A revolução de Chávez

O Furacão do Orinoco

Desde fevereiro de 1992, quando o tenente coronel Hugo Chávez tentou derrubar o presidente privatista Carlos Andrés Perez, o Departamento de Estado norte-americano colocou o nome do bolivariano na “lista negra”, e o qualificou de “terrorista”.

Entretanto, ao vencer as eleições presidenciais de 1998, estando em Washington, Chávez foi convidado pelo mandatário da Casa Branca a entrar para o “clube dos poderosos”, mas o homem de moral elevada recusou o convite infame. Então, a partir dessa data, uma corja de empresários, políticos e militares passaram a ser usados na montagem de um plano para assassiná-lo.

Trilhando esse rastro de sangue encomendado, por ocasião do fracassado golpe de Estado de 2002, o Secretário de Estado estadunidense, Otto Reich, declarou haver um plano macabro para dar fim a Chávez, o que foi confirmado pelo Embaixador estadunidense Charles Shapiro.

A sabotagem petroleira, que teve início em dezembro de 2002 e se estendeu a fevereiro de 2003, e que causou déficit de 20 bilhões de dólares, recebeu apoio de meios de comunicação privados, que o bombardeou 24 horas diárias, na tentativa de derrubá-lo.

Mas como o discípulo fascinado por Bolívar não caiu, em maio de 2004, cerca de 100 paramilitares colombianos foram presos na fazenda do cubano-venezuelano Robert Alonso, irmão da ferrenha antichavista María Conchita Alonso. Os assassinos do esquadrão da morte, metidos em uniformes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), iriam matar o presidente no Palácio de Miraflores.

Apesar de todo esse bombardeio infame, o homem que criou a união cívico-militar permaneceu de pé, mesmo, em meio a esse furacão de terror, e sua assombrosa popularidade apavorou o inferno reinante na Casa Branca.

Conforme um documento do Centro de Estudos Estratégicos do Pentágono, do ano de 2005, elaborado pelo coronel Max Manwaring, intitulado “O Socialismo Bolivariano da Venezuela de Hugo Chávez e a Guerra Assimétrica”, qualificou o presidente sul-americano de “inteligente competidor”, e que deveria ser combatido de forma “assimétrica.”

Em meio ao plano macabro para saquear as enormes reservas de petróleo venezuelano, em 2006, a Direção Nacional de Inteligência (DNI) estadunidense, que coordena 16 agências da morte, nomeou três comissões especiais de espionagem. Uma para operar no Irã, uma segunda para a Coreia do Norte, e uma terceira para atuar em Cuba e na Venezuela. Cerca de quatro anos depois , conforme documento da DNI, a missão na Venezuela tinha acesso direto a setores da sociedade civil e do Governo, e estes eram alimentados com dólares para desestabilizar a nação, e que seus agentes tentavam subornar altos oficiais da Força Aérea Nacional Bolivariana.

De posse do documento de arrendamento que a Casa Branca firmou com a Colômbia , o Pentágono passou a ocupar sete bases militares do país que faz fronteira com a Venezuela. Segundo a FANB, a base militar de Palanquero seria usada para combater governos antiamericanos da região. E, em várias ocasiões, o Governo Bolivariano denunciou incursões militares aéreas e navais estadunidenses ao território de Bolívar.

Como greves, golpe de Estado e esquadrões da morte não deram conta de matar o presidente Chávez, a nação que ama invadir países para se apoderar de reservas de petróleo, supostamente, uma forma “assimétrica” foi usada para dar-lhe cabo.

Conforme o jornalista Robert Burns, da “Associated Press”, em 9 de outubro de 2007, após desclassificar parcialmente documentos do Pentágono , descobriu-se que veneno radioativo poderia ser utilizado para eliminar líderes civis e militares não alinhados à política expansionista de Washington. Enfim, conforme o novo conceito de guerra, não existe cura ou terapia para o emprego de munição radioativa.

Nessa pegada oculta, o escritor e investigador Percy Alvarado revelou que a inoculação de câncer por munição radioativa continua sendo pesquisada pelo Departamento de Investigações do Câncer, no “Forte Detrick”, em Frederick, estado de Maryland . Essa instalação militar, centro da guerra biológica, tem desenvolvido diversas enfermidades letais. Ela está sendo investigada por causa da morte de 600 pessoas residentes em suas cercanias, todas afetadas de câncer. De acordo com exames nas águas da região, evidenciou-se elevado nível de radiação, cerca de 3 mil vezes acima do normal. Em instalações dessa unidade militar, investigações ultrasecretas evidenciaram o desenvolvimento de “um programa especial de vírus de câncer”, sumamente malígno, capaz de proliferar células malignas no organismo humano, e que podem continuar operando por quatro décadas.

A advogada e jornalista Eva Golinger registrou que, segundo um artigo da revista eletrônica “Slate Magazine”, o processo mais viável de indução de câncer seria por meio de um equipamento que conduzisse radiação dentro do organismo humano. Também, o jornalista investigador, Jeremy Bigwood, informou que agentes causadores de câncer foram convertidos em armamento, em bases militares e no Departamento de Estado norte-americano. De maneira que existe tecnologia capaz de induzir câncer por meio de armamento.

Hospitalizado em Cuba, no dia 10 de junho de 2011, médicos cubanos diagnosticaram a presença de tumor cancerígeno na região pélvica do presidente Chávez. Em dezembro desse ano, o líder de Miraflores qualificou como estranho o fato de várias personagens políticas latino-americanas terem contraído câncer, e até declarou haver sido inventado a tecnologia de induzir câncer em adversários políticos. O mandatário citou Luiz Inácio Lula da Silva (presidente Brasil), Dilma Rousseff (presidente Brasil), Fernando Lugo (presidente Paraguai), e ainda podemos citar Juan Manoel Santos (presidente Colômbia) e Yasser Arafat (líder palestino). Ele ainda reflexionou que, em meados do Século XX, conforme investigações processadas pelo governo da Guatemala, a CIA realizou operações, com armamento químico e biológico, que contaminaram milhares de guatemaltecos.

Dardo Cancerígeno

Segundo o portal “anrrompedia.wikia.com”, o jornal britânico “The Guardian” divulgou que agentes soviéticos fizeram uso de equipamentos emissores de microondas para atingir funcionários da Embaixada dos Estados Unidos da América em Moscou, e um terço deles morreu de câncer .

Uma década depois, acusado de haver assassinado o presidente John Kennedy, Jack Ruby foi preso. Ele contou a sua família que, na prisão, lhe injetaram células cancerígenas ao ser tratado de um resfriado. Morreu de câncer pulmonar, em 1967, antes de testemunhar no Congresso estadunidense.

Por ocasião de uma investigação a respeito da onda de assassinatos da CIA, realizada em 1975, o Comitê de Investigação do Senado norte-americano revelou que a agência da morte havia criado uma pistola capaz de lançar dardos venenosos causadores de ataque cardíaco e câncer. A investigação descobriu que a “Arma de Ataques ao Coração”, capaz de disparar dardos cancerígenos, é parecida a um Colt 45. Ela é provida de mira telescópica capaz de disparar, de forma silenciosa, um dardo provido de uma ponta com veneno líquido congelado, da grossura de um fio de cabelo humano, e tem 0.6 cm de comprimento. O dardo mortífero, além de atravessar a roupa sem deixar rastro no corpo da vítima, é quase impossível de ser detectado.

Outra vítima que foi silenciada pela elite banqueira illuminati foi Robert Nesta Marley, guitarrista, compositor e famoso cantor jamaicano que popularizou o reggae, conhecido pelo codinome Bob Marley. O artista que vendeu 75 milhões de discos vinil faleceu em Miami. Conta-se que Carl Collby, filho de William Colby, que havia sido diretor da CIA, presenteou o cantor com um par de botas. Certo dia, após participar de uma partida de futebol, sentiu-se incomodado com um dedo do pé. A ferida nunca cicatrizou. Posteriormente, verificou-se que no interior do presente de grego havia um pedaço de arame encoberto com uma substância cancerígena, e esta picou o dedo grande de seu pé. O jamaicano contraiu câncer, em 1977, e faleceu em 1981, aos 36 anos.

Dentre as várias pessoas alvejadas com dardos cancerígenos disparados por agentes da CIA, está a pessoa do comandante Fidel Castro. Colocaram sal de tálio nos sapatos do líder carismático, mas o bom cubano sobreviveu ao ataque sanguinário. O tálio é um elemento químico de espectro semelhante a uma linha verde brilhante, e de número atômico 81. Fundador do “Movimento do Poder Negro” (1960) e dos “Panteras Negras” (1966), Stokely Carmichael, conhecido pelo codinome Kwame Touré, morreu de câncer em 1998, aos 57 anos. Ele declarou que a CIA lhe havia induzido câncer de próstata.

No compasso da morte por indução, Moshood Abiola foi vencedor das eleições presidenciais nigerianas (de 1993). Ele morreu de ataque cardíaco em 1998, após alguém lhe dar um coquetel que expandiu o coração ao dobro de seu tamanho. Um caso semelhante ao do nigeriano Abiola ocorreu com Rosie Douglas, o radical primeiro-ministro de Dominica, eleito em 2000. Cerca de 8 meses após ser empossado, seu filho Douglas Cabral o encontrou morto no piso de sua residência. A causa da morte foi diagnosticada ataque do coração. Na autópsia, verificou-se que seu coração tinha o dobro do tamanho normal. Seu filho acusou a CIA pelo trabalho porco.

Em 2001, Jack Layton, canadense oposicionista de esquerda, morreu de câncer desconhecido. O portal WikiLeaks publicou que, em 2008, a CIA solicitou à Embaixada estadunidense, em Assunção, que coletasse dados biométricos e ADN dos candidatos presidenciais guaranis. Fernando Armindo Lugo de Méndez venceu as eleições. Pouco tempo depois foi diagnosticado de câncer.

Em seu discurso de 28 de dezembro de 2011, o presidente Hugo Chávez declarou que a nação estadunidense, supostamente, havia encontrado a tecnologia de produzir câncer em líderes oposicionistas latino-americanos. Cerca de 2 anos depois, veio a falecer de câncer.

Lista de líderes latino-americanos estranhamente afetados de câncer, supostamente, por se oporem à elite banqueira illuminati que trabalha para dominar todas as nações do Continente Americano:

-Fidel Castro, presidente de Cuba, diagnosticado de câncer de estômago;

-Hugo Chávez, presidente da Venezuela, diagnosticado de câncer na região pélvica;

-Dilma Rousseff, presidente do Brasil, diagnosticada de câncer linfático;

-Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, diagnosticado de câncer da garganta;

-Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina, diagnosticado de câncer do cólon;

-Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, diagnosticado de câncer linfático; e

-Evo Morales, presidente da Bolívia, diagnosticado de câncer nasal.

Na eleição presidencial de 7 de outubro de 2012, Chávez foi reeleito para um quarto mandato consecutivo, com 54,42% dos votos, contra 44,9% de Henrique Capriles. Finalmente, após 14 anos no poder, o Furação do Orinoco que construiu escolas, universidades, hospitais e laboratórios para soerguer a autoestima de gente humilde, foi removido da vida para entrar na História, exatamente, por incentivar governos outros a imitar seu gesto humanitário. Na tarde do dia 5 de março de 2013, aos 58 anos, o presidente faleceu e, seu corpo embalsamado foi depositado no Mausoléu de Simón Bolívar, instalado no Quartel da Montanha, dia 14 de abril, em Caracas.

No dia do falecimento, enquanto o povo chorava seu líder carismático, cerca de quatro agregados da Embaixada estadunidense, em Caracas, tentaram subornar altos oficiais da FANB. Denunciados, foram imediatamente expulsos da terra de Simón Bolívar. Também, nesse mesmo dia, grupos de direitos civis estadunidenses ingressaram nos tribunais, solicitando informações se a CIA, o Departamento de Estado e a Agência de Inteligência de Defesa tiveram participação na morte do presidente.

Documentos desclassificados atestaram que a CIA estudou como matar adversários políticos não simpáticos à Casa Branca. Apoiados nesses informes, especula-se que essa agência da morte tenha usado armamento para induzir radiação cancerígena no líder carismático que colocou nações latino-americanas no píncaro da glória.

A advogada, escritora e apresentadora de televisão, Eva Golinger, afirmou haver evidência concreta de que o Pentágono dispõe de tecnologia para ter induzido vírus de câncer no presidente sabanetano. O presidente interino, Nicolás Maduro, abriu investigações para conhecer se o presidente foi envenenado ou exposto a câncer induzido.

Cerca de um mês após o falecimento, uma Comissão Presidencial foi constituída por cientistas renomados, internos e externos, para analisar como morreu o mandatário do povo.

Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 03/03/2019
Reeditado em 06/04/2022
Código do texto: T6588856
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