Eu Acredito!

Quando eu era menino,

pensava como menino

Sim!...Eu acredito!

Ainda que nada coopere pra que venha acreditar, repito: eu acredito!

Acredito na vida, que ao contrário de muitos sem nenhuma expectativa por ignorar a Sabedoria Celeste, têm-se entregues ao desânimo, frustrado à tantas injustiças vividas; sim, acredito...

Acredito na vida, ainda que por fora vazia, mas repleta de uma grandeza virtude que me impulsiona a amá-la mesmo sabendo que tende a me frustrar e dilacerar meus sentimentos que vez ou outra sentem, como uma flor quando após a ventania perde seu vigor, e

está pronta a cair ao sol do meio dia; esfacelada, triste por saber que não mais será apreciada; sim, acredito!

Acredito como criança que na sua pequenez experiência de vida, sem compreender o porquê dos pássaros enjaulados e das flores que mesmo encantadas e oferecidas às borboletas com suas cores reluzentes, se sentem frágeis diante das loucuras deste ser que, ainda que fala, ouve e enxerga, as despreza; sim, acredito!

Acredito na vida...

Acredito na sublime beleza do cantar dos pássaros;

no barulho ensurdecedor das cigarras e no desabrochar primaveril das flores.

Acredito no soprar dos ventos dia e noite, noite e dia;

Acredito no céu, magnífico céu brilhando no infinito e o majestoso mar com suas ondas grandiosas bailando sobre as pedras; sim, acredito!

Eu não entendia porque a vida nos trazia

Tantas decepções nas noites mais sombrias.

Eu era menino e como menino não entendia.

A pergunta existia; por quê?

Essa pergunta caminhava comigo passo a passo;

Caminhava ao meu lado num só compasso.

Por quê? Perguntava a mim mesmo!

Porque a vida é assim?

Perguntava como criança;

Olhos tristes, preocupação aparente,

Cabisbaixo por não encontrar a resposta competente.

Até que! Repito, até que!

Andando descalço pelos caminhos longos e desconhecidos,

Descobri que o infinito e majestoso céu, ainda existia,

E que os pássaros cantavam de alegria,

E que as flores sorriam no clarear do dia,

Porque a vida ainda existia.

Sim, a vida ainda existia.

Como a primavera que cobre de flores as campinas...

A vida ainda existia.

Tantos pensadores apaixonados

Que com seus poemas e versos iluminados,

Procuraram retratar no seu tempo

O valor e a beleza dessa vida, maravilhados.

Tantos poetas que com suas rimas procuraram retratar essa fabulosa vida

Que mesmo sozinha procura nos ensinar a grandiosa virtude nessa lida.

A vida é muito mais do que pensamos!

Como alto é o céu e brilhante suas estrelas, assim ela é,

Grandiosa, deslumbrante; iluminada!

Belíssima mais que o ouro, e ouro depurado.

“A vida não se resume às coisas boas postas à mesa num domingo fascinante com baixelas suculentas aguçando nosso instinto famigerado, famoso, célebre e em contra partida mau caráter que só pensa unicamente em se fartar com a doçura dos pratos elegantes”, diz o escritor.

Não. Completo!

A vida é poder abraçar, sorrir, cantar. Simples!

A vida é chorar.

Chorar com os que choram e alegrar com os que se alegram.

A vida é aplaudir com grande maestria Àquele que tem se negado a si próprio em ajuda ao que não O conhecia.

A vida!

A vida é compreender que meu semelhante vale mais que o meu viver.

Por isso Jesus disse:

"eu vim para que tenham vida".

E eu? Eu sou o que sou; nem mais, nem menos.

Apenas um coadjuvante dessa história;

E lá na plateia? Lá sim!

Existe um alguém muito especial, merecedor de honrosos aplausos pelo ser que é; você!

Você é a vida; a vida é você!

Ontem, hoje e sempre será você! As três fases que compõem o nosso ser.

Extraído do meu livro: "A Vida nas Visão do Céu"

Iraldir Fagundes
Enviado por Iraldir Fagundes em 30/11/2018
Reeditado em 19/12/2018
Código do texto: T6515340
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