Bebês viram sabão

Os jornalistas britânicos, Michael Litchfield (casado) e Susan Kentish (divorciada e sem filhos), conseguiram gravar mais de 40 horas nos diálogos que mantiveram com interlocutores, por meio de um gravador devidamente escondido na bolsa dela ou na pasta dele, material que usaram para editar o livro “Bebês para Queimar”, e assim colocaram na boca do povo a escandalosa indústria do aborto que, em seus dias, reinava na Inglaterra, alimentada pela Abortion Act, de 1967.

Com a publicação da obra literária, grupos abortivos, expostos pelos textos editados, entraram em uma guerra sem quartel contra o casal de jornalistas investigativos.

Chegaram a mover 3 processos em um tribunal para que a obra literária não fosse publicada, mas todos foram rejeitados, e finalmente o livro foi publicado no final de 1974.

Antes de Litchfield e Susan darem início a sua pesquisa de campo, para coletar o material em suas reportagens, o doutor estadunidense Ridley, por haver efetuado afirmações contra a indústria do aborto, reinante em sua nação, foi sumamente eliminado, não sendo mais encontrado entre humanos. E no caso do casal britânico, os processos foram movidos para silenciá-los, mas os profissionais não se deixaram intimidar com as ameaças veladas.

No momento em que decidiram fazer suas pesquisas para coletar dados junto a clínicas abortivas, a jornalista Susan, por precaução, se submeteu a um teste de gravidez com um ginecologista renomado, e o resultado fornecido foi de que “não estava grávida, nunca esteve grávida, não existem em seu organismo anormalidades que possam levar um médico experimentado a diagnosticar gravidez.”

Conforme previsto na Lei do Aborto, antes de condenar um feto vivo e em desenvolvimento à incineração, o/a profissional da área de saúde deve orientar corretamente a paciente candidata ao aborto.

Nas clínicas privadas do aborto, de uma forma geral, a paciente ocupava um quarto particular provido de telefone e horário de visitas, era consultada por um ginecologista, era orientada de que após a cirurgia poderia ocorrer uma rápida hemorragia por alguns dias, como passaria a noite operatória no quarto, durante o sábado, e liberada no dia seguinte.

As mulheres recebiam a orientação de que o processo cirúrgico ocorreria no fim de semana, e que na segunda-feira, pela manhã, poderiam deixar a clínica para exercer suas atividades trabalhistas.

Nas clínicas por onde passou, o casal investigativo coletou a informação de que a prática do aborto era um excelente projeto de contracepção para mulheres que não podiam fazer uso da pílula anticoncepção.

Até algumas décadas antes, a indústria da amigdalite era uma excelente fonte de riqueza para aqueles profissionais que, um dia, haviam feito juramento de defenderem a vida. Aí, a exemplo da Máfia das Amígdalas, veio a indústria do aborto para substituí-la como fonte de dinheiro fácil. O aborto passou a ser a “ovelha negra” dos deuses de uniformes esbranquiçados.

Para a grande parte desses deuses de uniformes brancos, a seleção racial de Hitler tem sido a porta que se abriu para a redução da população global, esta, decantada em prosa e verso por banqueiros cabalistas que arduamente trabalham para o estabelecimento de um império absolutista global, este, em gestação do útero de aluguel das Nações Unidas.

O casal investigativo levantou dados de que a World Wide Medical Advice Service (Serviço Mundial de Consultoria Médica), da cidade de Londres, prestava seus serviços para jovens mulheres estrangeiras simpáticas à prática do aborto, especialmente, para alemãs, devido ao fato de que, nessa ocasião, o aborto era uma atividade proibida na Alemanha, mesmo para toda aquela que abortasse no estrangeiro. Porque, ao retornar, caso fosse apanhada, sofria as consequências de sua desobediência.

A candidata que se submetesse ao aborto, depois do terceiro mês de gestação, arcava com um pagamento bem elevado.

Além de uma viagem cansativa, a candidata estrangeira tinha que enfrentar a barreira do idioma. Daí, as clínicas ofereciam a suas clientes acomodações em pensionatos instalados nas cercanias. De maneira que pernoites em pensionatos de boa qualidade e transporte eram garantidos a suas clientes.

No dia da cirurgia a paciente não devia comer nada pela manhã, devido aos efeitos da anestesia geral. Em seguida, o ginecologista fazia uma limpeza no útero da candidata, e esta era recolhida à enfermaria. Na manhã seguinte recebia alta, e podia seguir para casa.

Era uma atividade comum, numa paciente com até 14 semanas, o ginecologista efetuava a remoção do feto pelo processo de sucção; todavia, quando o estado de gestação era superior a esse tempo, efetuava-se uma cirurgia, mas o valor cobrado era muito elevado, devido ao risco.

O Doutor X, um médico natural da Guiana, radicado em Londres, montou uma clínica que prestava serviços voltados para a prática do aborto. Seu estabelecimento mantinha uma rede de agentes espalhados em países europeus, com a função específica de contatar jovens desejosas de abortar.

No mercado de leilão de crianças abortadas, clínicas chegavam a negociar por mil libras esterlinas a unidade. O negócio sujo chegou a ser tão lucrativo, que a máfia preferiu a venda dessas crianças, que abortá-las.

Essas clínicas costumavam ter funcionários públicos, do ramo da saúde, em suas folhas de pagamentos; e assim procediam para não serem incomodadas no exercício de suas atividades.

O casal de jornalistas consultou o doutor ginecologista ante a possibilidade de comprar dele uma criança abortada para ser adotada. Depois de muito pensar, o médico guianense ofereceu-lhe a possibilidade de negociar o filho de uma francesa, bonita e jovem, que havia estado em sua clínica para interromper uma gravidez muito adiantada. Externou ao casal que poderia propor a essa francesa uma cirurgia cesariana, para que ela não se apegasse muito à criança, mas que tudo iria depender da aceitação de sua cliente.

Uma segunda proposta foi apresentada ao casal de jornalistas. O jornalista poderia manter relações sexuais com uma de suas clientes. A gravidez teria seu curso normal de 9 semanas e a criança poderia ser adotada pelo casal.

Ainda, o médico aventou a possibilidade de a criança, a ser adotada, poderia vir por meio de uma inseminação artificial. Para isso, o jornalista forneceria seu esperma e a clínica forneceria uma jovem “call-girl”, ou útero de aluguel, como fábrica para produzir a criança a ser adotada.

Caso o casal de jornalistas aceitasse sua proposta, o cliente deveria pagar o valor de 6 mil libras esterlinas e arrumar um bom advogado para elaborar a documentação legal. Ainda, o jornalista foi aconselhado a não conhecer a “mãe de aluguel”.

Nesse processo de adoção, a call-girl grávida seria encaminhada a uma clínica luxuosa, um cirurgião famoso faria a operação, e a mãe deixaria a clínica sem avistar o filho, mas com muitas libras esterlinas na mão.

O casal foi mais uma vez aconselhado, pelo agenciador, a comprar, pelo menos, mais uma ou até duas crianças para serem adotadas, e ofereceu-se para arrumar aquela que seria usada para gerar um filho por meio de um cruzamento seletivo da espécie.

Simpatizante do Nazismo, o agenciador de criança adotada salientou que Hitler havia sonhado em alcançar esse tipo de cruzamento seletivo.

Mais uma vez, salientou a seu cliente que uma respeitável jovem da sociedade londrina, com atividades trabalhistas normais em algum escritório da cidade, poderia ser consultada se aceitaria funcionar como incubadora de uma criança, mas iria pedir um valor muito elevado, talvez, umas 6 mil libras esterlinas; e caso seu cliente achasse esse valor muito elevado, sua clínica poderia fisgar uma mãe de aluguel por algumas libras, mas a decisão deveria ser tomada pelo cliente.

É perfeitamente sabido que, desde a segunda semana de gestação, o coração do feto bate constantemente, o cérebro funciona plenamente, enquanto os ossos e o corpo encontram-se totalmente formados.

Atualmente, o aborto é uma prática aprovada pela quase totalidade das nações, e o próximo passo será a eutanásia, que deverá seguir o mesmo rastro de sangue aberto pelo pecado.

E está bem claro que, quando narigudos banqueiros cabalistas estabelecerem o império absolutista, seu comandante único, o falso Messias, um ser andrógino, irá estabelecer a eutanásia para todo trabalhador idoso, porquanto sua existência terrena deve ser ceifada, para não vir a se aposentar, e assim consumir recursos do Estado .

Em uma matéria de 29 de julho do ano de 2012, a então Diretora-Gerente do Fundo Monetário Mundial (FMI), Christine Lagarde, encontrava-se bastante preocupada com os trabalhadores inativos, pois, na visão da judia sionista francesa, os idosos causam enormes riscos para a economia global. Conforme o “Blog do Flávio Nassar”, a sionista francesa havia declarado que “Os idosos vivem demais e isso é um risco para a economia global. Temos que fazer algo, e já!”

A mensagem da sionista vem para realçar a especulação de que, supostamente, deve haver um plano oculto de eutanásia; e que, quando o governo único planetário for implantado, esse sistema de matança será decretado para ceifar a vida de idosos, e assim contribuir para reduzir a população global atual, o sonho tão desejado pelas Treze Famílias que escravizam, financeiramente, a humanidade.

No final de 1974 e início de 1975, período em que o casal de jornalistas investigativos, Michael Litchfield e Susan Kentish, efetuaram uma série de pesquisas de campo sobre a prática do aborto, em Londres, tiveram a oportunidade de manter contato com um farmacêutico que mantinha seu consultório de testes de gravidez em sua residência, situada em uma das ruas da capital britânica. No diálogo que travaram, o profissional da área de aborto declarou que sua profissão mantinha uma profunda relação com a seleção racial e a eutanásia.

Argumentou que, na área onde atuava, havia uma forte corrente de ginecologistas simpáticos com a doutrina nazista, e que a prática do aborto abriu as portas para uma tomada de decisão, tanto sobre a vida como sobre a morte de seres humanos.

Para esse profissional, aproximava-se o dia em que uma mãe seria revestida de poder, o suficiente, para decidir se o filho que acabar de nascer deverá viver ou morrer. E que o próximo passo seria a aprovação de uma política governamental sobre a eutanásia, assim como ocorreu com a Lei do Aborto na Inglaterra.

A eutanásia viria para decidir a respeito da duração dos anos de vida de todo ser humano. Então, segundo o farmacêutico, a vida humana seria de até 60 anos, e os que atravessarem esse limite, deverão ser apanhados pela eutanásia, que virá com elemento redutor populacional. O profissional simpatizante de Adolf Hitler foi bem claro em apoio à filosofia racial do chefão nazista :

“Os médicos, na Alemanha, estavam muito à frente de Hitler: eram eles que forçavam Adolph a experiências cada vez mais avançadas. Na Inglaterra foram os médicos que promoveram o aborto. Viram no aborto o primeiro passo para as conquistas mais radicais. Trata-se de uma questão de poder e de reforma do mundo.”

De maneira que, quando for estabelecido o governo único planetário, seu governante deverá fazer uso da eutanásia para dar cabo a todo cidadão acima de 60 anos, e o fará, porque, como bem disse a sionista francesa, o idoso constitui “um risco para a economia global.”

Tanto a mulher que tiver um aborto normal, como aquela que interromper a gravidez, sente remorso pelo resto de sua existência terrena. O remorso ou trauma emocional tem início após o aborto ser realizado, devido ao fato de que a mãe está consciente de que matou o filho que estava vivo.

Ao adentrar à sala de cirurgia, uma injeção na veia lhe é aplicada, e logo adormece. Nesse momento, o ginecologista dilata o colo de seu útero. Em seguida, o tecido embrionário é removido pelo processo de sucção, até então, o melhor e o mais moderno, e o útero volta a seu estado normal.

Isso feito, a paciente retorna à enfermaria e permanece internada por uma noite, porquanto poderá lhe sobrevir uma hemorragia ou uma infecção. Pela manhã do dia seguinte recebe alta.

Toda clínica abortiva deve relatar, ao Governo, se a cliente deseja interromper a gravidez fundamentada em razões estabelecidas pela Lei do Aborto.

Em suas reportagens, o casal de jornalistas esteve na Clínica H, que havia se tornado famosa como centro internacional do aborto. O Hall de Recepção equiparava-se a uma sala de espera de um aeroporto internacional, e o atendimento era prestado por recepcionistas que falavam fluentemente vários idiomas.

Uma das salas do estabelecimento, bem mobiliada e provida de aparelhos de televisão, era reservada para homens que acompanhavam suas esposas e namoradas de vários países da Europa, nas chamadas “viagens especiais de aborto”.

Semanalmente, empresas de turismo ofereciam viagens a Brighton transportando mulheres grávidas à procura de aborto, que se popularizou como passeio de fim de semana.

A temporada do aborto vigorava durante todos os dias do ano. Devido a uma crescente procura da clientela por tais serviços, uma vasta rede de pensões se instalou ao redor da clínica para atender à clientela vinda do exterior.

Diariamente eram realizados cerca de 30 abortos durante os 7 dias da semana, e até mantinha um sacerdote em suas instalações para orientar toda mulher que se sentisse traumatizada pelo aborto que faria.

Ao receber uma injeção na veia, a mulher abortiva adormecia. Nesse momento, tinha início a cirurgia para remover o feto. Isso feito, a paciente era conduzida a uma enfermaria da instalação.

Para exercer suas atividades, a clínica abortiva precisava receber autorização do Ministério da Saúde britânico para interromper a gravidez da paciente.

Assassinar uma criança indefesa, dentro do ventre de sua mãe, gera trauma na paciente quanto no profissional da saúde, e as consequências são danosas.

Em um consultório da Harley Street de Londres, o casal de jornalistas esteve com um médico que, saturado com a indústria do aborto, começou a chorar, ao ter pleno conhecimento do grande número de seus colegas médicos envolvidos com o assassinato de milhares de bebês indefesos.

Tendo as mãos enfiadas na cabeça, e tomado por um imenso sentimento de culpa, o médico abortivo enfatizou que sua classe profissional estava burlando a lei britânica. Nesse bate-papo informativo, o casal jornalístico informou-lhe que não reunia poder algum para ajudá-lo, como pediu ao ginecologista que fornecesse mais detalhes a respeito do gângster que havia mencionado; e quando o casal informou ao profissional da saúde a finalidade de suas pesquisas, e sua identidade autêntica, o doutor abortivo declarou-lhe:

“Tenho uma família... Todos nós estamos burlando a lei, mas alguns são piores do que outros... eu não sou um daqueles verdadeiros gângsters da Harley Street... Há muitos que são assim, mas eu não sou um deles. Se me pouparem eu lhes aponto um autêntico patife: podemos fazer um acordo? (eles são muito práticos em fazer ‘acordos’). Tenham compaixão de mim e eu nunca mais farei nenhum aborto em minha vida... Sei que se trata de uma coisa errada e má, todos nós sabemos, mas ninguém diz um “basta” a esta situação... não quer fazer um acordo?

“Há um ginecologista aqui em Harley Street, bem pertinho, que... o Sr. vai achar difícil de acreditar porque é revoltante... que vende fetos para uma fábrica... para uma fábrica de produtos químicos, e eles fazem sabão e cosméticos... e pagam-lhe muito bem pelos bebês, porque a gordura animal vale ouro no ramo deles...”

“Não devemos culpar os ginecologistas pelo o que está acontecendo neste país. Não devem pôr a culpa em nós. Forçaram-nos a isto. Se nós não o fizéssemos, alguém o faria. Estamos no final de uma fila. As mulheres chegam até nós empurradas por outros e não podemos voltar-lhes as costas e desampará-las.

“Como profissionais, prostituímo-nos a nós mesmos. Isso não teria acontecido se tivéssemos um verdadeiro sindicato. O sindicato poderia dizer: ‘É proibido fazer aborto’ e quem não cumprisse a lei seria punido e expulso. Mas como estão as coisas, há ‘liberdade para todos’, tudo é permitido e vamos simplesmente de mal a pior. Gostaria que alguém desse um basta a esta situação. Gostaria de me pôr novamente em paz com a minha consciência.”

Após pegar os dados da clínica que fornecia fetos a uma fábrica para produzir sabão, o casal de jornalistas efetuou algumas ligações telefônicas. Finalmente, o casal apresentou-se ao ginecologista como um industrial do ramo, desejoso de fazer-lhe uma contrapartida, e um encontro foi agendado.

O falso empresário mostrou-se interessado em comprar fetos abortados, e disse-lhe que tinha sido informado de que sua clínica vendia fetos a uma fábrica de cosméticos estabelecida na East End, de Londres, e que estava desejoso, também, de fechar o negócio sujo.

Durante as tratativas, preocupado em manter o silêncio que envolvia sua atividade, o ginecologista relatou-lhe os riscos que poderiam afetar sua clínica. O jornalista foi aconselhado a usar um furgão e carregar os fetos abortados pela porta dos fundos de sua clínica, sendo que os demais detalhes do negócio somente seriam fornecidos posteriormente, caso fosse concretizado o negócio. Perguntado a respeito do custo unitário de cada bebê a ser comercializado, o ginecologista respondeu ao jornalista investigativo:

“As pessoas que moram nas vizinhanças da minha clínica têm se queixado do cheiro de carne humana queimada. O cheiro sai do incinerador. Não é propriamente um cheiro agradável. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a última guerra. Não sei como eles podem saber o cheiro de um campo de extermínio nazista, mas não quero discutir o fato. Portanto, estou sempre procurando maneira de me livrar dos fetos sem precisar queimá-los.

“Veja, encaminhá-los para a pesquisa científica não é rendoso. Trata-se de ver se vale a pena... e desfazer-me deles sem violar a lei...

“Veja, tenho alguns bebês muito grandes. É uma pena jogá-los no incinerador, quando se podia fazer um uso muito melhor deles. Fazemos muitos abortos tardios. Somos especializados nisto. Faço aborto que outros médicos nunca fariam. Faço-os com sete meses, sem hesitar. A lei diz vinte e oito semanas. É o limite legal. Porém é impossível determinar a fase em que foi feito o aborto quando a criança é incinerada. Por isso não importa o período em que se faz o aborto. Se a mãe está pronta para correr o risco, eu estou pronto para fazer o aborto.

“Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito o que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que poderia ser comercializada.

“Naquele ponto se tivessem sido colocados numa incubadora poderiam sobreviver, mas na minha clínica em não possuo essa espécie de facilidades. O nosso negócio é pôr fim a vidas e não ajudá-las a começar.

Profissionais da saúde que fizeram juramento em defesa da vida, mas que, iluminados com os raios da superioridade racial, abraçaram a causa da matança de seres humanos, no ventre de suas mães, tornaram esse negócio altamente rendoso.

Então, inspirado na doutrina racial de Hitler, o ginecologista que fornecia feto humano para uma fábrica transformá-lo em sabão, declarou:

“Hitler pode ter sido inimigo deste país, mas nem tudo a respeito de sua política era mau. Ele tinha algumas idéias [sic] e filosofia muito progressistas. A seletividade da vida sempre teve grande fascínio para certos elementos do mundo médico. Sempre considerei a possibilidade da reprodução seletiva e da eliminação seletiva. Mas isto é outro assunto... Desculpe aborrecê-lo com as minhas teorias.

“Acho que o Sr. me julga doido, não é? Se o sou não sou o único. Muitos dos ginecologistas, muitos mesmos, que fazem aborto em Londres e em outras partes da Inglaterra, pensam da mesma maneira que eu. Mas devemos ser homens de ciência e não homens de emoção. Devemos ver através do nevoeiro do sentimentalismo. “A vida humana é uma coisa que pode ser controlada, condicionada e destruída como qualquer máquina. O Sr. não é químico, é?”

O jornalista respondeu-lhe que não era de formação na área da química. Na verdade, o jornalista se apresentou ao ginecologista sob o manto de um falso empresário interessado em comprar fetos humanos para fabricar produtos de beleza.

Ao longo de suas pesquisas investigativas, os jornalistas tiveram conhecimento de que a prática criminosa do aborto era efetuada em qualquer fase da gravidez, nos Estados Unidos da América, nação onde reinam inúmeras “associações de delinquentes, chantagem, suborno, propaganda e faz-se até uso da força .”

Contudo, pela outra face da moeda, conhecedor do trabalho que o casal de profissionais efetuava para desvendar os porões pútridos da indústria do aborto na Inglaterra, o ginecologista estadunidense, Doutor K, da cidade de Boston, no Estado de Massachusetts, pegou um avião e seguiu para a terra da Rainha, tentando aliviar o tribunal da consciência que o acusava, constantemente, pelos crimes de matar bebês indefesos dentro do ventre de suas mães.

Em sua narrativa, que mais parecia um confessionário sacerdotal, o médico contou-lhes que sua clínica mantinha uma equipe de intermediários brutamontes especializados em visitar mulheres grávidas em maternidades da comunidade.

Esses profissionais do ramo costumavam penetrar nas maternidades e tentavam aliciar mulheres grávidas para abortarem, caso fosse casada ou solteira. Com a minuta de contrato e uma garrafa de uísque na mão, os brutamontes chegavam embriagar aquelas que se recusavam abortar, e assim conseguiam pegar suas assinaturas na folha de papel.

A clínica costumava distribuir dólares a funcionários dessas maternidades para que seus agentes atuassem livremente. A grande jogada de sua instituição abortiva era conseguir essas assinaturas, e não importava qual o meio usado para a assinatura obtida.

Caso o pagamento não fosse efetuado no ato do aborto, a cobrança seria obtida com a cobrança de juros, e a paciente era processada por meio de cobradores que nunca discutiam com seus devedores. E uma vez obtida a assinatura no contrato, o ginecologista efetuava o aborto na paciente.

Esse matador de bebês indefesos confessou que fazia abortos em mulheres em fase de parto, faltando poucos minutos para o bebê nascer. Disse que costumava penetrar em salas de parto, arrancava bebês da mão de suas mães e os lançavam num incinerador em brasas, porquanto, segundo o ginecologista, essas crianças não passavam de matéria-prima.

Constando na folha de pagamento de sua clínica, enfermeiras passavam a fazer a cabeça das mulheres grávidas que davam entrada na maternidade onde exerciam suas atividades.

A clínica costumava dar o “pulo-do-gato”, fazendo aborto na paciente na fase final da gravidez, de forma exigida pela lei, registrando devidamente o nascimento de alguns bebês, como também, infringindo a lei, não fazia o devido registro exigido pela Lei do Aborto.

A criança viva abortada, registrada oficialmente, era vendida para ser adotada por uma abastada família britânica sem filhos. Na outra ponta, a criança viva abortada, não registrada oficialmente, era vendida para experiências científicas na cura de enfermidades e transplante de órgãos; e ao chegar à idade de 1 ano era sacrificada.

No passado, essas experiências eram realizadas com animais irracionais; entretanto, com o uso de fetos humanos abortados, o tempo de pesquisa passou a ser abreviado.

O sentimento de culpa que constantemente invadia a consciência do ginecologista, para acusá-lo dos crimes que praticou para fazer fortuna, foi quem o levou a confessar, ao casal de jornalistas, os males que causou, no afã de receber perdão que acalmasse a alma abortiva que o acusava:

“Agora o Sr. entende porque[sic] eu quero sair deste submundo tétrico. O mundo deve saber o que está acontecendo. O grande perigo é acreditar que isto se limita aos Estados Unidos. Não se esqueça de que foi o mesmo dinheiro americano que se usou para criar a indústria do aborto na Inglaterra. O primeiro impulso para a Lei do Aborto de 1967 foi inspirado pelos Estados Unidos. O dinheiro distribuído nos lugares ‘certos’ constituía uma fortuna. “As pessoas que investiram deste modo (em grandes investidores) estavam certos de que iam ter lucro de mil por um nos seus investimentos.”

Finalmente, ao longo de suas pesquisas, o casal de jornalistas, de formação anglicana, registrou que “Os psicólogos são constantes em afirmar que os ávidos partidários do aborto têm tendências fascistas. Isto ficou bastante claro durante a nossa pesquisa, e ressalva igualmente de alguns capítulos deste livro. A eliminação seletiva – que é o aborto – e a reprodução seletiva eram ideias fixas de Hitler.”

Livro - Retorno do Messias

Autor - Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Editora - Clube de Autores

Link - https://clubedeautores.com.br/livro/retorno-do-messias

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 07/08/2018
Reeditado em 13/04/2024
Código do texto: T6412139
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.