O BROTAR DA FIGUEIRA
A Segunda Vinda do Messias, evento que irá caracterizar o fim da última semana de anos de Daniel, foi anunciada pelo Nazareno quando de uma longa conversa sobre o Sermão Profético, a qual ministrou a seu seleto grupo de discípulos, poucos dias antes de sua crucificação.
Nessa ocasião, estando no Monte das Oliveiras, o Senhor Jesus Cristo mostrou-lhes que o fim dessa semana de anos ocorreria uma geração após a “Figueira” voltar novamente a “Brotar”:
"E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
“Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram.”
A mensagem do Nazareno está de acordo com o registro efetuado pelo profeta Amós, ao mencionar que o Eterno não faz coisa alguma sem antes revelar o seu segredo a seus seguidores:
“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”
Daí o senhor Jesus de Nazaré declarar, a seus discípulos, que o desembarque de sua segunda vinda iria ocorrer uma geração após o Estado de Israel voltar novamente a formar uma nação; declaração registrada pelo discípulo Mateus, o coletor de impostos a serviço do Império Romano (Mat 24.3-4,32-36).
E assim como Daniel anunciou o período de tempo, dentro do qual o Messias faria sua primeira vinda para estar com o seu povo, o discípulo Mateus, também, registrou o período de tempo em que o Messias fará sua segunda vinda ao ambiente terreno.
Numa linguagem bíblica, uma geração corresponde ao período de 80 anos, um dado que se encontra registrado no livro de Salmos:
“A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado.”
De acordo com a linguagem de tempo mencionada no Evangelho de Mateus, o Estado de Israel é o relógio divino que determina a vinda do Messias para tomar posse do planeta.
O Eterno havia anunciado ao patriarca Abraão que sua linhagem iria se refugiar no Egito, e nessa nação africana deveria permanecer por quatro séculos (Gên 15.13), quando então retornaria a Canaã, região atualmente conhecida como Palestina.
Muitos séculos depois, citando essa passagem bíblica a membros do Sinédrio judaico, o cristão Estevão, em sua defesa, informou que o povo israelita passou quatro séculos no Egito até ser resgatado pelo legislador Moisés, filho de Anrão (Atos 7.6).
A informação precisa é a de que o tempo real de permanência israelita no Egito foi de 430 anos, fato que se enquadra dentro de quatro séculos, de acordo com registro contido no livro de Êxodo (Êxo 12.40,41).
A citação correspondente a quatro séculos equivale a um período de tempo exato, podendo ser ou um pouco menor, ou um pouco maior que os 400 anos mencionados.
Para um segundo caso, quanto a uma data fixa de tempo, encontramos com o profeta Daniel, que, divinamente informado, recebeu a mensagem angelical de que a primeira vinda do Messias ocorreria dentro de um período de tempo de até 483 anos após a emissão da ordem para a reconstrução da muralha de Jerusalém (Dan 9.23-25); e sua vinda se concretizou poucos anos antes do término do tempo estabelecido.
Conforme o Senhor Jesus Cristo revelou a seus discípulos, o Estado de Israel voltou a formar novamente uma nação às 16 horas do dia 14 de maio de 1948. Então, esse ano é o início da contagem de tempo para a “geração” registrada pelo discípulo Mateus, filho de Alfeu.
A exemplo dos dois casos acima mencionados, o tempo de permanência do patriarca Abraão, no Egito, e a geração de anos da existência terrena do ser humano, tenhamos sempre em mente que uma data estabelecida serve apenas de referência, podendo a data real ocorrer no tempo determinado, ou um pouco antes, ou um pouco depois da data estabelecida.
Se considerarmos a expressão “esta geração” como 80 anos, então, a vinda do Embaixador Divino estará situada na faixa de tempo entre 1948 e 2028.
É interessante salientar que a expressão “esta geração” não se refere à geração de judeus da época do Homem de Nazaré, mas à geração de judeus que estariam vivos quando o Estado de Israel formasse novamente uma nação.
Segundo um exemplar da Bíblia, Edição Revista e Atualizada da Imprensa Batista Regular do Brasil, ano 1987, o vocábulo “geração”, extraído do idioma grego “genea”, não se aplica às pessoas que viviam nos dias do Nazareno, porquanto “todas essas coisas” não aconteceram naqueles dias.
De maneira que a expressão “esta geração” está voltada para aqueles que irão passar pela Tribulação; ainda, é entendível que essa expressão tem o significado de que a raça judaica ou a família judaica seria preservada até “que todas essas coisas se cumpram”.
O texto “esta geração” tem levado muitos teólogos a questionamentos, como foi o caso dos pais da igreja Jerônimo, Orígenes e João Crisóstomo.
Para Jerônimo, essa expressão é uma referência à raça judaica, e isso está de acordo com o texto bíblico mencionado pelo profeta Daniel, de que “Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo”, o povo judeu (Dan 9.24).
Para Orígenes e Crisóstomo, essa expressão se refere a gentios conversos, o que não se aplica, porquanto o tratamento do Eterno, nesse período, não será com gentios conversos, mas com o povo judeu, como diz o texto de Daniel, acima mencionado.
Ainda, Frank Stagg, no Comentário Bíblico Broadman, volume 8, página 273, se refere a essa expressão como os contemporâneos do Senhor Jesus Cristo, o que constitui mais um disparate, porquanto “todas essas coisas”, mencionadas por Mateus, ainda não se cumpriram.
É de bom alvitre salientar que o Estado de Israel, nos dias do Nazareno, ainda não havia sido cortado e, muito menos, sequer, havia brotado.
E o reconhecimento de Jerusalém, como capital do Estado de Israel, por nações de nossos dias, não ocorre por acaso, porquanto o Messias, quando vier tomar posse do planeta, centralizará sua gestão na cidade de Jerusalém (Zac 14.17; Isa 24.23,27.13b); então, esses fatos vêm ocorrendo de acordo com uma determinação divina.
A Figueira é uma árvore típica de clima quente e solo até rochoso. Suas raízes se prestam para evitar a erosão do solo, sua madeira é usada para várias aplicações, seus galhos são úteis para as aves se aninharem, suas folhas propiciam sombra para refrigerar os cansados, suas flores exalam odor suave para alegrar a alma, e seus frutos servem de alimento para saciar a fome.
No mundo vegetal, quando se aproxima o Inverno, a seiva da árvore desce para as raízes; e, devido a isso, suas folhas começam a cair. Todavia, quando chega a Primavera, e a temperatura aumenta, a seiva acumulada nas raízes sobe em direção ao topo; nesse momento, devido à energia em deslocamento, surgem folhas, flores e frutos, época em que a Figueira é duramente sacudida por fortes ventos orientais, e muitos de seus frutos caem sobre o solo. Contudo, no Verão, os frutos remanescentes encontram-se amadurecidos para serem colhidos.
Tomando a Figueira, mencionada pelo Nazareno, como figura do Estado de Israel, no ano de 608 a.C. essa nação conheceu o início de seu “inverno” rigoroso, na condição de colônia do Império Egípcio, Assírio, Babilônio, Persa, Medo, Grego e Romano.
A “Figueira tentou brotar” com o zelote Eleazar Ben Jair, em Massada, no ano de 73 d.C., mas o “broto” foi cortado pela espada romana do general Flávio Silva; e, finalmente, tentou mais outra vez “brotar” com o rebelde Simão Bar Kochba, em 135 d.C., mas o “broto” foi ceifado pelas tropas do general romano Julius Severius, em Beitar, região da Grande Jerusalém.
Foi assim que o “inverno da Figueira” vigorou por 1878 anos, até voltar novamente a “brotar”, e somente voltará a produzir folhas, flores e frutos quando da vinda do sábio Agricultor, Jesus de Nazaré, aquele que foi pendurado no madeiro pelo Sinédrio judaico.
No Verão, devido ao calor gerado pelo aumento de temperatura, os raios solares aquecem os frutos, e estes, devido ao processo de fotossíntese, começam a produzir óleo, açúcar, amido e celulose.
É importante destacar que, somente com a vinda de Cristo, o Sol da Justiça, é que o Estado de Israel passará a ser uma bênção para todas as nações; e esse dia se aproxima rapidamente (Isa 27.6).
A linguagem da Figueira tem sido o pincel que o sábio Escultor faz uso para estampar a figura do Senhor Jesus Cristo, o açúcar que adoça a alma, o óleo que amacia as feridas, o amido armazenador de energia, e a celulose que dá, ao pecador, firmeza de vida eterna.
Por volta do ano de 1445 a.C., o legislador judeu, Moisés, filho de Anrão, declarou a seu povo que, em um determinado tempo futuro, o Messias viria para restaurar todas as coisas, e que, quando de sua vinda, deveria ser bem recebido pela liderança judaica. Sua mensagem se materializou mais de 1400 anos depois (Deu 18.15-18).
Então, prevendo que o Messias viria e seria rejeitado pelo Sinédrio judaico, o Eterno usou o profeta Isaías para pintar, com palavras, o retrato do Enviado divino. E assim procedeu com a finalidade de preparar a nação judaica para receber o Ungido, que viria na figura de Servo Sofredor (Isa 53); mas, como os judeus queriam um Messias guerreiro que libertasse a nação da condição de colônia do Império Romano, o penduraram no madeiro.
Segundo o quadro profético pintado por Isaías, o Embaixador Divino, para ser facilmente reconhecido por seu povo, seria revestido das seguintes credenciais:
-seria desacreditado pelo seu povo;
-seria desprezado pelo Sinédrio;
-seria um homem de dores;
-seria levado ao matadouro como um cordeiro mudo;
-seria sepultado por um homem muito rico;
-seria condenado como malfeitor;
-seria crucificado com outros condenados; e
-seria sacrificado para expiar a culpa da Humanidade.
Numa demonstração de conhecimento antecipado de que o Sinédrio iria rejeitar seu Enviado, o Eterno adiou a data do desembarque do Embaixador divino, mas teve o devido cuidado de pincelar alguns detalhes ao profeta Daniel (Dan 9.27), ao salmista (Sal 90.10), e ao discípulo Mateus (Mat 24.1-35).
Rejeitado pelo Sinédrio judaico, o Messias largou de lado a linhagem judaica e criou a igreja, inicialmente, composta por humildes judeus que seguiram seus passos, e esta irá funcionar até o dia em que será removida do cenário, com o Arrebatamento, para que o tratamento divino seja dedicado, exclusivamente, ao povo judeu; pois, esse povo constitui a essência das Semanas de Anos anunciada pelo profeta Daniel.
Sabemos que essas Setenta Semanas foram reservadas para o Eterno tratar exclusivamente com o povo judeu, e o fez da 1ª à 69ª semana. Todavia, como o Sinédrio rejeitou sua soberania, a contagem de tempo foi paralisada, e a igreja foi criada. Então, torna-se necessário que a igreja seja removida do cenário atual, para que a contagem de tempo, da última semana, seja reiniciada.
De maneira que o Arrebatamento virá para remover a igreja do ambiente terreno, quando então terá início o desenrolar da 70ª Semana de Daniel.
Essa Semana de Anos é uma linguagem escatológica equivalente à expressão neotestamentária Grande Tribulação e ao termo político, costurado pela elite illuminati, denominado Nova Ordem Mundial.
O desembarque do Embaixador divino, em ambiente terreno, num corpo físico glorioso, incorruptível e majestoso, ocorrerá ao final da Septuagésima Semana de Anos do profeta Daniel; e ser humano algum tem poder para impedir que seu desembarque seja efetuado.
Mais de sete séculos depois da mensagem de Isaías, enquanto caminhava com seus discípulos, da Galileia para a Judeia, o próprio Jesus de Nazaré, o Messias anunciado por Moisés, mais uma vez lhes informou, que, em Jerusalém, para onde se dirigia, seria acusado, preso, julgado e sacrificado, mas, que, cerca de três dias depois, iria ressuscitar dentre os mortos, fato histórico consumado (Mat 20.17-19).
É notório que o Eterno, primeiramente, faz uso sempre da palavra para anunciar fatos, antes que esses fatos aconteçam. E foi seguindo nessa sua estratégia de informação, antecipada, que o Senhor Jesus, em uma reunião com seus discípulos, no Monte das Oliveiras, afirmou-lhes que retornaria ao ambiente terreno, para tomar posse do planeta, no período de uma geração de anos após o Estado de Israel haver formado novamente uma nação; e essa sua afirmativa profética está prestes a se concretizar.
Era necessário que o Servo Sofredor fosse crucificado, porque o sangue derramado, na cruz do Calvário, foi a moeda que o Eterno usou para liquidar a dívida ativa que o ser humano mantinha com o Criador do Universo majestoso e maravilhoso.
Numa leitura apurada ao questionamento de seus discípulos a respeito “de quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda”, seu Mestre deu-lhes uma resposta subliminar, procedimento típico dos grandes sábios da antiguidade, mostrando-lhes a linguagem figurada da Figueira como sinal de sua vinda gloriosa.
Como Cristo está vindo, logo, logo, para tomar posse do planeta, e o Diabo tem pleno conhecimento que seu reinado de morte e destruição se findará, já, já, até as Nações Unidas redigiram a Agenda 2030, um documento determinando que, até o ano de 2030, as nações atuais deverão abdicar de suas soberanias em prol do estabelecimento de um governo único planetário.
Já que falamos no Diabo, um ser criado, essa figura nebulosa tem pleno e amplo conhecimento de fatos contidos no texto sagrado, apesar de não obedecer a esses escritos, que são divinamente inspirados.
O canal televisivo Discovery Civilization HD , número 586, da Net, captado na cidade de Curitiba, estado do Paraná, no dia 4 de dezembro de 2018, por volta das 20 horas, veiculou o documentário “O Eterno Segredo dos Franco Maçons”, voltado para um arsenal de símbolos maçônicos contidos no majestoso Monumento a Washington. Este símbolo fálico foi edificado por “bodões” ilustres da Maçonaria estadunidense.
Segundo esse documentário, o topo desse obelisco que exalta o sexo, de 555,5 pés de altura, tem essa dimensão vertical, precisamente calculada para revelar a seus “bodes”, os maçons, que o Armagedom, batalha que será travada no final da 70ª Semana de Anos, deverá ocorrer no ano de 2028.
Face ao exposto, no presente momento, estamos situados dentro da Zona do Arrebatamento, e esta caminha a largas passadas para seus minutos finais.
Quanto ao Dia D e a Hora H do desembarque em ambiente terreno, essa data é questão de soberania divina, e somente o Eterno tem conhecimento dela.
Em uma guerra, todo desembarque de tropas terrestres somente ocorre após um bombardeio efetuado por forças aero-naval-terrestre. No desembarque da Normandia, ocorrido no dia 6 de junho de 1944, este somente ocorreu após o bombardeio desferido por canhões de três mil navios e de centenas de aviões da força aérea Aliada. E, no caso do desembarque de Jesus de Nazaré, em ambiente terreno, este virá após um intenso bombardeio desferido por seres angelicais .
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”
CERQUEIRA, RNFD. Florianópolis, Santa Catarina, 14 set. 2018. Texto ainda não editado nem revisado.