Voto de cabresto
Manipulação eleitoral
Na condição de chefe da delegação brasileira que participou da Segunda Conferência de Paz, realizada na cidade holandesa de Haia, em 1907, o jurista baiano, Rui Barbosa, se tornou a sensação do evento, devido a seus discursos proferidos nos idiomas francês e inglês, ao falar em nome das nações latino-americanas.
Em 1909, com o rompimento da política café-com-leite, que garantia a eleição de paulistas e mineiros para comandar a nação, o presidenciável marechal alagoano, Hermes da Fonseca, recebeu o apoio do Partido Republicano Mineiro, para representar os produtores de leite, enquanto o presidenciável baiano Rui Barbosa, lançado pelo Partido Republicano da Bahia, contou com o apoio de paulistas, produtores de café.
Por haver participado do evento de Haia, realizado dois anos antes, Rui Barbosa ganhou enorme apoio popular, ao percorrer vários Estados discursando e mobilizando as massas, fato que quebrou a rotina dos processos eleitorais de outrora.
Era costume, nesse período de nossa História, as sucessões presidenciais serem resolvidas por meio de conchavos arquitetados pelas elites dominantes de um Sistema Eleitoral mafioso. Mas, a Campanha Civilista do presidenciável baiano gerou, no seio da sociedade, uma enorme e “intensa discussão política” nos grandes centros urbanos da nação verde-amarela. Em seus eloquentes discursos, o presidenciável baiano batia sempre na bigorna de Voto Secreto para as eleições que se avizinhavam, porquanto sabia que, caso assim não fosse, jamais poderia ser eleito presidente da República Federativa do Brasil.
O presidenciável baiano quebrou um paradigma, até então vigente, ao desafiar “a máquina eleitoral do governo ao prometer a instalação do voto secreto”. Nessa época, o cidadão votava “a descoberto”, ao preencher a Cédula Eleitoral ante o olhar do Presidente da Mesa Eleitoral, ali colocado a serviço do grupo dominante para controlar e vigiar o voto de cada cidadão. Devido a essa vigilância e fiscalização, todo eleitor desobediente era penalizado por “coronéis” que controlavam o Voto de Cabresto e o Voto a Bico de Pena.
Hoje, cerca de 112 anos depois, o presidente Jair Messias Bolsonaro sabe que, caso o Projeto de Lei referente a Voto Auditável, nas Urnas Eletrônicas, não seja aprovado pelo Congresso Nacional, ainda este ano de 2021, dificilmente será reeleito para o cargo na eleição presidencial de 2022. Então, Jair Messias Bolsonaro é o Rui Barbosa que luta contra uma suposta manipulação do Voto Não Auditável.
Nos pleitos eleitorais, anteriores a 1909, o eleitor urbano que não depositasse seu voto no candidato determinado por seu patrão, era demitido do emprego. Na área rural, o eleitor era obrigado a votar no candidato do “coronel”, no chamado “Voto de Cabresto”. E se não o fizesse, além de perder o emprego era expulso de suas terras.
Nessa “primeira campanha eleitoral de verdade”, as velhas raposas que manipulavam o Voto de Cabresto e o Voto a Bico de Pena derrotaram o candidato que fanatizou as massas com sua Campanha Civilista de marca. No Voto a Bico de Pena, o eleitor não precisava comparecer a sua Zona Eleitoral, porque o presidente da Mesa Eleitoral ficava encarregado de assinar a Lista de Presença, como depositar a Cédula Eleitoral na urna, no “voto que deveria ser seu”.
Esse era o modelo eleitoral do Brasil de outrora, e o de nossos dias segue o mesmo rastro, daí ser necessário que o Voto Auditável seja aprovado, para que o eleitor tenha a comprovação de que seu voto será creditado a favor de seu candidato.
Como nos dias de Rui Barbosa não havia fiscalização eleitoral, era comum o candidato da elite dominante receber voto de defunto e de eleitores que não compareciam a sua Zona Eleitoral, pois, cada “coronel” controlava seu reduto eleitoral. Mulher, analfabeto, soldado e marinheiro não exercia o direito de voto. E o eleitor que votasse a favor de candidato opositor ao “coronel” levava chumbo grosso no costado, e empregado público ou privado perdia o emprego.
E o povo brasileiro amante da Lei e da Ordem precisa saber que nada ocorre por acaso, e não é por acaso que o vírus chinês foi borrifado no ar e nas águas; que o vídeo de uma reunião do presidente Bolsonaro com seu corpo de ministros foi tornada pública por ordem de certo ministro togado; que o vírus chinês serviu de pano de fundo para determinada autoridade mandar soltar mais de 40 mil bandidos perigosos; que ministro togado mandou soltar os prisioneiros Luiz Inácio Lula da Silva e José Dirceu; que togado tornou elegível o presidiário Lula da Silva; que togados tomaram a autoridade do presidente da República Federativa do Brasil ao delegarem a governadores e prefeitos o controle do Coronavírus; e que certo togado proibiu agentes policiais, durante a pandemia chinesa, de ter acesso a favelas do Rio de Janeiro, núcleos de violência controlados pelo narcotráfico.
Conclusão dos fatos
Os equipamentos para alimentar a Estação Haarp chinesa instalada na Argentina, a pretensa invasão chinesa ao território brasileiro, os navios iranianos transportando terroristas e armamento bélico com destino à Venezuela, como toda uma oposição de autoridades nacionais ao voto auditável, têm como objetivo derrubar o presidente Bolsonaro, para, uma vez removido do poder, a China se estabeleça em toda a América Latina, com um governo ditatorial.
Na quarta-feira, dia 7 de julho de 2021, o presidente Jair Messias Bolsonaro afirmou ter consigo provas de que houve fraudes nas eleições do segundo torno de 2014, na qual o presidenciável Aécio Neves derrotou a candidata Dilma Rousseff, mas que TSE deu ganho de causa à candidata do PT. O presidente declarou “que apresentará provas de que houve fraudes nas eleições de 2014 e 2018”, como desafiou o presidente do TSE a provar que urna eletrônica, sem voto auditável, é plenamente segura.
E se realmente as urnas tenham sido fraudadas, os responsáveis serão responsabilizados pelos crimes que cometeram, e deverão enfrentar um tribunal militar.
Hillary Clinton enfrentou um tribunal militar e foi enforcada, em abril 2021; John Podesta enfrentou um tribunal militar e foi fuzilado, em maio, passado; e Bill Clinton enfrentou um tribunal militar e recebeu prisão perpétua, na primeira semana de junho, passado.
E a exemplo da Revolução Cubana, a pretensa invasão chinesa deverá seguir o mesmo traçado dos cubanos, com uma liderança na área rural, e outra na área urbana. Supostamente, os mais de 100 mil criminosos, postos em liberdade por autoridades judicias brasileiras, em 2021, deverão ser usados para espalhar ações de terror e infernizar a população ordeira. Enfim, tudo o que está acontecendo para derrubar o presidente Bolsonaro, tem como pano de fundo a realização de eleições sem voto auditável. Posteriormente, as Forças Armadas foram autorizadas, pelo Executivo, para cuidar das urnas eletrônicas, e nenhuma possibilidade de manipulação dos votos ocorrerá, pois, é uma questão de soberania nacional. Então, no Brasil não ocorrerá o que se passou nas eleições estadunidenses.
O Eterno revelou a seu povo que deu um grande livramento ao povo brasileiro, e que a nação, que costuma se alimentar com carne de cachorro, sofrerá severas consequências, devido a seus atos; e essa informação antecipada vem para cumprimento do que diz o texto sagrado contido no livro de Amós 3.7: “Certamente que o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”
E caso seja confirmada a pretensa invasão chinesa, autoridades nacionais, suspeitas de apoio, ante um tribunal militar, terão que responder às consequências de suas desobediências de traição à pátria.
Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
18 de junho de 2021