A TRAJETÓRIA DA CRIAÇÃO LITERÁRIA
Não tenho a pretensão de discorrer sobre o tema abordando questões de conhecimento técnico, até porque sou um escritor amador. Minha experiência começou na infância quando a Professora pendurava no quadro negro uma figura de uma casa de campo e pedia que escrevêssemos uma estória relacionada com aquela imagem.
No princípio parecia uma realização impossível, mas depois de escrever as primeiras palavras, começavam a surgir as primeiras frases e surpreendentemente quando me dava conta eu já havia conseguido chegar ao final.
Intuitivamente, até hoje eu continuo a me utilizar do mesmo método.
Frequentemente a inspiração vem em forma de imagem. Outras vezes acontece como se eu estivesse sendo submetido a um ditado (método que era utilizado antigamente nas escolas para aferir o conhecimento dos alunos sobre a forma correta de escrever as palavras) para impulsionar o desenvolvimento da imaginação.
Outra circunstância que parece não se encaixar nesse processo é quando o texto vem pronto à nossa mente, aparentemente sem nenhuma necessidade de correção numa espécie de mística aparição. E é nesse exato momento que precisamos estar atentos para avaliar se estamos gerando conteúdos que despertem uma verdadeira e prazerosa interação com o leitor.