A Sabedoria e a Sinceridade
Assim dando continuidade a série " Vilões da Bíblia " e a subcategoria " israelitas rebeldes ", nesse momento escrevendo a décima coluna sobre a sabedoria e a sinceridade.
Simbolicamente lidar com a chama da sabedoria e procurar representá-la é um processo longo e demorado que exige um certo grau de dedicação e compreensão.
Assim o sábio releva sabedoria a um ponto problemático e saudável onde se pode ter uma certa posição clara acerca do seu mundo, em que tudo precisa ser muito claro e calculado.
Bem o sábio Aitofel dimensiona a sua sabedoria a um modelo de experiência de vida expondo suas lúcidas perspectivas acerca da polifonia da vida.
E sua compreensão cresce á medida que surgem dúvidas e incertezas deleuzianas evidenciam sua sagacidade construída no páthos da solidão adequada a essa forma de reflexão.
Diante dessas evidências concretas, sua sabedoria coexiste com as convicções complexas da sua nação, essa busca da sabedoria mediante a observação.
O sábio Aitofel considera sua sabedoria uma forma de graça absolutamente perfeita diante da Corte Real como um mecanismo da existência bem polifônica.
Raramente poderia desafiar o modus operandi da Corte e naturalmente expunha sua sabedoria mediante a crença advinda da experiência colhida nos caminhos e atalhos.
Inicialmente o sábio Aitofel desconfia que os riscos vem á cavalo, busca mudar seu foco e seu entendimento recriado mediante as verdades existenciais contidas em suas estruturas poéticas da sabedoria.
A visão contida em seus termos providos de sabedoria revelam os detalhes primordiais da experiência adquirida ao longo da existência capitalizada pelo uso do poder.
E ao capitalizar o conhecimento e o distribui em forma esplêndida de conselho na medida que é inquirido ou solicitado seus conselhos e sua experiência como ancião.
Assim sua sabedoria possui uma forma de graça e de certa ironia adequada ao contexto social em que ele faz parte. O sábio Aitofel constitui uma forma saudável de pensamento.
Sinuosamente o escritor David Foster Wallace considerou a sinceridade como pedra de toque do seu trabalho ficcional e ensaístico fundamentando a sinceridade como forma de sabedoria para o mundo atual e sua extrema fragmentação.
Incisivamente traduz a sinceridade é um caminho de duas vias.Ser verdadeiro com o outro implica em ser verdadeiro consigo mesmo: é tanto meio quanto fim, e o propósito é a transparência na comunicação.
Naturalmente tal transparência releva um certo olhar sobre si mesmo como um caminho interpretativo simplificado a sua comum realidade cercada de elementos imprescindíveis no cotidiano.
Categorizar essa sinceridade e transparência de forma relevante no mundo pontual , traduz a ansiedade pela certeza dos fatos realmente importantes para ele como um escritor que era a ' voz de sua geração '.
E pontuar essa sinceridade em obras de cunho ensaístico revelava uma nova mentalidade acerca da humanidade, ele buscava ser no mínimo exato em sua escrita.Já a autenticidade pressupõe que ser verdadeiro consigo mesmo prescinde do outro, que serve como plateia de um espetáculo particular.
Realmente aí reside toda dificuldade possível onde o escritor David Foster Wallace revela um pensamento exato a respeito do egoísmo peça marcante do seu tempo;o eu autêntico, soberano e que se deseja (e se enxerga) único, não admite a possibilidade de ser conhecido genuinamente fora de seus próprios limites.
Inicialmente assim ganha um status absoluto. É um fim em si mesmo, a autoexpressão assume o lugar da intersubjetividade: o outro como olho – como alheio – ao invés de semelhante. Como resultado, distanciamento e narcisismo.
Diante deste fato a sinceridade seria uma forma concreta de sabedoria no tempo presente ou no presente século paulino, o escritor David Foster Wallace respalda a sinceridade com ironia literária.
A submersão da ânsia por autenticidade no solipsismo e seu subsequente esvaziamento são tratados de maneira direta. O mundo atual exige uma presença constante da autenticidade como um mecanismo de defesa diante da plasticidade do genérico.
Dividindo a ideia de autenticidade ou sinceridade com a perspectiva de originalidade em suas obras , o escritor David Foster Wallace busca ficcionalizar a realidade presente no mundo para um futuro pouco distante.
E a obra monumental " Piada Infinita " traduz esse pensamento , em que o escritor David Foster Wallace repassa a tamanha busca por autenticidade para o caminho da mímese literária seguindo assim o caminho aristotélico. Meu prezado leitor não deixe de ler a obra ' Piada Infinita ' escrita pelo escritor David Foster Wallace.