Perguntas e Respostas à Confraria Recantista
A série de entrevistas a que me propus fazer, e venho fazendo amiúde, já passa de oitenta edições, dividida quase que irmãmente entre boys and girls. O formato é simples: o enunciado sobre quem vai ser entrevistado/a, e uma dezena de perguntas que se segue. Nada contudo é pre-arranjado, até mesmo na seleção de entrevistandos/as que é mormente aleatóreo, com preocupação apenas para manter algum equilíbrio entre hombres y mujeres.
E, ao menos para mim, o resultado tem sido surpreendente. Um ou uma em cada cinco entrevistados/as é que chegam a responder às perguntas. E a maior parte quiçá nem tome conhecimento, o que é compreensível, neste universo já tão vasto, amplo, diverso e em permanente expansão que é o mundo das letras e dos surpreendentes encantos dos muitos Recantos.
Há casos - bem poucos, é verdade - de verdadeiro entusiasmo do entrevistado com a oportunidade da interação e da exposição de suas idéias e vistas, bem como há casos de aparente desconhecimento absoluto. E o número de leituras alcançadas nesse processo de interação
é modesto, situando-se apenas ligeiramente superior à minha média histórica de leituras por texto publicado, que se situa entre 17 e 18. Nenhuma das entrevistas chegou - ainda - ao patamar de 50 leituras - e algumas delas patinam - ainda, também - na casa de um único dígito.
Tivesse eu uma empresa publicitária ou jornalística...estaria tentando passar o conto...