PARECE QUE ESTOU ME VICIANDO EM DIVAGAÇÕES...
Sexta-feira, 26 de Julho de 2019
Ao navegar na rede de forma distraída, deparei-me com um site do "Domínio Público". Ele é uma biblioteca virtual. E tem assuntos inimagináveis para se tomar conhecimento. Aí lembrei-me do meu tempo de guri, lá pelo início da década de sessenta do século passado. Citando assim, até parece que foi há muito tempo. Mas até que foi, porque já se passaram uns sessenta anos.
Naquela época era muito diferente do que é hoje. Televisão era para uns poucos. O rádio é que possuía uma penetração maior na população do país. Era quase que uma coisa comum entre todos. E duas das maiores estações que havia nesse período: uma era a Rádio Nacional. A outra a Rádio Mairinck Veiga.
Na primeira, gostava de vários de seus programas. Desde as rádio-novelas, às "Histórias do Tio Janjão", bem como de "Anjo" e "Jerônimo, o Herói do Sertão". Mas ainda gostava muito de um programa musical que tocava a famosa "Lira de Xopotó". E para nós era uma baita de uma diversão.
Eram, sim, outras épocas, no sentido da leveza do ser, diferentemente desses dias atuais onde a permissividade espalhou-se em trezentos e sessenta graus, alterando radicalmente a vida das pessoas no mundo, transformando-as em meras coisas. Porque hoje vigora a safadeza/sacanagem, injustiça, má educação, desrespeitos. Enfim, a imoralidade instalou-se universalmente. E ficou.
É interessante, por exemplo, vermos reclamações generalizadas. De tudo e de todos. E fala-se numa tal de "FALTA DE EDUCAÇÃO". E seja lá o que querem dizer com isso, para se entender e, principalmente, descobrir sua ação e razão, é só comparar os tempos, as épocas, os comportamentos individuais e coletivos. De tudo e de todos, repita-se.
Uma das principais mudanças, principalmente nas crianças e jovens, foi a perda da inocência. Isso no sentido da falta de maldade, onde hoje é muito comum a violência imperando entre nós. Já a partir da própria casa em que moramos e vivemos. Mas quem é que quer se preocupar com isso nesses dias modernos? Nem é necessário responder, não é?
A impressão que setem ao observar-se esse nosso cotidiano é que tudo está de mal a pior. E até está mesmo. Mas há um recurso para aqueles que querem se livrar desse ambiente ruim. É saber escolher. O que ver, ler, conversar, se divertir e etc...e tal. Só depende de cada um.
Porque ainda existem boas coisas e pessoas nesse mundo. E mesmo que sejam em pequenas quantidades, basta nos juntarmos à elas. Só posso dizer uma coisa: faz um bem enorme esse tipo de ação e decisão. Por que você, leitor, não tenta essa opção/sugestão? Garanto que não perderá nada com isso. Até ganhará. Com certeza!