O Passado e o Poder
O momento nos convida a série " Vilões da Bíblia " e dando continuidade a subcategoria " soberanos rebeldes ", nesse momento escrevo a terceira coluna sobre o soberano Oséias em 'o passado e o poder'.
Portanto lidar com o poder é exatamente a reconstrução de uma realidade bem delineada em outra época, o soberano exerce a soberania com os dias já contados e ainda não minuciosamente registrados por um bobo cronista real.
Agora ele aprende a lidar com outra dinâmica um pouco preocupante e complexa considerando todos possíveis aspectos e também a relevância do uso de uma vida tão polifônica como a sua.
Situar o presente e o passado em sua vida é considerar que as desventuras lhe surgem em sua memória tão bem fragilizada e fragmentada.
Simbolicamente ele não devia esquecer do passado que sempre lhe retornava a cabeça como uma forma de pedido a um exercício mais livre da própria vida.
Assim Oséias encara esses eventos como uma declinação da História nacional, ele quer participar como um elemento que possa dar continuidade a um processo de mudança.
Diante disso ele prefere considerar um caminho bem escorregadio e extremamente complexo sendo bem judicioso olhar os conflitos interiores de sua pessoa.
Oséias entende também que deve mudar quando for estratégico e exato como algo relevante para ele como soberano naquele momento, traduzindo uma nova mentalidade.
E seu longo aprendizado no campo de batalha renasce em sua lembrança sofisticada , como diz o bom Ondijaki, ' o passado sempre volta', porém para a figura de Oséias recriou uma nova mentalidade cultural e social.
O momento convida o monarca retrata um passado em sua vida em prol de um presente possível, ressurge assim com uma mensagem os enormes riscos de um cativeiro ainda não planejado para o futuro de uma nação em enormes conflitos entre a atualidade e a tradição envolvente advinda do passado.
Posicionamento de Oséias era um pouco duvidoso em relação a isso ou trabalha com as muitas dúvidas existenciais em conexão ao poder e construção de verdades.
O soberano Oséias desconfiava que tudo poderia ser um jogo de espelhos em sua vida cheia de polifonia musical e sinfônica nasce com diversas formas de sabedoria.
Diante disso tudo nasce com somente os fatos decisivos para ele como um bom conhecedor do mundo em fragmentos em sua volta e assim usa os mecanismos capazes de uma boa formação.
E suas formas de interpretação destes fatos condizem com sua cosmovisão que deve se adequar ao contexto em apreço , bem exigido e detalhado em que cabe leituras e compreensões de um mundo em fragmentos já na Antiguidade Oriental.
Reinar é um longo processo de aprendizado em uma nação nascente de forma estrutural e com extremos uso de poder numa estrutura social que lhe favorecia.