BOM COMPORTAMENTO

Neste país onde o mais alto dirigente, frente às câmaras de televisão e aos jornalistas, nega o bom comportamento e despreza as boas maneiras, fica claro que precisamos lembrar as regras da boa educação. Para Vergílio Alberto Vieira, “... Maior é o herói no seu combate.../ o que resiste prepara a reconquista...”.

O bom comportamento é exercido naturalmente por todos: o sorriso significa o mesmo em qualquer parte do planeta; saber ouvir e responder com educação está em falta por aqui. A verdadeira gentileza é pensar no outro antes de pensar em si mesmo. Márcio Catunda questiona: “Quem vem desfazer o mal feito?”.

Este é o momento para conviver educadamente com o próximo e de tratá-lo bem, como forma para evitarmos o caos. Quando somos gentis o outro se sente especial, o que o faz minorar a solidão em que habita, por conta das restrições atuais. Como escreve Márcio Catunda, Meus amigos são dois mendigos que pedem pouco. //... São gentis, aproximam-se com delicadeza, / não são como esses ditadores.../ São alegres, sabem sorrir...”.

Na crise em que estamos vivendo a gentileza e o bom comportamento são pequenos gestos que nos valorizam e nos levam a acreditar que o dinheiro não é tudo. Nas palavras de Vergílio Alberto Vieira, “... Que a vida então vivida não merece / O que o destino muda a cada hora / Que passa, sempre que o império empece”.