A figueira brotou
Introdução dos fatos
Dominação mundial
01. Embalado no sonho de estabelecer domínio mundial único, a Alemanha nazista invadiu a Polônia, em 01.09.1939, e avançou sobre os demais países da Europa; invadiu a África, em 10.06.1940, e foi expulsa em 16.05.1943; invadiu a antiga União Soviética, em 22.06.1941, foi expulsa no final de 1944, e em 01.1945 os soviéticos avançaram sobre Berlim. Sofrendo muito com os nazistas, o ditador soviético buscou os Aliados, para que estes procedessem a invasão da Europa, fato que lhe daria um alívio muito almejado. E isso foi importante.
02. Pouco antes da metade de maio de 1943, o Afrika Korps, do feldmarechal alemão Rommel, foi derrotado, devido o Alto Comando nazista não mais reunir recursos e apoio logístico necessário a suas tropas.
03. Em meio a uma ambição descontrolada, o ditador Adolfo Hitler, maçom do Rito Paladium, expandiu seus exércitos em várias direções, apesar de não dispor de soldados para recompor as baixas, de não fornecer apoio logístico, abastecimento e manutenção suficiente para atender a todos seus comandantes na Europa, na África e na Ásia.
04. No início da extensa expansão nazista, tudo ocorreu muito bem, todavia, com o decorrer dos anos e da destruição de suas fábricas, pela força aérea Aliada, o nazista ambicioso não mais reunia condições de atender à demanda que suas tropas requeriam, “e a maré começou a balançar”.
05. Para ajudar os soviéticos na luta com tropas invasoras de Hitler, na reunião que ocorreu no verão de 1943, em Casablanca, uma cidade do Marrocos, a cúpula Aliada tomou a decisão de montar a Operação Overlord para desembarcar suas tropas na França, de onde posteriormente marchariam para tomar a cidade Berlim, e assim dar cabo ao reinado do maçom nazista que havia feito um pacto com o Diabo, por meio do Rito Paladium. Esse rito foi criado pelo maçom estadunidense Albert Pike e pelo italiano Giuseppe Mazzini.
06. Após o fracasso do Afrika Korps, no norte da África, o Fuhrer alemão Adolfo Hitler nomeou o feldmarechal Erwin Rommel, em 1º de novembro de 1943, para montar a Muralha do Atlântico, seu plano de defesa para as áreas costeiras ocupadas na Dinamarca, Holanda, Bélgica e França.
07. O feldmarechal Rommel, que não era nazista, entendia que os Aliados deveriam desembarcar suas tropas na região da Normandia, devido suas praias serem semelhantes às de Salerno, onde os Aliados haviam desembarcado na Itália, no ano anterior. Entretanto, seu colega nazista, o feldmarechal Rundstedt, entendia que o desembarque Aliado deveria ocorrer no Passo de Calais.
08. Então, para impedir um desembarque aeroterrestre, Rommel era de parecer que as defesas costeiras da Europa, ocupada por tropas nazistas, deveriam ser muito poderosas, o suficiente, para que o invasor, sequer, pudesse estabelecer uma cabeça de ponte, e, caso fosse possível, esmagar as tropas que, por acaso, pudessem chegar às praias da região.
09. Para isso, Rommel planejou usar as divisões do exército, sob seu comando, para instalar 5 milhões de minas, 517 mil estacas pontiagudas, fincadas no fundo da lâmina de água e providas com minas, além de postes equipados com granadas interligadas por fios ao longo da faixa arenosa das praias da Normandia. Essas estacas pontiagudas deviam ficar submersas pelas marés altas. A faixa costeira francesa era constituída por uma faixa de 100 km de praias e rochas submersas.
10. Somente 17 mil minas foram fornecidas a Rommel para formar os campos minados entre os 300 metros de largura da faixa de areia das praias.
11. Segundo a visão estratégica de Rommel, para que a Alemanha tivesse sucesso no embate bélico, os Aliados deviam ser aniquilados antes de alcançar o campo de batalha, deviam ser detidos ainda dentro da lâmina de água, e todo seu armamento destruído nas primeiras 24 horas do desembarque, porque, segundo ele, esse tempo era decisivo. E a prática provou que, realmente, foi decisivo.
12. Em seu projeto havia um complicado sistema de obstáculos entre as marcas da preamar e da baixa-mar ao longo dos quilômetros de faixa de praias, tornando impossível a passagem até mesmo para barcas de fundo chato.
13. Seu detalhado e eficiente sistema de defesa consistia na instalação de 50 milhões de minas para compor a primeira linha de defesa marítima, emaranhados de arame farpado, obstáculos antitanque, cravação de milhares de estacas de madeira providas de minas explosivas, como campos minados em toda a faixa de areia das cinco praias normandas.
14. Além de não receber todo o material e apoio logístico, também não lhe foi fornecido mão de obra necessária para a execução de seu projeto de defesa.
Treinamento para o desembarque
01. Para aliviar a carga dos soviéticos, os exércitos dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e do Canadá se reuniram nas ilhas britânicas para treinar como melhor desembarcariam suas tropas na França ocupada por nazistas. Assim, em 1º de janeiro de 1944, o número de tropas americanas era de 750 mil soldados, sendo que, nos 5 meses seguintes, esse número chegou a 1,5 milhão, e o consumo mensal de suprimentos chegou a 750 mil toneladas, incluindo armas, munições, equipamentos, alimentos e transportes variados.
02. As tropas americanas montaram seus acampamentos no cinturão costeiro Oeste e Sudeste, britânicos e canadenses se estabeleceram no Sul, e centenas de propriedades particulares tiveram que ser confiscadas.
03. O treinamento intensivo se realizou em terra, mar e ar, lado a lado, como se fosse uma operação normal de guerra, onde brigadas desembarcavam nas praias da região em meio a fogo real de artilharia. Esse adestramento de tropas britânicas, canadenses e estadunidenses reuniu um número aproximado de 3 milhões de combatentes.
04. O general britânico Bernard Law Montgomery era o Comandante-Chefe das forças Aliadas, e o general estadunidense Dwight David Eisenhower o Comandante-Supremo das tropas.
05. A partir de 6 de abril, o Gabinete de Guerra Aliado cancelou todas as licenças militares e implantou uma censura rigorosa a todo tipo de correspondência e comunicação enviada às áreas ocupadas pelas tropas nas ilhas da Grã-Bretanha.
06. E no dia 26 desse mês, as tropas Aliadas entendiam que o desembarque era questão de dias, apesar de não saberem nada a respeito do Dia D e da Hora H, pelo fato de até esse momento não haver conclusão alguma a respeito de hora, maré, fases da Lua, como dia e noite propício a um projeto dessa envergadura.
07. Para coroar o treinamento das tropas, na região costeira foram construídos gigantescos ancoradouros artificiais, quebra-mares, pistas de rolamentos, caixões de concreto armado e portos pré-fabricados.
08. O feldmarechal Karl Rudolf Gerd von Rundstedt, Comandante-Chefe no Oeste, região do Passo de Calais, estava convencido de que os Aliados haviam planejado o desembarque de suas tropas nesse trecho do Canal da Mancha.
Desembarque na Normandia
01. De posse de dados coletados no dia 1º de maio, o Comandante Supremo, general estadunidense, Dwight David Eisenhower, e o almirante britânico, Bertram Home Ramsey, analisaram detalhadamente as condições climáticas essenciais para o desembarque na França.
02. Observando as redes de minas e a enorme quantidade de obstáculos inimigos que se estendiam da faixa da praia “até bem além da marca da baixa-mar”, o entendimento viável era que o desembarque ocorresse “durante uma preamar que viesse o mais breve possível depois de uma baixa-mar e à luz do dia, o mais próximo do amanhecer”.
03. Somente os dias 5, 6 e 7 de junho atendiam a esses requisitos. Caso nenhuma dessas datas fosse escolhida, somente havia o dia 19, e sem luar. Desses três dias, o Comandante Supremo escolheu a data para o Dia D e a Hora H, e somente ele tinha essa informação. Caso essa data fosse adiada, deixaria tensos os quase 3 milhões de militares aquartelados na Grã-Bretanha. A Operação Overlord contou com 5.000 navios de guerra e 4.000 barcaças de desembarque de tropas.
04. Para Rundstedt, um desembarque Aliado pelo Passo de Calais seria um trajeto mais curto entre a França e a Inglaterra, tornaria mais fácil a defesa marítima e aérea, como permitiria a rota mais curta para o Reno. O comando nazista esperava que o assalto inimigo deveria ocorrer durante uma preamar nos meados de maio, e como tal não aconteceu, uma nova tentativa somente poderia se processar em agosto, quando haveria uma melhora climática.
05. E devido a uma piora do tempo nos primeiros dias de junho, devido a fortes rajadas de ventos e de mares grandemente agitados no Canal da Mancha, eliminou-se qualquer possibilidade de uma invasão militar na costa francesa. Assim entendiam os comandantes alemães.
06. No dia 4, a Marinha Real Britânica (MRB) começou a demarcar os canais navegáveis para a passagem segura de navios de assalto e suas escoltas, enquanto flotilhas caça-minas passaram a varrer a área navegável.
07. Nesse dia, o general Eisenhower tomou a decisão de que o assalto ocorreria no dia 6, momento em que a frota naval começou a deixar os portos, estuários, abrigos e ancoradouros britânicos em direção à ilhota Wight, de onde partiria para desembarcar tropas nas praias da Normandia.
08. Na manhã do dia 5, amparado em relatórios meteorológicos que registravam um clima de inverno rigoroso, o general Rommel deixou a Normandia e seguiu, de carro, para sua residência em Ulm, na Alemanha. Iria comemorar o aniversário de sua frau (esposa), que ocorreria no dia 6.
09. Enquanto o general alemão comandante da região normanda seguia para sua casa, cerca de 5.000 navios, de formas e tamanhos os mais variados, deixaram seus ancoradouros nas costas britânicas.
10. Na noite desse dia houve uma melhora no tempo, e duas flotilhas caça-minas navegaram à costa normanda para marcar o flanco leste e recifes perigosos, enquanto ataques aéreos destruíram 74 estações de radar nazistas.
11. E para desorientar o inimigo, durante o dia e a noite, cerca de 105 aviões de combates da Real Força Aérea (RAF) britânica e 34 pequenos navios da MRB montaram uma barragem de balões para provocar ecos nos radares nazistas, e assim induzi-los a entender que uma enorme frota naval estaria se aproximando do Passo de Calais.
12. Antes da meia-noite desse dia 5, cerca de 20 mil homens e 1.700 veículos desembarcaram na praia “Utah” e montaram uma cabeça de ponte, enquanto, na praia “Omaha”, destroieres navegavam de um lado para outro, tal qual lobos vorazes sobre a presa.
13. Aos 20 minutos do dia 6, em meio a uma madrugada chuvosa, fria e de vento forte, os primeiros paraquedistas desceram em solo francês para acender os faróis que orientariam um salto seguro das tropas, enquanto cerca de 5 mil navios de guerra singravam as águas para acionarem seus canhões sobre o inimigo.
14. Após enganar as defesas inimigas, ocorreu uma aproximação silenciosa da frota aliada, que abriu um leque de 12 a 19 km, ao longo da costa francesa, para desembarcar as tropas nos quase 100 km da costa normanda, formada pelas praias “Omaha”, “Gold”, “Juno”, “Sword” e “Utah”. O início do assalto ocorreu com Rommel e Hitler na Alemanha, sendo que Hitler dormia sob efeito de soporíferos.
15. Ás 11 horas do dia 6 foram abertas 7 pistas de pouso na praia “Gold”, e os tanques se moviam rápido em direção a Paris. A Força Aérea Aliada realizou mais de 11 mil investidas nesse dia, sem ter uma única aeronave atingida pela Luftwaffe. Ao anoitecer do Dia D, a costa normanda havia sido tomada, de ponta a ponta, e assim se garantiu o desembarque de alguns milhões de tropas Aliadas.
16. No Dia D ocorreu o embarque inicial de 185 mil combatentes, 20 mil veículos de transporte e 4.200 mil navios e barcaças, sendo que, posteriormente, foi processada a manutenção de um fluxo constante de homens, equipamentos bélicos e provisões para as tropas.
Desembarque na praia “Omaha”
01. O desembarque na praia “Omaha” ocorreu às 6h30, e foram gastas 12 horas de combates para coroar a vitória aliada. Dos 29 tanques anfíbios de assalto que participaram do desembarque, nessa praia, que tinha uma faixa de areia de 300 metros de largura, cerca de 27 deles foram para o fundo do Canal da Mancha, devido às águas revoltas com ondas de até 2 metros de altura, e assim deixou a infantaria, postada na faixa de praia, sem cobertura alguma. Os 2 tanques que chegaram à praia estavam bastante danificados, e desembarcaram a poucos quilômetros da faixa de areia.
02. Foi analisando o desembarque Aliado nas praias de Salerno, na Itália, em 1943, que o feldmarechal Rommel notou ser sua curva gradual da linha do mar semelhante à da praia de “Omaha”. Então, observando esse detalhe, o oficial alemão entendeu perfeitamente que o desembarque inimigo na França iria ocorrer nas praias da Normandia.
03. As linhas de obstáculos defensivos alemães fincados nas praias eram perfis metálicos soldados e obedeciam ao formato de um triedro.
04. O desembarque nas 5 praias da França custou a vida de 17 mil combatentes, sendo 10 mil soldados Aliados, 4 mil alemães e 3 mil civis que constituíam a Resistência francesa.
05. A previsão do tempo, o enjoo e a fivela complicada dos paraquedas americanos foram fundamentais para que centenas de soldados, que desembarcaram na lâmina de água, morressem afogados. A fivela dos britânicos era bem prática, e a dos estadunidenses eram bem demoradas para serem destravadas, e essa foi a causa de muitas mortes.
06. Postados em bunkers de concreto armado instalados em posições elevadas das praias normandas, cerca de 1.200 alemães armados com 5 devastadoras metralhadoras AMG-42 mantiveram, por muitas horas, os soldados imobilizados na faixa de areia das praias. Essas metralhadoras eram duas vezes mais rápidas que as estadunidenses, disparando 1.500 balas por minuto e a uma velocidade de 900 m/seg.
07. O total de 35 mil soldados Aliados desembarcaram no Dia D, e milhões nos dias após a limpeza da zona costeira.
08. Para enganar e quebrar a unidade militar alemã, os Aliados induziram o Exército inimigo a posicionar uma parte de suas tropas no Passo de Calais e outra na Normandia, ao colocarem tanques e diversos equipamentos, confeccionados em material plástico, na região do Passo de Calais, e assim levaram os alemães a acreditarem que o desembarque seria nesse local. E foi devido a essa arte da enganação, que os alemães deixaram apenas 600 homens para defender a praia de “Omaha”.
09. Canhões postados detrás das colinas que envolviam as praias disparavam, e ao atingir um alvo, a bala se fragmentava em milhares de estilhaços mortíferos.
10. O desembarque na Normandia foi o maior assalto aeronaval até então conhecido. Caso o ditador Hitler houvesse posicionado todas suas tropas e armamento pesado na Normandia, o exército Aliado jamais teria desembarcado. Seria aniquilado, dentro da lâmina de água, nas primeiras 24 horas do Dia D, como o feldmarechal Rommel havia previsto. Mas, o chefão nazista não o apoiou. De maneira que houve uma intervenção divina, e esta levou o Führer a errar em sua estratégia de defesa. E graças ao Eterno por isso.
Interpretação dos fatos
A figueira voltaria a brotar
01. No ano de 1939, sentindo-se muito poderoso, o nazista Adolf Hitler planejou estabelecer um império único mundial, e começou invadindo e ocupando países da Europa. Em meio a esse espectro de terror, nações se uniram para formar uma frente militar contra o plano nazista de dominação. Então, as nações Aliadas se puseram a expulsar tropas nazistas na África e na Europa. E foi assim que se criou a Operação Overlord, que surgiu para libertar a França e, posteriormente, toda a Europa ocupada militarmente.
02. E quando estadunidenses, canadenses e britânicos se reuniram na Grã-Bretanha, para treinamento militar, até mesmo os nazistas entenderam que a invasão da Europa seria iminente. Sabiam que ocorreria logo, mas era desconhecido o ano, o mês e o dia do desembarque militar. E a exemplo do desembarque Aliado na Normandia, o desembarque divino, nas nuvens, também, virá para libertar seus servos da tirania do “faraó comunista” que irá comandar um governo único planetário. Pelos avisos que se processam em nossos dias, sabemos que o desembarque divino é iminente, porém, ninguém sabe o ano, nem o mês, e nem o dia.
03. A Segunda Vinda do Messias, evento que irá caracterizar o fim da última semana de anos do profeta Daniel (Daniel 9.27), foi anunciada pelo próprio Nazareno, quando de uma longa conversa sobre o Sermão Profético que ministrou a seu seleto grupo de discípulos, momento em que estavam sentados no Monte das Oliveiras, nas imediações do Templo de Jerusalém, poucos dias antes de sua crucificação.
04. Nessa ocasião, mostrou-lhes que o fim dessa Semana de Anos ocorreria uma geração de anos após a “Figueira” começar novamente a “brotar”. Essa mensagem profética se refere a seu retorno, ao ambiente terreno, para tomar posse do Planeta Terra, uma geração de anos após o Estado de Israel voltar novamente a formar uma nação (Mateus 24.1,3,32-41).
05. Após a Partilha da Palestina, fato histórico que ocorreu no dia 29 de novembro de 1947, com a votação da Resolução 242 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, ficou decidido, nessa ocasião, a criação do Estado de Israel e do Estado Palestino. Devido à votação favorável à criação desses dois Estados, a tensão tornou-se bem elevada, devido à recusa da população árabe e árabe-palestina pelo estabelecimento de um Estado Palestino e de um Estado Judeu em Canaã.
06. As nações árabes uniram-se e anunciaram que, se os sionistas ousassem proclamar o Estado Judeu, o mesmo seria invadido no mesmo dia. O período de tempo que transcorreu entre a Partilha da Palestina até o dia em que os judeus efetuaram a Declaração da Independência, foi de seis meses de uma enorme tensão na região .
07. Apesar de nações árabes ameaçarem uma invasão iminente, cerca de 1915 anos após a mensagem profética do Nazareno, a seu seleto grupo de discípulos, teve seu devido cumprimento. Obedecendo rigorosamente ao cronograma estabelecido pelas Nações Unidas, no dia 14 de maio de 1948, David Ben Gurion, aquele que viria ser seu primeiro-ministro, postado nas instalações do Museu de Artes, estabelecido na cidade litorânea de Tel-Aviv, fez a leitura da Declaração do Estado de Israel:
08. “A Terra de Israel foi o berço do povo judeu, onde se formou sua identidade nacional, espiritual e religiosa; onde o povo conquistou a independência e criou uma cultura de significação nacional e universal; onde o povo judeu escreveu e transmitiu a Bíblia para o mundo.
“Exilado na Terra de Israel, o povo judeu permaneceu fiel a ela em todos os países por onde se dispersou, não deixando nunca de orar e ter esperança no registro e na restauração de sua liberdade nacional.
“Impelidos por essa associação histórica, os judeus sempre procuraram, através dos séculos, voltar à terra de seus antepassados e reconquistar seu direito à nacionalidade. Recuperaram o deserto, ressuscitaram a língua, construíram cidades e aldeias e estabeleceram uma comunidade com vida cultural e econômica próprias. Procuraram a paz, mas se prepararam para se defender.
“Proclamamos, pois, o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina, que receberá o nome de Estado de Israel.
“O Estado de Israel será aberto à imigração de judeus oriundos de todos os países para onde se dispersaram; promoverá o desenvolvimento da terra, para benefício de todos os habitantes; será baseado nos princípios de liberdade, justiça e paz, conforme concebidos pelos profetas de Israel; pugnará pela plena igualdade social e política de todos os seus cidadãos, sem distinção de religião, raça ou sexo; garantirá liberdade de religião, consciência, instrução e cultura; defenderá os lugares sagrados a todas as religiões; e será fiel aos princípios da Ata das Nações Unidas. ”Consequentemente, nós, membros do Conselho Nacional, representando o Povo Judeu na Palestina e o Movimento Sionista Mundial, estamos reunidos em Solene Assembléia[sic], hoje, dia do término do Mandato Britânico na Palestina; e embora em decorrência do direito natural e histórico do Povo Judeu e da resolução da Assembléia[sic] Geral das Nações Unidas, por este meio proclamamos o estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina, que se chamará Estado de Israel.
“Colocando nossa confiança no Misericordioso, nós afixamos nossas assinaturas a esta proclamação nesta sessão do Conselho de Estado, no solo da Terra Natal, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de Shabbath, em 5 de Iyar de 5708 (14 de maio de 1948). Declaração da Independência do Estado de Israel
14/05/1948”.
09. Numa linguagem bíblica, uma geração corresponde ao período de 70/80 anos, conforme encontra-se registrado no livro de Salmos (Salmos 90.10). De acordo com a mensagem dessa linguagem de tempo, o Estado de Israel é o relógio divino que determina a vinda gloriosa do Messias, que virá para tomar posse do planeta esbulhado pelo Capeta.
10. O Eterno havia anunciado ao patriarca Abraão que sua linhagem iria se refugiar no Egito, e nessa nação africana deveria permanecer por 400 anos, quando então retornaria a Canaã, região atualmente conhecida como Palestina (Gênesis 15.13,16). Muitos séculos depois, citando essa passagem bíblica a membros do Sinédrio judaico, o cristão Estevão, em sua defesa, informou que o povo israelita passou 400 anos no Egito, até ser resgatado pelo legislador Moisés, filho de Anrão (Atos 7.6).
11. Contudo, o tempo real de permanência do povo israelita no Egito não foi de 400 anos, mas de 430 anos, ou seja, 30 anos além do tempo previsto pelo Eterno (Êxodo 12.40-41).
12. Para um segundo caso, quanto a uma data fixa de tempo especificado, encontramos com o profeta Daniel, que, divinamente informado, recebeu a mensagem angelical de que a vinda do Messias, ao antigo Estado de Israel, ocorreria até o ano 38 da Era Cristã. E conforme foi previsto por Daniel, o Messias se manifestou a seu povo no ano 30 da Era Cristã, ou seja, antes do tempo previsto, ao ser batizado nas águas do Rio Jordão, pelo processo de imersão, cerca de 8 anos antes do final do tempo revelado pelo arcanjo Gabriel (Daniel 9.23-25).
13. Assim, a data real para a futura vinda do senhor Jesus Cristo, que virá para tomar posse do planeta Terra, poderá ocorrer na data prevista, ou seja, até 2028, ou pouco tempo depois de uma geração de anos da Figueira que brotou. O Estado de Israel é a Figueira que brotou às 16 horas do dia 14 de maio de 1948.
14. Como o Homem de Nazaré revelou a seus discípulos que sua vinda iria ocorrer dentro de uma geração de anos após o Estado de Israel voltar novamente a formar uma nação, então, 1948 é o Ano Zero para a contagem do tempo da geração de anos registrada pelo discípulo Mateus, filho de Alfeu.
15. Para os dois casos, acima mencionados, assim como o tempo de permanência da linhagem do patriarca Abraão, no Egito, foi de 30 anos além do tempo que havia sido previsto, e, também, como o Messias se manifestou a seu povo cerca de 8 anos antes do tempo previsto, será muito bom termos sempre, em mente, que uma data estabelecida serve apenas de referência, podendo a data real ocorrer no tempo determinado, ou um pouco antes, ou um pouco depois.
16. Se considerarmos a expressão “esta geração” como até 80 anos, então, a vinda do Embaixador divino estará situada na faixa de tempo entre 1948 e 2028. Ainda, é bem interessante salientar que a expressão, “esta geração”, não se refere à geração de judeus da época do Homem de Nazaré, mas à geração de judeus que estariam vivos quando o Estado de Israel formasse novamente uma nação.
17. Segundo um exemplar da Bíblia, editado pela Imprensa Batista Regular do Brasil, Edição Revista e Atualizada, do ano de 1987, o vocábulo “geração”, extraído do idioma grego, “genea”, não se aplica às pessoas que viviam nos dias do Nazareno, porquanto “todas essas coisas” não aconteceram naqueles dias. Sendo assim, sou de parecer que a expressão “esta geração” está voltada para aqueles que irão passar pela Tribulação; ainda, é entendível que essa expressão tem o significado de que a raça judaica, ou a família judaica, seria preservada até “que todas essas coisas se cumpram”.
18. O texto “esta geração” tem levado muitos teólogos a questionamentos, como foi o caso dos pais da Igreja Jerônimo, Orígenes e João Crisóstomo. Para Jerônimo, essa expressão é uma referência à raça judaica, e isso está de acordo com o texto bíblico mencionado pelo profeta Daniel, de que “Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo”. Para Orígenes e Crisóstomo, essa expressão se refere a gentios conversos, o que não se aplica, porquanto o tratamento do Eterno, nesse período, não será com gentios conversos, mas com o povo judeu, como diz o texto de Daniel.
19. Ainda, Frank Stagg, no Comentário Bíblico Broadman, volume 8, página 273, se refere a essa expressão como os contemporâneos do Senhor Jesus Cristo, o que constitui mais um disparate, porquanto “todas essas coisas”, mencionadas por Mateus, ainda não se cumpriram. Como exemplo, o Estado de Israel, nos dias do Nazareno, ainda não havia sido cortado e, muito menos, sequer, havia brotado.
20. E o reconhecimento de Jerusalém, como capital do Estado de Israel, por nações de nossos dias, não ocorre por acaso, porquanto o Messias, quando vier tomar posse do Planeta, centralizará sua gestão na cidade de Jerusalém (Zacarias 14.17; Isaías 24.23; 27.13b); então, esses fatos vêm ocorrendo de acordo com uma determinação divina.
21. A figueira é uma árvore típica de clima quente e solo até rochoso. Suas raízes se prestam para evitar a erosão do solo, sua madeira é usada para várias aplicações, seus galhos são úteis para as aves se aninharem, suas folhas propiciam sombra para refrigerar os cansados, suas flores exalam odor suave para alegrar a alma, e seus frutos servem de alimento para saciar a fome do povo descamisado.
22. No mundo vegetal, quando se aproxima o Inverno, a seiva da árvore desce para as raízes; e, devido a isso, suas folhas começam a cair. Todavia, quando chega a Primavera, e a temperatura aumenta, a seiva, acumulada nas raízes, sobe em direção ao topo; nesse momento, devido à energia em deslocamento, surgem folhas, flores e frutos, época em que a Figueira é duramente sacudida por fortes ventos orientais, e muitos de seus frutos caem sobre o solo. Contudo, no Verão, os frutos remanescentes encontram-se amadurecidos para a grande colheita.
23. E tomando a Figueira, mencionada pelo Nazareno, como figura do Estado de Israel, no ano de 608 a.C. essa nação conheceu o início de seu rigoroso “inverno”, na condição de colônia do Império Egípcio, Assírio, Babilônio, Persa, Medo, Macedônio, Selêucida, Ptolomaico e Romano.
24. A “Figueira tentou brotar” com o zelote Eleazar Ben Jair, descendente de Judas, o galileu, em Massada, no ano de 73 d.C., mas o “broto” foi cortado pela espada romana do general Flávio Silva; e ainda tentou “brotar” com o rebelde Simão Bar Kochba, em 130/135 d.C., mas o “broto” foi ceifado pelas tropas do general romano Julius Severius, em Beitar, região da Grande Jerusalém. E não brotou pelo fato de que o tempo de Deus não é o tempo do ser humano.
25. Foi assim que o “Inverno da Figueira” vigorou por 1878 anos, até voltar novamente a “brotar”, e somente voltará a produzir folhas, flores e frutos quando da vinda do sábio Agricultor, Jesus de Nazaré, aquele que foi pendurado no madeiro. No Verão, devido ao calor gerado pelo aumento de temperatura, os raios solares aquecem os frutos, e estes, devido ao processo de fotossíntese, a energia solar é acumulada sob a forma de óleo, açúcar, amido, celulose e hemicelulose, para amadurecer e dar gosto ao fruto.
26. É importante destacar que, somente com a vinda de Cristo, o Sol da Justiça, é que o Estado de Israel passará a ser uma bênção para todas as nações; e esse dia se aproxima rapidamente (Isaías 27.6). A linguagem da figueira tem sido o pincel que o sábio Escultor faz uso para estampar a figura do Senhor Jesus Cristo, o açúcar que adoça a alma, o óleo que amacia as feridas, o amido armazenador de energia, e a celulose que dá firmeza de vida eterna.
27. Por volta do ano de 1.445 a.C., o legislador judeu, Moisés, filho de Anrão, declarou a seu povo que, em um determinado tempo futuro, o Messias viria para restaurar todas as coisas, e que, quando de sua vinda, deveria ser bem recebido pela liderança judaica. Sua mensagem se materializou mais de 1.400 anos depois (Deuteronômio 18.15-18).
28. Entretanto, prevendo que o Messias viria e seria rejeitado pelo seu povo, o Eterno usou o profeta Isaías para pintar, com palavras, o retrato do Enviado divino. E assim procedeu com a finalidade de preparar a nação judaica para receber o Ungido, que viria na figura de Servo Sofredor; mas, como os judeus queriam um Messias guerreiro que libertasse a nação da condição de colônia do Império Romano, o penduraram no madeiro.
29. Segundo o quadro profético pintado por Isaías, o Embaixador Divino, para ser facilmente reconhecido por seu povo, seria revestido das seguintes credenciais :
-seria desacreditado pelo seu povo;
-seria desprezado pelo Sinédrio;
-seria um homem de dores;
-seria levado ao matadouro como um cordeiro mudo;
-seria sepultado por um homem muito rico;
-seria condenado como malfeitor;
-seria crucificado com outros condenados; e
-seria sacrificado para expiar a culpa da Humanidade.
30. Numa demonstração de conhecimento antecipado de que o Sinédrio iria rejeitar seu Enviado, o Eterno adiou a data do desembarque do Embaixador divino, e assim a última das Setenta Semanas do profeta Daniel foi prorrogada para um tempo futuro .
31. Uma vez rejeitado pelo Sinédrio judaico, o Messias largou de lado a Linhagem Judaica e criou a Igreja, inicialmente, composta por humildes pescadores que seguiram seus passos, e esta irá funcionar até o dia em que for removida do cenário terreno, com o Arrebatamento, para que o tratamento divino, a partir desse período, seja dedicado, exclusivamente, ao povo judeu; pois, esse povo constitui a essência das Setenta Semanas de Anos anunciadas pelo profeta Daniel.
32. Sabemos que as Setenta Semanas de Daniel foram reservadas para o Eterno tratar exclusivamente com o povo judeu, e o fez da 1ª à 69ª semana. Todavia, como o Sinédrio rejeitou a soberania do Messias, que se manifestou a seu povo como um Servo Sofredor, a contagem de tempo para dar início à última Semana de Anos de Daniel, foi paralisada. Então, devido a isso, a Igreja foi criada. De maneira que se torna necessário a Igreja ser removida, do cenário terreno, para que a contagem de tempo da última semana seja iniciada.
33. É plenamente sabido que o Arrebatamento virá para remover a Igreja do ambiente terreno, para que tenha início o desenrolar da 70ª Semana de Daniel. Essa Semana de Anos é uma linguagem escatológica equivalente à expressão neotestamentária Grande Tribulação e ao termo político Nova Ordem Mundial.
34. E o desembarque do Embaixador divino, em ambiente terreno, num corpo físico glorioso, incorruptível e majestoso, ocorrerá ao final da Septuagésima Semana de Anos do profeta Daniel.
35. Mais de sete séculos depois da mensagem do profeta Isaías, enquanto caminhava com seus discípulos, da Galileia para a Judeia, o próprio Jesus de Nazaré lhes informou, que, em Jerusalém, para onde se dirigia, seria perseguido, preso, acusado, julgado e sacrificado, mas, que, cerca de três dias depois iria ressuscitar, dentre os mortos, fato histórico consumado.
36. A ressurreição ocorreu para testificar que o Eterno é um ser absoluto . É notório que o Eterno, primeiramente, faz uso sempre da palavra para anunciar fatos, antes que esses fatos aconteçam. E foi seguindo nessa sua estratégia, de informação antecipada, que o Senhor Jesus, em uma reunião particular com seus discípulos, no Monte das Oliveiras, afirmou-lhes que retornaria ao ambiente terreno para tomar posse do Planeta, isso, no período de uma geração de anos após o Estado de Israel formar novamente uma nação; e essa sua afirmativa profética está prestes a se concretizar como fato histórico.
37. Numa leitura apurada ao questionamento de seus discípulos a respeito “de quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda”, o Mestre deu-lhes uma resposta subliminar, procedimento típico dos grandes sábios da antiguidade, mostrando-lhes a linguagem da Figueira como sinal de sua vinda gloriosa .
38. Como o Messias está vindo, logo, logo, para tomar posse do Planeta, e o Diabo tem pleno conhecimento que seu reinado de morte e destruição se findará, já, já, até as Nações Unidas redigiram a Agenda 2030, um documento determinando que, até o ano de 2030, as nações atuais deverão abdicar de suas soberanias em prol do estabelecimento de um governo único planetário; este, montado pelo Polvo Cabalista, aquele que comanda as Treze Famílias Illuminati, o mesmo que Cabala Escura.
39. Já ocorreram três arrebatamentos, todos eles do tipo horizontal. O primeiro ocorreu nos dias de Noé, quando ele, sua esposa, seus três filhos e suas três noras foram os únicos sobrevivente de um Dilúvio que veio, como juízo, para uma sociedade que vivia como se o Deus Eterno não existisse (Gênesis 7 e 9); o segundo ocorreu nos dias do patriarca Abraão, quando os juízos desabaram sobre a população das cidades pecaminosas de Sodoma, Gomorra, Admá, Zoar e Zeboim, situadas no Vale do Jordão. A chuva de fogo, de enxofre e abalos sísmicos implodiram a região, que afundou 20 metros, e permanece encoberta pelas águas do Mar Morto (Gêneses 18 e 19); e o terceiro se processou nos dias de Moisés, quando cerca de quase 3 milhões de israelitas foram arrebatados do Egito dos faraós (Êxodo 4 a 12). Quanto ao Arrebatamento da Igreja, esse será diferente, será um arrebatamento vertical (I Tessalonicenses 4.13-18). Esse tipo de resgate não é fato novo, pois, tanto Enoque, filho de Jarede (Gênesis 5.18,24), quanto o profeta Elias (II Reis 2.4,6,8-11), não provaram a morte física, porquanto foram trasladados ao ambiente divino.
Conclusão dos fatos
01. Para que tenhamos uma melhor visualização a respeito do Arrebatamento, torna-se interessante que saibamos dados históricos que ocorreram no passado.
02. Por exemplo, o patriarca Abraão foi divinamente informado que sua linhagem passaria 400 anos no Egito (Gênesis 15.13), mas, na verdade, passou 430 anos (Êxodo 12.41); o profeta Jeremias anunciou que o povo hebreu passaria 70 anos no cativeiro em Babilônia (Jeremias 25.11), porém, passou 60 anos (Esdras 1.8; 5.14); o profeta Daniel anunciou que o Messias se manifestaria, a seu povo, dentro de um período de até 483 anos após a ordem para a reconstrução das muralhas e da cidade de Jerusalém (Daniel 9.25), ou seja, que viria entre os anos 445 a.C. e 38 d.C., sendo que, na verdade, sua vinda ocorreu 8 anos antes da data final estabelecida; e o evangelista Mateus (Mateus 24.32-41) registrou que a vinda do Messias, para tomar posse do planeta Terra, ocorreria até o tempo de 80 anos após o povo judeu formar novamente uma nação, ou seja, até o ano de 2028.
03. No período de tempo antes do Dilúvio, a geração, o mesmo que tempo de vida humana, era de quase mil anos. Adão viveu 930 anos (Gênesis 5.5); Matusalém, filho de Enoque, viveu 969 anos (Gênesis 5.21); e Noé, filho de Lameque, viveu 950 anos (Gênesis 5.28,29 e 9.29). Depois do Dilúvio, a geração do ser humano foi diminuindo. Tera, filho de Naor, viveu 205 anos (Gênesis 11.24,32); Abraão, filho de Tera, viveu 175 anos (Gênesis 25.7); Isaque, filho de Abraão, viveu 180 anos (Gênesis 35.28); Jacó, filho de Isaque, viveu 147 anos (Gênesis 47.28); e José, filho de Jacó, viveu 110 anos (Gênesis 50.26).
04. Muitos séculos depois, encontramos o rei Davi, e este viveu menos de 80 anos e, para a nossa geração, o tempo de vida do ser humano varia de 70 a 80 anos, conforme registro do livro de Salmos. E tomo o registro do livro de Salmos para o cálculo da geração da Figueira que brotaria, como sinal de referência para seu retorno ao ambiente terreno.
05. Então, fazendo uso de uma linguagem aritmética, tomando 1948 como o ano zero da contagem de tempo da geração mencionada por Jesus de Nazaré, sendo que o final dessa geração será o ano de 2028. Só que, para que a vinda do Messias ocorresse nessa data, o Arrebatamento teria que ocorrer, no máximo, até o ano de 2021, porque, no período de tempo entre 2021 e 2028, deveria ocorrer a Grande Tribulação, o mesmo que a Grande Colheita.
06. Enfim, segundo uma leitura bíblica, é sabido que, para uma data profética anunciada, o fato histórico poderá ocorrer na data determinada, ou antes dessa data, ou ainda numa data posterior.
07. E como na Normandia, cujo desembarque de tropas, na Europa, somente o comandante supremo sabia o dia e a hora em que ocorreria, para o Desembarque Divino, nas nuvens do Firmamento, para efetuar o Arrebatamento da Igreja, somente o Supremo Comandante, Jesus Cristo, o Filho do Carpinteiro, sabe o Dia D e da Hora H da Grande Colheita.
08. O cidadão norte-americano Thomas Alva Edson, foi um dos grandes personagens do mundo da ciência que cria piamente no Arrebatamento da Igreja. Em uma caminhada dedicada a pesquisas, dos vinte e um anos até o final de sua existência terrena, esse cientista deixou cerca de 2.332 inventos patenteados em seu nome. E dentre as contribuições de Edison para o desenvolvimento tecnológico e científico, enumera-se a lâmpada elétrica, o fonógrafo, o cinescópio, o ditafone, o microfone de grânulos de carvão para o telefone, e ainda exerceu papel determinante na indústria do cinema.
09. O famoso cientista, inventor da lâmpada elétrica, era também um ser humano com profundas convicções firmadas em princípios da Bíblia Sagrada. Como leitor do texto bíblico, Thomas Edison, também, esperava pelo iminente Arrebatamento da Igreja, fato que levou um grupo de cientistas, de sua empresa, a questioná-lo a respeito de qual força seria essa, capaz de distinguir, com exatidão, quem seria arrebatado e quem seria deixado para trás.
10. Em resposta a essa elite ateia, Edison tomou uma caixa vazia, dentro dela colocou pequenas partículas de ferro, e sobre elas uma densa camada de grãos de areia. Em seguida, o renomado cientista, sem diploma, aproximou da tampa da caixa um potente eletroímã. O campo magnético gerado arrastou as partículas de ferro, para si, deixando para trás os grãos de areia no fundo da caixa.
11. Parafraseando a criatividade do cientista, o Senhor Jesus Cristo é o Poderoso Eletroímã, que, das nuvens, irá gerar um potente campo magnético, e assim atrairá, a si, a todo aquele que o serve em espírito e em verdade.
12. O Arrebatamento é um evento de valor eterno tão marcante, que, em estado de absoluto desespero, Satanás trabalha arduamente na tentativa de levar a humanidade a um estado de pecaminosidade profundo, porquanto, entende que, caso consiga arrastar os seguidores de Cristo ao lamaçal do pecado, os impedirá de serem arrebatados. Ledo engano de Lúcifer, o deus bichano da Maçonaria.
13. E tão logo ocorra o Arrebatamento (I Tessalonicenses 4.13-18), que terá a duração de um abrir e fechar de olhos, os deixados para trás adentrarão aos sete anos de severos juízos (Mateus 24.21-22; Daniel 9.27), os quais assolarão as nações atuais . Findo esse período de terror, terá início o Milênio (Apocalipse 20.1-6), cujo governo terreno será comandado pelo senhor Jesus de Nazaré. Pouco tempo após o Milênio será iniciado o Trono Branco (Apocalipse 20.11-15), e em seguida começará a Eternidade (Apocalipse 21 e 22).
Questionário dos fatos
01. O Arrebatamento é um projeto divino para a Igreja ou é para o Judaísmo?
É um projeto exclusivo para a Igreja, por meio do qual será removida do cenário terreno, para que não venha sofrer os horrores da Grande Tribulação que apanhará a todos que forem deixados para trás.
02. Quem o comandará?
O Arrebatamento será comando por Jesus de Nazaré, que virá até às nuvens para recepcionar a seus servos ao ambiente divino.
03. Os seres arrebatados permanecerão com o corpo em carne e sangue?
Não, pois, iriam virar pó na viagem ascendente, devido ao atrito, em seus deslocamentos, a uma velocidade além da imaginação humana. Nessa ocasião, os remidos receberão um corpo e vestes espirituais, e não mais estarão sujeitos ao tempo e ao espaço.
04. Os remidos reconhecerão a seus familiares e a seus conhecidos?
Sim. No relato de Mateus, o Senhor Jesus Cristo, Pedro, João e Tiago, supostamente, encontravam-se no alto do Monte Tabor, momento em que as vestes e o corpo físico do Mestre se transfiguraram. Nesse momento, apareceram-lhe Moisés e Elias, com os quais manteve um diálogo. O discípulo Pedro reconheceu os dois visitantes, apesar de não serem seus contemporâneos. (Lucas 9.28-36)
Vida eterna, volume 1
Mateus 24.1-3,32-41; Marcos 13.28-32; Lucas 21.29-33; I Tessalonicenses 4.13-18
pr. Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
Florianópolis, Santa Catarina, 10.10.2020
.A obra literária pode ser adquirida pela internet
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