FIÓDOR DOSTOIÉVSKI


A literatura russa, assim como a brasileira sempre foi umas das minhas
grandes paixões. Assim destaco, Fiódor Dostoiévski, escritor, filósofo , jornalista do Império Russo. Viveu entre os anos de 1821 e 1881, morre aos 59 anos. Os russos têm uma maneira eclética de escrever, evidentemente em peculiaridades, que se apresentam em cada escritor. Os detalhes são pormenorizados com a nítida intenção de prender o leitor em qualquer situação, que se apresente, impactante, impressionante e elucidativa, porém, algumas vezes dissimuladas para que se tornem ainda mais atrativas, assim aguçando a curiosidade. Sempre presumi que ler uma obra dos grandes expoentes da literatura universal, seria interessante conhecer um pouco do seu cotidiano. Das situações pelas quais passaram e a influencia que abarcam os fatos da vida pessoal de cada um. Sendo assim, é conhecido que, Dostiévsky, sofria de uma epilepsia que deixava os médicos e críticos literários em ebulição. Atualmente, sabe-se que os distúrbios que ele apresentava, iluminavam o ser do mencionado escritor em suas obras. Deveras, interessante! Mas, a mente conturbada de, Dostoiévsky trouxe-lhe grandes sofrimentos, sem que manchasse a linha divisória entre a fantasia e a realidade em seus exímios escritos. Aos 25 anos ele publica seu primeiro romance: "Os pobres diabos" e obtém grande sucesso. Infelizmente, as publicações seguintes não tiveram êxito. A trajetória que circundava sua vida de escritor e filósofo foi bem longa. No conto "Noite Branca", afirmo que é uma leitura deliciosa, triste, porém repleta de fatos que emocionam e revelam um, Dostoiévsky romântico., sonhador. "Noite branca" refere-se a um fenômeno comum na Europa em que, mesmo com o sol se pondo ele permanece um pouco abaixo da linha do horizonte, deixando a noite clara. É nessa atmosfera celestial que se desenvolve a história da jovem, Nástienka e o Sonhador. Eletrizando, frágil, onírica, uma obra que em séculos não será esquecida por todos que poderão ter essa leitura como primazia. Crime e Castigo, obra inclusive adaptada na sétima arte, que fica aquém do livro, diga-se de passagem. É uma história, observe caro leitor, que por ventura ainda não a tenha lido, a suntuosidade do tema que envolve o livro, visão sobre religião e existencialismo, cujo tema predominante é atingir a salvação por sofrimento. Inclusive enriquece pois, questiona as questões do socialismo e niilismo. Pouco quero comentar sobre essa divina obra e só apenas aguçar a vontade de colocar em mãos uma leitura que tanto nos agrega.Como não poderia deixar de mencionar, o salto maior desse aplausível autor: Os Irmãos Karamazov, uma das maiores obras das literaturas russa e mundial. Relata a história de uma conturbada família russa. O patriarca da família é um palhaço, que subiu na vida de forma incomum. Seus filhos: Aliócha, "puro" e místico; Ivan, intelectual e atormentado; e Dmitri, orgulhoso e apaixonado. Uma história arrebatadora. Os irmãos Karamázov, deveria ter uma continuação. Entretanto o autor falece antes de terminar a segunda parte da obra, fato lamentável. E assim, discorridos os fatos, afirmo que outras grandes obras de Dostoiévsky, são fontes de ensinamentos e louvável intelectualidade.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 22/11/2018
Reeditado em 18/10/2021
Código do texto: T6508719
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