Europeus destruíram as florestas africanas
Para o falecido professor, escritor e senador, Lauro Campos, integrante da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado do Brasil, a política imposta pelo FMI obriga o país tomador de empréstimo a substituir a inflação galopante pela dívida pública, porque a fantasia maquiavélica força o governo a aumentar a dívida para remover o dinheiro de circulação, e assim controlar a inflação. O país que recorre a esse tentáculo imperial passa a conviver com regime de escravidão, porque abandona o setor produtivo para viver de empréstimos impagáveis.
A Revolução Industrial surgiu na Inglaterra e se espalhou por toda a Europa. Como os banqueiros europeus precisavam de matéria-prima para movimentar seus parques industriais, os países da Europa volveram seus olhares de ambição para o extenso Continente Africano.
Além de possuir matéria-prima em abundância, a região africana tinha mercado consumidor para seus produtos. Mas as descobertas de jazidas de ouro, em fins do século XIX, aumentaram a cobiça por esse Continente repleto de florestas fenomenais.
A França começou a saquear a Argélia e, poucos anos depois, saqueou toda a África Ocidental e Equatorial. A Inglaterra e a Alemanha saquearam as nações da África Oriental, e a Itália saqueou a Etiópia e a Somália. A esses vândalos se somaram também a Holanda, Portugal, Espanha e a Bélgica.
Enfim, os banqueiros europeus transformaram o Continente Africano numa enorme central de fome, rapinagem, miséria e pobreza. Os brancos e cultos europeus saquearam o solo, as florestas, o subsolo, e fizeram escravos seus habitantes, além de transformar a região num deserto sepulcral.
O tempo se passou, mas continua a sanha europeia de invadir, saquear e destruir florestas de nações soberanas, porque o alvo é roubar suas enormes reservas de água doce, madeira, ouro, petróleo, nióbio e um rosário infindável de miserais fenomenais. Hoje, esses destruidores de florestas se apresentam ao mundo como seres preocupados com a monumental floresta amazônida, famosa Hileia brasileira.
SELVA! SELVA! SELVA!
Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Fascinação pela Amazônia