Crime legalizado
O aborto tem sido a epidemia que, anualmente, mata seres humanos mais que as guerras, homicídios, violência do trânsito, e câncer.
Maria, que morava na Galileia, empreendeu uma viagem à região montanhosa da Judeia para fazer uma visita a sua parenta Isabel, que se encontrava na 24 semana de gravidez .
No momento em que Isabel ouviu a saudação de Maria, o embrião que encontrava-se no ventre de Maria entrou em movimento, e ao sentir a reação do feto, Isabel reconheceu que a criancinha era o Messias, e declarou: “E donde me provém isto, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?” Ou seja, Isabel reconheceu que aquele feto era um ser vivo, e o chamou de seu “Senhor.”
De maneira que, à luz da Bíblia Sagrada, aborto é homicídio, porquanto trata-se da morte de um ser humano vivo e indefeso.
Todo ser humano é plenamente livre para tomar suas decisões, mas terá que responder por elas ante o Tribunal de Cristo, por seus atos criminosos. E quem o defenderá?
Na primeira semana de gestação, o óvulo, fecundado pelo espermatozoide, entra no ventre da mãe, momento em que uma nova vida começa a ter desenvolvimento normal; e na segunda semana o feto passa a receber alimento materno.
Entre a primeira e a quarta semana começa o processo de formação dos olhos, coluna vertebral, cérebro, pulmões, estômago, fígado, rins, e o coração passa a bater normalmente.
Durante a quarta semana a cabeça começa a se formar, o crânio já está formado, a espinha vertebral encontra-se totalmente constituída, enquanto braços e pernas começam a se formar.
Na quinta semana o tórax e o abdômen encontram-se constituídos, os olhos já têm visão e retina formados, enquanto ouvidos, braços, pernas, dedos dos pés e das mãos encontram-se devidamente formados.
Entre a sexta e a oitava semana os órgãos internos estão formados, a cabeça está completa, a língua, o rosto e a boca estão constituídos, o cérebro está totalmente formado, e o bebê pode responder a cócegas efetuadas na barriga de sua mãe.
Na oitava semana os dedos das mãos e dos pés encontram-se completamente formados, como também as impressões digitais.
Entre a décima primeira e a décima segunda semana todo o sistema orgânico encontra-se funcionando, os nervos e os músculos encontram-se coordenados, os braços e as pernas se movem normalmente, e as unhas começam a surgir. Na décima segunda semana o bebê tem o corpo completamente formado, mas a mãe e o profissional da saúde firmam um pacto de morte.
Vários são os métodos usados para matar o feto dentro do ventre de sua mãe, e todos são dolorosos, tanto físicos como mentais.
Por meio do Método de Sucção a Vácuo o corpo do bebê, em formação, é removido em pedaços, por meio de uma ferramenta assemelhada a um aspirador de pó; e o Método de Curetagem consiste em dividir o corpo do bebê em pedacinho, dentro do ventre de sua mãe.
No Método Cirúrgico o feto é removido por meio de uma cirurgia no abdômen da mãe. Após removido, o bebê vivo se presta para experiências científicas, ou é lançado em um incinerador em brasas, ou é afogado em um recipiente com água.
Com o Método de Envenenamento Salino o bebê tem morte por meio de uma solução salina que é injetada na bolsa amniótica de sua mãe, e o sofrimento do embrião vivo é medonho.
Quando um aborto se processa na décima terceira semana o bebê tenta lutar pela vida por até 3 horas, mas é assassinado.
Apesar de os deuses sionistas que planejaram reduzir a população global, ao no máximo 500 milhões de humanos, apregoarem que o ovo, embrião e feto não podem ser considerados como um ser humano, no entanto, no exato momento em que o óvulo encontra-se com o espermatozoide, aí surge uma vida humana, mas o ser humano decaído não quer atentar para o mistério processado no ventre materno.
Professores e psiquiatras nazistas, em 1939, passaram a régua na filosofia racial, e assumiram o front de que indivíduos defeituosos não deviam viver. Posteriormente, em 1945, matava-se crianças dotadas de orelhas desagradáveis, de má formação física, dificuldades de aprendizado, como aquelas que molhavam a cama durante o sono noturno.
Em seu livro, Abrindo o Jogo Sobre o Aborto, o reverendo e escritor paraense, Caio Fábio, registrou a entrevista de uma funcionária de uma clínica de aborto que fazia uso do Método de Sucção a Vácuo:
“O método utiliza um aparelho que retira, por sucção, todo o conteúdo do útero dela. Quanto mais avançada a gravidez, maior é a criança, e mais desenvolvida se encontra. Às vezes, quando ela já é grande, não passa pelo tubo do aparelho, e o médico introduz o fórceps e arranca as partes maiores.”
O Método de Sucção a Vácuo usa um aparelho de metal que funciona à base de sucção, o qual é introduzido no útero da paciente; e, uma vez lá dentro, é girado até remover o embrião informe.
No Método de Dilatação do Cérvix o equipamento fórceps, que se assemelha a uma torquesa fina e de cabo longo, é introduzido no útero da mãe, para que braços, pernas e cabeça do feto sejam arrancados aos pedaços.
Segundo a filosofia dos deuses da redução populacional, o sexo está relacionado com a procriação, mas essa teoria não tem o respaldo da Constituição Divina, a Bíblia Sagrada, porquanto a prioridade que emana do Eterno é a união conjugal, da qual resulta a família, esta, célula mater da sociedade: “Ora, o Eterno disse que não é bom que o homem esteja só...”
No livro ao autor, acima mencionado, tem o testemunho real de um casal cristão que chegou sonhar no aborto como escape para a gravidez indesejada. Ao chegar em casa, o casal, ao folhear o jornal que assinava, focou sua atenção sobre um artigo que mencionava estatísticas estarrecedoras sobre o número de abortos realizados em países civilizados, métodos que mães usavam para matar o embrião, como o “Diário de Uma Criança Não Nascida”:
“5 de outubro. Hoje minha vida começou. Papai e mamãe não sabem ainda. Sou menor que uma cabeça de alfinete e, mesmo assim, já sou um ser independente. Todas as minhas características já estão determinadas. Por exemplo: terei os olhos de meu pai e o cabelo louro e ondulado de minha mãe; serei um amenina.
“Dia a dia o diário vai relatando o desenvolvimento da criança no ventre materno.
“23 de outubro. Minha boca se abre. Daqui a um ano já vou sorrir, quando meus pais se debruçarem sobre meu berço. Minha primeira palavra vai ser mamãe...
“20 de novembro. Hoje o médico disse à minha mãe que ela está grávida. Estou debaixo de seu coração; posso senti-lo pulsar. Como deve ser grande a sua alegria!
“10 de dezembro. Estão nascendo meus cabelos e sobrancelhas. “Como minha mãe ficará feliz com sua filhinha loura, de olhos azuis.
“Mamãe é tão amorosa; vou sorrir; vou ser mamãe...
“28 de dezembro. Hoje minha mãe me assassinou!”
Nesse momento, o marido chamou sua esposa e passou-lhe o jornal; e quando ela terminou de ler a matéria, lágrimas rolaram pelo rosto da esposa. Aí, o marido falou-lhe:
“Minha querida, o que está em seu ventre é vida, falei. Só existe um que dá vida: Deus. E se ele a colocou em seu ventre, é porque tem algum propósito para ela...
“O que devo fazer agora? Perguntou-lhe ansiosa.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar, querida.
“Ajoelhamos ali mesmo, pedimos perdão a Deus por nosso mau intento e colocamos em suas mãos aquela vida que estava para nascer. No dia seguinte, minha mulher estava fazendo roupinhas para o bebê.”
Segundo estatísticas de 1985, registrou Caio Fábio, eram realizados cerca de 35 milhões de abortos anuais para 115 milhões da nascimentos. E em países europeus, tais como, Itália, França, Bélgica e na então Alemanha Ocidental, a relação abortos-nascimentos se equivaliam.
Nos Estados Unidos da América, nessa data, eram realizados 2.500 abortos diários, e na então União Soviética, para quatro mulheres grávidas, três praticavam aborto (1868). Na Hungria, para cada 140 abortos havia 100 nascimentos (1964). No Japão houve 1.170.173 abortos e o número de nascimentos chegou a 1.730.092 (1955).
A matança de criancinhas indefesas, dentro do ventre de suas mães, é crime hediondo, que, no passado, foi duramente condenado por civilizações antigas.
Nos dias dos caldeus, o Código de Hamurabi, nos Art. 209 a 213, condenava a prática do aborto; o Império Assírio costumava empalar a mulher que praticava aborto, como a privava de sepultamento; o Código Persa, nos Art. 40 a 47, atuava pesadamente não somente contra a mulher que abortava, como também sobre o homem que a engravidava.
A Lei Mosaica condenava a mulher que interrompia a gravidez; os legisladores gregos, Solon e Licurgo, condenaram o aborto; com Séptimo Severo, o Império Romano costumava aplicar a pena de morte para quem praticasse aborto como negócio; e na Alemanha nazista de Adolf Hitler foi introduzido o Aborto Eugênico como elemento de seu programa de raça superior.
Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
O Messias está voltando.
Florianópolis, Santa Catarina, 2018.