A Guerra da Independência parte 01

Declaração da Independência

O Superintendente Angelical falhou, o Superintendente Humano falhou e a nação judaica falhou em sua função de ser uma bênção para todas as nações. De Moisés, em 1441 a.C., a Josué, em 1360 a.C., o povo israelita peregrinou para entrar na Terra Prometida ou Canaã; o período dos juízes foi de 1360 a.C. a 1045 a.C., e em muitos anos desse período o povo esteve sob o jugo de potências da época; no Reino Unido, que foi de 1025 a.C. a 936 a.C., a nação israelita gozou independência; em 936 a.C. o país foi dividido em duas nações, sendo que, posteriormente, o Reino do Norte foi enviado para o cativeiro na Assíria, em 722 a.C., e o Reino do Sul foi transportado para Babilônia, em três etapas, sendo a primeira em 605 a.C.

O povo judeu retornou do cativeiro em 539 a.C. por ordens de Ciro, imperador persa, e na condição de colônia do Império Babilônio, Persa e Grego permaneceu até o ano de 167 a.C., quando as tropas gregas do Império Selêucida foram derrotadas por revolucionários macabeus comandados pelo rabino Matatias. Os macabeus permaneceram no poder até o ano 63 a.C., quando as legiões romanas do general Cneu Pompeu tornaram a nação judaica colônia do Império Romano.

No ano 66 da Era Cristã estourou a Guerra Judaica-Romana, e no ano 70 a nação judaica deixou de existir, arrasada pelas legiões do general Tito Vespasiano. Tentou ainda resistir nos levantes de 73 e 135, quando, finalmente, os judeus foram espalhados por entre as nações.

Em um período longo de sua existência, o povo judeu, por violar o pacto que o Criador havia firmado no Sinai, sobreviveu submisso ao domínio de potências estrangeiras. A partir do ano 70, esse povo viveu espalhado entre as nações, até que, em 1947, com a Partilha da Palestina, regressou para reconstruir a pátria de seus antepassados, depois de 1.770 anos dispersos.

Ao longo de vários anos de luta para retornar a Sião ou Jerusalém, finalmente, no dia 29 de novembro de 1947, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu-se para votar a Resolução 242 da Partilha da Palestina. Cerca de 56 nações participaram da votação história, mas tornava-se necessário a maioria de dois terços dos votos para sua criação. Foram 33 votos a favor, 13 votos contra e 10 abstenções. A decisão da criação do Estado de Israel e do Estado da Palestina estava devidamente aprovada.

Terminada a Primeira Guerra Mundial, com a derrota do Império Otomano, as nações Aliadas entregaram o território da Palestina ao controle do Império Britânico. Mas, com a aprovação da Partilha da Palestina, que ocorreu três décadas depois, a Inglaterra precisava retirar seus cem mil soldados, para que, no dia 14 de maio de 1948, o povo judeu e o palestino pudessem declarar a criação de suas nações.

As Nações Unidas entenderam que o território da Palestina devia ser dividido em dois Estados, um judeu e um palestino.

O número de refugiados judeus-euro-asiáticos que povoavam Canaã, no início da Primeira Guerra Mundial, era de aproximadamente 90 mil colonos concentrados em moshavim e kibutzim situados na região oeste e noroeste, e uma população urbana nas cidades de Safede, Tel-Aviv e parte velha de Jerusalém.

Segundo registros históricos, o território da Palestina, ocupado por refugiados judeus e povos árabes, encontrava-se sob a soberania do Império Otomano, sendo posteriormente administrado pelo Império Britânico, após o término da Primeira Guerra Mundial. Portanto, nesse período, não havia nenhum Estado Palestino ou Estado Judeu na região.

O último Estado que existiu na região de Canaã foi o Estado de Israel, antes de ser destruído pelas legiões romanas de Tito Vespasiano.

A faixa de terras a ser ocupada pelo Estado de Israel, conforme a Partilha da Palestina, era habitada por uma maioria judaica de 650 mil pessoas, e a área destinada ao Estado da Palestina possuía maioria de 1 milhão e 200 mil povos árabes-palestinos.

Conforme estimativas das Nações Unidas, o território reservado para ser ocupado pelo Estado Judeu tinha população de 538 mil judeus e 397 mil árabes-palestinos, cristãos, beduínos, drusos e outros povos.

A região judaica apresentava áreas pantanosas e o deserto inabitável e não-cultivável do Neguev, ao sul. A região de Jerusalém, apesar de maioria populacional de 100 mil judeus, ficou como área sob controle internacional.

Apesar de Jerusalém, Safede e Tel-Aviv se situarem em áreas não-contíguas, com probabilidades de serem facilmente isoladas por forças adversárias, a liderança judaica acatou a decisão das Nações Unidas e tratou de estabelecer o Estado Judeu.

Desejoso de controlar o estado de ânimo de judeus e árabes-palestinos que habitavam a Palestina, o Império Britânico nomeou Haj Amin al-Husseini no cargo de Mufti de Jerusalém, como líder espiritual político de seu povo. Contudo, após a decisão tomada pela partilha da região, o Mufti passou a trabalhar em prol de uma Palestina totalmente árabe.

Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, o árabe-palestino Haj Amin assentou residência na Alemanha, tornou-se “aliado próximo e conselheiro” de Adolf Hitler, e devido a essa aproximação, em 1940, desejou receber apoio da liderança do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) para uma solução definitiva da região. Em 1943, chegou a tratar com insistência junto a Hitler para aplicar a esses judeus a Solução Final que o nazismo deu a judeus europeus.

O Mufti descartou a partilha de Canaã para a criação do Estado Judeu e do Estado Palestino, alegando que a solução correta seria a expulsão dos refugiados judeus ou a transferência de um pequeno número deles para um país muçulmano onde vivessem sujeitos ao sistema dhimmis, uma espécie de apartheid islâmico.

Segundo os princípios desse modelo de exclusão, judeus e cristãos, em alguns governos muçulmanos, podiam existir sem aderir ao Corão, mas tinham que pagar um imposto especial anual.

Devido a uma aliança com o nazismo, Heinrich Himmler, comandante da polícia secreta SS, deu apoio financeiro e logístico a Haj Amin para alimentar ações terroristas antissemitas na Palestina durante o Mandato Britânico. Adolf Eichmann manteve contatos e visitou o Mufti na Palestina. Na condição de consultor de Hitler, na questão judaica, o Mufti foi levado por Himmler a visitar o campo de concentração de Auschwitz.

A posição de Haj Amin era também a de Abd al-Ahlman Azzah Pasha, secretário-geral da Liga Árabe, que pediu o extermínio da população judaica: “Esta será uma guerra de extermínio e de massacres monumentais, da qual se falará como dos massacres mongóis e das cruzadas” .

Após a partilha da região, a tensão tornou-se bem elevada com a recusa de povos árabes e árabes-palestinos de estabelecerem um Estado Palestino e um Estado Judeu em Canaã. As nações árabes uniram-se e anunciaram que se os sionistas ousassem proclamar o Estado Judeu, o mesmo seria invadido no mesmo dia. O período de tempo que foi da decisão das Nações Unidas pela Partilha da Palestina até o dia em que os judeus efetuaram a Declaração da Independência, decorreu seis meses de uma enorme tensão na região .

Apesar de nações árabes ameaçarem uma invasão iminente, obedecendo rigorosamente ao cronograma estabelecido pelas Nações Unidas, no dia 14 de maio de 1948, David ben Gurion, aquele que viria ser seu primeiro-ministro, no Museu de Artes de Tel-Aviv leu a Declaração do Estado de Israel.

FONTE:

CERQUEIRA, RNF. Israel, nação illuminati. Florianópolis.

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OBSERVAÇÃO:

O Senhor Jesus de Nazaré, aquele que foi crucificado pelo Sinédrio judaico, antes de sua partida terrena, avisou que o Estado de Israel voltaria novamente a formar uma nação (Mateus 24.32-35), em Canaã, e que, uma geração após esse evento (Salmos 90.10), Ele viria para tomar posse do planeta esbulhado pelo Capeta, o Sem-terra do Reino das Trevas.

O Estado de Israel é a Figueira que brotou às 16 horas do dia 14 de maio de 1948, e que soberbamente floresce. A colheita virá com o Arrebatamento da Igreja.

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 06/04/2019
Reeditado em 11/04/2019
Código do texto: T6617026
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