Ele virá

A Segunda Vinda do Messias, evento que irá caracterizar o fim da última semana de anos de Daniel, foi anunciada pelo próprio Nazareno, quando de uma longa conversa sobre o Sermão Profético que ministrou a seu seleto grupo de discípulos, nas instalações do Templo de Jerusalém, poucos dias antes de sua crucificação.

Nessa ocasião, mostrou-lhes que o fim dessa semana de anos irá ocorrer uma geração após a “Figueira” começar novamente a “brotar”.

Sobre o “brotar da Figueira”, essa mensagem profética se refere a seu retorno glorioso, uma geração de anos após o Estado de Israel voltar a formar novamente uma nação .

Numa linguagem bíblica, uma geração corresponde ao período de 70/80 anos, conforme encontra-se registrado no livro de Salmos .

De acordo com a mensagem dessa linguagem de tempo, o Estado de Israel é o relógio divino que determina a vinda gloriosa do Messias para tomar posse do planeta esbulhado pelo Capeta.

O Eterno havia anunciado ao patriarca Abraão que sua linhagem iria se refugiar no Egito, e nessa nação africana deveria permanecer por 400 anos, quando então retornaria a Canaã, região atualmente conhecida como Palestina .

Muitos séculos depois, citando essa passagem bíblica, a membros do Sinédrio judaico, o cristão Estevão, em sua defesa, informou que o povo israelita passou quatro séculos no Egito, até ser resgatado pelo legislador Moisés, filho de Anrão .

Como a informação é muito importante, o tempo real de permanência israelita no Egito foi de 430 anos, fato que se enquadra dentro de quatro séculos, de acordo com registro contido no livro de Êxodo .

De maneira que a referida citação correspondente a quatro séculos equivale a um período de tempo exato, ou um pouco menor, ou um pouco maior que 400 anos.

Para um segundo caso, quanto a uma data fixa de tempo, encontramos com o profeta Daniel, que, divinamente informado, recebeu a mensagem angelical de que o Messias viria num período de tempo de até 483 anos após a emissão da ordem para a reconstrução da muralha de Jerusalém, e sua vinda se concretizou poucos anos antes do final do tempo estabelecido .

Assim, a data real para a futura vinda de Cristo poderá ocorrer um pouco antes ou um pouco depois de uma geração de anos após “o brotar da Figueira”.

O Senhor Jesus Cristo revelou a seus discípulos que sua vinda iria ocorrer dentro de uma geração de anos após o Estado de Israel voltar a formar novamente uma nação; e saliento que Israel se tornou uma nação às 16 horas do dia 14 de maio de 1948. Então, esse ano é o início da contagem de tempo para a “geração” de anos registrada pelo discípulo Mateus, filho de Alfeu.

A exemplo dos dois casos, acima mencionados, o tempo de permanência do patriarca Abraão, no Egito, e a geração de anos da existência terrena do ser humano, tenhamos sempre em mente que uma data estabelecida serve apenas de referência, podendo a data real ocorrer no tempo determinado, ou um pouco antes, ou um pouco depois.

Se considerarmos a expressão “esta geração” como 80 anos, então, a vinda do Embaixador divino estará situada na faixa de tempo entre 1948 e 2028.

É interessante salientar que a expressão “esta geração” não se refere à geração de judeus da época do Homem de Nazaré, mas à geração de judeus que estariam vivos quando o Estado de Israel formasse novamente uma nação.

Segundo um exemplar da Bíblia, da Imprensa Batista Regular do Brasil, Edição Revista e Atualizada, ano 1987, o vocábulo “geração”, extraído do idioma grego “genea”, não se aplica às pessoas que viviam nos dias do Nazareno, porquanto “todas essas coisas” não aconteceram naqueles dias.

Sou de parecer que a expressão “esta geração” está voltada para aqueles que irão passar pela Tribulação; ainda, é entendível que a expressão tem o significado de que a raça judaica ou a família judaica seria preservada até “que todas essas coisas se cumpram”.

O texto “esta geração” tem levado muitos teólogos a questionamentos, como foi o caso dos pais da igreja Jerônimo, Orígenes e João Crisóstomo.

Para Jerônimo, essa expressão é uma referência à raça judaica, e isso está de acordo com o texto bíblico mencionado pelo profeta Daniel, de que “Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo”.

Para Orígenes e Crisóstomo, essa expressão se refere a gentios conversos, o que não se aplica, porquanto o tratamento do Eterno, nesse período, não será com gentios conversos, mas com o povo judeu, como diz o texto de Daniel.

Ainda, Frank Stagg, no Comentário Bíblico Broadman, volume 8, página 273, se refere a essa expressão como os contemporâneos do Senhor Jesus Cristo, o que constitui mais um disparate, porquanto “todas essas coisas”, mencionadas por Mateus, ainda não se cumpriram.

Como exemplo, o Estado de Israel, nos dias do Nazareno, ainda não havia sido cortado e, muito menos, sequer, havia brotado.

E o reconhecimento de Jerusalém, como capital do Estado de Israel, por nações de nossos dias, não ocorre por acaso, porquanto o Messias, quando vier tomar posse do planeta, centralizará sua gestão na cidade de Jerusalém ; então, esses fatos vêm ocorrendo de acordo com uma determinação divina.

A Figueira é uma árvore típica de clima quente e solo até rochoso. Suas raízes se prestam para evitar a erosão do solo, sua madeira é usada para várias aplicações, seus galhos são úteis para as aves se aninharem, suas folhas propiciam sombra para refrigerar os cansados, suas flores exalam odor suave para alegrar a alma, e seus frutos servem de alimento para saciar a fome do povo.

No mundo vegetal, quando se aproxima o Inverno, a seiva da árvore desce para as raízes; e, devido a isso, suas folhas começam a cair. Todavia, quando chega a Primavera, e a temperatura aumenta, a seiva acumulada nas raízes sobe em direção ao topo; nesse momento, devido à energia em deslocamento, surgem folhas, flores e frutos, época em que a Figueira é duramente sacudida por fortes ventos orientais, e muitos de seus frutos caem sobre o solo. Contudo, no Verão, os frutos remanescentes encontram-se amadurecidos para a grande colheita.

E tomando a Figueira, mencionada pelo Nazareno, como figura do Estado de Israel, no ano de 608 a.C. essa nação conheceu o início de seu “inverno” rigoroso, na condição de colônia do Império Egípcio, Assírio, Babilônio, Persa, Medo, Macedônio e Romano.

A “Figueira tentou brotar” com o zelote Eleazar Ben Jair, em Massada, no ano de 73 d.C., mas o “broto” foi cortado pela espada romana do general Flávio Silva; e, finalmente, tentou mais outra vez “brotar” com o rebelde Simão Bar Kochba, em 135 d.C., mas o “broto” foi ceifado pelas tropas do general romano Julius Severius, em Beitar, região da Grande Jerusalém.

Foi assim que o “inverno da Figueira” vigorou por 1878 anos, até voltar novamente a “brotar”, e somente voltará a produzir folhas, flores e frutos quando da vinda do sábio Agricultor, Jesus de Nazaré, aquele que foi pendurado no madeiro.

No Verão, devido ao calor gerado pelo aumento de temperatura, os raios solares aquecem os frutos, e estes, devido ao processo de fotossíntese, começam a produzir óleo, açúcar, amido e celulose.

É importante destacar que, somente com a vinda de Cristo, o Sol da Justiça, é que o Estado de Israel passará a ser uma bênção para todas as nações; e esse dia se aproxima rapidamente .

A linguagem da Figueira tem sido o pincel que o sábio Escultor faz uso para estampar a figura do Senhor Jesus Cristo, o açúcar que adoça a alma, o óleo que amacia as feridas, o amido armazenador de energia, e a celulose que dá, ao pecador, firmeza de vida eterna.

Por volta do ano de 1445 a.C., o legislador judeu, Moisés, filho de Anrão, declarou a seu povo que, em um determinado tempo futuro, o Messias viria para restaurar todas as coisas, e que, quando de sua vinda, deveria ser bem recebido pela liderança judaica. Sua mensagem se materializou mais de 1400 anos depois .

Então, prevendo que o Messias viria e seria rejeitado pelo Sinédrio judaico, o Eterno usou o profeta Isaías para pintar, com palavras, o retrato do Enviado divino. E assim procedeu com a finalidade de preparar a nação judaica para receber o Ungido, que viria na figura de Servo Sofredor ; mas, como os judeus queriam um Messias guerreiro que libertasse a nação da condição de colônia do Império Romano, o penduraram no madeiro.

Segundo o quadro profético pintado por Isaías, o Embaixador Divino, para ser facilmente reconhecido por seu povo, seria revestido das seguintes credenciais:

-seria desacreditado pelo seu povo;

-seria desprezado pelo Sinédrio;

-seria um homem de dores;

-seria levado ao matadouro como um cordeiro mudo;

-seria sepultado por um homem muito rico;

-seria condenado como malfeitor;

-seria crucificado com outros condenados; e

-seria sacrificado para expiar a culpa da Humanidade.

Numa demonstração de conhecimento antecipado de que o Sinédrio iria rejeitar seu Enviado, o Eterno adiou a data do desembarque do Embaixador divino, mas teve o devido cuidado de pincelar alguns detalhes ao profeta Daniel, ao salmista, e ao discípulo Mateus .

Rejeitado pelo Sinédrio judaico, o Messias largou de lado a linhagem judaica e criou a igreja, inicialmente, composta por humildes judeus que seguiram seus passos, e esta irá funcionar até o dia em que será removida do cenário, com o Arrebatamento, para que o tratamento divino seja dedicado, exclusivamente, ao povo judeu; pois, esse povo constitui a essência das Semanas de Anos anunciada pelo profeta Daniel.

Sabemos que essas Setenta Semanas foram reservadas para o Eterno tratar exclusivamente com o povo judeu, e o fez da 1ª à 69ª semana. Todavia, como o Sinédrio rejeitou sua soberania, a contagem de tempo foi paralisada, e a igreja foi criada. De maneira que se torna necessário a igreja ser removida do cenário atual, para que a contagem de tempo, da última semana, seja reiniciada.

É plenamente sabido que o Arrebatamento virá para remover a igreja do ambiente terreno, quando então terá início o desenrolar da 70ª Semana de Daniel.

Essa Semana de Anos é uma linguagem escatológica equivalente à expressão neotestamentária Grande Tribulação e ao termo político, costurado pela elite illuminati, denominado Nova Ordem Mundial.

O desembarque do Embaixador divino, em ambiente terreno, num corpo físico glorioso, incorruptível e majestoso, ocorrerá ao final da Septuagésima Semana de Anos do profeta Daniel; e ser humano algum tem poder para impedir a determinação divina.

Mais de sete séculos depois da mensagem de Isaías, enquanto caminhava com seus discípulos, da Galileia para a Judeia, o próprio Jesus de Nazaré, o Messias anunciado por Moisés, mais uma vez lhes informou, que, em Jerusalém, para onde se dirigia, seria acusado, preso, julgado e sacrificado, mas, que, cerca de três dias depois, iria ressuscitar dentre os mortos, fato histórico consumado. A ressurreição testifica que o Eterno é um ser absoluto .

É notório que o Eterno, primeiramente, faz uso sempre da palavra para anunciar fatos, antes que esses fatos aconteçam. E foi seguindo nessa sua estratégia de informação, antecipada, que o Senhor Jesus, em uma reunião com seus discípulos, no Monte das Oliveiras, afirmou-lhes que retornaria ao ambiente terreno para tomar posse do planeta, no período de uma geração de anos após o Estado de Israel formar novamente uma nação; e essa sua afirmativa profética está prestes a se concretizar como fato histórico.

Era necessário que o Servo Sofredor fosse crucificado, porque o sangue derramado, na cruz do Calvário, foi a moeda que o Eterno usou para liquidar a culpa que o ser humano mantinha, em débito ativo, com o Criador do Universo majestoso e maravilhoso.

Numa leitura apurada ao questionamento de seus discípulos a respeito “de quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda”, seu Mestre deu-lhes uma resposta subliminar, procedimento típico dos grandes sábios da antiguidade, mostrando-lhes a linguagem subliminar da Figueira como sinal de sua vinda gloriosa .

Como Cristo está vindo, logo, logo, para tomar posse do planeta, e o Diabo tem pleno conhecimento que seu reinado de morte e destruição se findará, já, já, até as Nações Unidas redigiram a Agenda 2030, um documento determinando que, até o ano de 2030, as nações atuais deverão abdicar de suas soberanias em prol do estabelecimento de um governo único planetário; este, montado pelo Polvo Cabalista, aquele que comanda as Treze Famílias Illuminati.

Já que falamos no Diabo, um ser criado, essa figura nebulosa tem pleno e amplo conhecimento de fatos contidos no texto sagrado, apesar de não obedecer a esses escritos, que são divinamente inspirados.

O canal televisivo Discovery Civilization HD, número 586, da Net, captado na cidade de Curitiba, estado do Paraná, no dia 4 de dezembro de 2018, por volta das 20 horas, veiculou o documentário “O Eterno Segredo dos Franco Maçons”, voltado para um arsenal de símbolos maçônicos contidos no majestoso Monumento a Washington; este, edificado por “bodões” ilustres da Maçonaria estadunidense.

Segundo esse documentário, o topo desse obelisco ocultista, de 555,5 pés de altura, tem essa dimensão vertical, precisamente calculada, para revelar a seus “bodes”, os maçons, que o Armagedom, batalha que será travada no final da 70ª Semana de Anos, deverá ocorrer no ano de 2022.

Na verdade, segundo textos bíblicos, acima mencionados, até o ano de 2022 ocorrerá o Arrebatamento. Quanto a essa guerra mencionada pela Maçonaria, ela virá, sim, até o ano de 2028, quando do desembarque divino para tomar posse do planeta.

Face ao exposto, no presente momento, estamos situados dentro da Zona do Arrebatamento, e esta está caminhando, a largas passadas, para seus minutos finais.

Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

O Messias está voltando.

Florianópolis, Santa Catarina, 2018.

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 12/11/2019
Reeditado em 03/04/2022
Código do texto: T6793422
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