Terra, terra!

Lua, Júpiter e Saturno, na noite deste sábado. Plutão ficou prá tras. Marte, não se fala mais. Netuno, faz tempo. Urano? - existe? E terra? - ah terra. Terra, terra! Que passas? Cambaleias como um dromedário amalucado no deserto quente, embebecido pelo amargo vinho das injustiças. Sem falar no preconceito terra, o egoismo e o orgulho tem te acompanhado. Não vistes? Não percebestes? O que observas? - dormis até agora? Que passas terra? Parece uma louca desvairada! Não ouvistes os conselhos? Pareces uma louca varrida! Seus irmãos se fizeram calados. Escute, vê se ouve suas falas. Jupiter com todos seus encantados e exuberantes anéis, se humilha. Saturno, permanece chorando. Será por ti? Marte, fala com simplicidade. Plutão, não vive a razão. Mas você terra, sempre entrando em confusão; não se vê perdão. Quanta exaltação! Tá faltando amor e compreensão. Olhe prá você terra. Poetas e escritores do mundo inteiro tentaram a longos anos convencer-te de suas pisadas, mas tu não ouvistes, terra. Houve um profeta que o chamaste de vale de ossos secos. É você terra. Parece louca! Pare, pense, vê se está certo o que praticas. Há tanto tempo vives e não entendestes? Olhe prá dentro de você. Que pensas? Que passas? Estás louca? Tu fostes formada, mas tu não formastes nada. Diz o escritor que a terra e o céu se beijaram. Onde está teu beijo? - Esqueceste? Onde está a aliança? Os anéis coloridos? - Dispuseste?

Enviuvaste? Te mostras a nudez como que foste normal! Terra, terra, te cuidas.

O tempo está proximo. Ouves o conselho!

Boa noite!

Literatura é assim, a gente escreve o que vêm na mente; retrata nosso sentimento! Escreva, leia. Leia, escreva; é bom.

Iraldir Fagundes
Enviado por Iraldir Fagundes em 13/08/2020
Código do texto: T7034589
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