Pre-conceito, nunca!
Cor que alumia é a cor de uma alma rejeitada pela universal sociedade esbranquiçada e doente, durante séculos, mas que diante do céu se torna grande e exaltada pelo Regente Maior da Vida; cheia de brilho. Cor que alumia nos ensina a enxergar o valor do ser humano; aprendemos com eles. Pés, pés; pés que andam; as marcas de suas pisadas estão por toda terra. Cor, cor; cor que brilha; seu forte reflexo se faz presente na humanidade. A cor negra se destaca no mundo. Ela é negra com sua branca meia-calda se arrastando ao chão nas passarelas cerimoniais luxuosas, como também negra é, nos luxuosos ou paupérrimos lutos fúnebres. O negro se destaca mundo afora, na alegria ou tristeza, no sorriso ou no choro se faz presente. O negro também, se encontra no café Balzacquiano como escreve o biografo: “são notáveis os hábitos de trabalho em que se dispunha Balzac – embora não conseguisse trabalhar rapidamente, esforçava-se com dedicação e focos incríveis. Seu método preferido era comer uma rápida refeição às cinco ou seis da tarde e então dormir até a meia-noite. Depois do descanso, levantava-se na madrugada e escrevia por muito tempo, às vezes ininterruptamente, com pausas apenas, completa ele, para tomar algumas xicaras de café PRETO, pois, conforme ele mesmo escreveu, diz o narrador: - o café PRETO é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento” ou quando do discurso de Hugo-Victor no seu elogio fúnebre no Cimetière du Pére Lachaise, assistido por quase todos os escritores de Paris como: Frédérick Lemaître, Gustave Coulbert, Dumas pére e Dumas fils - “hoje, temos um povo de PRETO por causa da morte de um homem de talento; uma nação em luto por um homem de gênio” Não podemos negar que a cor negra ou preta como preferir, faz presença nos momentos tristes, mas também nos momentos alegres; encanta os olhos muitas vezes e “somos descentes deles”. O PRETO é luxo!