Simbolismo na Maçonaria ...

Simbolismo

É a essência da Maçonaria e os principais são: as Colunas Gregas, o Piso de Mosaico, os Altares, o Esquadro, o Compasso, a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica, a Escada de Jacó, a Estrela Flamejante, as Sete Estrelas, o Sol, A Lua, a Orla, a Coroa de 81 Nós, o Maço, o Cinzel, a Espada e muitos outros.

Cada qual com suas peculiaridades representando a ação do pedreiro livre,para a suas reflexões, cotidianas. O maçom no traçado de suas tarefas cotidianas; enfim o principal que atenta o simbolismo é desbastar a pedra bruta e seus resquícios ainda gravado nas mentes dos neófitos, e que continuará ao longo da vida cravado no Eterno Aprendiz. Já que nossa vida se consiste em aprender sempre, mesmo já em graus mais elevados nunca deixamos de sermos Eternos Aprendizes.

A seguir... passo trabalho com estudo bem profundo do Irmão Salvador Ferreira dos Santos, onde insere uma verdadeira aula sobre Simbolismo na Maçonaria contido na Revista Consciência edição 132 de 2017, como segue:

“Os símbolos são tão antigos como os homens e foram a expressão manifesta dos primeiros lampejos, da inteligência, que se serviu deles para formular as primeiras ideias que se corporificaram na mente do homem.

Os símbolos maçônicos, derivados dos símbolos primitivos, foram aplicados à arte de construir desde a origem dessa mesma “arte”.

“A maçonaria” é a ciência velada por alegorias e ilustrada por símbolos.

“Simbolismo é a alma e vida da maçonaria: nasceu com ela, ou melhor, é germe de que brotou a árvore da maçonaria e que ainda a nutre e anima”.

“Em maçonaria, o símbolo é constante e latente em todas as partes. Cumpre, pois, penetra pacientemente em sua significação”.

A nossa existência é uma secessão de símbolos. As nossas atividades, a nossa vida social é um conjunto de convenção, é um simbolismo. As palavras que nós utilizamos para exprimir as nossas ideias são meros símbolos, pois isoladamente, não raro elas nada exprimem.

De acordo com o ambiente, ou com a profissão de quem fala, os vocábulos estão sujeitos a mudar de significação, o sentido deles não tem fixidez. São símbolos e, como tal, sujeitos a interpretações.

Em todas as religiões – elas não deixam de ser atividades humanas, se bem que de caráter espiritual – há uma parte simbólica, justamente a de mais difícil compreensão, a menos acessível. E existe sempre algo hermético, de que nem todos os profanos podem alcançar. É o esoterismo.

Quem observa atentamente três, quatro, cinco igrejas, concluirá que numerosas coisas comuns existem nelas. São símbolos, integram o simbolismo da religião. Nas fachadas das igrejas católicas, por exemplo, ao alto, há um triângulo. O que indica ele? Tradicionalismo, que é o símbolo dos antigos maçons construtores de igrejas. As colunas, os degraus, os ogivais, a pia, os altares, as lâmpadas com azeites, etc. Tudo tem a sua explicação, a sua interpretação, são símbolos.

Por que o pavimento de quase todas as igrejas católicas, como dos templos maçônicos, é um mosaico de ladrilhos pretos e brancos?

Por que, nas igrejas católicas, bem como nos templos maçônicos, existe uma grade separando a parte principal do restante?

Por que para penetrar-se na parte principal, no lado oposto à porta, é necessário subir uma escada.

Há uma resposta incontraditável: esses e muitos outros pontos de similitude são consequência de terem sido os mesmos arquitetos ou pelo menos os maçons (pedreiros) com as mesmas concepções artísticas, os planejamentos, os construtores dos templos católicos e maçônicos. O simbolismo era um só e foi conservado.

É deplorável, mas e inobscurecível é que poucos são os Irmãos que estudam os temas maçônicos, que se devotam aos livros em busca do conhecimento do simbolismo.

Se é sublime o objetivo principal da maçonaria, o altruísmo, a solidariedade ao próximo, o devotamento fraternal aos semelhantes, é de uma grandiosidade excepcional, a beleza do simbolismo. O seu estudo oferece-nos aspectos surpreendentemente belos e cada vez mais nos seduz, com extraordinária e sobrepujável capacidade de atração.

Teimamos em dizer sem temor de contestação, que poucos são os que estudam o simbolismo da maçonaria e muitos os que forjam intepretações em desajuste com a verdade.

Que concepção encantadora, o simbolismo da romã! O pelicano é um dos mais belos símbolos maçônicos, a oferecer-nos lição magnífica de dedicação ao próximo, sobretudo a família que nos deve conduzir ao sacrifício extremo de dilacerar as nossas próprias carnes, para dar-lhes alimento.

E o pavimento de mosaicos?

Na igreja católica ele significa que os povos de todas as raças, sem distinção de cor, podem acolher-se no templo de Jesus Cristo, que serão bem recebidos.

Na maçonaria há maior amplitude: serão recebidas pessoas de todas as raças, de todas as cores e de quaisquer credos religiosos. Há maior amplitude consentânea com espírito de tolerância pregado pela ordem.

E os ladrilhos são do mesmo e os espaços reservados para as cores também são iguais para fazer-nos compreender que todos não só são bem recebidos, como considerados de proporções idênticas.

Nem a cor, nem a raça, nem a procedência social estabeleceram distinções entre os maçons e, sim, suas virtudes, o seu saber e a nobreza de suas ações em prol dos semelhantes, em benefício da humanidade.

Muitos profanos, com o sorriso imbecil peculiar aos ignorantes, ou por má fé, pretendem vãs mentes, escarnecer dos nossos símbolos. Estão com os olhos vendados, impossibilitados de ver a beleza das lendas maçônicas, do significado de nossos símbolos.

A insânia dos nossos inimigos leva-os ao esquecimento de que todas as religiões, todas as atividades humanas tem seu simbolismo.

Os fanáticos, não digo os católicos, porque sou católico, desconhecem que muitos e muitos símbolos existentes em nossos templos são encontrados também nas igrejas.

Caríssimos irmãos, cultivemos a filosofia maçônica, estudemos com ardor para que possamos conhecer a magnificência e a beleza do nosso simbolismo.

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 12/05/2019
Reeditado em 23/03/2021
Código do texto: T6645278
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