O PODER DE ESCOLHA

Ao refletir sobre as demandas emocionais que alteram constantemente o ânimo e a disposição reativa do organismo sensorial, com base em análise introspectiva de um olhar extrapessoal, constatei uma percepção altamente relevante, de que o pior que pode acontecer a alguém, é ter destituída sua opção de escolha.

O marasmo da inércia contemplativa e sentidos estáticos, distorce e turva as possibilidades de freio da restrição optativa.

Não poder decidir se vai ou se fica apenas se deixar levar pelo permanecer no deserto de pensamentos, parece não ser um bom destino para quem quer que seja, visto que no deserto dificilmente haverá respostas aos desesperados gritos de socorro.

Qualquer prisão, por mais abstrata que seja, mina as energias vitais do ser, transformando seu existir numa paisagem disponível á exploração alheia.

Escolher deveria ser sagrado, ainda que fosse; apenas ser feliz.

Como escreveu Og Mandino em seu best-seller (O maior Milagre do Mundo) “Usa com sabedoria o teu poder de escolha”.

Nem mesmo o amor justifica a autodestruição. Até Jesus Cristo que é o maior exemplo de amor conhecido, escolheu entregar a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

(Efésios 5:2).