O Trono e a Ficção

O momento nos convida a série " Vilões da Bíblia " e dando continuidade a subcategoria " soberanos rebeldes ", nesse momento escrevendo décima sexta coluna sobre o soberano Onri em 'o trono e a ficção'.

Temerariamente o soberano Onri dedicou assim um tempo para os desafios concretos da existência como uma partitura musical onde as notas obedecem uma sequência.

Realmente ser um soberano agregava um conjunto de dúvidas existenciais a pessoa que vinha exercer a função em questão, como no caso unir interesses particulares e visões de mundo.

O momento pedia boas caminhadas possíveis para um soberano como Onri agisse de acordo suas necessidades num longo processo de construção e imaginação pessoal.

Naturalmente o soberano Onri tinha uma leitura sombria dos eventos cotidianos inesperados em um construto inacabado de um governo que tinha certo grau de estabilidade.

O espaço desenvolvido por ele ainda estava bem inseguro ou ainda bem delineado com as desventuras montadas num longo caminho da realidade.

E as muitas dúvidas existenciais prevalecentes em sua vida cheia de polifonia musical surgia uma nova mentalidade existente somente entre os membros da Corte.

A leitura crítica feita aqui acerca de Onri é aprofundada com algumas questões que podem vir agora, como lidar com escolhas bem complexas e inexatas? Quem pode ser descrito em seus erros e acertos? Quais erros imensos podemos evitar?

Finalmente a figura do soberano Onri assume ares de uma figura ficcional, mas ao compreendermos em detalhes sua polifonia de vida um pouco decadente como uma cantiga de findar.

Ironicamente nessa cantiga de findar, alguns muitos erros podem ser sim evitados se dermos a devida atenção ao detalhes, a ganância de ter uma planície onde algo precisa ser edificado, a busca desequilibrada por aliados nem sempre adequados.

Cabalmente os aliados podem ser no mínimo perigosos ou até mesmo duvidosos, mas a figura de Onri não pensou ou pesou essa possibilidade particular.

Casualmente Onri também não refletiu no preço pelo qual pagaria por aquela cidade no futuro, nada foi adequadamente refletido ou pensado como deveria ser.

A negociação extensa com os cortesãos por apoio em seu projeto particular era algo que também poderia ser no mínimo esquecido ou obscurecido da sua vida , que ofereceu muitas possibilidades e também sinais de arrogância.

Onri desconhecia seus próprios sinais de decadência moral quando era útil e necessário, por essa razão nada pode ser uma ficção da polifonia de vida de uma pessoa que era um peão no jogo da existência.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 15/06/2019
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