ANACRONIA
ANACRONIA
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Todo esse absurdo pelo qual estamos passando, no Brasil e grande parte do mundo, anda fazendo as pessoas desnortearem-se, ou até mesmo agirem impensadamente sobre muitas coisas, porque certas situações assim o promovem. E mesmo que se tenha várias opções de procedimentos, muita gente não está sabendo lidar com isso.
Felizmente como não sou daqueles que se deixam impressionar por pouco. E não pensem que subestime essa possível gravidade da pandemia que atinge a muitos, não chego a me deixar levar por desespero em hipótese alguma como anda acontecendo por aí.
A internet tem sido uma opção à muita gente. Dos cascudos aos calouros. As opções que ela fornece são muitas e múltiplas. E até trabalhar está sendo possível para aqueles que descobriram tal alternativa. Pelo lado que me toca eu até trabalho, também. Mas é uma coisa diletante, amadora. Além de escrever em meus dois blogs, ainda passo bom tempo do dia a capturar músicas. E ando acumulando um acervo invejável.
Mas descobri uma outra alternativa que está sendo muito positiva e favorável. E agradabilíssima. Ando baixando e assistindo muitos filmes. E ando dando preferência para os natalinos. Não sei porquê, tenho uma verdadeira e profunda preferência por eles. Mesmo que nessa época, possa parecer anacrônico o sentido de falar sobre o Natal.
Na infância e na adolescência tive ótimos natais. Também já na fase adulta. Mas nesse primeiro período é que as lembranças ficam marcadas em nosso subconsciente e em nossa mente, tornando-se, assim, inesquecíveis.
E através do Youtube descobri um extenso grupo deles. E como diríamos, um melhor do que o outro, onde o nosso emocional é sacudido de forma profunda. Sendo que os americanos, quiçá os europeus também, criaram muitos filmes dessa natureza. E são artes de primeiríssima grandeza, mas que poucos dão o exato valor. Histórias com grandes conteúdos.
Com o passar dos anos, dos tempos e das gerações, o Natal tem sido alterado profundamente. E esse processo não parará por aí, não. É que a mercantilização já tomou conta dessa famosa efeméride. Então, busca-se auferir ganhos enormes com a comercialização dos artigos natalinos e outros que foram criados após ano e ano de exploração comercial. Daí que o famoso "espírito do Natal" está indo para o brejo.
Talvez essa assertiva seja estranha a alguns. Ou até a muitos. Porque nesses dias atuais e ditos modernos, tudo é e está tão diferente de outrora. Ficando para os já em idade avançada, lembrarem das boas épocas e dos bons momentos que passaram com os seus, onde a fraternidade, a solidariedade, a alegria, eram propriedades obrigatórias na vida de todos os que viveram aqueles tempos.
O certo é o seguinte: quem os viveu, viveu. Porque já não se viverá mais dias como aqueles. Uma pena.