biólogo molecular Francis Crick e pelo químico Leslie Orgel. Há três versões principais para a hipótese de "sementeira de outro local": vindo de outro lugar do nosso Sistema Solar via fragmentos lançados para o espaço por um impacto de um meteoro de grandes dimensões, sendo a única fonte credível Marte; por visitantes extra-terrestres, possivelmente por contaminação acidental com microorganismos que trouxeram com eles; e de fora do Sistema Solar mas por meios naturais. Experimentos em órbitas baixas da Terra, como EXOSTACK, mostraram que alguns esporos de microrganismos podem sobreviver ao choque de serem catapultados para o espaço e alguns podem sobreviver à exposição à radiação do espaço exterior por pelo menos 5,7 anos (duração do experimento). Os cientistas estão divididos quanto à probabilidade de que a vida se originou independentemente em Marte, ou em outros planetas em nossa galáxia.
Aparição independente na Terra
Ver artigo principal: Abiogênese
A vida na Terra é baseada em carbono e água. O carbono fornece estruturas estáveis para produtos químicos complexos e pode ser facilmente extraído do meio ambiente, especialmente do dióxido de carbono. Não há nenhum outro elemento químico cujas propriedades sejam semelhantes o suficiente às do carbono para ser chamado de análogo; silício, o elemento diretamente abaixo do carbono na tabela periódica, não forma muitas moléculas estáveis complexas, e porque a maioria de seus compostos são insolúveis em água e porque o dióxido de silício é um sólido duro e abrasivo em contraste com o dióxido de carbono em temperaturas associadas com seres vivos, seria mais difícil para os organismos extrair. Os elementos boro e fósforo possuem químicas mais complexas, mas apresentam outras limitações em relação ao carbono. A água é um excelente solvente e tem duas outras propriedades úteis: o fato de que o gelo flutua permite que os organismos aquáticos sobrevivam sob ele no inverno; e suas moléculas têm extremidades eletricamente negativas e positivas, o que permite que ele forme uma gama mais ampla de compostos do que outros solventes. Outros bons solventes, como a amônia, são líquidos apenas em temperaturas tão baixas que as reações químicas podem ser muito lentas para sustentar a vida e não têm as outras vantagens da água. Organismos baseados em bioquímica alternativa podem, entretanto, ser possíveis em outros planetas.
A pesquisa sobre como a vida pode ter surgido de substâncias químicas não vivas concentra-se em três pontos de partida possíveis: autor-replicação, a capacidade de um organismo de produzir descendentes muito semelhantes a ele; metabolismo, sua capacidade de se alimentar e se reparar; e membranas celulares externas, que permitem a entrada de alimentos e a saída de resíduos, mas excluem substâncias indesejadas. A pesquisa sobre abiogênese ainda tem um longo caminho a percorrer, pois as abordagens teórica e empírica estão apenas começando a fazer contato uma com a outra.
Primeira replicação: mundo de RNA
Ver artigos principais: Último ancestral comum e Hipótese do mundo de ARN
Mesmo os membros mais simples dos três domínios modernos da vida usam o DNA para registrar suas "receitas" e um conjunto complexo de moléculas de RNA e proteínas para "ler" essas instruções e usá-las para crescimento, manutenção e autor-replicação. A descoberta de que algumas moléculas de RNA podem catalisar sua própria replicação e a construção de proteínas levou à hipótese de formas de vida anteriores baseadas inteiramente em RNA. Essas ribozimas poderiam ter formado um mundo de RNA no qual havia indivíduos, mas nenhuma espécie, pois mutações e transferências gênicas horizontais significariam que a prole em cada geração provavelmente teria genomas diferentes daqueles com os quais seus pais começaram. Mais tarde, o RNA teria sido substituído pelo DNA, que é mais estável, e portanto, pode construir genomas mais longos, expandindo a gama de capacidades que um único organismo pode ter. As ribozimas permanecem como os principais componentes dos ribossomos, as "fábricas de proteínas" das células modernas. As evidências sugerem as primeiras moléculas de RNA formadas na Terra antes de 4,17 Ga.
Embora moléculas curtas de RNA auto-replicantes tenham sido artificialmente produzidas em laboratórios, foram levantadas dúvidas sobre se a síntese natural não biológica de RNA é possível. As primeiras "ribozimas" podem ter sido formadas por ácidos nucleicos mais simples, como PNA, TNA ou GNA, que teriam sido substituídos posteriormente por RNA.
Em 2003, foi proposto que precipitados de sulfeto de metal poroso ajudariam a síntese de RNA em cerca de 100 °C (212 °F) e pressões do fundo do oceano perto de fontes hidrotermais. Nessa hipótese, as membranas lipídicas seriam os últimos grandes componentes celulares a aparecer e até então, as proto-células estariam confinadas aos poros.
Primeiro metabolismo: mundo ferro–enxofre
Ver artigo principal: Hipótese do mundo ferro–enxofre
Uma série de experimentos iniciados em 1997 mostrou que os estágios iniciais na formação de proteínas a partir de materiais inorgânicos, incluindo monóxido de carbono e sulfeto de hidrogênio, poderiam ser alcançados usando sulfeto de ferro e sulfeto de níquel como catalisadores. A maioria das etapas exigia temperaturas de cerca de 100 °C (212 °F) e pressões moderadas, embora um estágio exigisse 250 °C (482 °F) e uma pressão equivalente à encontrada abaixo de 7 km (4.3 mi) de rocha. Portanto, foi sugerido que a síntese autossustentável de proteínas poderia ter ocorrido perto de fontes hidrotermais.
Primeiras membranas: mundo lipídico
= cabeças de moléculas lipídicas que atraem água.
= caudas repelentes de água.
Seção-transversal através de um lipossoma.
Foi sugerido que "bolhas" de parede dupla de lipídios, como aquelas que formam as membranas externas das células, podem ter sido uma primeira etapa essencial. Experimentos que simularam as condições da Terra primitiva relataram a formação de lipídios, e estes podem formar lipossomas espontaneamente, "bolhas" de parede dupla, e então se reproduzir. Embora eles não sejam intrinsecamente portadores de informações como os ácidos nucleicos, eles estariam sujeitos à seleção natural para longevidade e reprodução. Os ácidos nucleicos, como o RNA, podem então ter se formado mais facilmente dentro dos lipossomas do que fora deles.
Hipótese da argila
Ver artigos principais: Graham Cairns-Smith#Hipótese da argila e Hipótese do mundo de ARN
O RNA é complexo e há dúvidas se ele pode ser produzido de forma não biológica na natureza. Algumas argilas, notadamente a montmorillonita, têm propriedades que as tornam aceleradores plausíveis para o surgimento de um mundo de RNA: elas crescem por autor-replicação de seu padrão cristalino; eles estão sujeitos a um análogo da seleção natural, à medida que a "espécie" de argila que cresce mais rápido em um ambiente particular rapidamente se torna dominante, e podem catalisar a formação de moléculas de RNA. Embora essa ideia não tenha se tornado o consenso científico, ela ainda tem defensores ativos.
Pesquisa em 2003 relatou que a montmorilonita também pode acelerar a conversão de ácidos graxos em "bolhas" e que as "bolhas" podem encapsular o RNA anexado à argila. Essas "bolhas" podem então crescer absorvendo lipídios adicionais e então se dividir. A formação das primeiras células pode ter sido auxiliada por processos semelhantes.
Uma hipótese semelhante apresenta argilas ricas em ferro autorreplicantes como as progenitoras de nucleotídeos, lipídios e aminoácidos.
Impacto ambiental e evolutiva dos tapetes microbianos
Ver artigos principais: Tapete microbiano e Grande evento de oxigenação
Estromatólitos modernos em Baía Shark, Austrália Ocidental.
Esteiras microbianas são colônias multicamadas e multiespécies de bactérias e outros organismos que geralmente têm apenas alguns milímetros de espessura, mas ainda contêm uma ampla variedade de ambientes químicos, cada um favorecendo um conjunto diferente de microrganismos. Até certo ponto, cada esteira forma sua própria cadeia alimentar, já que os subprodutos de cada grupo de microrganismos geralmente servem como "alimento" para grupos adjacentes.
Estromatólitos são pilares atarracados construídos como microorganismos em esteiras que migram lentamente para cima para evitar serem sufocados por sedimentos depositados neles pela água. Houve um debate vigoroso sobre a validade de alegados fósseis anteriores a 3 Ga, com os críticos argumentando que os chamados estromatólitos poderiam ter sido formados por processos não biológicos. Em 2006, outro achado de estromatólitos foi relatado na mesma parte da Austrália que os anteriores, em rochas datadas de 3,5 Ga.
Em tapetes subaquáticos modernos, a camada superior geralmente consiste em cianobactérias fotossintetizantes que criam um ambiente rico em oxigênio, enquanto a camada inferior é livre de oxigênio e frequentemente dominada pelo sulfeto de hidrogênio emitido pelos organismos que vivem ali. Estima-se que o aparecimento de fotossíntese oxigenada por bactérias em tapetes aumentou a produtividade biológica por um fator entre 100 e 1.000. O agente redutor usado pela fotossíntese oxigenada é a água, que é muito mais abundante do que os agentes redutores produzidos geologicamente exigidos pela fotossíntese não oxigenada anterior. Desse ponto em diante, a própria vida produziu significativamente mais dos recursos de que precisava do que os processos geoquímicos. O oxigênio é tóxico para organismos que não estão adaptados a ele, mas aumenta muito a eficiência metabólica dos organismos adaptados ao oxigênio. O oxigênio se tornou um componente significativo da atmosfera da Terra em cerca de 2,4 Ga. Embora os eucariotos possam ter existido muito antes, a oxigenação da atmosfera foi um pré-requisito para a evolução da maioria células eucarióticas complexas, a partir das quais todos os organismos multicelulares são construídos. A fronteira entre as camadas ricas em oxigênio e as livres de oxigênio nas esteiras microbianas teria se movido para cima quando a fotossíntese foi encerrada durante a noite, e então para baixo quando foi retomada no dia seguinte. Isso teria criado uma pressão de seleção para que os organismos desta zona intermediária adquirissem a capacidade de tolerar e usar o oxigênio, possivelmente via endossimbiose, onde um organismo vive dentro de outro e ambos se beneficiam de sua associação.
As cianobactérias possuem os "kits de ferramentas" bioquímicos mais completos de todos os organismos formadores de esteira. Conseqüentemente, eles são os mais autossuficientes dos organismos de esteira e foram bem adaptados para atacar por conta própria tanto como esteiras flutuantes quanto como o primeiro fitoplâncton, fornecendo a base da maioria das cadeias alimentares marinhas.
Diversificação dos eucariontes
Eukarya
Diaphoretickes
Archaeplastida (plantas terrestres, algas verdes, algas vermelhas, e glaucophytas)
Hacrobia
SAR (estramenofilos, alveolata, e rhizaria)
Excavata
Amorphea
Amoebozoa
Sulcozoa
Opisthokonta
Metazoa (animais)
Fungi
Uma possível árvore genealógica de eucariotos
Ver artigo principal: Eukaryota
Cromatina, núcleo, sistema endomembranoso e mitocôndrias
Os eucariotos podem estar presentes muito antes da oxigenação da atmosfera, mas a maioria dos eucariotos modernos requer oxigênio, que suas mitocôndrias usam para alimentar a produção de ATP, o suprimento interno de energia de todas as células conhecidas. Na década de 1970, foi proposto e após muito debate, amplamente aceito que os eucariotos surgiram como resultado de uma sequência de endossimbiose entre procariotos. Por exemplo: um micro-organismo predatório invadiu um grande procarionte, provavelmente um arqueano, mas o ataque foi neutralizado, e o atacante fixou residência e evoluiu para a primeira das mitocôndrias; uma dessas quimeras tentou mais tarde engolir uma cianobactéria fotossintetizante, mas a vítima sobreviveu dentro do atacante e a nova combinação se tornou a ancestral das plantas; e assim por diante. Após o início de cada endossimbiose, os parceiros teriam eliminado a duplicação improdutiva das funções genéticas reorganizando seus genomas, um processo que às vezes envolvia a transferência de genes entre eles. Outra hipótese propõe que as mitocôndrias eram originalmente endossimbiontes que metabolizam enxofre ou hidrogênio e se tornaram consumidoras de oxigênio posteriormente.[102] Por outro lado, as mitocôndrias podem ter feito parte do equipamento original dos eucariotos.
Há um debate sobre quando os eucariotos apareceram pela primeira vez: a presença de esteranos em folhelhos australianos pode indicar que os eucariotos estavam presentes 2,7 Ga; no entanto, uma análise em 2008 concluiu que esses produtos químicos se infiltraram nas rochas com menos de 2,2 Ga e não provam nada sobre as origens dos eucariotos. Fósseis da alga Grypania foram relatados em rochas de 1,85 bilhão de anos (originalmente datadas de 2,1 Ga, mas posteriormente revisadas), e indica que os eucariotos com organelas já haviam evoluído. Uma coleção diversa de fósseis de algas foi encontrada em rochas datadas entre 1,5 e 1,4 Ga. Os primeiros fósseis de fungos conhecidos datam de 1,43 Ga.
Plastídios
Pensa-se que os plastídios, a superclasse de organelas das quais os cloroplastos são os exemplares mais conhecidos, tenham se originado de cianobactérias endossimbióticas. A simbiose evoluiu em torno de 1,5 Ga e permitiu que os eucariotos realizassem a fotossíntese oxigenada.[96] Três linhagens evolutivas de plastídios fotossintéticos surgiram desde então, nas quais os plastídios são nomeados de forma diferente: cloroplastos em algas verdes e plantas, rodoplastos em algas vermelhas e cianelas nas glaucófitas.
Reprodução sexual e organismos multicelulares
Evolução da reprodução sexual
Ver artigos principais: Origem e evolução do sexo eucariótico e Reprodução sexuada
As características definidoras da reprodução sexuada em eucariotos são a meiose e a fertilização. Nesse tipo de reprodução há muita recombinação genética, na qual os descendentes recebem 50% dos genes de cada um dos pais, ao contrário da reprodução assexuada, na qual não há recombinação. As bactérias também trocam DNA por conjugação bacteriana, com a qual podem adquirir, por exemplo, genes de resistência a antibióticos e outras toxinas e a capacidade de usar novos metabólitos. No entanto, a conjugação não é um meio de reprodução e não se limita a membros da mesma espécie. Existem casos em que bactérias transferem DNA para plantas e animais.
Por outro lado, a transformação bacteriana é claramente uma adaptação para a transferência de DNA entre bactérias da mesma espécie. A transformação bacteriana é um processo complexo que envolve os produtos de vários genes bacterianos e pode ser considerada uma forma de sexo em bactérias. Este processo ocorre naturalmente em pelo menos 67 espécies procarióticas (de sete filos diferentes). A reprodução sexual em eucariotos pode ter evoluído a partir da transformação bacteriana.
As desvantagens da reprodução sexual são bem conhecidas: a redistribuição genética da recombinação pode resultar em combinações de genes favoráveis; e como os machos não aumentam diretamente o número de descendentes na próxima geração, uma população assexuada pode ultrapassar o número de descendentes e deslocar em apenas 50 gerações uma população sexual que é igual em todos os outros aspectos. No entanto, a grande maioria dos animais, plantas, fungos e protistas reproduzem-se sexualmente. Há fortes evidências de que a reprodução sexual se originou muito cedo na história dos eucariotos e que os genes que a controlam mudaram muito pouco desde então. Explicar como a reprodução sexual evoluiu e sobreviveu é um quebra-cabeça não resolvido.
Horodyskia pode ter sido um dos primeiros metazoários, ou um foraminífero colonial. Aparentemente, ele está organizado em algumas grandes massas principais à medida que a espessura das camadas de sedimentos ao redor de sua base aumentava.
A Hipótese da Rainha Vermelha indica que a reprodução sexuada fornece proteção contra parasitas, porque é mais fácil para os parasitas evoluírem meios para superar as defesas de clones geneticamente idênticos do que de espécies sexuais com alvos móveis, e há algumas evidências experimentais para isso. No entanto, ainda há dúvidas se isso explicaria a sobrevivência das espécies sexuais se várias espécies de clones semelhantes estivessem presentes, já que um dos clones pode sobreviver a ataques de parasitas por tempo suficiente para superar as espécies sexuais. Além disso, ao contrário do que é esperado pela hipótese da Rainha Vermelha, Kathryn A. Hanley et al. eles descobriram que a prevalência, abundância e intensidade média de parasitas de ácaros foram significativamente maiores em controles sexuais do que em assexuais que vivem no mesmo habitat. Além disso, o biólogo Matthew Parker, após revisar muitos estudos genéticos sobre resistência a doenças de plantas, não conseguiu encontrar um único exemplo consistente com o conceito de que os patógenos são o principal agente seletivo responsável pela reprodução sexual no hospedeiro.
A hipótese da mutação determinística de Alexey Kondrashov sustenta que cada organismo tem mais de uma mutação prejudicial, e os efeitos combinados dessas mutações são mais prejudiciais do que a soma dos danos causados por cada mutação separadamente. Nesse caso, a recombinação sexual de genes reduzirá o dano que as mutações ruins causam aos descendentes, e ao mesmo tempo, removerá algumas mutações ruins do fundo genético, isolando-as em indivíduos que morrem rapidamente porque têm um número acima da média de mutações ruins. No entanto, as evidências sugerem que os postulados da hipótese de mutação determinística são fracos, porque muitas espécies têm em média menos de uma mutação prejudicial por indivíduo e nenhuma espécie que foi investigada mostra evidências de sinergia entre mutações prejudiciais.
A natureza aleatória da recombinação faz com que a abundância relativa de características alternativas varie de geração para geração. Essa deriva genética sozinha é insuficiente para tornar a reprodução sexual vantajosa, mas uma combinação de deriva genética e seleção natural pode ser suficiente. Quando o acaso produz combinações de boas características, a seleção natural oferece uma grande vantagem às linhagens nas quais essas características estão geneticamente ligadas. Por outro lado, os benefícios das boas características são neutralizados se aparecerem junto com as más. A recombinação sexual dá boas características às oportunidades de serem vinculadas a outras boas características, e os modelos matemáticos sugerem que isso pode ser mais do que suficiente para compensar as desvantagens da reprodução sexual. Outras combinações de hipóteses que são inadequadas separadamente também foram examinadas.
A função adaptativa do sexo continua sendo uma questão importante não resolvida hoje. Modelos concorrentes para explicar a função adaptativa do sexo foram revisados por John A. Birdsell e Christopher Wills. Todas as hipóteses discutidas acima dependem dos possíveis efeitos benéficos da variação genética aleatória produzida pela recombinação genética. Uma concepção alternativa é que o sexo se originou, e tem sido mantido, como um processo de reparo do DNA danificado, e que a variação genética produzida é um subproduto ocasionalmente benéfico.
Multicelularidade
Ver artigo principal: Organismo multicelular
Definições mais simples de "multicelular" ou "multicelular", por exemplo "tendo células múltiplas", podem incluir cianobactérias coloniais, como Nostoc. Mesmo uma definição técnica como "ter o mesmo genoma, mas diferentes tipos de células" ainda incluiria alguns gêneros de algas verdes Volvox, que têm células especializadas em reprodução. A multicelularidade evoluiu independentemente em organismos tão diversos quanto esponjas e outros animais, fungos, plantas, algas marrons, cianobactérias, fungos mucilaginosos e mixobactérias. Para não tornar este artigo muito extenso, este artigo concentra-se em organismos que apresentam a maior especialização de células e variedade de tipos de células, embora esta abordagem da evolução da complexidade biológica possa ser considerada "bastante antropocêntrica".
Um fungo mucilaginoso resolve um labirinto. O fungo mucilaginoso (amarelo) explorou e resolveu o labirinto (esquerda). Quando os pesquisadores colocaram açúcar (vermelho) em dois pontos separados, a maioria dos bolores mucilaginosos concentra a maior parte de sua massa ali e deixa apenas a conexão mais eficiente entre os dois pontos (direita).
A vantagem inicial da multicelularidade pode ser devido a: compartilhamento mais eficiente de nutrientes que são digeridos fora da célula, aumentando a resistência a predadores, muitos dos quais atacados por fagocitização; a capacidade de suportar correntes ao aderir a uma superfície firme; a capacidade de chegar mais alto para alimentar por filtração ou obter luz para a fotossíntese; a capacidade de criar um ambiente interno que forneça proteção contra o ambiente externo; e até mesmo a oportunidade de formar um grupo de células. "de forma inteligente", compartilhando informações. Essas características também forneceriam oportunidades para outros organismos se diversificarem, criando ambientes mais diversos do que as esteiras microbianas poderiam gerar.
A multicelularidade com células diferenciadas é benéfica para o organismo como um todo, mas desvantajosa do ponto de vista das células individuais, muitas das quais perderam a oportunidade de se reproduzir por conta própria. Em um organismo multicelular assexuado, células indisciplinadas que mantêm a capacidade de reprodução podem assumir o controle e reduzir o organismo a uma massa celular indiferenciada. A reprodução sexual elimina essas células indisciplinadas da próxima geração e, portanto, parece ser um requisito para a multicelularidade complexa.
As evidências disponíveis indicam que os eucariotos evoluíram muito antes, mas permaneceram despercebidos até a rápida diversificação, por volta de 1.000 milhões de anos atrás. A única coisa em que os eucariotos claramente superam o número de bactérias e arquéias é sua capacidade de assumir várias formas, e a reprodução sexual permitiu que os eucariotos tirassem proveito disso para produzir organismos com células múltiplas que diferem em forma e função.
Ao comparar a composição de famílias de fatores de transcrição e motivos de rede regulatória entre organismos unicelulares e organismos multicelulares, os cientistas descobriram que existem muitas novas famílias de fatores de transcrição e três novos tipos de motivos de rede regulatória em organismos multicelulares, e as novas famílias de transcrição fatores são preferencialmente conectados nesses novos motivos de rede, que são essenciais para o desenvolvimento multicelular. Esses resultados propõem um mecanismo plausível para a contribuição de novas famílias de fatores de transcrição e novos motivos de rede para a origem de organismos multicelulares no nível regulatório da transcrição.
Evidência fóssil
Os fósseis da biota franceviliana, datados de 2.100 Ma, são os organismos fósseis mais antigos conhecidos que são claramente multicelulares. Eles podem ter células diferenciadas. Outro fóssil multicelular muito antigo é Qingshania, datado de 1.700 Ma, que parece consistir em células virtualmente idênticas. A alga vermelha chamada Bangiomorpha, datada de 1.200 Ma, é o primeiro organismo conhecido a ter células diferenciadas especializadas com certeza, e também é o organismo mais antigo conhecido a se reproduzir sexualmente. Fósseis de 1.430 Ma interpretados como fungos parecem ter sido multicelulares com células diferenciadas. O organismo "cadeia de dois" Horodyskia, encontrado em rochas que datam de 1.500 Ma a 900 Ma, pode ter sido um dos primeiros metazoários, no entanto, também foi interpretado como um foraminífero colonial.
Emergência de animais
Mais informações: Animalia, Biota ediacarana, Explosão Cambriana, Fauna tipo do Folhelho Burgess e Grupo coroa § Grupos-tronco
Bilateria
Deuterostomia (cordados, hemicordados, echinodermos)
Protostomia
Ecdysozoa (artrópodes, nematódeos, tardigrados, etc.)
Lophotrochozoa (moluscos, anelídeos, braquiópodes, etc.)
Acoelomorpha
Cnidaria (águas-vivas, anêmonas-do-mar, corais)
Ctenophora (pentes-do-mar)
Placozoa
Porifera (esponjas): Calcarea
Porifera: Hexactinellida & Demospongiae
Choanoflagellata
Mesomycetozoea
Uma árvore genealógica dos animais.
Os animais são eucariotos multicelulares, e se distinguem das plantas, algas e fungos por não possuírem paredes celulares. Todos os animais são móveis, mesmo que apenas em certos estágios da vida. Todos os animais, exceto as esponjas, têm corpos diferenciados em tecidos separados, incluindo músculos, que movem partes do animal ao se contrair, e tecido nervoso, que transmite e processa sinais. Em novembro de 2019, pesquisadores relataram a descoberta da Caveasphaera, um organismo multicelular encontrado em rochas de 609 milhões de anos, que não é facilmente definido como um animal ou não animal, o que pode estar relacionado a uma das primeiras instâncias de animal evolução. Estudos de fósseis de Caveasphaera sugeriram que o desenvolvimento embrionário semelhante ao animal surgiu muito antes dos fósseis de animais claramente definidos mais antigos. e pode ser consistente com estudos que sugerem que a evolução animal pode ter começado há cerca de 750 milhões de anos.
No entanto, os primeiros fósseis de animais amplamente aceitos são os cnidários de aparência bastante moderna (o grupo que inclui águas-vivas, anêmonas do mar e Hydra), possivelmente de cerca de 580 Ma, embora os fósseis da Formação Doushantuo só possam ser datados aproximadamente. Sua presença implica que as linhagens cnidária e bilateriana já haviam divergido.
A biota Ediacara, que floresceu nos últimos 40 milhões de anos antes do início do Cambriano, foram os primeiros animais com mais de alguns centímetros de comprimento. Muitos eram planos e tinham uma aparência "acolchoada" e pareciam tão estranhos que houve uma proposta para classificá-los como um reino separado, Vendozoa. Outros, no entanto, foram interpretados como moluscos primitivos (Kimberella), equinodermos (Arkarua) e artrópodes (Spriggina, Parvancorina). Ainda há debate sobre a classificação desses espécimes, principalmente porque as características diagnósticas que permitem aos taxonomistas classificar organismos mais recentes, como semelhanças com organismos vivos, geralmente estão ausentes nos Ediacarans. No entanto, parece haver pouca dúvida de que Kimberella' era pelo menos um animal bilateriano triploblástico, em outras palavras, um animal significativamente mais complexo do que os cnidários.
A pequena fauna de conchas é uma coleção muito mista de fósseis encontrados entre os períodos Ediacariano Superior e Cambriano Médio. O mais antigo, Cloudina, mostra sinais de defesa bem-sucedida contra a predação e pode indicar o início de uma corrida armamentista evolutiva. Algumas minúsculas conchas do Cambriano primitivo quase certamente pertenciam a moluscos, enquanto os proprietários de algumas "placas de armadura", Halkieria e Microdictyon, foram eventualmente identificados quando espécimes mais completos foram encontrados em lagerstätte cambriano que preservava animais de corpo mole.
Opabinia fez a maior contribuição única para o interesse moderno na explosão cambriana.
Na década de 1970, já havia um debate sobre se o surgimento dos filos modernos era "explosivo" ou gradual, mas oculto pela escassez de fósseis de animais pré-cambrianos. Uma reanálise de fósseis do lagerstätte Folhelho Burgess aumentou o interesse no assunto ao revelar animais, como Opabinia, que não se encaixavam em nenhum filo conhecido. Na época, isso foi interpretado como evidência de que os filos modernos evoluíram muito rapidamente na explosão cambriana e que as "maravilhas estranhas" do xisto de Burgess mostraram que o Cambriano Inferior foi um período exclusivamente experimental de evolução animal. Descobertas posteriores de animais semelhantes e o desenvolvimento de novas abordagens teóricas levaram à conclusão de que muitas das "maravilhas estranhas" eram "tias" ou "primas" evolucionárias de grupos modernos—por exemplo, que Opabinia era um membro dos lobópodes, um grupo que inclui os ancestrais dos artrópodes, e que pode ter sido intimamente relacionado aos tardígrados modernos. No entanto, ainda há muito debate sobre se a explosão cambriana foi realmente explosiva e, em caso afirmativo, como e por que aconteceu e por que parece única na história dos animais.
Deuterostômios e os primeiros vertebrados
Acantodianos estavam entre os primeiros vertebrados com mandíbulas.
Ver artigos principais: Cordados e Evolução dos peixes
Mais informações: Genómica dos cordados
A maioria dos animais no centro do debate sobre a explosão cambriana são [Protostomia|protostômios], um dos dois grupos principais de animais complexos. O outro grupo principal, os deuterostômios, contém invertebrados como estrelas do mar e ouriços-do-mar (equinodermos), bem como cordados (veja abaixo). Muitos equinodermos têm "conchas" duras de calcita, que são bastante comuns da pequena fauna de conchas do início do Cambriano em diante. Outros grupos de deuterostômios são de corpo mole, e a maioria dos fósseis de deuterostômios cambrianos significativos vêm da fauna de Chengjiang, um lagerstätte na China. Os cordados são outro grupo importante de deuterostômios: animais com um cordão nervoso dorsal distinto. Os cordados incluem invertebrados de corpo mole, como tunicados, bem como vertebrados—animais com espinha dorsal. Enquanto os fósseis de tunicado são anteriores à explosão cambriana, os fósseis de Chengjiang Haikouichthys e Myllokunmingia parecem ser verdadeiros vertebrados, e Haikouichthys tinha vértebras distintas, que podem ter sido ligeiramente mineralizadas. Vertebrados com mandíbulas, como os acantodianos, apareceram pela primeira vez no Ordoviciano Superior.
Colonização da terra
Ver também: Primeiras formas de vida conhecidas
A adaptação à vida na terra é um grande desafio: todos os organismos terrestres precisam evitar o ressecamento e todos aqueles acima do tamanho microscópico devem criar estruturas especiais para suportar a gravidade; os sistemas de respiração e troca gasosa precisam mudar; sistemas reprodutivos não podem depender de água para transportar ovos e espermas uns para os outros. Embora as primeiras evidências de plantas e animais terrestres datem do período Ordoviciano (488 a 444 Ma), e uma série de linhagens de micro-organismos tenham chegado à terra muito antes, os ecossistemas terrestres modernos só apareceram no final do Devoniano, cerca de 385 a 359 Ma. Em maio de 2017, a evidência da vida mais antiga conhecida na terra pode ter sido encontrada em géiserita de 3,48 bilhões de anos e outros depósitos minerais relacionados (frequentemente encontrados em torno de fontes termais e gêiseres) descobertos no Cráton de Pilbara, na Austrália Ocidental. Em julho de 2018, os cientistas relataram que a vida mais antiga na terra pode ter sido bactérias que viviam na terra há 3,22 bilhões de anos. Em maio de 2019, cientistas relataram a descoberta de um fungo fossilizado, chamado Ourasphaira giraldae, no Ártico canadense, que pode ter crescido em terras há um bilhão de anos, bem antes das plantas viverem na terra.
Evolução de antioxidantes terrestres
O oxigênio é um potente oxidante cujo acúmulo na atmosfera terrestre resultou do desenvolvimento da fotossíntese ao longo de 3 Ga, em cianobactérias (algas verde-azuladas), que foram os organismos fotossintéticos oxigenados mais primitivos. As algas marrons acumulam antioxidantes minerais inorgânicos como rubídio, vanádio, zinco, ferro, cobre, molibdênio, selênio e iodo, que se concentra mais de 30.000 vezes a concentração deste elemento na água do mar. Enzimas antioxidantes endógenas protetoras e antioxidantes dietéticos exógenos ajudaram a prevenir o dano oxidativo. A maioria dos antioxidantes minerais marinhos atua nas células como oligoelementos essenciais em oxirredução de metaloenzimas e antioxidantes.
Quando as plantas e animais começaram a entrar nos rios e pousar por volta de 500 Ma, a deficiência ambiental desses antioxidantes minerais marinhos foi um desafio para a evolução da vida terrestre. As plantas terrestres otimizaram lentamente a produção de “novos” antioxidantes endógenos, como ácido ascórbico, polifenol, Flavonoide, tocoferol, etc. Alguns destes apareceram mais recentemente, nos últimos 200–50 Ma, em frutas se flores de plantas angiospérmicas.
Na verdade, as angiospermas (o tipo dominante de planta hoje) e a maioria de seus pigmentos antioxidantes evoluíram durante o período Jurássico Superior. As plantas empregam antioxidantes para defender suas estruturas contra espécies reativas de oxigênio produzidas durante a fotossíntese. Os animais estão expostos aos mesmos oxidantes e desenvolveram sistemas antioxidantes enzimáticos endógenos. Iodo na forma de íon iodeto I é o elemento essencial rico em elétrons mais primitivo e abundante na dieta de organismos marinhos e terrestres, e o iodeto atua como um doador de elétrons e possui este antioxidante ancestral funcionam em todas as células concentradoras de iodeto, desde algas marinhas primitivas até vertebrados terrestres mais recentes.
Evolução do solo
Antes da colonização da terra, o solo, uma combinação de partículas minerais e matéria orgânica decomposta, não existia. As superfícies da terra seriam de rocha nua ou areia instável produzida pelo intemperismo. A água e quaisquer nutrientes nela teriam sido drenados muito rapidamente. Na peneplanície sub-câmbrica na Suécia, por exemplo, a profundidade máxima de caulinitização por intemperismo no Neoproterozoico é de cerca de 5 m, em contraste, os depósitos de caulim próximos desenvolvidos no Mesozoico são muito mais espessos. Argumentou-se que no final do Neoproterozoico a lavagem de lençóis era um processo dominante de erosão do material de superfície devido à falta de plantas na terra.
Líquens crescendo em concreto.
Biofilme de cianobactérias, que não são plantas, mas usam os mesmos mecanismos de fotossíntese, foram encontrados em desertos modernos e apenas em áreas inadequadas para plantas vasculares. Isso sugere que esteiras microbianas podem ter sido os primeiros organismos a colonizar a terra seca, possivelmente no Pré-Cambriano. As cianobactérias formadoras de esteira podem ter gradualmente desenvolvido resistência à dessecação à medida que se espalham dos mares para as zonas costeiras e depois para a terra. Os líquens, que são combinações simbióticas de um fungo (quase sempre um ascomiceto) e um ou mais fotossintetizadores (algas verdes ou cianobactérias), também são colonizadores importantes de ambientes sem vida, e sua capacidade de quebrar rochas contribui para formação do solo em situações em que as plantas não sobrevivem. Os primeiros fósseis de ascomicetos conhecidos datam de 423 a 419 Ma no Siluriano.
A formação do solo teria sido muito lenta até o aparecimento de animais escavadores, que misturam os componentes minerais e orgânicos do solo e cujas fezes são a principal fonte dos componentes orgânicos. Tocas foram encontradas em sedimentos ordovicianos e são atribuídas a anelídeos ("vermes") ou artrópodes.
Plantas e a crise de madeira no Devoniano Médio
Ver artigo principal: História evolutiva das plantas
Reconstruição de Cooksonia, uma planta vascular no Siluriano.
Árvores fossilizados no Devoniano Tardio em Floresta Fóssil de Gilboa.
Nas algas aquáticas, quase todas as células são capazes de fotossíntese e são quase independentes. A vida na terra exigia que as plantas se tornassem internamente mais complexas e especializadas: a fotossíntese era mais eficiente no topo; raízes eram necessárias para extrair água do solo; as partes intermediárias tornaram-se suportes e sistemas de transporte de água e nutrientes.
Esporos de plantas terrestres, possivelmente como hepáticas, foram encontrados em rochas do Ordoviciano Médio datadas de cerca de 476 milhões de anos. Nas rochas do Siluriano Médio de 430 Ma, existem fósseis de plantas reais, incluindo musgos como Baragwanathia; a maioria tinha menos de 10 cm (3.9 in) e alguns parecem intimamente relacionados às plantas vasculares, o grupo que inclui as árvores.
No final do Devoniano 370 Ma, árvores como Archaeopteris eram tão abundantes que mudaram os sistemas fluviais de quase todos entrelaçados para quase sempre sinuosos, porque suas raízes prendiam o solo com firmeza. Na verdade, eles causaram a "crise da madeira do Devoniano Tardio" porque:
Eles removeram mais dióxido de carbono da atmosfera, reduzindo o efeito estufa e causando uma era do gelo no período Carbonífero. Em ecossistemas posteriores, o dióxido de carbono "preso" na madeira é devolvido à atmosfera pela decomposição da madeira morta. No entanto, a evidência fóssil mais antiga de fungos que podem decompor a madeira também vem do Devoniano Tardio.
O aumento da profundidade das raízes das plantas levou a uma maior lavagem de nutrientes nos rios e mares pela chuva. Isso causou o florescimento de algas cujo alto consumo de oxigênio causou eventos anóxicos em águas mais profundas, aumentando a taxa de extinção entre os animais de águas profundas.
Invertebrados terrestres
Os animais tiveram que mudar seus sistemas de alimentação e excretor, e a maioria dos animais terrestres desenvolveu a fertilização interna de seus ovos. A diferença no índice de refração entre a água e o ar exigia mudanças em seus olhos. Por outro lado, de certa forma, o movimento e a respiração tornaram-se mais fáceis, e a melhor transmissão de sons de alta frequência no ar estimulou o desenvolvimento da audição.
O número relativo de espécies contribuiu para o total por cada filo de animais. Nematoda é o filo com mais organismos individuais, enquanto artrópodes tem mais espécies.
O mais antigo animal que respira ar é o Pneumodesmus, um arquipolipodano milípede do Siluriano Médio, com cerca de 428 milhões de anos. Sua natureza terrestre com respiração aérea é evidenciada pela presença de espiráculos, as aberturas dos sistemas traqueais. No entanto, alguns vestígios de fósseis anteriores da fronteira Cambriana-Ordoviciana cerca de 490 Ma são interpretados como rastros de grandes artrópodes anfíbios em dunas de areia costeiras e podem ter sido feitos por euticarcinoides, que são consideradas "tias" evolucionárias de miriápodes. Outros vestígios de fósseis do Ordoviciano Superior com pouco mais de 445 Ma provavelmente representam invertebrados terrestres, e há evidências claras de numerosos artrópodes nas costas e planícies aluviais pouco antes da fronteira Siluriana-Devoniana, cerca de 415 Ma, incluindo sinais de que alguns artrópodes comeu plantas. Os artrópodes foram bem pré-adaptados para colonizar a terra, porque seus exoesqueletos articulados existentes forneciam proteção contra a dessecação, suporte contra a gravidade e um meio de locomoção que não dependia de água.
O registro fóssil de outros grupos importantes de invertebrados em terra é pobre: nenhum para vermes planas não parasitas, nematóides ou nemertinos; alguns nematóides parasitas foram fossilizados em âmbar; fósseis de vermes anelídeos são conhecidos do Carbonífero, mas eles ainda podem ter sido animais aquáticos; os fósseis mais antigos de gastrópodes em terra datam do Carbonífero Superior, e esse grupo pode ter tido que esperar até que a camada de folhas se tornasse abundante o suficiente para fornecer as condições de umidade de que precisam.
Os primeiros fósseis confirmados de insetos voadores datam do Carbonífero Superior, mas acredita-se que os insetos desenvolveram a capacidade de voar no Carbonífero Inferior ou mesmo no Devoniano Superior. Isso lhes deu uma ampla gama de nichos ecológicos para alimentação e reprodução, e um meio de escapar de predadores e de mudanças desfavoráveis no ambiente. Cerca de 99% das espécies de insetos modernos voam ou são descendentes de espécies voadoras.
Primeiros vertebrados terrestres
Ver artigos principais: Tetrápode e História evolutiva dos tetrápodes
O Acanthostega mudou a visão sobre a evolução inicial dos tetrápodes.
"Peixe"
Osteolepiformes
Panderichthyidae
Obruchevichthidae
Acanthostega
Ichthyostega
Tulerpeton
Antigos labirintodontes
Anthracosauria
Amniotas
Uma árvore genealógica dos tetrápodes
Os tetrápodes, vertebrados com quatro membros, evoluíram de outros peixes rhipidistianos em um período de tempo relativamente curto durante o Devoniano Superior (370 a 360 Ma). Os primeiros grupos são agrupados como labirintodonte. Eles mantiveram girinos aquáticos semelhantes a alevins, um sistema ainda visto em anfíbios modernos.
O iodo e o T4/T3 estimulam a metamorfose anfíbia e a evolução do sistema nervoso transformando o girino aquático vegetariano em sapo carnívoro "mais evoluído" terrestre com melhores habilidades neurológicas, visuoespaciais, olfativas e cognitivas para a caça. A nova ação hormonal do T3 foi possibilitada pela formação de receptores T3 nas células dos vertebrados. Primeiramente, cerca de 600-500 milhões de anos atrás, na primitiva Chordata apareceram os receptores alfa T3 com ação metamorfosante e então, cerca de 250-150 milhões de anos atrás, nas aves e Mammalia apareceram os receptores beta T3 com ações metabólicas e termogenéticas. Dos anos 1950 ao início dos anos 1980, pensava-se que os tetrápodes evoluíram de peixes que já haviam adquirido a capacidade de rastejar na terra, possivelmente para ir de um lago que estava secando para outro mais profundo. No entanto, em 1987, fósseis quase completos de Acanthostega de cerca de 363 Ma mostraram que este animal de transição do Devoniano Superior tinha pernas e pulmões e guelras, mas nunca poderia ter sobrevivido em terra: seus membros e suas articulações de pulso e tornozelo eram muito fracos para suportar seu peso; suas costelas eram curtas demais para evitar que seus pulmões fossem espremidos por seu peso; sua barbatana caudal parecida com a de um peixe teria sido danificada ao ser arrastada pelo solo. A hipótese atual é que o Acanthostega, que tinha cerca de 1 metro (3,3 pés) de comprimento, era um predador totalmente aquático que caçava em águas rasas. Seu esqueleto era diferente do da maioria dos peixes, de maneiras que lhe permitiam erguer a cabeça para respirar ar enquanto o corpo permanecia submerso, incluindo: suas mandíbulas mostram modificações que o teriam permitido engolir ar; os ossos na parte de trás do crânio estão travados, fornecendo fortes pontos de fixação para os músculos que levantaram sua cabeça; a cabeça não está ligada à cintura escapular e tem um pescoço distinto.
A proliferação devoniana de plantas terrestres pode ajudar a explicar por que respirar ar teria sido uma vantagem: folhas caindo em riachos e rios teriam encorajado o crescimento da vegetação aquática; isso teria atraído invertebrados pastando e pequenos peixes que os atacavam; teriam sido presas atraentes, mas o ambiente não era adequado para os grandes peixes marinhos predadores; a respiração do ar teria sido necessária porque essas águas teriam carência de oxigênio, uma vez que a água quente retém menos oxigênio dissolvido do que a água marinha mais fria e uma vez que a decomposição da vegetação teria usado parte do oxigênio.
Descobertas posteriores revelaram formas de transição anteriores entre o Acanthostega e animais totalmente semelhantes a peixes. Infelizmente, há uma brecha (brecha de Romer) de cerca de 30 Ma entre os fósseis de tetrápotetrápodes ancestrais e fósseis de vertebrados do Carbonífero Médio que parecem bem adaptados para a vida na terra. Alguns deles se parecem com os primeiros parentes dos anfíbios modernos, a maioria dos quais precisam manter suas peles úmidas e colocar seus ovos na água, enquanto outros são aceitos como os primeiros parentes dos amniotas, cuja pele à prova d'água e membranas de ovo lhes permitem viver e raça longe da água.
Dinossauros, aves e mamíferos
Mais informações: Dinossauros § História evolucionária, Origem das aves e História evolutiva dos mamíferos
Amniotas
Synapsida
Antigos sinapsídeos (extinto)
Pelycosauria
Extintos pelicossauros
Therapsida
Extintos terapsídeos
Mammaliaformes
Extintos mammaliaforms
mamíferos
Sauropsida
Anapsida; se tartarugas pertencem aqui é debatido
Captorhinidae e Protorothyrididae (extinto)
Diapsida
Araeoscelidia (extinto)
Squamata (lagartos e serpentes)
Archosauria
Extintos archossauros
Crocodylia
Pterossauros (extinto)
Dinossauros
Theropoda
Extintos
theropodos
Aves
Sauropoda
(extinto)
Ornithischia (extinto)
Possível árvore genealógica dos dinossauros, aves e mamíferos.
Os amniotas, cujos ovos podem sobreviver em ambientes secos, provavelmente evoluíram no período do Carbonífero Superior (330 a 298,9 Ma). Os primeiros fósseis dos dois grupos sobreviventes de amniota, sinapsídeos e sauropsídeos, datam de cerca de 313 milhões de anos. Os pelicossauros sinapsídeos e seus descendentes, os terapsídeos, são os vertebrados terrestres mais comuns nos leitos fósseis mais conhecidos do Permiano (298,9 a 251,902 Ma). No entanto, na época, todas estavam em zonas temperadas em latitudes médias, e há evidências de que ambientes mais quentes e secos próximos ao Equador foram dominados por sauropsídeos e anfíbios.
O evento de extinção Permiano-Triássico eliminou quase todos os vertebrados terrestres, bem como a grande maioria de outras formas de vida. Durante a lenta recuperação desta catástrofe, estimada em 30 milhões de anos, um grupo sauropsídeo anteriormente obscuro tornou-se o mais abundante e diverso dos vertebrados terrestres: alguns fósseis de arquosauriformes ("formas de lagarto governantes") foram encontrados em rochas do Permiano Superior, mas, no Triássico Médio, os arcossauros eram os vertebrados terrestres dominantes. Os dinossauros se distinguiram de outros arcossauros no final do Triássico e se tornaram os vertebrados terrestres dominantes dos períodos Jurássico e Cretáceo (201,3 a 66 Ma).
Durante o Jurássico Superior, os pássaros evoluíram de pequenos dinossauros terópodes predadores. Os primeiros pássaros herdaram dentes e longas caudas ósseas de seus ancestrais dinossauros, mas alguns desenvolveram bicos córneos e desdentados no Jurássico Tardio e caudas curtas de pigóstilo no Cretáceo Inferior.
Enquanto os arcossauros e dinossauros estavam se tornando mais dominantes no Triássico, os sucessores em forma de mamífero dos terapsídeos evoluíram para pequenos insetívoros, principalmente noturnos. Este papel ecológico pode ter promovido a evolução dos mamíferos, por exemplo, a vida noturna pode ter acelerado o desenvolvimento da endotermia ("sangue quente") e cabelo ou pele. Por volta de 195 Ma no Jurássico Inferior, havia animais que eram muito parecidos com os mamíferos de hoje em vários aspectos. Infelizmente, há uma lacuna no registro fóssil em todo o Jurássico Médio. No entanto, dentes fósseis descobertos em Madagáscar indicam que a divisão entre a linhagem que leva aos monotremados e a que leva a outros mamíferos vivos ocorreu por volta de 167 milhões de anos. Depois de dominar nichos de vertebrados terrestres por cerca de 150 Ma, os dinossauros não aviários pereceram no evento de extinção Cretáceo-Paleógeno (66 Ma) junto com muitos outros grupos de organismos. Os mamíferos ao longo do tempo dos dinossauros foram restritos a uma estreita faixa de taxa, tamanhos e formas, mas aumentaram rapidamente em tamanho e diversidade após a extinção, com morcegos levando ao ar em 13 milhões de anos, e os cetáceos ao mar em 15 milhões de anos.
Plantas floridas
Ver artigo principal: Angiosperma
Gimnospermas
Gnetales
(gimnosperma)
Welwitschia
(gimnosperma)
Ephedra
(gimnosperma)
Bennettitales
Angiosperma
(plantas floridas)
Uma possível árvore genealógica de plantas com flores
Gimnospermas
Angiosperma
(plantas floridas)
Cycadales
(gimnosperma)
Bennettitales
Ginkgo
Gnetales
(gimnosperma)
Coniferophyta
(gimnosperma)
Outra possível árvore genealógica
As primeiras plantas com flores apareceram por volta de 130 Ma. As 250.000 a 400.000 espécies de plantas com flores superam em número todas as outras plantas terrestres combinadas e são a vegetação dominante na maioria dos ecossistemas terrestres. Há evidências fósseis de que as plantas com flores se diversificaram rapidamente no Cretáceo Inferior, de 130 a 90 Ma, e que sua ascensão foi associada à dos insetos polinizadores. Entre as plantas com flores modernas, acredita-se que a Magnolia seja próxima do ancestral comum do grupo. No entanto, os paleontólogos não conseguiram identificar os primeiros estágios na evolução das plantas com flores.
Insetos sociais
Ver artigo principal: Eussocialidade
Esses cupinzeiros sobreviveram a um incêndio no mato.
Os insetos sociais são notáveis porque a grande maioria dos indivíduos em cada colônia são estéreis. Isso parece contrário aos conceitos básicos de evolução, como a seleção natural e o gene egoísta. Na verdade, existem muito poucas espécies de insetos eussociais: apenas 15 das aproximadamente 2.600 famílias vivas de insetos contêm espécies eussociais, e parece que a eussocialidade evoluiu independentemente apenas 12 vezes entre os artrópodes, embora algumas linhagens eussociais tenham se diversificado em várias famílias. No entanto, os insetos sociais tiveram um sucesso espetacular; por exemplo, embora formigas e cupins representam apenas cerca de 2% das espécies de insetos conhecidas, eles formam mais de 50% da massa total dos insetos. Sua capacidade de controlar um território parece ser a base de seu sucesso.
O sacrifício das oportunidades de procriação pela maioria dos indivíduos há muito tem sido explicado como consequência do método haplodiplóide incomum de determinação do sexo dessas espécies, que tem a consequência paradoxal de que duas filhas operárias estéreis da mesma rainha compartilham mais genes entre si do que com sua prole se eles pudessem procriar. No entanto, EO Wilson e Bert Hölldobler argumentam que esta explicação é falha: por exemplo, é baseada na seleção de parentesco, mas não há evidência de nepotismo em colônias que possuem múltiplas rainhas. Em vez disso, eles escrevem, a eussocialidade evolui apenas em espécies que estão sob forte pressão de predadores e competidores, mas em ambientes onde é possível construir "fortalezas"; depois que as colônias estabeleceram essa segurança, elas ganham outras vantagens por meio do forrageamento cooperativo. Em apoio a essa explicação, eles citam o aparecimento de eussocialidade em ratos-toupeira batiérgidos, que não são haplodiplóides.
Os primeiros fósseis de insetos foram encontrados em rochas do Devoniano Inferior de cerca de 400 Ma, que preservam apenas algumas variedades de insetos que não voam. Os lagerstätten de Mazon Creek do Carbonífero Superior, cerca de 300 Ma, incluem cerca de 200 espécies, algumas gigantescas para os padrões modernos, e indicam que os insetos ocuparam seus principais nichos ecológicos modernos como herbívoros, detritívoros e insetívoros. Os cupins e formigas sociais aparecem pela primeira vez no Cretáceo Inferior, e abelhas sociais avançadas foram encontradas nas rochas do Cretáceo Superior, mas não se tornaram abundantes até o Cenozoico Médio.
Humanos
Ver artigo principal: Evolução humana
A ideia de que, junto com outras formas de vida, os humanos modernos evoluíram de um ancestral comum antigo foi proposta por Robert Chambers em 1844 e adotada por Charles Darwin em 1871. Os humanos modernos evoluíram de uma linhagem de andar ereto macacos que foram rastreados ao longo de 6 Ma até o Sahelanthropus. As primeiras ferramentas de pedra conhecidas foram feitas cerca de 2,5 Ma, aparentemente por Australopithecus garhi, e foram encontradas perto de ossos de animais que apresentam arranhões feitos por essas ferramentas. Os primeiros hominídeos tinhamcérebros do tamanho de chimpanzés, mas houve um aumento de quatro vezes nos últimos 3 milhões de anos; uma análise estatística sugere que o tamanho do cérebro hominídeo depende quase completamente da data dos fósseis, enquanto a espécie a que foram atribuídos tem apenas uma pequena influência. Há um longo debate sobre se os humanos modernos evoluíram em todo o mundo simultaneamente a partir de hominíneos avançados existentes ou são descendentes de uma única pequena população na África, que então migrou para todo o mundo há menos de 200.000 anos e substituiu os anteriores espécies hominíneas. Também há debate sobre se os humanos anatomicamente modernos tiveram um "Grande Salto para a Frente" intelectual, cultural e tecnológicomenos de 100.000 anos atrás, e em caso afirmativo, se isso foi devido a alterações neurológicas que não são visíveis nos fósseis.
Extinções em massa
Ver artigo principal: Extinção em massa
Intens. de extinção marinha durante o Fanerozoico
%
Milhões de anos atrás
(H)
K–Pg
Tr–J
P–Tr
Cap
Superior D
O–S
O gráfico azul mostra a aparente porcentagem (não o número absoluto) dos gêneros de animais marinhos se tornando extintos durante um determinado intervalo de tempo. Não representa todas as espécies marinhas, apenas aquelas que são prontamente fossilizadas. Os rótulos dos "Grandes Cincos" extinções tradicionais e o mais recentemente reconhecido Extinção do Capitoniano são clicáveis links; ver extinção em massa para mais detalhes. (fonte e informação da imagem)
A vida na Terra sofreu extinções em massa ocasionais pelo menos desde 542 milhões de anos. Embora fossem desastres na época, as extinções em massa às vezes aceleraram a evolução da vida na Terra. Quando o domínio de nichos ecológicos específicos passa de um grupo de organismos para outro, raramente é porque o novo grupo dominante é "superior" ao antigo e geralmente porque um evento de extinção elimina o antigo grupo dominante e abre caminho para o novo.
O registro fóssil parece mostrar que as lacunas entre as extinções em massa estão se tornando mais longas e as taxas médias e de fundo de extinção estão diminuindo. Ambos os fenômenos podem ser explicados de uma ou mais maneiras:
Os oceanos podem ter se tornado mais hospitaleiros para a vida nos últimos 500 milhões de anos e menos vulneráveis a extinções em massa: o oxigênio dissolvido se espalhou e penetrou em maiores profundidades; o desenvolvimento da vida na terra reduziu o escoamento de nutrientes, e portanto, o risco de eutrofização e eventos anóxicos; e os ecossistemas marinhos tornaram-se mais diversificados, de modo que as cadeias alimentares eram menos propensas a serem interrompidas.
Todos os gêneros
Gêneros "bem definidos"
Linha de tendência
As "cinco grandes" extinções em massa
Outras extinções em massa
Há milhões de anos
Milhares de gêneros
Biodiversidade no Fanerozoico, conforme mostrado pelo registro fóssil.
Fósseis razoavelmente completos são muito raros, a maioria dos organismos extintos é representada apenas por fósseis parciais e fósseis completos são mais raros nas rochas mais antigas. Portanto, os paleontólogos atribuíram erroneamente partes do mesmo organismo a diferentes gêneros, que muitas vezes eram definidos apenas para acomodar essas descobertas—a história de Anomalocaris é um exemplo disso. O risco desse erro é maior para os fósseis mais antigos porque frequentemente são partes diferentes de qualquer organismo vivo e mal conservados. Muitos dos gêneros "supérfluos" são representados por fragmentos que não são encontrados novamente e os gêneros "supérfluos" parecem se extinguir muito rapidamente. Biodiversidade no registro fóssil, que é "... o número de gêneros distintos vivos em um determinado momento; isto é, aqueles cuja primeira ocorrência é anterior e cuja última ocorrência é posterior àquela época" mostra uma tendência diferente: uma tendência bastante rápida subir de 542 para 400 Ma; um ligeiro declínio de 400 para 200 Ma, no qual o evento devastador de extinção Permiano-Triássico é um fator importante; e um rápido aumento de 200 Ma até o presente.
Futuro da Terra
Ilustração do sol, quando este se tornar uma gigante vermelha, o que ocorrerá dentro de bilhões de anos. A Terra estará inabitada então.
O futuro do planeta Terra será determinado por diversos fatores, entre os quais o aumento da luminosidade do Sol, a perda de energia térmica pelo núcleo do planeta, pertubações provocadas por outros corpos do Sistema Solar e alterações bioquímicas na superfície terrestre. A teoria dos ciclos de variação orbital, de Milutin Milankovitch, enuncia que o planeta é condicionado a ciclos de glaciações devido à excentricidade de sua órbita, da inclinação axial e da precessão.
Pré-história
A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita, desde o começo dos tempos históricos registrados até aproximadamente em 3 500 a.C.. É estudada pela antropologia, arqueologia e paleontologia.
Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história deste sobre o qual não há documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3 500 a.C., embora algumas culturas da Idade da Pedra tenham coexistido com as civilizações após essa data e algumas tribos ágrafas ainda existam em locais remotos.
A transição para a "história propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos ligeiramente posteriores ou em documentos externos. O termo pré-história mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.
Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de arqueólogos, antropólogos, paleontologia e genética; ou de outras áreas científicas, que analisam restos humanos, sinais de suas presenças e utensílios preservados para tentar traçar, pelo menos parcialmente, sua cultura, costumes e credos.
História da investigação sobre a Pré-história
Charles Darwin chamou a atenção dos cientistas de seu tempo, ao afirmar que as espécies evoluíram e que o homem e os primatas têm um ancestral em comum.
Em 1823, foi descoberto o primeiro fóssil de um ser humano moderno; em 1829, de um homem-de-neandertal; e em 1848 e 1856, mais fósseis de neandertais. Em 1859, Charles Darwin publicou A Origem das Espécies. Em 1863, os neandertais são classificados. Em 1865, Gregor Mendel publica os resultados das suas experiências genéticas e não genéticas.
Primórdios
Há certas dúvidas sobre quais foram exatamente os nossos antepassados mais remotos. Os seres humanos modernos só surgiram há c. 150 mil anos. Os humanos são primatas e pertencem ao grupo dos grandes símios, sendo originais da África.
Depois dos últimos ancestrais em comum com o orangotango há 15 ou 14 milhões de anos (época dos antepassados de todos os grandes símios atuais); com o gorila há 10-8 milhões; e com o chimpanzé, há 7-5 milhões, o continente africano sofre uma série de mudanças. Naquela época, toda a zona equatorial estava coberta por uma selva tropical; e a África de 8 milhões de anos atrás era mais úmida que a atual. Mas depois aconteceram várias mudanças climáticas, até que 7 milhões de anos atrás a floresta tropical começou a diminuir.
Entre 7 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África duas espécies que pertenceram aos primórdios da evolução hominídea: o Sahelanthropus tchadensis, com um misto de caraterísticas humanas e símias; e o Orrorin tugenensis, já bípede, mas do qual não se sabe o tamanho do cérebro, que no Sahelanthropus era de 320–380 cm3. Os hominídeos da época foram encontrados na Etiópia e Tanzânia, ou seja, na África Oriental. Seguiram-se a esses primeiros hominídeos, os Ardipithecus, tendo os Ardipithecus ramidus existido há 5,5-4 milhões de anos; e mais tarde (há 4,1-1,3 milhões de anos) viveram os Australopithecus, descendentes dos ardipithecus.
Australopithecus
Os australopithecus tinham cérebros maiores, pernas mais longas, braços menores e traços faciais mais parecidos com os nossos. Estes viviam em grupos constituídos por várias dezenas de indivíduos, que viviam em constante deslocamento. Os grupos dispersavam-se quando a seca chegava e a comida escasseava. Os australopithecus tinham provavelmente o conceito de casais, mas não o de família.
O gênero Homo
Crânio de um Homo habilis.
Há c. 2,5 milhões de anos, surge o gênero Homo, Homo habilis na África oriental, que começam a usar ferramentas de pedra totalmente feitas por eles (característica do Paleolítico) e a carne passa a ser mais importante na sua dieta. Eram caçadores, mas também eram necrófagos e herbívoros. E tinham um cérebro maior (590–650 cm3) e braços compridos.
Havia outras espécies, como o Homo rudolfensis, que tinha um cérebro maior e era bípede; e existiu durante a mesma época que o Homo habilis. Há c. 2 milhões de anos, surgiu o Homo erectus de constituição forte, com um cérebro muito maior (810–1250 cm3) e rosto largo; e foi o primeiro hominídeo a mover-se para fora de África, indo para norte e para leste há c. 1,8 milhões de anos, existindo também na Ásia e Europa, até há 500 mil anos. É o primeiro a usar o fogo. Há 300 mil anos, já haviam estratégias elaboradas de caça a mamíferos corpulentos.
A era glacial começou há 1,5 milhões de anos e o nível do mar desceu 90 metros.
Partida de África
Migrações humanas em todo o globo
Os números indicam os milênios antes da nossa era.
Há uns 50 mil anos, os seres humanos lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos desde África. Um rumo alcançou a Austrália. O outro chegou à Ásia, para logo se dividir em dois: um à Europa; e o outro caminhou até cruzar o estreito de Bering e chegou à América. As últimas áreas a serem povoadas foram as ilhas da Polinésia, durante o primeiro milênio d.C..
Neandertais
Ver artigo principal: Homem-de-neandertal
Os neandertais eram robustos, com um cérebro grande; e viviam na Europa e oeste da Ásia. Sobreviveram até há c. 24 mil anos e coexistiram com os modernos Homo sapiens sapiens; e podiam mesmo acasalar com eles, se bem que a sua descendência acabava por ter problemas de fertilidade.
Origem dos homens modernos
Homem de Cro-Magnon
A origem do Homo sapiens atual é bastante discutida, mas a maioria dos cientistas apoia a teoria da Eva mitocondrial, apoiada por testes genéticos, em vez da teoria evolução multirregional que defende que os seres humanos modernos evoluíram em todo o mundo, ao mesmo tempo, a partir das espécies Homo lá existentes; e que se reproduziram entre si durante as várias migrações que supostamente fizeram. Os primeiros fósseis totalmente humanos foram encontrados na Etiópia; e estima-se que viveram há c. 160 mil anos.
A teoria da Eva mitocondrial considera que houve uma segunda vaga de espécimes Homo, desta vez homens modernos, há cerca de 200 mil anos; e que todos os seres humanos descendem de um grupo muito reduzido de mulheres desta época.
Há 75 mil anos, a população humana deixou de crescer, muito provavelmente devido à catástrofe de Toba, uma explosão vulcânica que, segundo alguns cientistas, fez a população descer para 10 mil.
Capacidade de comunicação
A origem da fala humana tem sido muito controversa. Mas apesar do Homo habilis e Homo erectus já terem alguma, houve uma evolução há possivelmente 250 mil anos, mas o grande salto em frente só ocorreu há c. 40 mil anos, quando os seres humanos modernos desenvolveram uma linguagem semelhante à nossa.
Arte pré-histórica
Vênus de Laussel: representa uma mulher despida, que na mão direita sustém um corno de bisão.
Estatueta talhada num bloco de pedra calcária dura. Museu de Aquitânia, em Bordeaux
Há cerca de 35 mil anos a.C., surgiu a arte paleolítica na Europa. Há c. 25 mil anos a.C., surgiram as figurinhas de Vénus. Há 21 mil anos, as pinturas rupestres em Altamira e Lascaux, mais pequenas esculturas. A Vénus de Willendorf considera-se um símbolo da fertilidade, tem 11 cm de altura e é de 24 mil - 22 mil anos a.C..
Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia registra que no Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto a uma Deusa mãe, ao feminino e a associação desta ao poder de dar a vida. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas, as chamadas vênus neolíticas, eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos localizados em posições periféricas ou ladeando as estatuetas femininas. Assim como a pintura , as esculturas paleolíticas tinham caráter utilitário e ritualístico.
Foram encontrados objetos de pequeno porte e até mesmo instrumentos musicais, como flautas e tambores feitos de ossos. As esculturas mais antigas tinham função ritualística, formas femininas e acredita-se que fossem uma evocação à fertilidade. Elas ficaram conhecidas como Vênus Esteatopígicas e são esculturas pequenas que apresentam características comuns nas formas e nos volumes: formas arredondadas; seios volumosos; cabeça sem face e coberta com uma espécie de vasta cabeleira.
Mesolítico
Mesolítico (13000 a.C. a 9000 a.C.) é o termo empregue para denominar o período da pré-história que serve de transição entre o Paleolítico e o Neolítico; e presente (ou pelo menos, com duração razoável) apenas em algumas regiões do mundo onde não houve transição direta entre esses dois períodos. Significa Idade Média da Pedra (do grego μεσος, mesos =médio; e λίθος, líthos =pedra) por contraposição ao Paleolítico (Idade Antiga da Pedra) e ao Neolítico (Idade Nova da Pedra), identificando-se com as últimas sociedades de caçadores-coletores.
Invenção da agricultura
Aproximadamente em 10000 a.C., praticamente não havia agricultura, mas em 6 mil anos os conjuntos de humanos com capacidade para criar animais e cultivar plantas passariam a ser produtores. A agricultura foi inventada em várias partes do mundo, comumente em épocas diferentes, independentemente das outras áreas. Primeiro foi no Médio Oriente, mais precisamente no Crescente Fértil, em c. 10000 a.C., onde se espalhou para várias zonas do mundo, como o Norte de África (excluindo o Egito) e os Balcãs em c. 6000 a.C..
Descoberta dos metais
Por volta de 6000 a.C., inventou-se a fundição do cobre. A metalurgia surgiu na Anatólia e na Mesopotâmia (Turquia e Iraque atuais) em aproximadamente 5 000 a.C.; e até 4 000 a.C. espalhou-se até ao planalto do Irão, Cáucaso e delta do Nilo; até 3 000 a.C. dirigiu-se até ao sul da Europa, da Polónia e da Alemanha, França e Ilhas Britânicas; e depois, até 2000 a.C., à Dinamarca, resto da Polónia, parte dos Países Bálticos e Bielorrússia.
Idade Antiga
Idade Antiga ou Antiguidade, na periodização das épocas históricas da humanidade, é o período que se estende desde a invenção da escrita (de 4 000 a.C. a 3 500 a.C.) até à queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.). Embora o critério da invenção da escrita como balizador entre o fim da Pré-história e o começo da História propriamente dita seja o mais comum, estudiosos que dão mais ênfase à importância da cultura material das sociedades têm procurado repensar essa divisão mais recentemente. Também não há entre os historiadores um verdadeiro consenso sobre quando se deu o verdadeiro fim do Império Romano e início da Idade Média, por considerarem que processos sociais e econômicos não podem ser datados com a mesma precisão dos fatos políticos.
Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à História da Europa e também do Oriente Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa visão se consolidou com a historiografia positivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras.
No caso da Europa e do Oriente Próximo, diversos povos se desenvolveram na Idade Antiga. Os sumérios, na Mesopotâmia, foram a civilização que originou a escrita e a urbanização, mais ou menos ao mesmo tempo em que surgia a civilização egípcia. Depois disso, já no I milênio a.C., os persas foram os primeiros a constituir um grande império, que foi posteriormente conquistado por Alexandre, o Grande. As civilizações clássicas da Grécia e de Roma são consideradas as maiores formadoras da civilização ocidental atual. Destacam-se também os hebreus (primeira civilização monoteísta), os fenícios (senhores do mar e do comércio e inventores do alfabeto), além dos celtas, etruscos e outros. O próprio estudo da história começou nesse período, com Heródoto e Tucídides, gregos que começaram a questionar o mito, a lenda e a ficção do fato histórico, narrando as Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso respectivamente.
Na América, pode-se considerar como Idade Antiga a época pré-colombiana, onde surgiram as avançadas civilizações dos astecas, maias e incas. Porém, alguns estudiosos considerem que em outras regiões, como no que hoje constitui a maior parte do território do Brasil, boa parte dos povos ameríndios ainda não havia constituído similar nível de complexidade social e a classificação de Pré-história para essas sociedades seria mais correta. Na China, a Idade Antiga termina por volta de 200 a.C., com o surgimento da dinastia Chin, enquanto que no Japão é apenas a partir do fim do período Heian, em 1185 d.C., que podemos falar em início da "Idade Média" japonesa. Algumas religiões que ainda existem no mundo moderno tiveram origem nessa época, entre elas o cristianismo, o budismo, confucionismo e judaísmo.
Antiguidade oriental
Civilização Egípcia
Ver artigo principal: Antigo Egito
Mapa do Antigo Egito
O Antigo Egito (atual República Árabe do Egito), atravessado pelo rio Nilo, com 6.500 km e 6 cataratas, limitado por dois desertos (Deserto da Líbia e Deserto da Arábia), localizava-se no nordeste da África. Ao norte, o mar Mediterrâneo facilitava a viagem por mar e a atividade comercial com as demais civilizações. A leste, o mar Vermelho era a segunda via de comunicação depois do mar Mediterrâneo. O rio Nilo era a origem da vida dos antigos egípcios, os quais dedicavam-se principalmente à agricultura. Entre junho e setembro, no tempo das enchentes, as chuvas intensas transbordavam o rio; este inundava e revestia as vastas e extensas terras localizadas nas suas margens. O solo era fertilizado pelas águas, porque elas levavam limo e matéria orgânica, esta última transformada num excelente fertilizante. Bem como fertilizantes, o rio havia oferecido muitos peixes e propiciou a navegação de milhares de barcos.
Na hipótese dos egípcios, o rio Nilo era realmente benzido pelos deuses. Quer dizer, o mesmo rio era conhecido como santo. No entanto, o Egito não era exclusivamente essa dádiva do Nilo. Eram necessários homens experientes, trabalhadores, aplicados e organizados. Na época da estiagem, enquanto cooperavam para que unissem forças, os egípcios desfrutavam das águas do rio para que fossem irrigadas inclusive terras longínquas ou que fossem erguidos diques para que as enchentes fossem controladas.
Depois das enchentes, as águas diminuíam, desfazendo os limites das fazendas. Dessa forma, a cada ano que passava, a necessidade do homem trabalhador para a medição e o cálculo desenvolveu a geometria e a matemática. Esse trabalho frequente e a unidade geográfica favoreceram um governo centralizador e único.
Períodos históricos do Egito
Povoou-se o vale do rio Nilo a partir do paleolítico. Ao longo do tempo, nasceram comunidades livres e estruturadas denominadas nomos. Os nomos foram organizados em ambos os reinos (do Norte e do Sul) e no ano de 3200 a.C., o faraó Menés unificou o total dos reinos num único reino. Com ele, iniciaram-se as grandes dinastias (famílias reais governantes do Egito por mais ou menos três mil anos).
A História do Egito é usualmente dividida na periodização de quatro grandes etapas:
• Reino Antigo (entre 3200 a.C. e 2200 a.C.)
• Reino Médio (entre 2200 a.C. e 1750 a.C.)
• Reino Novo (entre 1580 a.C. e 1085 a.C.)
• Época Baixa (entre 653 a.C. e 332 a.C.)
No fim do Médio Império, muitos hebreus, que perderam a liberdade e até que enfim ganharam-na de novo para retornarem à pátria de onde originaram-se, imigraram pacificamente ao Egito. Após os hebreus, o Egito foi invadido pelos hicsos, que ali se estabeleceram por 200 anos. Os carros de guerra, que os egípcios não sabiam da existência, foram inseridos pelos hicsos, expulsos em 1580 a.C., marco inicial do Novo Império.
No fim do Novo Império, o Egito foi desfortalecendo e decaindo aos poucos, e isso favoreceu para que o país mais antigo do mundo fosse invadido e dominado por parte de uma grande variedade de civilizações, como persas, gregos, romanos e muçulmanos. No início do século XX, o Reino Unido conquistou politicamente o Egito, que declarou sua independência como monarquia constitucional em 1922, antes da proclamação da república em 1953, como nação contemporânea com governo próprio.
Sociedade egípcia
A sociedade egípcia era dividida em certos níveis, cada um com suas funções muito determinadas. Naquela sociedade, a mulher era muito prestigiada e autoritária.
O faraó significava a própria vida que passava no Egito. Era monarca e deus vivo. Fruto de adoração, reverência. Seu direito era o de ter uma grande variedade de esposas, a maior parte delas sendo familiares, para que o sangue real em família fosse garantido. Mas, apenas uma utilizava o título de rainha e dela ocorria o nascimento do herdeiro
No ponto mais alto da pirâmide estava o faraó, sem limites de poderes, porque via-se o faraó como uma santidade, divindade e aceitado como uma pessoa que descendia de deus ou como o verdadeiro deus. É o sistema de governo chamado teocracia, ou seja, o governo em que deus é regente.
O faraó era um rei todo-poderoso e o país todo era propriedade sua. Os campos, os desertos, as minas, os rios, os canais, os homens, as mulheres, o gado e os animais em sua totalidade — eram todos pertencentes ao faraó. Ele era, em igual tempo, rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general. Era ele quem determinava e comandava tudo, porém, não sendo possível a sua presença em todos os locais, confiava encargos a mais de cem funcionários que o ajudavam para administrar o Egito. Na visão dos egípcios, o próprio faraó sobreviveria e esperava ser feliz.
Os sacerdotes eram enormemente prestigiados e poderosos, tanto espiritualmente como materialmente, porque controlavam as riquezas e os bens dos vastos e enriquecidos templos. Eram também os egípcios que sabiam muito, guardavam os mistérios científicos e religiosos que se relacionavam com sua grande quantidade de deuses.
A nobreza era constituída por pessoas da família do faraó, funcionários de primeiro escalão e enriquecidos fazendeiros.
Os escribas, que vieram das famílias enriquecidas e abastadas, estudavam a leitura e a escrita e eram dedicados ao registro, à documentação e à contabilidade de documentos e atividades da vida do Egito.
Os artesãos e os comerciantes. O trabalho dos artesãos era feito somente aos reis, à nobreza e aos templos. Fabricavam belas peças de adorno, utensílios, estatuetas, máscaras funerárias. O trabalho dos artesãos com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim era excelente. Já os comerciantes eram dedicados ao comércio sob a responsabilidade dos reis ou em benefício próprio, adquirindo, comercializando ou permutando produtos com as demais civilizações, como cretenses, fenícios, povos da Somália, da Núbia, etc. O comércio obrigou que fossem construídos os imensos barcos de carga.
Os camponeses constituíam a maioria da população. O faraó organizava e controlava os trabalhos agrícolas, porque as terras, em sua totalidade, pertenciam ao governo. As enchentes do Nilo, os trabalhos de irrigar, semear, colher e armazenar os grãos forçavam os camponeses a trabalhar arduamente e receber pouco dinheiro. Em geral, os camponeses eram pagos com uma pequena parte dos produtos que colhiam e somente o suficiente para que sobrevivessem. Moravam em cabanas precárias e usavam roupas bem simplistas. Os serviços dos camponeses eram prestados também nas terras dos membros da nobreza e nos templos. A principal atividade econômica do Egito era a agricultura, por causa da falta de terreno e da escassez de vegetação para a criação de mais rebanhos. Como os camponeses eram pobres, eles plantavam cevada, trigo, lentilhas, árvores frutíferas e videiras. Fabricavam pão, cerveja e vinho. Muitos peixes eram oferecidos pelo Nilo.
Os escravos eram, na maior parte, perseguidos dentre os derrotados nas guerras. Foram severamente obrigados a trabalhar como construtores das grandes pirâmides, exemplificando. A importância de alguns faraós
Havia numerosos faraós governantes do Egito no decorrer da sua história. Certos conseguiram algum destaque.
Menés (ou Narmer), em 3000 a.C., unificou os reinos do norte e do sul num único reino.
Djoser (Zozer), reino no qual surgiu o primeiro edifício monumental em pedra do mundo, a pirâmide de Djoser, medida em degraus. Quéops, Quéfren e Miquerinos ficaram mundialmente conhecidos como os faraós que construíram as três maiores pirâmides do Egito, na planície de Gizé. Pai de Quéfren, foi sucedido em seu trono e também ergueu a sua pirâmide a uma certa distância em metros da do pai. Depois de Quéfren, reinou Miquerinos, ordenando que fosse construída sua pirâmide próxima das demais, porém, com uma pequena diferença de tamanho. Amenófis IV, também denominado de "sacerdote do deus Sol", ficou conhecido mundo afora como o faraó que uniu a religião egípcia, obrigando que venerassem a uma única divindade, o Sol, denominado de Aton. Seu nome foi mudado de Amenófis (cujo significado é "Amon tem satisfação") para Aquenaton (cujo significado é "aquele que serve Aton"). Foi antipatizado pelos sacerdotes e pelo fanatismo do povo e este, depois que o faraó morreu, retornou aos velhos cultos. Tutancâmon, que pertencia à família de Aquenaton, tomou posse do novo reino ainda em plena juventude aos cinco anos de idade. Seu reino durou pouco tempo, devido à sua morte ocorrida aos dezoito anos de idade. Tornou-se muito famoso no século XX, pois em 1924, o arqueólogo britânico Howard Carter encontrou no Vale dos Reis, o seu sarcófago muito rico. O túmulo, intocado, ainda não tinha sido alvo de violação por criminosos e continha riquezas de valor, porque as matérias-primas desses objetos eram ouro, prata e pedras preciosas. Havia objetos extraordinariamente ricos como máscaras mortuárias, sarcófagos, estátuas, móveis, joias, vasos, carros fúnebres, entre outros. Por esse descobrimento da arqueologia, é possível ter uma ideia do quanto era grandiosa, luxuosa e rica a vida dos faraós, enquanto que a maior parte da população, constituída por camponeses, vivia durissimamente e comia menos.
Religião e mitologia egípcias
Ver artigo principal: Mitologia egípcia
Os egípcios eram profundamente religiosos. Isso era importante porque a fé formava uma sociedade civilizada e organizada. Eram politeístas (acreditavam numa grande variedade de deuses). A partir dos primeiros tempos, os egípcios veneravam um grande número de deuses estranhos. Os mais antigos deuses foram animais e toda a pessoa era protegida por deuses-animais. Veneravam gatos, bois, serpentes, crocodilos, touros, chacais, gazelas, escaravelhos, etc.
Dentre os animais venerados, o mais conhecido foi o boi Ápis que, durante a sua morte, causava tristeza no Egito inteiro e os sacerdotes buscavam nos campos um substituto que tivesse a mesma semelhança física. Criam na possível reencarnação de um deus num animal de vida própria. O rio Nilo, com suas inundações diárias, e o vento aquecido do deserto, que acabava com as colheitas, eram venerados como forças naturais.
Os egípcios criam na reencarnação, por esse motivo cultuavam as pessoas que morriam. Cada localidade era protegida por seus deuses, com características diferenciadas, sendo certos deles metade homem e metade animal (em geral, corpo humano e cabeça de animal — antropomorfismo).
Deuses do Egipto
Rá, o deus Sol.
Rá: o deus Sol, que na união com o deus Amom (Amom-Rá) era o mais importante deus egípcio.
Nut: é o firmamento, simbolizado por um indivíduo do sexo feminino com os membros inferiores no Hemisfério Oriental e as mãos no Hemisfério Ocidental. Os corpos celestes percorriam ao longo do seu corpo. Seu filho, Rá (o Sol), é engolido por ela durante o período noturno e renascia a cada período diurno.
Babuíno divino: aquele que provou que a viagem da barca solar era verdadeira.
Barca solar de Rá, a qual em uma viagem permanente, diariamente o devolve à Terra e no período noturno o conduz novamente à vida eterna.
Ísis: seu marido é Osíris e seu filho era Hórus. Protegia a vida vegetal, as águas (as enchentes do Nilo) e as sementes. As chuvas significariam as lágrimas de Ísis buscando seu marido, Osíris, que também representa o rio Nilo.
Néftis: irmã de Osíris, era casada com Set.
Maat: protegia a justiça, a verdade, e o equilíbrio universal.
Hórus: a divindade falconídea, cujos pais eram Osíris e Ísis, também venerado como o nascer do Sol.
Osíris: no seu hábito em forma de múmia, protegia os falecidos, a vida vegetal, a fecundidade. Também venerado como o pôr do Sol. Era ele que vinha procurar as almas dos mortos para que fossem sentenciadas no seu tribunal (Tribunal de Osíris).
Sacmis: divindade com corpo feminino e cabeça leonina. Protegia os conflitos militares e, por ser forte, encarregou-se de matar os inimigos de Rá.
Ptá: protegia Mênfis, considerava-se o Grande Arquiteto do Universo, conforme teriam dito os membros da maçonaria, e protegia os profissionais do artesanato.
Quenúbis: deus pastor, protegia as nascentes e as enchentes do Nilo. Anúbis: deus chacal, guardava os túmulos, protegia a vida após a morte, mediava entre o firmamento e o nosso planeta. Tote: protegia o conhecimento, os poderes mágicos e elaborou a escrita. Considerava-se o escriba divino e protegia os escribas. Hator: divindade feminina apresentada com ambas as formas: como uma fêmea do boi com os chifres e o Sol entre eles e como uma mulher tendo o Sol entre os chifres. Protegia os vaidosos, os músicos, os felizes, os prazerosos e os apaixonados.
Seti: grande inimigo de Osíris (o Nilo), considerava-se o vento aquecido do deserto. Personificação do mal, causava raios e trovões e protegia as armas de fogo.
Amom (de Tebas): divindade das divindades da mitologia egípcia, em seguida venerado juntamente com Rá, com a denominação de Amom-Rá.
Bes: espírito (ou demônio) monstruoso e maligno, morava no inferno.
Tuéris: divindade feminina em formato de hipopótamo, protegia as mães com bebê na barriga.
Bastet: deusa gata, a qual passava as desejáveis influências da divindade solar para as pessoas.
Templos egípcios
Templo de Luxor.
Os templos egípcios não eram da mesma forma que as igrejas atuais. Eram luxuosos, de tamanhos imensos, com um portão suntuoso e vastos pátios amplificados. As gigantescas colunas sustentavam os templos. Na parte do fundo estava situada a estátua da divindade do lugar e nos lados os demais poucos deuses. Na frente, o colosso das estátuas dos faraós construtores dos templos. No interior dos templos, moravam os diversos sacerdotes, com raspão no cabelo e que vestiam-se com uma única túnica. Do Antigo Egito restaram as ruínas dos dois grandes templos, o templo de Luxor e o templo de Karnak.
Cerimônias fúnebres
Múmia dentro do sarcófago
Quanto às múmias, os egípcios criam que o ser humano eram constituído por Ká (o corpo) e por Rá (a alma). Na opinião deles, quando morria, o corpo (Ká) era deixado pela alma (Rá), mas era possível a continuidade da vida da alma (Rá) no reino de Osíris ou de Amon-Rá. Isso podia acontecer caso se preservasse o corpo que precisava suportá-la. Daí vinha a necessidade do embalsamamento ou da mumificação do corpo para que a decomposição do mesmo fosse impedida. Para assegurar que a alma sobrevivesse, em caso de destruição da múmia, eram colocadas no túmulo estatuetas da pessoa que morreu.
O túmulo era onde habitava um morto assim como a casa é onde habita um vivo, com mobiliários e alimentos provisionados. As pinturas que aparecem nas paredes significavam as cenas da vida de um morto à mesa, na perseguição aos animais e na atividade pesqueira. Eles criam na magia dos poderes dessas pinturas, porque na opinião deles, isso representava o sentimento de felicidade e serenidade da alma durante a sua contemplação perante às imagens. A alma da pessoa que morreu era apresentada ao Tribunal de Osíris, onde era sentenciado por suas obras, para ver se era possível a sua admissão no reino de Osíris.
Os túmulos eram moradias de eternidade. Para que os corpos fossem melhor protegidos, colocavam-se as múmias em sarcófagos hermeticamente tampados. Os faraós, os nobres, os ricos e certos sacerdotes erguiam os imensos túmulos feitos de pedras para assegurar que os corpos fossem protegidos contra ladrões e profanadores. Faziam-se sarcófagos para assegurar que o morto aguardasse por muito tempo até o retorno da sua alma.
Assim, construíram-se mastabas, pirâmides e hipogeus com rico adorno.
Cultura egípcia
Durante a antiguidade, a cultura egípcia era o conjunto de manifestações culturais desenvolvidas no Antigo Egito. Sem falar nas pirâmides, mastabas, hipogeus e nos vastos templos, a arte do Antigo Egito era manifestada também nos palácios, nas luxuosas colunas e obeliscos, nas esfinges, na estatuária e na arte decorativa em baixo-relevo. Listados abaixo:
• Mastabas: As mastabas eram túmulos revestidos com lajes rochosas ou feitas de tijolo especial. Possuíam uma capela, a câmara mortuária e demais compartimentos. Hipogeus: Escavação de túmulos nas rochas, perto do talvegue do Nilo. O hipogeu mais conhecido foi de Tutancâmon, que localiza-se no Vale dos Reis.
• Esfinge: As esfinges guardavam os templos e as pirâmides. A esfinge na frente da pirâmide de Quéfren possui cabeça humana e corpo leonino. Sua frase célebre é "Decifra-me ou te devoro".
• Obelisco: Monumento cuja matéria-prima é uma única pedra no formato de agulha para que fosse marcado certo fato ou realização. Significa também um raio do deus sol.
Pirâmides
Nas pirâmides reais, havia corredores secretos, galerias, câmaras, portas e passagens falsas para enganar ladrões, cripta, corredores de ventilação e a câmara do rei
No antigo Egito foram erguidas mais de cem pirâmides. As três grandes incluem-se dentre as Sete Maravilhas do Mundo antigo. Até os dias atuais as pirâmides apresentam certos segredos para a mente humana. Dessa forma a moderna engenharia não pôde ainda esclarecer como foi que, naquele momento, conseguiu-se transportar blocos rochosos de 2 a 10 ou mais toneladas que vieram de longe até o deserto onde são encontradas as pirâmides. Mais complicado ainda é esclarecer como conseguiram carregar pedras em cima de pedras até uma altura de 146 metros (a altura da grande pirâmide de Quéops). Outro segredo é esclarecer o motivo da construção das pirâmides com seus lados voltados com rigor para os quatro pontos cardeais. Atualmente, diversas pessoas no mundo inteiro creem num misterioso poder de concentração enérgica e de preservação no interior das pirâmides. Dessa forma, não teriam estragado as coisas deterioráveis que fossem postas dentro, na posição que a câmara do rei ocupa.
Para isso, com ajuda de uma bússola, necessita-se da orientação das bases piramidais na direção dos quatro pontos cardeais. Crê-se, também, em curar ou melhorar a saúde por meio da utilização de uma pirâmide de cobre em bom estado para que fosse abrigado um ser humano dentro dela.
As ciências egípcias
Não é à toa que as sete maravilhas do mundo antigo estão no Egito, que legou à humanidade grandes conhecimentos. Os egípcios haviam desenvolvido a arquitetura, a matemática, a astronomia, a medicina e a engenharia, além do ano dividido em 365 dias, 12 meses com 30 dias. Utilizavam os relógios solares, estelares e à base de água para que o tempo fosse medido.
Na matemática, os egípcios haviam desenvolvido a geometria, porque foram necessárias a medição das terras rurais e o levantamento das vastas construções. Na medicina, possuíam médicos conhecedores de uma grande variedade de doenças, além de trabalharem como cirurgiões, usando até mesmo anestésicos. Mas, a medicina egípcia era mais esotérica que científica, por acompanhar-se de magias e por suplicar os deuses.
Especializaram-se em mumificação de corpos por meio de recursos de embalsamamento os quais preservaram numerosos corpos até os dias atuais. De acordo com Heródoto, um historiador grego de muita fama, fazia-se o processo de mumificar o corpo da seguinte forma:
“ "Tiram-lhe primeiro o cérebro, com ferro recurvado, que introduzem nas narinas e com o auxílio de drogas, que injetam na cabeça. Fazem em seguida uma incisão no ventre, com uma pedra cortante da Etiópia. Tiram por esta abertura os intestinos, que são lavados, passados por vinho de palma e por aromas, enchem, seguidamente, o ventre de mirra (resina de uma árvore utilizada como incenso ou perfume), canela e outros perfumes, depois o costuram cuidadosamente. Terminado isto, salgam o corpo e cobrem-no de natrão (carbonato de sódio natural) durante setenta dias. Acabado este prazo, lavam o corpo e o envolvem inteiramente em faixas de linho." ”
Em seguida o corpo era colocado no sarcófago. Os pobres possuíam processos de mumificação mais fáceis.
Língua e literaturas egípcias
Hieróglifos em uma estela funerária.
Os egípcios foram um dos primeiros povos que usaram a escrita no mundo. Haviam desenvolvido três alfabetos:
• O alfabeto hieróglifo que considera-se religioso; O alfabeto hierático, mais fácil, usado pelos nobres e pelos membros do sacerdócio; O alfabeto demótico era um tipo de escrita utilizado pela maioria da população. Na época da campanha de Napoleão Bonaparte no Egito, o arqueólogo francês Jean François Champollion levou para a França, em 1799, uma pedra da cidade de Roseta, que abrange escrita em três tipos de alfabeto: hieróglifos, grego e demótico. Em 1822, Champollion, relacionando o texto em língua grega clássica com o mesmo tema em hieróglifos, conseguiu a decodificação do alfabeto egípcio, colaborando para os estudos da civilização egípcia.
Os egípcios escreviam especialmente em uma planta denominada papiro, muito encontrada às margens do Nilo. Cortava-se o miolo do papiro, ligavam-se e prensavam-se as partes umas às outras, compondo rolos que até mesmo eram importados por povos vizinhos. Diversos livros escritos foram deixados pelos egípcios, a maior parte deles sobre assuntos relacionados à religião, como o conhecido Livro dos mortos.[5]
Música egípcia
Pelos documentos achados, como músicas fragmentadas e instrumentos, a arte musical começaria na Mesopotâmia e no Antigo Egito. Na verdade, em 1950 os arqueólogos haviam encontrado uma canção de origem assíria datada de 4000 a.C., inscrita numa tabuleta feita de argila.
Os egípcios utilizavam muito a música em quaisquer das ocasiões religiosas ou da sociedade, como casamentos, festas, canções de guerra, de vitória, ou para que fossem expressos sentimentos tristes e fúnebres. Entre os instrumentos musicais incluem a lira, cítara, oboé, címbalo, harpa e outros com caixa de ressonância. Era comum que as mulheres enriquecidas cantassem muito bem. Junto com a música, a dança e a coreografia foram desenvolvidas. Os mesopotâmicos e os egípcios conseguiram que a música fosse escrita por meio de sinais.
Influência da civilização egípcia sobre outras civilizações
Os egípcios influenciaram o progresso de uma grande variedade de povos vizinhos ou distantes. Diversos eruditos de demais povos da antiguidade procuravam seus saberes no Egipto, em que estagiavam. Criaram a geometria, que depois os gregos e demais povos começarão a seguir.
Os egípcios influenciaram quase toda a medicina. Na verdade, superaram todos os povos antigos nos saberes médicos.
No que diz respeito à religião, seus deuses e suas crenças se espalharam por toda a parte. O mundo foi impressionado pelas pirâmides e os egípcios acreditavam que a alma era imortal, considerando isso um avanço espiritual.
No que tange à escrita, foram pioneiros na arte de escrever, e seus caracteres foram para a Fenícia, onde simplificaram-se, tendo como resultado o alfabeto que possuímos nos dias atuais. Grande colaboração às civilizações antigas foi o papiro fornecido pelo Egito ao mundo antigo inteiro para que fossem escritos seus livros, formadas suas bibliotecas e fornecido material para que seus sábios estudassem.
Civilização Mesopotâmica
Ver artigo principal: Mesopotâmia
Mapa geral da Mesopotâmia
A Mesopotâmia, uma enriquecida região da Ásia Menor, situa-se na fertilidade das planícies drenadas pelos rios Tigre e Eufrates, que despejam sua águas no Golfo Pérsico. A Mesopotâmia equivale em boa parte ao território do Iraque dos dias de hoje.
O termo Mesopotâmia é etimologicamente oriundo do grego clássico: mesos = meio e potamos = rio e tem como significado "terra que situa-se entre rios", ou seja, nesse caso, uma região que compreende a bacia hidrográfica dos rios Tigre e Eufrates. Mas, como visto no mapa, a Mesopotâmia era muito extensa além desses rios.
Venerador mesopotâmico de 2750-2600 a.C.
Foram diversos os povos os quais, através de lutas, tomaram posse sucessiva dessa fértil região do Oriente Médio (Ásia Menor). Dentre eles, podem ser mencionados os sumérios, os elamitas, os hititas, os acádios, os amoritas, os cassitas, os assírios, os babilônios, os caldeus, entre outros.
É desconhecida a origem dos sumérios, mas é sabido que, por volta de 3000 a.C., eles foram estabelecidos na parte meridional da Mesopotâmia, próximo ao Oriente Médio.[6]
Política mesopotâmica
Diversas comunidades as quais, aos poucos, foram-se tornando cidades-estados, foram criadas pelos sumérios. Assim, apareceram as cidades de Ur, Uruk, Lagash, Nippur. A principal delas foi Ur.
A região de ocupação suméria não tinha um poder central pelo qual lhe fosse dada unidade política. Toda a cidade era que nem um país, com governo próprio. Um civil (patesi) e um sacerdote governavam uma cidade-estado. Essas cidades lutavam constantemente e foi o rei Sargão I quem conseguiu unificar tudo isso, criando o reino da Suméria, extenso entre a Mesopotâmia e o Mar Mediterrâneo.
Depois que Sargão I morreu, o reino decaiu e foi invadido por outros povos.
Babilônios
Uma inscrição do Código de Hamurabi.
Liderados por Hamurábi, tomaram posse da Suméria e criaram o grande Império Babilônico, cerca de 1700 a.C.. O primeiro código de leis de que se tem notícia foi elaborado por Hamurábi. O conteúdo das leis estabelece os direitos e deveres do povo e das autoridades. Mas, dependendo da classe social, as pessoas não eram semelhantes diante da lei no Império Babilônico. Exemplificando, não consideravam-se os escravos como gente, mas sim como objeto, uma mera propriedade qualquer. Quer dizer, a escravidão era permitida pelas civilizações da antiguidade e aproveitavam-se os prisioneiros de guerra, que não queriam morrer, como escravizados para trabalhos forçados. É proveniente de Hamurábi a lei do talião: “Olho por olho, dente por dente”. Outra lei determinava que, caso um homem penetrasse em um pomar e roubasse, devia ter pago ao proprietário do pomar uma determinada quantidade em prata.
O Império Babilônico decaiu e foi dominado pelos assírios, povo guerreiro muito organizado militarmente e o primeiro que utilizou os carros de guerra. Os assírios, caracterizados pela crueldade e pela violência, dominaram diversos povos e conquistaram a região por 500 anos.
Depois, em 612 a.C., o Império Babilônico foi reestruturado e veio ao apogeu com Nabucodonosor II, o qual melhorou a cidade, ergueu os conhecidos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo, e ordenou que fosse erguido um imenso zigurate, chamada de Torre de Babel pela Bíblia. Na verdade, em 1899, quando foi escavado, descobriu-se um zigurate muito grande o qual se achou que fosse a Torre de Babel. Possuía 90 metros de base e outro tanto de altura, com o topo revestido de ouro e azulejos pintados de azul.
Escrita cuneiforme
Escrita cuneiforme com gravação num numa escultura feita durante o século XXII a.C. (Museu do Louvre, Paris). A linguagem escrita resulta do fato de que o homem necessita da garantia de se comunicar e desenvolver a técnica.
Os textos eram escritos pelos sumérios e babilônios em tabletes de barro. Foram os inventores de um tipo de escrita em formato de cunha, que por esse motivo, recebeu o nome de escrita cuneiforme. Esses tabletes feitos de barro pesavam muito e não eram de fácil manuseio, mas possuíam a vantagem de duração de séculos ou milênios com escrita inteligível. Pesquisadores dos dias atuais acharam muitos deles e assim puderam descobrir uma grande quantidade de coisas da primeira civilização da história da humanidade. Na cidade de Nínive, o rei Assurbanipal fundou uma biblioteca, com 22 mil tabletes de argila (barro) com escritos em uma grande variedade de assuntos. Dentre demais assuntos, nos é mostrado pelos tabletes como eram o comércio e os negócios daquele tempo. Por exemplo, uma relação de medicamentos receitados aos pacientes é feita pelo médico. Há 3 000 anos, os deveres de um menino, na escola, são relatados por um dos tabletes de maior interesse: o menino precisava ir mais rápido para evitar que chegasse atrasado na escola, senão a criança apanharia do professor. O professor, utilizava, também, a vara ou palmatória para castigar os alunos que dialogassem, que deixassem a escola sem autorização ou estudassem sem caprichar como deviam.
Religião mesopotâmica
Tanto os sumérios como os babilônios eram politeístas, ou seja, criam numa grande variedade de deuses. Toda a cidade tinha o seu deus protetor. A Babilônia, por exemplo, estava sendo protegida por Marduque. Criam também nas forças dos astros e da natureza e veneravam o céu (Anu), a Terra (Enlil), a Lua (Sin), o raio e a tempestade (Hadad), o fogo (Gibil), etc..
Cultuava-se a religião nos templos, denominados zigurates, construções com degraus em formato de pirâmide. Os mesopotâmios criam que os astros influenciavam na vida do homem, originando assim a astrologia. Os adivinhos e sacerdotes que estudavam os astros eram muito prestigiados. Os povos da Mesopotâmia contribuíram muito para o conhecimento dos astros, e através desse conhecimento conseguiam mesmo fazer a previsão das enchentes dos rios Tigre e Eufrates.
Contribuições dos sumérios e babilônios
Deusa Ishtar, estatueta representativa do século IV a.C.
Foi muito importante a herança deixada pelos sumérios e pelos babilônios aos povos futuros. Dentre demais colaborações, podem ser apontadas:
• Haviam organizado política e socialmente as cidades-estados;
• Haviam criado um código de direitos e deveres;
• Haviam organizado a produção de alimentos: já naquele tempo, utilizavam o arado e máquinas de irrigação, por exemplo;
• Haviam construído lindos templos e grandiosos palácios;
• Os sumérios haviam inventado a escrita, que possibilitou a fixação do conhecimento da época;
• Haviam Inventado a roda e os carros puxados por cavalos;
• Haviam criado a astronomia (pesquisa dos astros);
• Astrologia, ou seja, a ciência que pesquisa os astros que influem sobre o futuro das pessoas.
Os povos antigos não criam que a alma era imortal, eram religiosamente pessimistas e viviam sem preocupações com a morte ou com o que as pessoas viam com seus próprios depois que morriam. Buscavam a sua proteção contrária às forças malignas utilizando amuletos e fazendo toda sorte de magia.
Uma das divindades mais adoradas era a deusa Ishtar, personificação do planeta Vênus. Protegia o amor e a guerra.
Civilização Hebraica
Ver artigo principal: História de Israel e Antiga civilização hebraica
Abraão e os três Anjos as portas do purgatório segundo descrição de Dante Alighieri em 1250. Gravura de Gustave Doré (1832-1883).
As origens mais antigas dos hebreus (ou israelitas) ainda não se conhecem. A Bíblia sempre é a fonte mais importante para estudar esse povo. As origens se iniciaram com Abraão, líder de uma tribo de pastores seminômades que, recebendo os conselhos de Deus, partiu da cidade de Ur na Mesopotâmia, perto das margens do rio Eufrates, foi para Haran e depois se fixou na terra de Canaã, no litoral leste do mar Mediterrâneo (hoje Israel). O caráter dessa migração era religioso e teve grande duração de tempo até a chegada de Abraão à terra que Deus prometeu.
Abraão, em contrapartida aos demais homens da época, cria em um único Deus, que criou o mundo, que não se podia ver e que lhe ordenou que partisse para Canaã. Premiado por obedecer isso e por crer, uma promessa de Deus foi recebida por ele: sua família originaria um povo que se destinaria a ter a terra de Canaã, na qual, de acordo com a Bíblia, brotava leite e mel. Renovou-se essa promessa a Isaac, do qual Abraão era pai e mais tarde a Jacó (do qual Abraão era avô), este recebendo dum anjo a denominação de Israel, cujo significado é “o forte de Deus”. No entanto, Canaã foi definitivamente conquistada, no século XIII a.C., durante a saída de Moisés do Egito e a condução de todos os hebreus à Terra Prometida, em 1250 a.C..
Os patriarcas
São chamados de patriarcas os três primeiros líderes dos israelitas: Abraão, Isaac e Jacó. O primeiro passava a sua vida em Ur, na Mesopotâmia. Abraão é ordenado por Deus que partisse para Canaã e lhe é prometido por ele que sua família terá um excelente futuro. Abraão viaja e é estabelecido na terra de Canaã com seus familiares. Depois que morreu, é sucedido por Isaac, do qual Abraão é pai. Depois, é seguido por Jacó, do qual Isaac é pai. Jacó é pai de doze filhos, que vão originar as doze tribos de Israel. José, o mais jovem deles, é o preferido dos pais. Ele é invejado pelos irmãos de tal maneira que é vendido como escravo a comerciantes egípcios, sejam eles nascidos no país, sejam eles imigrantes. No Egito, José trabalhará na corte do Faraó. Depois de uma grande quantidade de aventuras ele é nomeado primeiro-ministro. Naquela época, muitos israelitas ficam sem nada para comer e José conseguiu estabelecer sua família no Egito.
Moisés
Moisés com as Tábuas da Lei, por Rembrandt.
A vida dos hebreus no Egito foi pacífica por uma grande quantidade de gerações. No entanto, um faraó ficou inquieto porque a população cresceu e seu país ficou poderoso. Decide transformá-los em escravos e ordena a matança de todos os meninos nascidos a pouco tempo. Ora, naquele tempo, surge numa família de hebreus, o menino Moisés. Para ser salvo, é acomodado por sua mãe em uma pequena cesta feita de papiro e é escondido dentre os caniços do rio Nilo. A filha do faraó recolhe o bebê e o educa na corte. Chegando na idade adulta, Moisés se revolta porque seu povo é miserável e se refugia no deserto do Sinai. Ali, Deus é revelado a ele e lhe promete duas coisas: tornará livres os israelitas da escravidão e ser-lhe-á dado o país de Canaã. Desde então, a missão extraordinária de Moisés é de que o povo israelita será guiado até a Terra Prometida e será por ele transmitida aos homens a mensagem de Deus incluída nos dez mandamentos.
Moisés retornou, então, para o Egito, para juntamente do faraó e lhe pediu que fosse permitida a partida dos hebreus à sua terra, porque Deus ordenou. Sabendo que o faraó recusou, o Egito é castigado por Deus com dez terríveis pragas, contadas na Bíblia. Enfim, o faraó renuncia e os israelitas são libertados: é o Êxodo, ou seja, o momento histórico em que os hebreus saíram do Egito.
Os hebreus foram conduzidos por Moisés por meio do deserto do Sinai. Outra vez, Deus é revelado a ele, ser-lhe-ão dadas as Tábuas da Lei, com os dez mandamentos e uma aliança, um pacto é feito por Moisés com os israelitas. Estes são protegidos por ele até entrarem na terra de Canaã, no entanto, será exigido em troca que seu povo obedeça absolutamente a suas leis. Sem dúvida, são ditas por Deus a Moisés as leis de regência à vida do povo de Israel. As 10 primeiras são de importância particular: são os Dez Mandamentos da Lei de Deus.
Conquista de Canaã
Depois da saída do povo de Israel do Egito, o mar Vermelho foi atravessado pelos israelitas que erraram 40 anos pelo deserto, enfim, chegando às fronteiras da Terra Prometida (atualmente Estado de Israel). Moisés falece, Josué sucede-lhe, declara uma guerra santa contra os cananeus e ganha. O país dos cananeus é transformado então no país de Israel. Deus cumpriu o que prometeu.
Juízes
Uma vez que se estabeleceram na terra de Canaã, era preciso uma autoridade para chefiar os hebreus nas batalhas contra os inimigos e orientar as atividades do povo. Foram os juízes, e dentre eles mereceram destaque Josué, Sansão, Gideão e Samuel. Depois dos juízes, o reino de Israel foi fundado, sendo que o rei passou a comandar o país.
Monarcas
David representado por Michelangelo.
Davi e Salomão foram os reis mais vitoriosos da história de Israel. Davi terminou de conquistar a terra de Canaã e criou o reino de Israel. Mandou embora os filisteus e elegeu Jerusalém como capital. Davi foi um rei autor de poesias e seus vários salmos bíblicos foram escritos.
Na época do reinado de Salomão, Israel se desenvolveu muito. Ordenou a construção de palácios, fortificações e o Templo de Jerusalém. No interior do templo, se localizava a Arca da Aliança, contendo as Tábuas da Lei, nas quais estavam escritos os Dez Mandamentos, que Deus ditou para Moisés no Monte Sinai, durante a vinda do povo hebreu do Egito à Canaã.
Importou-se a maior parte do material utilizado nas construções de Tiro, na Fenícia. Exageraram-se muito as importações de madeira (especialmente o cedro-do-Líbano), ouro, prata e bronze que o país tornou-se empobrecido. O dinheiro recebido era muito pouco para que as dívidas fossem pagas. Para que os gastos e o luxo da corte fossem sustentados, os impostos foram aumentados por Salomão que tornou obrigatório o trabalho da população empobrecida em obras públicas. Além do mais, a cada três meses 30 000 hebreus foram revezados no trabalho das minas e das florestas da Fenícia para extrair madeira, como forma de pagar a dívida externa de Israel com a Fenícia.
A administração de Salomão foi motivo de descontentamento do povo, porém, ele foi considerado historicamente como um rei que construiu muito e, especialmente, como um rei de muito conhecimento.
Invasões estrangeiras
Os demais povos se apoderaram de Israel por uma grande variedade de vezes. Após a divisão de Israel em dois Estados adversários — Israel na parte setentrional e Judá na parte meridional, os assírios e babilônios aprisionaram os hebreus. Depois, dentre os demais povos dominadores, os persas e romanos se apoderaram de Israel. Por volta do ano 70 a.C., a cidade de Jerusalém foi destruída pelo imperador romano Tito. Os judeus, desde então, foram espalhados pelo mundo (foi a denominada Diáspora) e somente foi conseguida a reunião no território de hoje, em 1948, quando fundou-se o Estado de Israel.
Religião judaica
Demais povos conquistaram os israelitas, bem enfraquecidos sob a ótica militar, e até levaram como escravos à Babilônia (o cativeiro da Babilônia). Mas os hebreus superaram numerosas dificuldades por meio dos séculos e, uma vez que se uniram ao redor de seus ensinamentos religiosos, ainda hoje são sempre um povo.
Uma função bem essencial na parte religiosa e moralista foi desempenhada pelos judeus, que influenciaram muito o ocidente inteiro, a partir da Europa às Américas.
Eram praticantes do monoteísmo e acreditavam em Javé, Deus que criou tudo, universal, que não pode ser visto, espírito todo-poderoso, o qual não se podia representar através de estátuas ou imagens. Os hebreus tinham que adorá-lo "em espírito e verdade". Os sacerdotes também denominavam-se de levitas, por serem pertencentes à tribo de Levi, uma das doze tribos israelitas.
Nos 1000 anos anteriores à época em que Jesus Cristo nasceu, o povo hebreu escreveu sua história, suas leis e suas crenças. Esses relatos, em seu total, acham-se na parte inicial da Bíblia, denominada de Antigo Testamento, o qual é a parte que o povo hebreu segue. A Bíblia é um livro religioso do judaísmo como também do cristianismo.
O povo que destruiu o monumental Templo de Jerusalém foram os romanos, no ano 70. Atualmente a parte restante somente era de um muro que servia de cercania do templo. Nesse muro, os hebreus ainda atualmente vão fazer a lamentação do templo destruído e o seu povo que se espalhou pelo mundo. Esse muro chama-se de Muro das Lamentações.
Quanto às festas e dias santificados, os judeus consagram o sábado à prática da religião. Proíbe-se qualquer trabalho que pode ser realizado apenas em seis dias úteis. Os judeus reservam o sábado, propriamente dito, para se encontrar com os familiares, para que orem e estudem o Antigo Testamento (faziam-se também cultos religiosos na sinagoga).
Entre outras coisas eu quero falar simplesmente de uma noção na vida que talvez possamos compreender suas particularidades que nos envolvera com todas as atmosferas que na lei se aplica varias questões que suponhamos dizer que o mundo possa ter vindo de um conjunto vibracional de certas ideias que se extingue sobre varias maneiras e formações que nos bota e nos deslumbra sob uma grande questão de apreciar o tempo e suas modalidades que supostamente possamos estar vivendo aqui hoje uma grande variedade constitucional de certos hábitos e conceitos fundamentais que se formalizaram dês do começo do mundo ate os dias de hoje em que virmos o ser humano passar e se comporta sobre diversas maneiras que possamos aqui agora entender por onde tudo possa ter começado e quero falar aqui sobre varias religiões que no meu vê se tem tomado varia questões para o amadurecimento do ser humano na vida quanto a varias distorções que nos impede de sobrevivermos e conquistarmos melhor a vida do ser humano e quero agradecer por este trabalho formidável que fiz para todos terem uma ideia do tempo e conquistar a vida simplesmente melhor.
Eu quero agradecer a todos por esse meu grande introito que mostro aqui para todos verem toda historia da vida e do mundo que nos completa com uma grande variedade bem narrada e explicada sobre a vida e muito obrigado a todos e quero dizer que este trabalho eu fiz para a academia Edu para grandes pesquisadores de historia em que podemos mostra toda relatividade do homem com a historia e como tudo começou e aqui deixo meus agradecimentos como escritor e historiador e muito obrigado a todos!
Por: Roberto Barros