Mensagem dita antes da morte

O ser humano, geralmente, se prepara para tudo o quanto se relaciona com sua existência terrena, mas se esquece de ter um bom relacionamento com seu Criador, e assim chega ao ponto de até negar sua existência. E nessa fantasia inconsequente, gasta seus anos de vida, até que, inesperadamente, a morte aparece para levá-lo a seu verdadeiro lar.

Assim viveram muitos ícones do passado, os quais se destacaram em diversos segmentos da sociedade. Eles tiveram tempo para tudo, menos, para examinar e balizar suas vidas pelo conteúdo do Livro Sagrado. Muitos artigos relacionaram o pensamento de ilustres pensadores do passado. Todavia, no momento da partida terrena, se apequenaram.

David Hume

O ateu David Hume (1771-1776), filósofo escocês de Edimburgo. Ele se tornou famoso “pelo seu empirismo radical e ceticismo filosófico.” E ao contemplar a chegada da morte, para buscá-lo, apavorado, bradou: “Estou em chamas.”

César Borgia

O estadista César Borgia (1475-1507), um dos homens mais perversos de sua época, duque de Valentino e filho do papa Alexandre VI, próximo de sua partida terrena, declarou: “Tomei providências para tudo no decorrer de minha vida, somente não para a morte, e agora tenho que morrer completamente despreparado.”

Carlos IX

O monarca francês, Carlos IX (1550-1574), ante a morte que se aproximava, exclamou: “Estou perdido, reconheço-o claramente.”

Thomas Scott

O famoso irlandês, Thomas Scott (1746-1824), antigo presidente da Câmara Alta britânica, enfatizou, antes de sua partida: “Até este momento, pensei que não havia nem Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que ambos existem e estou entregue à destruição pelo justo juízo do Todo-Poderoso.”

Gregoty Sinowyew

O judeu-russo, Gregory Sinowyew, presidente da Internacional Comunista, fuzilado por ordem do comunista ditador soviético, Joseph Stálin, apavorado com o pós-morte, disse: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus.”

Genrikh Yagoda

O judeu-russo de filosofia comunista Genrikh Yagoda (1891-1938), chefe de polícia secreta russa NKVD, exterminou milhões de ucranianos em trabalhos forçados, entre 1932-1933, porém, antes de morrer, declarou: “Deve existir um Deus. Ele me castiga pelos meus pecados.”

Emilian Mikhailovitch Yaroslawski

Nascido com o nome Minei Israilevitch Gubelman (1878-1943), esse judeu-russo foi um revolucionário, político, jornalista e historiador. Ele se tornou famoso por seu ativismo ateísta.

Foi editor do jornal satírico ateu Bezbojnik, líder da Liga dos Ateus Militantes, dirigente do Comitê Antireligioso do Comitê do Partido Comunista da União Soviética.

Contudo, ao se aproximar a morte terrena, o ateu judeu-russo, exclamou: “Por favor, queimem todos os meus livros. Vejam o Santo! Ele já espera por mim. Ele está aqui.”

Henrique VII

Tão somente antes de sua existência terena, é que Henrique VII (1457-1509), rei da Inglaterra, viu a realidade dos fatos: “Bem, agora tudo se foi, o reino, o corpo e a alma.”

Thomas Hobbes

O famoso filósofo iluminista britânico, Thomas Hobbes (1588-1679), no momento da morte, ao contemplar a vazia vida além-túmulo, declarou: “Estou diante de um terrível salto nas trevas.”

Charles Talleyrand

Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord (1754-1838), Ministro dos Negócios Estrangeiros e Primeiro Ministro da França na gestão do monarca Luís XVIII. Perto de sua partida terrena, declarou: “Sofro os tormentos dos perdidos.”

Friedrich Nietzsche

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900), nascido em Rocken Bei Lutsen, na Alemanha, foi criado em uma família de avô pastor e pais luteranos. Porém, de atitude rebelde, tornou-se um dos maiores apóstatas do Século Dezenove. Aos 15 anos de idade, o jovem órfão entrou para a escola em Pforta, onde conheceu a obra romântica do francês e escritor boêmio Byron.

Com apenas 24 anos foi nomeado professor de filosofia clássica na Universidade de Basiléia, na Suíça, e na de Leipzig, na Alemanha. Aos 27 anos abraçou a Teoria da Evolução do britânico Charles Darwin.

Encharcado com os loiros da ciência, da razão e da lógica, o luterano apóstata refutou os princípios da teologia judaico-cristã, e passou a arrasar quarteirões com a mensagem de que o Eterno não existe. Em um livro que escreveu, Nietzsche declarou que padres e pastores deviam ser presos e torturados, porque destroem o homem-livre, com os conceitos éticos do cristianismo.

Como em sua concepção o Criador não existia, o jovem intelectual defendia a tese de que, em lugar do Eterno devia existir uma versão do homem evoluído, ao qual o chamou de “Super-homem”; e para provar, ao mundo, que os conceitos do Cristianismo são prejudiciais à raça humana, a divindade nefasta passou a viver de forma dissoluta, em meio aos prazeres que o mundo oferece.

Pouco tempo depois, o intelectual contraiu sífilis e, internado em uma casa de saúde, recorreu ao ópio e ao haxixe para ter alívio físico. Nessa ocasião, sua irmã Elizabeth Foster, viúva de um antissemita, aproveitou-se da enfermidade de seu irmão para ganhar, na Justiça, os direitos autorais de seus muitos escritos.

O porta-voz do liberalismo amplo e irrestrito colheu, na carne, a loucura que semeou, ao morrer solitário, sifilítico, louco, roubado por sua irmã sanguínea, colocado em um manicômio, e abandonado pela elite dominante que, anteriormente, o aplaudia. Elizabeth usou os princípios do Super-homem de Nietzsche para alimentar o fascismo de Mussolini e o arianismo de Hitler. Antes de morrer, Nietzsche enfatizou: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”

Em seu anseio por vida plena, o luterano apóstata que se tornou “o grande filósofo do ateísmo”, aos 16 anos, escrevendo a um seu amigo a respeito da pessoa de Jesus Cristo, declarou: “ Eu sei que, se não O encontrar, não terei respostas para minha vida.”

E perto de sua partida terrena emitiu seu lamento de desespero: “O mundo, uma porta para desertos mil, mudos e frios. Quem perdeu o que eu perdi, não sossega, em lugar algum. Aqui estou, pálido, condenado a peregrinar no inverno, como a fumaça que sempre procura céus mais frios. Ai daquele que não tem lar!”

Soldado que tombou

De acordo com uma carta encontrada em um dos bolsos de um soldado que tombou no campo de batalha no norte da África, em 1944, continha o seguinte teor:

“Veja, ó Deus, nunca falei contigo, mas agora quero saudar-te. Sabes, ó Deus, que eles me disseram que tu não existias e eu, como louco, acreditei nisso. De dentro de um buraco causado por uma bomba, olhei ontem à noite para o teu céu e ali reconheci que eles me ensinaram a mentira.

“Se antes eu tivesse tomado tempo para olhar as coisas que tu criaste, eu teria percebido que eles estavam errados... É incrível que precisei chegar neste lugar de inferno para achar tempo para contemplar a tua face. Agora... estou alegre... hoje eu te achei.

“Sei que a hora de ir ao combate chegará logo, mas não estou com medo, pois agora sei que estás comigo. Ah, como desejaria ter te conhecido durante todos os anos passados... desde que me encontrei contigo, não tenho mais medo de morrer.”

A Bíblia é soberana

Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Florianópolis, Santa Catarina, 11.06.2023

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RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 08/03/2019
Reeditado em 12/10/2023
Código do texto: T6592625
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