O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —XI—
O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —XI—
Os espíritos foram criados, suponho, a partir do conhecimento de seres paratecnológicos habitantes de sistemas planetários em multiversos com milhões de anos mais antigos do que a criação da Via Láctea. A hipótese científica atualmente mais aceita indica que ela, Via Láctea, surgiu logo após o Big Bang, de uma nuvem de poeira cósmica, hidrogênio e hélio, principalmente. Essa nuvem se subdividiu em várias outras que deram origem às galáxias. Essa formação originou-se há 13,8 bilhões de anos. Aproximadamente.
Se alguém genial, um artista cientista, depois de criar, pudesse pilotar uma nave que desenvolvesse a impulsão e mantivesse a potência de 300 mil km p/seg. Essa velocidade da luz demoraria 100 mil anos para percorrer de ponta a ponta a Via Láctea. Imagine você a existência de culturas e civilizações muito mais antigas do que a data de surgimento da Via Láctea. O domínio de tecnologias dessas linhagens de seres não teria como comunicar-se com culturas e civilizações que surgiram de planetas em sistemas solares de 5ª Grandeza, semelhante ao nosso sol.
A criatividade e a inventividade dessas civilizações surgidas em outro multiverso, com suas possíveis Via Lácteas singulares, não poderiam jamais se aproximar de seres excessivamente primitivos, tais como os encontrados na Terra, senão com a finalidade de escravizá-los e usar a mão de obra de mais de sete bilhões de hominídeos primatas sapiens, para transformá-los em trabalhadores construtores de naves de exploração planetária, nesta e em outras Vias Lácteas.
Os espíritos que nos habitam, habitam nossos corpos, foram criados possivelmente, por uma tecnologia de seres de luz, que não mais necessitam de estrutura e compleição física. É possível que nos tenham criado a partir da interação de cromossomos e óvulos, para que fôssemos desenvolvendo, através de séculos e milênios, um desenvolvimento civilizatório que, uma vez chegado ao limite fronteiriço no qual estamos agora, sejamos, em breve, substituídos por híbridos de máquinas e seres orgânicos.
Todas as pessoas que usam minimamente o cérebro para algo mais do que seja separar as orelhas, já perceberam que fazemos parte de uma cultura e civilização com procedimentos e adventos senis. As crianças já nascem velhinhas, com uma aparência de bebês e criancinhas que se tornam jovens. De jovens que se tornam adultos que estão a caminho da terceira ou quarta idades: os idosos. Para que servem esses seres, senão para morrer??? Seus espíritos, após o período de funcionalidade de seus corpos, quem sabe ao certo, terão opções de seguirem viagem através de corpos neste cemitério de seres destinados aos sete palmos de chão.
É possível que dentro das possibilidades criadas por aqueles seres de luz, produtos de uma tecnologia inimaginável para o atual estágio de nossa mais desenvolvida ciência, uma quantidade razoável desses espíritos mergulhe em outras dimensões, viagem até buracos negros e os ultrapassem ou neles fiquem prisioneiros, ou simplesmente migrem para outros planetas, em outros sistemas solares que têm por finalidade fazer nascer, crescer e morrer seus habitantes...
Nossa localização indica que estamos, segundo a astronomia, entre o centro e a borda do disco galáctico, na região do Braço de Órion, uma estrutura menor entre dois braços principais. Nossa estrela, Sol, não é mais do que um reduzido fenômeno luminoso dentre outros: uma estrela entre bilhões e bilhões de outras celebridades celestes existentes.
Qualquer escritor dedicado a observá-la poderia escrever centenas de parágrafos, e desenvolver milhares de infindáveis narrativas. Como se fosse um prisioneiro observa dor da imensidão impressionante da “Milky Way”. Via Láctea: uma Sheherazade, prisioneira de suas estrelas, com narrações infinitas de contos às Mil E Uma Noites, sabendo que (1) “Tudo Nela Brilha E Queima” e enche os (2) “Olhos D´Água”, ao criar na literatura (3) “Lugar Da Fala” ou uma (4) “Verdadeira História Do Alfabeto”, quando não um livro chamado (5) “Contos de Mentira”: os Espíritos Habitam As Vias De Leite Abertas Da América Latina.
(P. S: nesse último parágrafo, os livros cita\dos são de autoria das escritoras Ryane Leão, Conceição Evaristo, Djamila Ribeiro, Noemi Jaffe e Luisa Geisler: respectivamente).