Arrebatamento Visto por Thomas Edison
Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847, em Milan, Estado de Ohio, nos Estados Unidos. Seu pai, Samuel Edison, canadense de linhagem holandesa, vendia bugigangas e atuava como marceneiro, carpinteiro e negociante de imóveis.
A senhora sua mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, também, de linhagem holandesa, tinha a cargo sete crianças, das quais três faleceram ainda pequenas. Por ser o mais novo do grupo, a senhora sua mãe lhe dedicava especial atenção.
Em 1853, a família mudou-se para a localidade de Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o garoto de seis anos passou a ter problemas com seu educador, porquanto o temperamento irrequieto do garoto incomodava a seu mestre-escola.
Embasado sob a falsa alegação de que a criança apresentava sintomas de oligofrenia, ou seja, não tinha inteligência suficiente para continuar os estudos, foi expulso da unidade educacional.
Foi assim que, após três meses de aulas, o garoto deixou a classe, e nunca mais voltou a frequentar uma escola pública ou privada. A mãe tomou a seu cargo a tarefa na educação do filho; e este, por seu lado, aprendia o que mais lhe interessava. Assim, passou a ler todos os livros de sua mãe, com temas sobre ciência, e montou um laboratório de química, no sótão da residência de seus pais, para realizar inventos mirabolantes.
Com a idade de dez anos, o garoto gastava seu tempo lendo literatura avançada, como A Queda do Império Romano, Dicionário das Ciências e assuntos relacionados com filosofia natural.
Fascinado pelo invento de Samuel Morse, Edison dedicava horas meditando sobre a construção de pilhas galvânicas, linhas telegráficas e desenho de instrumentos.
Aos doze anos, começou a trabalhar como vendedor de jornais e, de jornaleiro, tornou-se jornalista, e de jornalista passou a telegrafista.
Nessa ocasião, passou a concentrar suas energias à pesquisa científica, dormindo apenas quatro horas diárias. No início da Guerra de Secessão, em 1861, Edison instalou seu escritório operacional em um vagão ferroviário. Com uma pequena impressora deu início ao The Weekley Herald, o tablóide que redigia, imprimia e vendia.
Na condição de empregado no comboio ferroviário que fazia a ligação entre Port Huron e Detroit, vendia jornais, sanduíches, doces e frutas, aos passageiros. Com apoio do guarda da estação, local, guardava os doces e os jornais num vagão vazio. O tempo que sobrava era usado para leituras e experiências no laboratório que, sorrateiramente, havia instalado num dos vagões da empresa ferroviária.
Ao aprender operar o Código Morse, passou a construir telégrafos artesanais. Para testar um de seus inventos, projetou uma ratoeira elétrica para caçar ratos que costumavam visitar seu quarto de pensão.
Seu primeiro invento foi uma máquina de votar, quando tinha 21 anos, mas ninguém se interessou pelo produto. Mas o jovem não desistiu de seus inventos.
Sem dinheiro, o jovem mudou-se para a cidade de Nova Iorque, em 1869, para se estabelecer como inventor independente.
Dois anos mais tarde, criou um indicador automático para a cotação de ações da bolsa de valores, e o invento foi vendido por 40 mil dólares.
Após assinar um contrato com a Western Union, estabeleceu residência em Newark, situada no subúrbio da cidade.
Em 1876, suas atividades foram ampliadas, com a construção de um centro de pesquisas, em Merlo Park, uma espécie de cidade industrial, a qual era provida com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados.
O senhor dos inventos chegou a propor a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Num certo período de quatro anos, chegou a patentear 300 novos inventos, o equivalente a um invento criado a cada cinco dias.
Em 1878, com a idade de 31 anos, Edison assumiu o desafio de obter iluminação a partir da energia elétrica.
O cientista e químico alemão, Walther Nernst, e o físico e químico britânico, Joseph Wilson Swan, haviam obtido alguns resultados em suas pesquisas, mas seus dispositivos tinham vida curta, e isso desafiou Edison a vencer o obstáculo não suplantado por seus colegas.
No início de suas pesquisas, o cientista utilizou filamentos metálicos, mas não colheu bons resultados. Ainda, aportou enormes investimentos e várias tentativas para descobrir o filamento ideal. Assim, um fio de algodão, parcialmente carbonizado, foi instalado num bulbo de vidro com vácuo. O filamento se aquecia com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, mas não se derretia nem se queimava.
No ano seguinte, em 1879, numa demonstração pública, uma rua próxima a seu laboratório, na qual se realizou as comemorações de final de ano, foi iluminada por 48 horas, como teste do invento que havia patenteado.
Alguns anos depois, o cientista admitiu ter efetuado cerca de 9.999 tentativas erradas, até chegar ao sucesso inigualável. Lutou, venceu, e nunca desanimou. Ele sabia que não podia haver combustão sem a presença de oxigênio.
No Laboratório de Merlo Park, na cidade de Nova Iorque, projetado pelo cientista, em seus mínimos detalhes, Edison inventou o Fonógrafo (em 1877); a Lâmpada Incandescente de filamento de carvão (em 1879); aperfeiçoou o Telefone e o Microfone; inventou o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, dotada com equipamento para mostrar os filmes que produzia; aperfeiçoou a máquina de escrever; trabalhou na invenção de alimentos empacotados a vácuo; aparelho de Raios X; bem como um sistema de construção mais econômico, em concreto.
Nessa caminhada de pesquisas, dos vinte e um anos até o final de sua existência terrena, o cientista deixou cerca de 2.332 inventos patenteados em seu nome.
Dentre as contribuições de Edison para o desenvolvimento tecnológico e científico, enumera-se a lâmpada elétrica, o fonógrafo, o cinescópio, o ditafone, o microfone de grânulos de carvão para o telefone, e ainda exerceu papel determinante na indústria do cinema.
Após anos de pesquisas, finalmente, às 3 horas e 24 minutos da madrugada do dia 18 de outubro de 1931, aos 84 anos, o “Mago de Merlo Park” faleceu, vítima de uremia.
Com o invento da lâmpada incandescente surgiu a revolução do sistema de iluminação com a Edison Electric Company, e esta criou filiais em vários países.
A lâmpada elétrica, incandescente, baseada no filamento de algodão, passou a gerar iluminação e conforto a residências, lojas, supermercados, estádios, cinemas e inúmeras aplicações.
Em seu livro, A Lei do Triunfo, Napoleon Hill conta que o poder de concentração de Edison e o estímulo de sua esposa foram os pilares de seu sucesso científico. Ele, que nunca cursou uma faculdade, foi também o homem que nunca se apartou dos conselhos do Livro Sagrado.
O famoso cientista, inventor da lâmpada elétrica, era também um ser humano com profundas convicções firmadas em princípios da Bíblia Sagrada. Como leitor do texto sagrado, Thomas Edison, também, esperava pelo iminente Arrebatamento da Igreja, fato que levou um grupo de cientistas, de sua empresa, a questioná-lo a respeito de qual força seria essa, capaz de distinguir, com exatidão, quem seria arrebatado e quem seria deixado para trás.
Em resposta a essa elite ateia, Edison tomou uma caixa vazia, e dentro dela colocou pequenas partículas de ferro, e sobre elas uma densa camada de grãos de areia. Em seguida, o renomado cientista, sem diploma, aproximou da caixa um potente eletroímã. O campo magnético gerado arrastou as partículas de ferro, para si, deixando para trás os pequenos grãos de areia no fundo da caixa silenciosa.
Parafraseando a criatividade do cientista, o Senhor Jesus Cristo é o Poderoso Eletroímã, que, das nuvens, irá gerar um potente campo magnético, e assim atrairá, a si, a todos que o servem em espírito e em verdade.
O Arrebatamento é um evento de valor eterno tão marcante, que, em estado de absoluto desespero, Satanás trabalha arduamente na tentativa de levar a humanidade a um estado de pecaminosidade tão profundo, porquanto, entende que, caso consiga arrastar os seguidores de Cristo ao lamaçal do pecado, os impedirá de serem arrebatados. Ledo engano de Lúcifer, o deus da Maçonaria.
Retorno do Messias
Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
Florianópolis, Santa Catarina, 2018.
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