Da Série "Histórias da Horta": Avarenta
Por Sandra Fayad

Hoje dediquei cerca de quatro horas na colheita e organização das doações ( montar os molhos, amarrar cada um deles, etiquetá-los com a denominação popular). Para quem não tem experiência na atividade, tudo isto pode parecer simples, mas trata-se de trabalho árduo, que exige cuidados especiais, energia e grande esforço, em considerável espaço de tempo. Ao final, eu estou sedenta, cansada e transpirando muito. Assim que terminei a primeira etapa da colheita, e já havia colocado mais de 20 molhos nos cestos de doação, vi descer a rua uma moça de cerca de 40 anos. Ela parou na frente dos cestos e perguntou se havia ali capim santo. Apontei para um dos cinco molhos e informei: "Há sim. Pode levar este." Não contente com a oferta de um, ela esperou que eu me retirasse e levou os cinco molhos. A moça que chegou em seguida também queria capim santo, e eu tive que providenciar um novo molho para ela. Geralmente um molho de ervas é suficiente para várias aplicações (temperos e chás). Fiquei injuriada com a atitude da outra. Penso que ela foi egoísta e a
varenta.
Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 10/12/2019
Reeditado em 10/12/2019
Código do texto: T6815840
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