O Passado e o Trono

O momento nos convida a série " Vilões da Bíblia " e dando continuidade a subcategoria " soberanos rebeldes ", nesse momento escrevo a segunda coluna sobre o soberano Oséias em 'o passado e o trono'.

Portanto lidar com o poder é exatamente a reconstrução de uma realidade bem delineada em outra época, o soberano exerce a soberania com os dias já contados e ainda não minuciosamente registrados por um bobo cronista real.

Agora ele aprende a lidar com outra dinâmica um pouco preocupante e complexa considerando todos possíveis aspectos e também a relevância do uso de uma vida tão polifônica como a sua.

Situar o presente e o passado em sua vida é considerar que as desventuras lhe surgem em sua memória tão bem fragilizada e fragmentada.

Simbolicamente ele não devia esquecer do passado que sempre lhe retornava a cabeça como uma forma de pedido a um exercício mais livre da própria vida.

Assim Oséias encara esses eventos como uma declinação da História nacional, ele quer participar como um elemento que possa dar continuidade a um processo de mudança.

Diante disso ele prefere considerar um caminho bem escorregadio e extremamente complexo sendo bem judicioso olhar os conflitos interiores de sua pessoa.

Oséias entende também que deve mudar quando for estratégico e exato como algo relevante para ele como soberano naquele momento, traduzindo uma nova mentalidade.

E seu longo aprendizado no campo de batalha renasce em sua lembrança sofisticada , como diz o bom Ondijaki, ' o passado sempre volta', porém para a figura de Oséias recriou uma nova mentalidade cultural e social.

O momento convida o monarca retrata um passado em sua vida em prol de um presente possível, ressurge assim com uma mensagem os enormes riscos de um cativeiro ainda não planejado para o futuro de uma nação em enormes conflitos entre a atualidade e a tradição envolvente advinda do passado.

Temerariamente o soberano dedicou assim um tempo para os desafios concretos da existência como uma partitura musical onde as notas obedecem uma sequência.

Realmente ser um soberano agregava um conjunto de dúvidas existenciais a pessoa que vinha exercer a função em questão, como no caso unir interesses particulares e visões de mundo.

O momento pedia boas caminhadas possíveis para um soberano como Oséias agisse de acordo suas necessidades num longo processo de construção e imaginação pessoal.

Naturalmente as explicações oferecidas pelo soberano Oséais são de fato inadequadas interpretações ao contexto que estavam assim inseridas como forma de opinião disfarçadas.

O momento exige do rei Oséias e também dimensiona as realidades conectadas a todos acontecimentos necessários a riquíssimo repertório de experiências acumuladas naturais.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 16/11/2019
Reeditado em 21/11/2019
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