Histórias da Horta - O AVÔ CRIATIVO
No meio da manhã havia um senhor, com cerca de setenta anos de idade, na rampa em frente à horta, admirando as plantas. Percebi que ele queria conversar e, provavelmente, informar-se a respeito do nosso espaço, definido como "Museu Vivo Aberto à Visitação". Guardei os filhos caninos na casinha deles e fui recebê-lo.
Após os cumprimentos, perguntou-me se havia ali entre as plantes "Coentro do Pará". Respondi que sim e fui mostrar-lhe.
- É esse mesmo! Tem um perfume forte e um sabor especial.
Contou-me que havia morado por uns tempos no Norte, e que fazia uso desse condimento na culinária típica da Região. Interessou-se pelas sementes. Colhi algumas para entregar-lhe. Percebendo que ele ia se surpreender com a nova informação, arrisquei:
- Aqui há também Jambu.
- Que interessante! Nunca vi essa erva em Brasília.
Quis conferir. Contou-me que também fazia uso dele na culinária paraense. Atualmente morava em uma casa na Quadra vizinha, onde plantava alguns alimentos e recebia os netos.
Arranjei-lhe três galhinhos de Jambu, sendo um com raiz, depois mostrei-lhe as mudas em saquinhos do Valdomiro Pereira e os meus livretos no formato de cordéis, em especial, o compacto "As Viagens de Oliva", que foi adotado em escolas.
Pronto! Já ficamos amigos.
Enfiou a mão nos bolsos e juntou, entre notas e moedas, os dez reais para levar a história da tartaruga como presente aos quatro netos. Perguntei-lhe se queria que eu autografasse o livrinho e a quem deveria dedicá-lo. Foi aí que veio a surpresa.
- Escreva assim: Ao Imperador, ao Príncipe, ao Comandante e à Princesa. É assim que eu os chamo.
Fiz o que ele determinou. Despediu-se e foi indo em direção ao carro estacionado, mas voltou e disse:
- Ainda não terminamos. Faltou uma coisinha.
Então pegou o telefone celular e pediu-me para participar de um "self" ao seu lado.
No meio da manhã havia um senhor, com cerca de setenta anos de idade, na rampa em frente à horta, admirando as plantas. Percebi que ele queria conversar e, provavelmente, informar-se a respeito do nosso espaço, definido como "Museu Vivo Aberto à Visitação". Guardei os filhos caninos na casinha deles e fui recebê-lo.
Após os cumprimentos, perguntou-me se havia ali entre as plantes "Coentro do Pará". Respondi que sim e fui mostrar-lhe.
- É esse mesmo! Tem um perfume forte e um sabor especial.
Contou-me que havia morado por uns tempos no Norte, e que fazia uso desse condimento na culinária típica da Região. Interessou-se pelas sementes. Colhi algumas para entregar-lhe. Percebendo que ele ia se surpreender com a nova informação, arrisquei:
- Aqui há também Jambu.
- Que interessante! Nunca vi essa erva em Brasília.
Quis conferir. Contou-me que também fazia uso dele na culinária paraense. Atualmente morava em uma casa na Quadra vizinha, onde plantava alguns alimentos e recebia os netos.
Arranjei-lhe três galhinhos de Jambu, sendo um com raiz, depois mostrei-lhe as mudas em saquinhos do Valdomiro Pereira e os meus livretos no formato de cordéis, em especial, o compacto "As Viagens de Oliva", que foi adotado em escolas.
Pronto! Já ficamos amigos.
Enfiou a mão nos bolsos e juntou, entre notas e moedas, os dez reais para levar a história da tartaruga como presente aos quatro netos. Perguntei-lhe se queria que eu autografasse o livrinho e a quem deveria dedicá-lo. Foi aí que veio a surpresa.
- Escreva assim: Ao Imperador, ao Príncipe, ao Comandante e à Princesa. É assim que eu os chamo.
Fiz o que ele determinou. Despediu-se e foi indo em direção ao carro estacionado, mas voltou e disse:
- Ainda não terminamos. Faltou uma coisinha.
Então pegou o telefone celular e pediu-me para participar de um "self" ao seu lado.