MÃOS VAZIAS

Não estar de mãos vazias é estar cercada de amor e confiança; perspectivas e oportunidades; promessas cumpridas para assumir os desafios diários. Em Sophia de M. B. Andresen, “Apesar das ruínas e da morte, / onde sempre acabou cada ilusão, / A força dos meus sonhos é tão forte, / Que de tudo renasce a exaltação / E nunca as minhas mãos ficam vazias”.

Sinto atração pelo viver, onde encontro os resultados da minha dedicação. Contrariando o dito popular, planto ventos para não colher tempestades. Nas conquistas, a reflexão deixa claro que nunca estou com as mãos vazias.

Momento em que faço o balanço que me permite viver longe dos males do individualismo. Com independência, mantenho os sentidos para que a motivação leve a posicionar a realidade ao meu alcance, onde a técnica e a sensibilidade transformem e renovem o meu viver no visualizar a cena iluminada, porque tenho a liberdade em minhas mãos. Nas palavras de Sophia Andresen, “Perfeito é não quebrar / A imaginária linha // Exacta é a recusa...”.