HISTÓRIA

A história foca no vírus que está contracenando conosco diariamente. Diante da situação estamos confinados, mas podemos sincronizá-lo com os nossos desejos: primeiro, libertar-nos da ansiedade e do medo; segundo, inovarmos as horas para ajudar o próximo à distância; terceiro, recriarmos e revivermos as nossas histórias através dos sentimentos, lutas e inspirações. Como em Mário Faustino, “... Sinto que o mês presente me assassina, / Há luto nas rosáceas desta aurora, / Há sinos de ironia em cada hora...”.

Sempre que lembramos as histórias, vivenciamos a experiência em que assumimos o papel necessário, que nos faz refletir enquanto aguardamos o amanhã.

A nossa história se desenvolve através do diálogo, incluindo momentos que, às vezes, respondem as dúvidas em que nossos limites são testados e aumentam o nosso nível de poder para enfrentar o desafio do Covid-19. Mário Faustino traduz, “... quero dar / Teu nome à dor sem nome deste dia / Sem sol, / céu sem furor, praia sem mar, / Escuma da alma à beira da agonia...”.

Hoje a história se revela em cenário de noites numéricas de mortos e infectados. É assustador! Nossas mentes preenchidas com imagens e atitudes negativas, quase sem retorno.

Através da história, sabemos que nada é definitivo e a nós resta compreender e enfrentar a realidade, imprevisível em função de como será o amanhã. Também, para encontrarmos o sentido ao rever a maneira de encarar os desafios nos desdobramentos vivenciais ora devastados pela pandemia. Luciano Maia revela, “... Hoje, a razão me impede aquele dia. / Meu país era um nome, uma esperança...”.