Minhas leituras e meus leitores

Dei uma espiada agora nas minhas duas centenas últimas de publicações e só não caí por já estar no catre: em cerca de oitenta por cento elas não passaram de um dígito de leitura, ou seja, até nove... E dos vinte por cento restantes não me recorda haver visto alguma que tenha chegado à vintena de leituras.

Verdade que o povo está tendo um rôr de preocupações que se agravam com a pandemia do covid-19, mas para o escriptor, ao que me parece, o efeito é ainda mais devastador. É como ir à feira expor seus produtos e trazê-los de volta com os balaios intatos...

Verdade mais significativa, inobstante, é que uns poucos confrades e confreiras que visitam minhas páginas, dão-me alegria incontida. Uma ou outra exceção, em forma de esculacho, levam-me ainda mais além, pelo condão adicional de desopilar o fígado, já de muitas décadas...

Voltemos ao quesito da contagem de meus duzentos últimos textos, recordando que como assinante premium, costumo publicar quinze composições diariamente para o preenchimento da quota que me é alocada, 15 textos. E há dias em que todos somados, mal cobrem uma página A4, com espaço dois...pois mal passam de textículos pequenículos...

O curioso é que se em nenhum caso zerei, em duas composições obtive nota 1...sem quaisquer 1biguidades...

Quanto às minhas leituras, que faço dos textos da Confraria, assim como as interações, falarei outro dia...quando parar de tagarelar aquela cotovia...

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 30/06/2020
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