O Grande Poeta e Educador
"Quem não tem pecado
que atire a primeira pedra"
A vida é ter liberdade de errar, mas também liberdade para consertar o que errou, pois como seres humanos e limitados que somos, nem sempre acertamos, aliás, mais erramos; porém a nossa maturidade, seja ela emocional ou espiritual se faz justamente quando percebemos nosso erro e ganhamos a oportunidade de repará-lo como foi com a mulher a milhares de anos pega em adultério e suas autoridades locais soltando fogo pelas ventas, ardendo em ira, em cumprimento as suas leis querendo condená-la, lhe apresenta ao Grande Educador da época que, conhecedor de todas as causas a segura pela mão lhe chamando de mulher, dando-lhe o título mais nobre que alguém quando perseguida, injuriada, difamada, podia receber; e ainda assim, uma oportunidade de repensar sua história de vida perante a Deus e a sociedade julgadora e hipócrita da época.
Aquelas autoridades destilavam um ardente ódio quando a apresentaram ao Grande Educador que por sua vez toma a atitude mais sublime que alguém numa situação como essa podia tomar; ensinando-lhes com uma pequena mas celebre frase que alguém nunca antes dissera: “aquele que não tem pecados, que atire a primeira pedra”, ou seja, "quem se considera muito correto em suas atitudes e comportamentos que atire a primeira pedra"; joga-lhe pedras, aponte o dedo; e diz a história que naquele momento, ante aquela fala poética, foram saindo de cena um a um a começar pelos mais antigos, o que mostra que para julgarmos alguém, precisamos primeiramente olhar para dentro de nós mesmos, para nossas falhas, nossos erros, nossas mazelas sanguinárias; isso é vida; o reconhecimento do erro e a iniciativa majestosa de repará-lo; isso é vida, por sinal, na visão do Céu.
Aquele foi um dos maiores eventos ocorridos no universo; ninguém nunca havia tido uma experiência de vida tão gloriosa como aquela mulher.
Fiquei a pensar!
Minha mente correu os quatro canto do céu na busca de entender tamanha honra dada àquela mulher, e não ao seu pecado; mas à sua dignidade como ser humano, como criatura de Deus, carente e errante, nesse mundo infelizmente hostil.
Aquela mulher tinha tudo pra desistir da vida naquele tempo, mas soube curvar-se e reconhecer sua falha, por isso Deus a exaltou grandemente para se cumprir o dito pelo Arquiteto da Vida "os exaltados serão humilhados e os humilhados por sua vez, serão exaltados”.
Que ensinamento recebeu do Céu!
Aprendemos diante deste quadro que a vida não se faz apenas de acertos; não se faz apenas de conquistas, mas os erros também o fazem, pois é justamente por errarmos que mostramos quão pequenos e limitados somos, porém devemos lembrar que: "devemos estar sempre errando para justificar a vida?”.
Não! De jeito nenhum; porque uma vez revelado o erro e voltarmos a cometê-lo, significa como a metáfora diz "a porca voltou a revolver-se no lamaçal", portanto, como aquela mulher, sejamos humildes e reconheçamos nossos erros que ora, tem nos acompanhado ao longo da vida e os reparemos à tempo para que a Luz e não as trevas seja nosso aliado.
Depois dessa breve introdução então, creio que nossa mente tenha se aberto para a quão valorosa é a vida.
É fascinante falarmos sobre ela, que mesmo sendo complexa, descobrimos que na sua essência é que se encontra a maior de todas as virtudes, que sem dúvida alguma dispensa todo e qualquer comentário.
Essa virtude, também como a própria vida; desconhecida e mal interpretada por muitos que apesar de nascidos por Ele, não o reconhecem durante toda sua existência terrena; essa virtude, é o Amor.
Sem Amor jamais existiria a vida. Por quê? - Pergunto eu!
Simplesmente porque ambos, amor e vida, andam de mãos dadas, lado a lado.
É ele, o amor, que nos impulsiona a sermos os espectadores diários na plateia onde, pela sua grandiosidade, temos a oportunidade de aplaudi-la pelos inúmeros feitos realizados na humanidade.
“A vida sem amor, não é vida”.
A vida sem amor é uma vida vazia, sem propósitos, sem certezas, sem forças pra lutar e vencer.
Do meu Livro "A Vida na Visão do Céu"